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Avaliação do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinâmico comparado com a proctografia evacuatória dinâmica / Analysis of a novel 3-d dynamic anorectal ultrasonography technique for the assessment of perineal descent, compared with dynamic evacuation proctography

Soares, Gabriel Santos January 2010 (has links)
SOARES, Gabriel dos Santos Dias. Avaliação do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinâmico comparado com a proctografia evacuatória dinâmica. 2010. 49 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T11:52:25Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_gssoares.pdf: 1372802 bytes, checksum: f70e65651ae1e8ea28d913a7b033c3dc (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T11:52:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_gssoares.pdf: 1372802 bytes, checksum: f70e65651ae1e8ea28d913a7b033c3dc (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-20T11:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_gssoares.pdf: 1372802 bytes, checksum: f70e65651ae1e8ea28d913a7b033c3dc (MD5) Previous issue date: 2010 / The main purpose of the study was to describe a novel 3-D dynamic anorectal ultrasonography technique (3-DAUS, or echodefecography) for the assessment of perineal descent and establishment of normal range values compared to dynamic evacuation proctography (DEP). Secondarily, the study compared the ability of the two techniques to identify various pelvic floor dysfunctions, including anismus, rectocele and rectal intussusception. Twenty-nine women aged 47.7 years (range: 23–74) with symptoms of obstructed evacuation were evaluated. The mean Cleveland Clinic Constipation Score was 10 (range: 7–14). All patients were submitted to DEP and 3-DAUS. Based on a comparison with DEP, normal range values (cm) of perineal descent were established for the 3-DAUS technique; anismus, rectocele and intussusceptions were also evaluated. The technique for the assessment of perineal descent at 3-DAUS started with a 3-second scan with the transducer positioned at the proximal border of the puborectal muscle (PR). The patient was then asked to strain maximally. Without displacing the transducer, a series of images were acquired and recorded automatically until the PR returned into view. Twelve patients were diagnosed with excessive perineal descent on DEP. Of these, 10 presented perineal descent >2.5cm during maximal straining on 3-DAUS. Thus, a displacement of the puborectal muscle >2.5cm was considered diagnostic of excessive perineal descent on 3-DAUS. Seventeen patients had no excessive perineal descent with either scanning technique. The Kappa index showed an almost perfect agreement between the techniques for the diagnosis of perineal descent: 0.854 (CI95%: 0,494-1,0; p<0.001). Likewise, agreement between the techniques was substantial for animus (Kappa: 0.649; CI95%: 0,286-1,0; p<0.001), almost perfect for rectocele (Kappa: 0.868; CI95%: 0,508-1,0; p<0.001) and moderate for rectal intussusception (Kappa: 0.455; CI95%: 0,174-0,798; p<0.007). In conclusion, 3-DAUS was shown to be a reliable technique for the assessment of perineal descent and pelvic floor dysfunctions, with findings confirmed by DEP. / O objetivo é verificar a aplicabilidade de uma nova técnica, com quantificação de valores numéricos para o diagnóstico do descenso perineal, utilizando o ultrassom anorretal tri-dimensional dinâmico (ecodefecografia), comparando com a proctografia evacuatória dinâmica convencional. Secundariamente, foram comparados os achados das demais alterações anátomo-funcionais do assoalho pélvico ocorridas no compartimento posterior (anismus, retocele e intussuscepção retal) diagnosticadas pela proctografia evacuatória dinâmica e pela ecodefecografia. Foram avaliadas 29 mulheres adultas, com idade média de 47,7 anos (23-74) e sintomas de evacuação obstruída, com escore médio de 10 pontos (7-14), segundo o Sistema de Classificação da Cleveland Clinic para constipação. Todas as pacientes foram submetidas à proctografia evacuatória dinâmica e à ecodefecografia. Os parâmetros avaliados, comparativamente, incluíram a determinação, em centímetros, dos valores do limite máximo de descenso perineal fisiológico e do limite mínimo de descenso perineal excessivo, para a padronização de valores numéricos à ecodefecografia, e a determinação das demais alterações anátomo-funcionais do compartimento posterior do assoalho pélvico (anismus, retocele e intussuscepção retal). À ecodefecografia, a técnica para descenso perineal consistiu em escaneamento com transdutor posicionado na borda proximal do músculo puborretal, por três segundos, seguindo-se o esforço evacuatório máximo. Com transdutor em posição fixa, seguia-se no monitor a visualização da seqüência automática das imagens, sendo evidenciada a borda proximal do puborretal no repouso até a identificação do puborretal no seu máximo deslocamento. 12 pacientes foram diagnosticadas com descenso perineal excessivo à proctografia evacuatória dinâmica. Destas, 10 apresentaram o deslocamento do músculo puborretal, no esforço evacuatório máximo, maior que 2,5cm, à ecodefecografia. Portanto, estabeleceu-se que a descida do puborretal maior que 2,5cm determina o diagnóstico de descenso perineal excessivo à ecodefecografia. 17 pacientes foram diagnosticadas sem descenso perineal tanto à proctografia evacuatória dinâmica quanto à ecodefecografia. O índice Kappa de concordância entre os dois exames, para este parâmetro, foi quase perfeito, de 0,854 (IC95%: 0,494–1,0; p<0,001). A avaliação das demais alterações anátomo-funcionais do compartimento posterior pélvico, quando comparados os exames, demonstrou índice Kappa de concordância substancial, de 0,649 (IC95%: 0,286–1,0; p<0,001) para avaliação do anismus; Kappa de concordância quase perfeita, de 0,868 (IC95%: 0,508–1,0; p<0,001) para avaliação da presença de retocele; Kappa de concordância moderada, de 0,455 (IC95%: 0,174–0,798; p<0,007) para avaliação da presença de intussuscepção retal. Conclui-se que a ecodefecografia demonstrou ser método aplicável para avaliar descenso perineal, sendo padronizados técnica e valores para o diagnóstico de descenso perineal fisiológico e excessivo, e para avaliar as demais disfunções do assoalho pélvico no compartimento posterior.
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AvaliaÃÃo do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinÃmico comparado com a proctografia evacuatÃria dinÃmica / Analysis of a novel 3-d dynamic anorectal ultrasonography technique for the assessment of perineal descent, compared with dynamic evacuation proctography

Gabriel Santos Soares 19 July 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O objetivo à verificar a aplicabilidade de uma nova tÃcnica, com quantificaÃÃo de valores numÃricos para o diagnÃstico do descenso perineal, utilizando o ultrassom anorretal tri-dimensional dinÃmico (ecodefecografia), comparando com a proctografia evacuatÃria dinÃmica convencional. Secundariamente, foram comparados os achados das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do assoalho pÃlvico ocorridas no compartimento posterior (anismus, retocele e intussuscepÃÃo retal) diagnosticadas pela proctografia evacuatÃria dinÃmica e pela ecodefecografia. Foram avaliadas 29 mulheres adultas, com idade mÃdia de 47,7 anos (23-74) e sintomas de evacuaÃÃo obstruÃda, com escore mÃdio de 10 pontos (7-14), segundo o Sistema de ClassificaÃÃo da Cleveland Clinic para constipaÃÃo. Todas as pacientes foram submetidas à proctografia evacuatÃria dinÃmica e à ecodefecografia. Os parÃmetros avaliados, comparativamente, incluÃram a determinaÃÃo, em centÃmetros, dos valores do limite mÃximo de descenso perineal fisiolÃgico e do limite mÃnimo de descenso perineal excessivo, para a padronizaÃÃo de valores numÃricos à ecodefecografia, e a determinaÃÃo das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do compartimento posterior do assoalho pÃlvico (anismus, retocele e intussuscepÃÃo retal). à ecodefecografia, a tÃcnica para descenso perineal consistiu em escaneamento com transdutor posicionado na borda proximal do mÃsculo puborretal, por trÃs segundos, seguindo-se o esforÃo evacuatÃrio mÃximo. Com transdutor em posiÃÃo fixa, seguia-se no monitor a visualizaÃÃo da seqÃÃncia automÃtica das imagens, sendo evidenciada a borda proximal do puborretal no repouso atà a identificaÃÃo do puborretal no seu mÃximo deslocamento. 12 pacientes foram diagnosticadas com descenso perineal excessivo à proctografia evacuatÃria dinÃmica. Destas, 10 apresentaram o deslocamento do mÃsculo puborretal, no esforÃo evacuatÃrio mÃximo, maior que 2,5cm, à ecodefecografia. Portanto, estabeleceu-se que a descida do puborretal maior que 2,5cm determina o diagnÃstico de descenso perineal excessivo à ecodefecografia. 17 pacientes foram diagnosticadas sem descenso perineal tanto à proctografia evacuatÃria dinÃmica quanto à ecodefecografia. O Ãndice Kappa de concordÃncia entre os dois exames, para este parÃmetro, foi quase perfeito, de 0,854 (IC95%: 0,494â1,0; p<0,001). A avaliaÃÃo das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do compartimento posterior pÃlvico, quando comparados os exames, demonstrou Ãndice Kappa de concordÃncia substancial, de 0,649 (IC95%: 0,286â1,0; p<0,001) para avaliaÃÃo do anismus; Kappa de concordÃncia quase perfeita, de 0,868 (IC95%: 0,508â1,0; p<0,001) para avaliaÃÃo da presenÃa de retocele; Kappa de concordÃncia moderada, de 0,455 (IC95%: 0,174â0,798; p<0,007) para avaliaÃÃo da presenÃa de intussuscepÃÃo retal. Conclui-se que a ecodefecografia demonstrou ser mÃtodo aplicÃvel para avaliar descenso perineal, sendo padronizados tÃcnica e valores para o diagnÃstico de descenso perineal fisiolÃgico e excessivo, e para avaliar as demais disfunÃÃes do assoalho pÃlvico no compartimento posterior. / The main purpose of the study was to describe a novel 3-D dynamic anorectal ultrasonography technique (3-DAUS, or echodefecography) for the assessment of perineal descent and establishment of normal range values compared to dynamic evacuation proctography (DEP). Secondarily, the study compared the ability of the two techniques to identify various pelvic floor dysfunctions, including anismus, rectocele and rectal intussusception. Twenty-nine women aged 47.7 years (range: 23â74) with symptoms of obstructed evacuation were evaluated. The mean Cleveland Clinic Constipation Score was 10 (range: 7â14). All patients were submitted to DEP and 3-DAUS. Based on a comparison with DEP, normal range values (cm) of perineal descent were established for the 3-DAUS technique; anismus, rectocele and intussusceptions were also evaluated. The technique for the assessment of perineal descent at 3-DAUS started with a 3-second scan with the transducer positioned at the proximal border of the puborectal muscle (PR). The patient was then asked to strain maximally. Without displacing the transducer, a series of images were acquired and recorded automatically until the PR returned into view. Twelve patients were diagnosed with excessive perineal descent on DEP. Of these, 10 presented perineal descent >2.5cm during maximal straining on 3-DAUS. Thus, a displacement of the puborectal muscle >2.5cm was considered diagnostic of excessive perineal descent on 3-DAUS. Seventeen patients had no excessive perineal descent with either scanning technique. The Kappa index showed an almost perfect agreement between the techniques for the diagnosis of perineal descent: 0.854 (CI95%: 0,494-1,0; p<0.001). Likewise, agreement between the techniques was substantial for animus (Kappa: 0.649; CI95%: 0,286-1,0; p<0.001), almost perfect for rectocele (Kappa: 0.868; CI95%: 0,508-1,0; p<0.001) and moderate for rectal intussusception (Kappa: 0.455; CI95%: 0,174-0,798; p<0.007). In conclusion, 3-DAUS was shown to be a reliable technique for the assessment of perineal descent and pelvic floor dysfunctions, with findings confirmed by DEP.
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Contribuição dos aspectos endoscópicos e ecoendoscópicos para o diagnóstico diferencial das lesões subepiteliais gástricas / Predictive endoscopic and echoendoscopic features of histology of incidental gastric subephitelial lesions

Schulz, Ricardo Teles 14 September 2015 (has links)
INTRODUÇÂO: O termo lesão subepitelial se refere a qualquer protrusão ao lúmen do trato gastrointestinal recoberta por mucosa de aspecto normal. A realização de biópsias endoscópicas apresenta rendimento diagnóstico limitado. A ecoendoscopia é considerada o teste diagnóstico de escolha para avaliar diversas características da lesão subepitelial. OBJETIVO: Em relação às lesões subepiteliais gástricas, avaliar dados clínicos, topográficos e ecoendoscópicos como fatores preditores do diagnóstico histopatológico. MÉTODOS: selecionados 55 pacientes adultos atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de outubro de 2003 a agosto de 2011 com diagnóstico de lesão subepitelial gástrica à endoscopia digestiva alta, submetidos à ecoendoscopia, com diagnóstico histopatológico, utilizando-se como procedimentos de investigação a ecoendoscopia e a análise histológica/imuno-histoquímica do material obtido por punção ecoguiada e/ou ressecção/biópsia endoscópica/cirúrgica. As seguintes variáveis foram incluídas para análise, relacionando-as ao diagnóstico histopatológico: tamanho; camada ecoendoscópica; aspecto ecográfico; limites; detecção de fluxo ao Doppler e distribuição topográfica gástrica. RESULTADO: Utilizando modelo logístico para variáveis associadas aos diagnósticos (p <,05), observamos que no caso do tumor gastrointestinal estromal (GIST) a probabilidade da lesão localizar-se na cárdia é baixa (4,5%); há maior risco de GIST em pacientes acima de 57 anos (RC=8,9, IC95%7.6,10.2), lesão >= 21mm (RC=7,15, IC95%5.88, 8.43), com fluxo ao Doppler (RC =9, IC95%6.6, 11.4), limite irregular (RC= 7,75, IC95%6, 9.4) e inserida na 4ª. camada parietal (RC=18,8 IC95% 16.7, 20.94); o leiomioma apresentou alta probabilidade (95%) para cárdia com RC = 390 (IC95% 387, 394); o modelo de regressão múltipla indicou as variáveis dimensão, distribuição topográfica gástrica e camada parietal como significativas para GIST, e distribuição topográfica gástrica (cárdia) para leiomioma. CONCLUSÃO: Existe associação entre a localização da lesão subepitelial gástrica na topografia da cárdia e os diagnósticos de Leiomioma e GIST, com comportamento inverso, sendo o leiomioma o diagnóstico mais provável nesta situação.O modelo logístico de regressão múltipla indica que as variáveis significativas para afastar o diagnóstico de GIST são localização na cárdia, fora da 4a. camada parietal ecoendoscópica e diâmetro da lesão de até 20mm / BACKGROUND: The term subepithelial mass (SEM) refers to any protrusion of the lumen of the gastrointestinal tract covered by a normal appearance mucosa. The performance of endoscopic biopsies has limited diagnostic yield. Endoscopic ultrasonography (EUS) is considered the diagnostic test of choice to assess various characteristics of SEM. AIM: to investigate the association between patients\' clinical characteristics, EUS features and gastric topography with the histopathological diagnosis of gastric SEM, using as diagnostic gold standard the histological and immunohistochemical analysis of the material obtained by fine-needle aspiration and/or surgical resection. METHODS: fifty-five patients selected at the Clinics Hospital - University of São Paulo, from October 2003 to August 2011 with a endoscopic diagnosis of gastric SEM, who underwent EUS, with histopathologic confirmed diagnosis. The following variables were included for analysis: size, echoendoscopic layer, sonographic appearance, echogenicity, irregular outer limits, Doppler flow signal and topographic distribution. RESULTS: Applying logistic regression for variables associated with the diagnoses (P < .05), we found that in the case of gastrointestinal stromal tumor (GIST) the probability of the lesion to be located in the cardia is low (4.5%); there is greater risk of GIST in patients older than 57 years (OR = 8.9, 95% CI 7.6,10.2), with lesion >= 21mm (OR = 7.15, 95% CI 5.88, 8:43), positive Doppler (OR = 9, 95% CI 6.6, 11.4), irregular outer limits (OR = 7.75, 95% CI 6, 9.4) and located at 4th. parietal layer (OR = 18.8 95% CI16.7, 20.94); if leiomyoma, the likelihood of this lesion in the cardia was high (greater than 95%) with odds ratio of 390; multiple regression model indicated the size, topographic distribution and gastric parietal layer as significant for GIST, and gastric topographic distribution (cardia) for leiomyoma. CONCLUSION: There is an association between the location of gastric subepithelial lesion in the topography of cardia and diagnostics of leiomyoma and GIST, with opposite behavior, being leiomyoma the most likely diagnosis. Multiple regression analysis indicates cardia location, lesion outside 4th. parietal layer and diameter of up to 20mm as significant variables to exclude GIST diagnosis
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Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica versus ecoendoscopia no diagnóstico anatomopatológico da estenose biliar com suspeita de origem maligna: estudo comparativo prospectivo / Endoscopic retrograde cholangiopancreatography versus endoscopic ultrasound for tissue diagnosis of malignant biliary stricture: a prospective comparative study

Moura, Diogo Turiani Hourneaux de 18 September 2017 (has links)
Introdução: As estenoses biliares são sempre desafiadoras, tanto no diagnóstico como na conduta terapêutica aplicada, seja ela curativa ou paliativa. A obtenção de espécimes se faz necessária uma vez que muitas doenças benignas mimetizam as neoplasias biliopancreáticas, tornando o diagnóstico anatomopatológico fundamental. Apesar da baixa acurácia, a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o método tradicionalmente utilizado para diagnosticar estenoses biliares por meio do escovado citológico e da biópsia transpapilar. Por outro lado, diversos estudos têm reportado acurácia satisfatória da ecoendoscopia com punção aspirativa com agulha fina (EE-PAAF). Este estudo propõe comparar prospectivamente esses métodos no diagnóstico anatomopatológico da estenose biliar com suspeita de origem maligna. Métodos: Após a realização do cálculo amostral, 50 pacientes com estenoses biliares com suspeita maligna foram submetidos à CPRE com escovado citológico e biópsia transpapilar e à EE-PAAF durante a mesma sedação ou com intervalo máximo de sete dias. O padrão-ouro do resultado anatomopatológico dos métodos foram a cirurgia e o seguimento clínico por pelo menos seis meses. Foram avaliados os índices de acurácia (sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, razão de verossimilhança positiva e negativa e acurácia), de concordância e as complicações entre os métodos, além da realização de subanálises, incluindo avaliação de técnicas, localização anatômica e tamanho da lesão. Resultados: O diagnóstico anatomopatológico obtido na associação dos dois métodos nos 50 pacientes (26 mulheres e 24 homens, com média de idade de 63,08 anos) foram: 47 malignos, um suspeito para malignidade e dois benignos. O diagnóstico definitivo definido pelo padrão-ouro demonstrou 48 estenoses malignas e duas benignas. O tamanho médio das lesões foi 3,48 cm, sendo 31 lesões extraductais e 19 intraductais, bem como 35 distais e 15 proximais. Na análise por intenção de tratamento, sensibilidade, especificidade e acurácia da EE foram superiores aos resultados da CPRE (93,8%, 100% e 94% contra 60,4%, 100% e 62%, respectivamente) (p = 0,034) com índices de complicações semelhantes. Não houve concordância entre os métodos e a combinação deles aumentou a sensibilidade e acurácia para 97,9% e 98%, respectivamente. Nas subanálises, a EE foi superior à CPRE tanto nas lesões extraductais com acurácia de 100% contra 54,8%, p=0,019, quanto nas lesões maiores que 1,5 cm (95,8% contra 61,9%, p=0,031). Entretanto os resultados foram semelhantes nas lesões intraductais e nas menores que 1,5 cm. Não houve diferença significativa entre os métodos nas análises de lesões proximais, distais e pancreáticas. Nas subanálises das técnicas empregadas, o escovado citológico e a biópsia transpapilar apresentaram resultados semelhantes entre si, tal como as técnicas de capilaridade e vácuo. Conclusão: A EE-PAAF é superior à CPRE associada ao escovado citológico e à biópsia transpapilar, com índices de complicações semelhantes. Não há concordância entre os métodos e a associação deles aumenta os índices de acurácia. A EE-PAAF é superior à CPRE com obtenção de espécimes na avaliação de lesões extraductais e nas maiores que 1,5 cm e é semelhante nas intraductais e nas menores que 1,5 cm. O escovado citológico e a biópsia transpapilar apresentam resultados semelhantes entre si, tal como as técnicas de capilaridade e vácuo. Não há diferença entre os métodos nas análises individuais de lesões distais, proximais e pancreáticas / Background and Aims: Biliary strictures are always a challenging clinical scenario and the anatomopathological diagnosis is essential in the therapeutic management, whether for curative or palliative purposes. The acquisition of specimens is necessary since many benign diseases mimic biliopancreatic neoplasms. Endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) is the traditionally used method, despite its low accuracy based on biliary brush cytology and forceps biopsy. On the other hand, several studies reported good accuracy rates using endoscopic ultrasound guided-fine needle aspiration (EUS-FNA). The aim of this prospective study is to compare the accuracy of EUS and ERCP for tissue sampling of biliary strictures. Methods: After performing the sample calculation, fifty consecutive patients with indeterminate biliary strictures were included to undergo ERCP and EUS procedures on the same sedation or with a maximum interval of 7 days. The gold standard method was surgery or six months\' follow-up. Evaluation of the accuracy indices (sensitivity, specificity, positive and negative predictive value, positive and negative likelihood ratio and accuracy), concordance and adverse events among the methods were performed. Also, subtype analyses of the techniques evaluation, anatomical localization and size of the lesion were included. Results: The final diagnosis reported in 50 patients (26 Female and 24 Male with a mean age of 63.08 years old) was 47 malignant, one suspicious for malignance and two benign lesions. Thirty-one lesions were extraductal and 19 intraductal, 35 were distal and 15 proximal strictures. The mean size of the lesion was 3.48 cm. In the intention-to-treat analysis, the sensibility and accuracy of EUS-FNA were superior than ERCP tissue sampling with biliary brush cytology and intraductal forceps biopsy (93.8%, 94% vs. 60.4%, 62%, respectively) (p=0.034), with similar adverse events. There was no concordance between the methods and combining both methods improved the sensitivity and accuracy for 97.9% and 98%, respectively. In the subtype analyses, the EUS-FNA was superior, with a higher accuracy than ERCP tissue sampling in evaluating extraductal lesions (100% vs. 54.8%, p=0.019) and in those larger than 1.5 cm (95.8% vs. 61.9%, p=0.031), but were similar in evaluating intraductal lesions and lesions smaller than 1.5 cm. There was no significant difference between the methods in the analyses of proximal, distal and pancreatic lesions. In the subtype analyses of the techniques employed, the brush cytology and the intraductal transpapillary biopsy presented similar results, as well as capillary and suction techniques. Conclusion: EUS-FNA is better than ERCP tissue sampling with biliary brush cytology and intraductal forceps biopsy with similar adverse events. There is no concordance between the methods and their association increases the accuracy. EUS-FNA is superior to ERCP tissue sampling in the assessment of extraductal lesions and in those larger than 1.5 cm and similar in the intraductal and in the lesions smaller than 1.5 cm. The brush cytology and intraductal transpapillary biopsy present similar results as well as capillary and suction techniques. There are no differences between methods in individual analyses of distal, proximal and pancreatic lesions
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Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica versus ecoendoscopia no diagnóstico anatomopatológico da estenose biliar com suspeita de origem maligna: estudo comparativo prospectivo / Endoscopic retrograde cholangiopancreatography versus endoscopic ultrasound for tissue diagnosis of malignant biliary stricture: a prospective comparative study

Diogo Turiani Hourneaux de Moura 18 September 2017 (has links)
Introdução: As estenoses biliares são sempre desafiadoras, tanto no diagnóstico como na conduta terapêutica aplicada, seja ela curativa ou paliativa. A obtenção de espécimes se faz necessária uma vez que muitas doenças benignas mimetizam as neoplasias biliopancreáticas, tornando o diagnóstico anatomopatológico fundamental. Apesar da baixa acurácia, a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o método tradicionalmente utilizado para diagnosticar estenoses biliares por meio do escovado citológico e da biópsia transpapilar. Por outro lado, diversos estudos têm reportado acurácia satisfatória da ecoendoscopia com punção aspirativa com agulha fina (EE-PAAF). Este estudo propõe comparar prospectivamente esses métodos no diagnóstico anatomopatológico da estenose biliar com suspeita de origem maligna. Métodos: Após a realização do cálculo amostral, 50 pacientes com estenoses biliares com suspeita maligna foram submetidos à CPRE com escovado citológico e biópsia transpapilar e à EE-PAAF durante a mesma sedação ou com intervalo máximo de sete dias. O padrão-ouro do resultado anatomopatológico dos métodos foram a cirurgia e o seguimento clínico por pelo menos seis meses. Foram avaliados os índices de acurácia (sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, razão de verossimilhança positiva e negativa e acurácia), de concordância e as complicações entre os métodos, além da realização de subanálises, incluindo avaliação de técnicas, localização anatômica e tamanho da lesão. Resultados: O diagnóstico anatomopatológico obtido na associação dos dois métodos nos 50 pacientes (26 mulheres e 24 homens, com média de idade de 63,08 anos) foram: 47 malignos, um suspeito para malignidade e dois benignos. O diagnóstico definitivo definido pelo padrão-ouro demonstrou 48 estenoses malignas e duas benignas. O tamanho médio das lesões foi 3,48 cm, sendo 31 lesões extraductais e 19 intraductais, bem como 35 distais e 15 proximais. Na análise por intenção de tratamento, sensibilidade, especificidade e acurácia da EE foram superiores aos resultados da CPRE (93,8%, 100% e 94% contra 60,4%, 100% e 62%, respectivamente) (p = 0,034) com índices de complicações semelhantes. Não houve concordância entre os métodos e a combinação deles aumentou a sensibilidade e acurácia para 97,9% e 98%, respectivamente. Nas subanálises, a EE foi superior à CPRE tanto nas lesões extraductais com acurácia de 100% contra 54,8%, p=0,019, quanto nas lesões maiores que 1,5 cm (95,8% contra 61,9%, p=0,031). Entretanto os resultados foram semelhantes nas lesões intraductais e nas menores que 1,5 cm. Não houve diferença significativa entre os métodos nas análises de lesões proximais, distais e pancreáticas. Nas subanálises das técnicas empregadas, o escovado citológico e a biópsia transpapilar apresentaram resultados semelhantes entre si, tal como as técnicas de capilaridade e vácuo. Conclusão: A EE-PAAF é superior à CPRE associada ao escovado citológico e à biópsia transpapilar, com índices de complicações semelhantes. Não há concordância entre os métodos e a associação deles aumenta os índices de acurácia. A EE-PAAF é superior à CPRE com obtenção de espécimes na avaliação de lesões extraductais e nas maiores que 1,5 cm e é semelhante nas intraductais e nas menores que 1,5 cm. O escovado citológico e a biópsia transpapilar apresentam resultados semelhantes entre si, tal como as técnicas de capilaridade e vácuo. Não há diferença entre os métodos nas análises individuais de lesões distais, proximais e pancreáticas / Background and Aims: Biliary strictures are always a challenging clinical scenario and the anatomopathological diagnosis is essential in the therapeutic management, whether for curative or palliative purposes. The acquisition of specimens is necessary since many benign diseases mimic biliopancreatic neoplasms. Endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) is the traditionally used method, despite its low accuracy based on biliary brush cytology and forceps biopsy. On the other hand, several studies reported good accuracy rates using endoscopic ultrasound guided-fine needle aspiration (EUS-FNA). The aim of this prospective study is to compare the accuracy of EUS and ERCP for tissue sampling of biliary strictures. Methods: After performing the sample calculation, fifty consecutive patients with indeterminate biliary strictures were included to undergo ERCP and EUS procedures on the same sedation or with a maximum interval of 7 days. The gold standard method was surgery or six months\' follow-up. Evaluation of the accuracy indices (sensitivity, specificity, positive and negative predictive value, positive and negative likelihood ratio and accuracy), concordance and adverse events among the methods were performed. Also, subtype analyses of the techniques evaluation, anatomical localization and size of the lesion were included. Results: The final diagnosis reported in 50 patients (26 Female and 24 Male with a mean age of 63.08 years old) was 47 malignant, one suspicious for malignance and two benign lesions. Thirty-one lesions were extraductal and 19 intraductal, 35 were distal and 15 proximal strictures. The mean size of the lesion was 3.48 cm. In the intention-to-treat analysis, the sensibility and accuracy of EUS-FNA were superior than ERCP tissue sampling with biliary brush cytology and intraductal forceps biopsy (93.8%, 94% vs. 60.4%, 62%, respectively) (p=0.034), with similar adverse events. There was no concordance between the methods and combining both methods improved the sensitivity and accuracy for 97.9% and 98%, respectively. In the subtype analyses, the EUS-FNA was superior, with a higher accuracy than ERCP tissue sampling in evaluating extraductal lesions (100% vs. 54.8%, p=0.019) and in those larger than 1.5 cm (95.8% vs. 61.9%, p=0.031), but were similar in evaluating intraductal lesions and lesions smaller than 1.5 cm. There was no significant difference between the methods in the analyses of proximal, distal and pancreatic lesions. In the subtype analyses of the techniques employed, the brush cytology and the intraductal transpapillary biopsy presented similar results, as well as capillary and suction techniques. Conclusion: EUS-FNA is better than ERCP tissue sampling with biliary brush cytology and intraductal forceps biopsy with similar adverse events. There is no concordance between the methods and their association increases the accuracy. EUS-FNA is superior to ERCP tissue sampling in the assessment of extraductal lesions and in those larger than 1.5 cm and similar in the intraductal and in the lesions smaller than 1.5 cm. The brush cytology and intraductal transpapillary biopsy present similar results as well as capillary and suction techniques. There are no differences between methods in individual analyses of distal, proximal and pancreatic lesions
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Contribuição dos aspectos endoscópicos e ecoendoscópicos para o diagnóstico diferencial das lesões subepiteliais gástricas / Predictive endoscopic and echoendoscopic features of histology of incidental gastric subephitelial lesions

Ricardo Teles Schulz 14 September 2015 (has links)
INTRODUÇÂO: O termo lesão subepitelial se refere a qualquer protrusão ao lúmen do trato gastrointestinal recoberta por mucosa de aspecto normal. A realização de biópsias endoscópicas apresenta rendimento diagnóstico limitado. A ecoendoscopia é considerada o teste diagnóstico de escolha para avaliar diversas características da lesão subepitelial. OBJETIVO: Em relação às lesões subepiteliais gástricas, avaliar dados clínicos, topográficos e ecoendoscópicos como fatores preditores do diagnóstico histopatológico. MÉTODOS: selecionados 55 pacientes adultos atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de outubro de 2003 a agosto de 2011 com diagnóstico de lesão subepitelial gástrica à endoscopia digestiva alta, submetidos à ecoendoscopia, com diagnóstico histopatológico, utilizando-se como procedimentos de investigação a ecoendoscopia e a análise histológica/imuno-histoquímica do material obtido por punção ecoguiada e/ou ressecção/biópsia endoscópica/cirúrgica. As seguintes variáveis foram incluídas para análise, relacionando-as ao diagnóstico histopatológico: tamanho; camada ecoendoscópica; aspecto ecográfico; limites; detecção de fluxo ao Doppler e distribuição topográfica gástrica. RESULTADO: Utilizando modelo logístico para variáveis associadas aos diagnósticos (p <,05), observamos que no caso do tumor gastrointestinal estromal (GIST) a probabilidade da lesão localizar-se na cárdia é baixa (4,5%); há maior risco de GIST em pacientes acima de 57 anos (RC=8,9, IC95%7.6,10.2), lesão >= 21mm (RC=7,15, IC95%5.88, 8.43), com fluxo ao Doppler (RC =9, IC95%6.6, 11.4), limite irregular (RC= 7,75, IC95%6, 9.4) e inserida na 4ª. camada parietal (RC=18,8 IC95% 16.7, 20.94); o leiomioma apresentou alta probabilidade (95%) para cárdia com RC = 390 (IC95% 387, 394); o modelo de regressão múltipla indicou as variáveis dimensão, distribuição topográfica gástrica e camada parietal como significativas para GIST, e distribuição topográfica gástrica (cárdia) para leiomioma. CONCLUSÃO: Existe associação entre a localização da lesão subepitelial gástrica na topografia da cárdia e os diagnósticos de Leiomioma e GIST, com comportamento inverso, sendo o leiomioma o diagnóstico mais provável nesta situação.O modelo logístico de regressão múltipla indica que as variáveis significativas para afastar o diagnóstico de GIST são localização na cárdia, fora da 4a. camada parietal ecoendoscópica e diâmetro da lesão de até 20mm / BACKGROUND: The term subepithelial mass (SEM) refers to any protrusion of the lumen of the gastrointestinal tract covered by a normal appearance mucosa. The performance of endoscopic biopsies has limited diagnostic yield. Endoscopic ultrasonography (EUS) is considered the diagnostic test of choice to assess various characteristics of SEM. AIM: to investigate the association between patients\' clinical characteristics, EUS features and gastric topography with the histopathological diagnosis of gastric SEM, using as diagnostic gold standard the histological and immunohistochemical analysis of the material obtained by fine-needle aspiration and/or surgical resection. METHODS: fifty-five patients selected at the Clinics Hospital - University of São Paulo, from October 2003 to August 2011 with a endoscopic diagnosis of gastric SEM, who underwent EUS, with histopathologic confirmed diagnosis. The following variables were included for analysis: size, echoendoscopic layer, sonographic appearance, echogenicity, irregular outer limits, Doppler flow signal and topographic distribution. RESULTS: Applying logistic regression for variables associated with the diagnoses (P < .05), we found that in the case of gastrointestinal stromal tumor (GIST) the probability of the lesion to be located in the cardia is low (4.5%); there is greater risk of GIST in patients older than 57 years (OR = 8.9, 95% CI 7.6,10.2), with lesion >= 21mm (OR = 7.15, 95% CI 5.88, 8:43), positive Doppler (OR = 9, 95% CI 6.6, 11.4), irregular outer limits (OR = 7.75, 95% CI 6, 9.4) and located at 4th. parietal layer (OR = 18.8 95% CI16.7, 20.94); if leiomyoma, the likelihood of this lesion in the cardia was high (greater than 95%) with odds ratio of 390; multiple regression model indicated the size, topographic distribution and gastric parietal layer as significant for GIST, and gastric topographic distribution (cardia) for leiomyoma. CONCLUSION: There is an association between the location of gastric subepithelial lesion in the topography of cardia and diagnostics of leiomyoma and GIST, with opposite behavior, being leiomyoma the most likely diagnosis. Multiple regression analysis indicates cardia location, lesion outside 4th. parietal layer and diameter of up to 20mm as significant variables to exclude GIST diagnosis
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Ecoendoscopia versus colangiorressonância magnética nuclear no diagnóstico da coledocolitíase: revisão sistemática / Endoscopic ultrasound versus magnetic resonance cholangiopancreatography in suspected choledocholithiasis: a systematic review

Castro, Vinicius Leite de 27 April 2018 (has links)
Introdução: Atualmente há falta de consenso quanto à melhor estratégia diagnóstica não invasiva em pacientes com suspeita clínica de coledocolitíase. Duas revisões sistemáticas anteriores não demonstraram diferença estatisticamente significativa para detecção de coledocolitíase entre duas modalidades diagnósticas: Ecoendoscopia e Colangiorressonância Magnética Nuclear (CRMN). Entretanto, após a última revisão, outro estudo foi publicado resultando em um incremento significativo na amostra populacional a ser analisada. Objetivo: Comparar os resultados diagnósticos da Ecoendoscopia e da CRMN em pacientes com suspeita clínica de coledocolitíase por intermédio de revisão sistemática. Métodos: Realizou-se pesquisa nos bancos de dados eletrônicos da Medline, Embase, Cochrane, LILACS e Scopus em busca de estudos prospectivos que comparassem a Ecoendoscopia e CRMN na detecção de coledocolitíase, datados anteriormente a setembro de 2017. Todos os pacientes deveriam ter sido submetidos a teste padrão-ouro a fim de confirmação diagnóstica. Os estudos foram submetidos ao Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies para análise de vieses. As variáveis analisadas e comparadas foram sensibilidade, especificidade, prevalência, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia. Resultados: Foram selecionados oito estudos prospectivos comparando Ecoendoscopia e CRMN no diagnóstico da coledocolitíase. Um total de 538 pacientes foram incluídos na análise. A probabilidade pré-teste para coledocolitíase foi 38,7%. As sensibilidades médias da Ecoendoscopia e da CRMN para detecção de coledocolitíase foram 93,7% e 83,5% respectivamente, e as especificidades foram 88,5% e 91,5%, respectivamente. As probabilidades pós-teste também foram calculadas: valores preditivos positivos de 89% e 87,8%, respectivamente, e valores preditivos negativos de 96,9% e 87,8%. As acurácias foram 93,3% e 89,7%, respectivamente. Conclusão: Para a mesma probabilidade pré-teste de coledocolitíase, a Ecoendoscopia demonstra maior sensibilidade e acurácia quando comparada à CRMN / Background: There is a lack of consensus about the optimal noninvasive strategy for patients with suspected choledocholithiasis. Two previous systematic reviews demonstrated no statistically significant difference between Endoscopic Ultrasound (EUS) and Magnetic Resonance Cholangiopancreatography (MRCP) for detection of choledocholithiasis. A recent publication provided new data to be analyzed. Objective: To compare the diagnostic results of Endoscopic Ultrasound and Magnetic Resonance Cholangiopancreatography in choledocholithiasis suspected patients. Methods: A systematic review was performed according to Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses recommendations including all published prospective trials. Medline, Embase, Cochrane, LILACS and Scopus databases were scanned until September 2017. All patients were submitted to a gold-standard method. The selected studies were submitted to Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies. Aggregated variables such as sensitivity, specificity, prevalence, positive and negative predictive values and accuracy were analyzed. Results: A total of eight prospective trials comparing EUS and MRCP including 538 patients were analyzed. The pretest probability for choledocholithiasis was 38.7. The mean sensitivity of EUS and MRCP for detection of choledocholithiasis was 93.7 and 83.5, respectively; the specificity was 88.5 and 91.5, respectively. The positive predictive value was 89 and 87.8, respectively; the negative predictive value was 96.9 and 87.8 respectively. The accuracy was 93.3 and 89.7, respectively. Conclusion: For the same pretest probability of choledocholithiasis, EUS has higher sensitivity and accuracy compared to MRCP
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Coledocoduodenostomia ou hepaticogastrostomia ecoguiadas nas obstruções biliares malignas: metanálise / EUS guided choledochoduodenostomy or hepaticogastrostomy in malign biliary obstruction: meta-analysis

Uemura, Ricardo Sato 30 November 2017 (has links)
Introdução: os tumores biliopancreáticos geralmente são diagnosticados num estágio avançado sem condições de ressecção cirúrgica. A drenagem biliar por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o padrão ouro no tratamento paliativo desses pacientes. Entretanto, em alguns casos a CPRE pode falhar. A drenagem biliar guiada por ultrassom endoscópico (DB-USE) surgiu como uma alternativa nesses casos de falha da CPRE. Os dois métodos principais para a DB-USE são a coledocoduodenostomia (CDS) e a hepaticogastrostomia (HGS). Porém, não existe um consenso sobre a melhor das duas técnicas. Portanto, realizamos uma revisão sistemática e metanálise para avaliar esses dois principais métodos de DB-USE. Métodos: uma revisão sistemática foi conduzida utilizando-se as bases de dados eletrônicas Medline, EMBASE, Cochrane, Scopus e LILACS. Foram selecionados estudos comparando a CDS com a HGS em pacientes com obstrução biliar maligna com falha na CPRE. Os riscos de vieses foram avaliados pela escala de Jadad para os ensaios clínicos randomizados e pela Newcastle Ottawa Scale para os estudos de coorte. Os dados dos estudos foram extraídos segundo os seguintes desfechos: sucesso técnico, sucesso clínico, eventos adversos, sobrevida e tempo do procedimento. A análise estatística foi realizada utilizando-se os softwares RevMan 5 e Comprehensive Meta-Analysis. Resultados: Foram selecionados 10 estudos, sendo dois ensaios clínicos randomizados, dois estudos prospectivos e seis estudos retrospectivos. Um total de 434 pacientes foram incluídos na metanálise: 208 submetidos a drenagem biliar via HGS e os 226 restantes submetidos a CDS. O sucesso técnico para a CDS-USE e HGS-USE foi de 94,1% e 93,7%, respectivamente, não apresentando significância estatística (OR = 0,96, IC 95% = 0,39, 2.33). O sucesso clínico foi de 88,5% na CDS-USE e 84,5% na HGS-USE. Não foi observada diferença nos dois grupos (OR = 0,76, IC 95% = 0,42, 1.35). Em relação aos eventos adversos, também não foi identificada diferença estatística (OR = 0,97, IC 95% = 0,60, 1.56). A diferença entre as médias do tempo de procedimento foi de -2,69 (-4,44, -0,95). Portanto, a CDS-USE foi dois minutos mais rápido. Em relação à sobrevida após o procedimento, a diferença entre as médias foi de 39,5 (-9,75, 88,93). Porém, essa análise foi limitada devido a alta heterogeneidade (I2=97%). Conclusão: A CDS-USE e a HGS-USE apresentam equivalentes eficácia e segurança. Ambas as técnicas estão associadas a uma alta taxa de sucesso técnico e clínico. A escolha da técnica deve ser baseada na experiência do endoscopista e também pela anatomia do paciente. Novos ensaios clínicos randomizados são necessários para comparar os dois procedimentos / Background and Aims: Biliopancreatic tumors are usually diagnosed at an advanced stage without conditions of surgical resection. Biliary drainage by endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) is the gold standard in the palliative treatment of these patients. However, in some cases ERCP may fail. Endoscopic ultrasound guided biliary drainage (EUS-BD) has emerged as an alternative in these cases of ERCP failure. The two main methods for EUS-BD are choledochoduodenostomy (CDS-EUS) and hepaticogastrostomy (HGS-EUS). However, there is no consensus if one approach is better than the other. Therefore, we conducted a systematic review and meta-analysis to evaluate these two main EUS-BD methods. Methods: a systematic review was conducted using databases Medline, EMBASE, Cochrane, Scopus and LILACS. We selected studies comparing CDS and HGS in patients with malignant biliary obstruction with ERCP failure. Risks of bias were assessed by the Jadad scale for randomized clinical trials and by the Newcastle Ottawa Scale for cohort studies. The data from the studies were extracted according to the following outcomes: technical success, clinical success, adverse events, survival and procedure time. Statistical analysis was performed using the software RevMan 5 and Comprehensive Meta-Analysis. Results: among the ten studies included in meta-analysis two were randomized clinical trials, RCT, two prospective and six retrospective. A total of 434 patients were included in the meta-analysis: 208 underwent biliary drainage via HGS-USE and the remaining 226 submitted to CDS-USE. The technical success for CDS-USE and HGS-USE was 94.1% and 93.7%, respectively, without statistical significance (OR = 0.96, IC 95% = 0.39, 2.33). Clinical success was 88.5% in CDS-USE and 84.5% in HGS-USE. No difference was observed in the two groups (OR = 0.76, IC 95% = 0.42, 1.35). In relation to adverse events, no statistical difference was identified (OR = 0.97, 95% CI = 0.60, 1.56). Pooled difference in means was -2.69 (-4.44, -0.95). Therefore CDS was about two minutes faster. Regarding the survival after the procedure, pooled difference in means was 39.5 (-9.75, 88.93). Therefore, this analysis was limited by considerable heterogeneity (I2=97%). Conclusion: EUS-CDS and EUS-HGS have equal efficacy and safety and are both associated with very high technical and clinical success. The choice of approach may be selected based on endoscopist\'s expertise and patient anatomy. Further prospective clinical trials are required to further compare the two procedures
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Avaliação do pâncreas através da ecoendoscopia em pacientes portadores de Doença de Crohn / Pancreas evaluation using the endoscopic ultrasound in Crohns disease

Malluta, Éverson Fernando 09 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento pancreático em pacientes com Doença de Crohn (DC) é objeto de poucos estudos, porém as poucas séries sobre o assunto indicam um acometimento de uma parcela significativa dos pacientes, variando de 1,2% a 58%. O ultra-som endoscópico (EUS) apresenta a vantagem de apresentar uma sensibilidade muito maior que o ultra-som abdominal e a tomografia computadorizada. Quando comparado à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, este possui, além de uma maior sensibilidade, um índice de complicações significativamente menor. OBJETIVOS: Avaliar a incidência de alterações pancreáticas ao ultra-som endoscópico em pacientes com Doença de Crohn, correlacionando com fatores clínicos, bioquímicos e endoscópicos. MÉTODOS: Cinqüenta e um pacientes com DC, com idade entre 18 e 60 anos (média de 38 anos), sem história prévia de doença pancreática, diabetes mellitus ou alcoolismo, foram submetidos ao exame de EUS. O grupo controle foi formado por 20 pacientes submetidos ao EUS e que não apresentavam história de doença pancreato-biliar ou de Crohn. Dados clínicos, endoscópicos e laboratoriais foram coletados para posterior correlação. Onze variáveis ecoendoscópicas foram analisadas, tanto ductais quanto parenquimatosas. Os pacientes com três ou mais alterações foram submetidos à colangiorressonância magnética (CRNM). Para análise da função pancreática, foi realizado dosagens de elastase fecal em 39 pacientes. RESULTADOS: Dos pacientes analisados, 56% pertenciam ao sexo feminino, com tempo médio de diagnóstico da enfermidade de 7 anos e índice de atividade da doença (CDAI) médio de 102. Dois pacientes, (3,9%) apresentaram quatro alterações ecoendoscópicas, três pacientes, (5,9%) possuíram três alterações, 11 pacientes, (21,5%) tiveram duas alterações e 13 pacientes, (25,5%) apresentaram apenas uma alteração ao EUS. As alterações parenquimatosas totalizaram 39 achados, contra 11 alterações ductais. Apenas três pacientes (16%) do grupo controle apresentaram uma alteração ecoendoscópica (p<0,001). Os pacientes com três ou mais alterações ao EUS realizaram a CRNM, que não mostrou alterações em nenhum dos casos. Quatro pacientes, (10%) apresentaram dosagens de elastase fecal compatíveis com insuficiência pancreática exócrina, sem apresentar correlação com a ecoendoscopia. O único fator preditivo correlacionado com o número de alterações ao EUS foi doença ileal exclusiva. CONCLUSÕES: Os pacientes com DC possuíram uma alta incidência de anormalidades na morfologia pancreática (aproximadamente 10% com três ou mais alterações no EUS). Estas alterações foram localizadas predominantemente em parênquima, o que pode justificar a falta de correlação com a CRNM / BACKGROUND: Pancreas injury usually is not mentioned as an extra-intestinal manifestation of Crohns disease, but the few available series suggest pancreatic injury in a significant proportion of these patients, ranging from 1.2% to 58% in this series. Endoscopic ultrasound (EUS) presents the advantage of having a much higher sensitivity than the abdominal ultrasound or computadorized tomography in evaluating pancreas abnormalities. Compared to the endoscopic retrograde cholangiopancreatography, EUS has at least an equal sensitivity, with a lower complication rate. AIMS: To evaluate the incidence of pancreatic alterations by means of the EUS in Crohns disease, correlating them with clinical, endoscopic and biochemical data. METHODS: Fifty one patients with Crohns disease, age between 18 and 60 years-old (mean = 38), without previous history of pancreatic disease, diabetes mellitus or alcoholism, were submitted to EUS. The control-group was formed by 20 patients submitted to EUS with no previous history of pancreatic or Crohns disease. Clinical, endoscopic and biochemical data were collected in order to determine possible predictive factors. Eleven variables were analyzed, both in pancreatic parenchyma and ducts. The patients with 3 or more alterations were submitted to magnetic resonance. Pancreatic function was determined using fecal elastase assay in 39 patients. RESULTS: Of the 51 analyzed patients, 56% were female, with mean diagnosis time of seven years (1-25) and Crohns disease Activity Index (CDAI) of 102 (20-419). Two patients (3.9%) presented 4 alterations in the EUS exam, 3 (5.9%) presented 3 alterations, 11 (21.5%) had 2 alterations and 13 (25.5%) had 1 alteration in the EUS, which were statistically significant when compared to the control-group, in whom only 16% presented 1 exam alteration (p<0.001). The parenchymal abnormalities were more common, totalizing 39 findings when compared to 11 ductal abnormalities. The patients with 3 or more alterations in the exam were submitted to magnetic resonance; however, pancreatic lesions were not detected. Four patients (10%) had low fecal elastase measurement, suggestive of exocrine pancreatic insufficiency. None of these patients had significant pancreatic alterations in EUS. The only predictive factor that correlated with the number of alterations in EUS was isolated ileal disease. CONCLUSIONS: Patients with Crohns disease had a higher incidence of pancreatic abnormalities (10% with 3 or more alterations in endoscopic ultrasound) in comparison to the control-group. These alterations were found most frequently in the pancreatic parenchyma, which might explain the lack of correlation with the magnetic resonance, which is more prone to detect duct abnormalities. The only predictive factor to these alterations on EUS was ileal disease
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Avaliação do pâncreas através da ecoendoscopia em pacientes portadores de Doença de Crohn / Pancreas evaluation using the endoscopic ultrasound in Crohns disease

Éverson Fernando Malluta 09 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento pancreático em pacientes com Doença de Crohn (DC) é objeto de poucos estudos, porém as poucas séries sobre o assunto indicam um acometimento de uma parcela significativa dos pacientes, variando de 1,2% a 58%. O ultra-som endoscópico (EUS) apresenta a vantagem de apresentar uma sensibilidade muito maior que o ultra-som abdominal e a tomografia computadorizada. Quando comparado à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, este possui, além de uma maior sensibilidade, um índice de complicações significativamente menor. OBJETIVOS: Avaliar a incidência de alterações pancreáticas ao ultra-som endoscópico em pacientes com Doença de Crohn, correlacionando com fatores clínicos, bioquímicos e endoscópicos. MÉTODOS: Cinqüenta e um pacientes com DC, com idade entre 18 e 60 anos (média de 38 anos), sem história prévia de doença pancreática, diabetes mellitus ou alcoolismo, foram submetidos ao exame de EUS. O grupo controle foi formado por 20 pacientes submetidos ao EUS e que não apresentavam história de doença pancreato-biliar ou de Crohn. Dados clínicos, endoscópicos e laboratoriais foram coletados para posterior correlação. Onze variáveis ecoendoscópicas foram analisadas, tanto ductais quanto parenquimatosas. Os pacientes com três ou mais alterações foram submetidos à colangiorressonância magnética (CRNM). Para análise da função pancreática, foi realizado dosagens de elastase fecal em 39 pacientes. RESULTADOS: Dos pacientes analisados, 56% pertenciam ao sexo feminino, com tempo médio de diagnóstico da enfermidade de 7 anos e índice de atividade da doença (CDAI) médio de 102. Dois pacientes, (3,9%) apresentaram quatro alterações ecoendoscópicas, três pacientes, (5,9%) possuíram três alterações, 11 pacientes, (21,5%) tiveram duas alterações e 13 pacientes, (25,5%) apresentaram apenas uma alteração ao EUS. As alterações parenquimatosas totalizaram 39 achados, contra 11 alterações ductais. Apenas três pacientes (16%) do grupo controle apresentaram uma alteração ecoendoscópica (p<0,001). Os pacientes com três ou mais alterações ao EUS realizaram a CRNM, que não mostrou alterações em nenhum dos casos. Quatro pacientes, (10%) apresentaram dosagens de elastase fecal compatíveis com insuficiência pancreática exócrina, sem apresentar correlação com a ecoendoscopia. O único fator preditivo correlacionado com o número de alterações ao EUS foi doença ileal exclusiva. CONCLUSÕES: Os pacientes com DC possuíram uma alta incidência de anormalidades na morfologia pancreática (aproximadamente 10% com três ou mais alterações no EUS). Estas alterações foram localizadas predominantemente em parênquima, o que pode justificar a falta de correlação com a CRNM / BACKGROUND: Pancreas injury usually is not mentioned as an extra-intestinal manifestation of Crohns disease, but the few available series suggest pancreatic injury in a significant proportion of these patients, ranging from 1.2% to 58% in this series. Endoscopic ultrasound (EUS) presents the advantage of having a much higher sensitivity than the abdominal ultrasound or computadorized tomography in evaluating pancreas abnormalities. Compared to the endoscopic retrograde cholangiopancreatography, EUS has at least an equal sensitivity, with a lower complication rate. AIMS: To evaluate the incidence of pancreatic alterations by means of the EUS in Crohns disease, correlating them with clinical, endoscopic and biochemical data. METHODS: Fifty one patients with Crohns disease, age between 18 and 60 years-old (mean = 38), without previous history of pancreatic disease, diabetes mellitus or alcoholism, were submitted to EUS. The control-group was formed by 20 patients submitted to EUS with no previous history of pancreatic or Crohns disease. Clinical, endoscopic and biochemical data were collected in order to determine possible predictive factors. Eleven variables were analyzed, both in pancreatic parenchyma and ducts. The patients with 3 or more alterations were submitted to magnetic resonance. Pancreatic function was determined using fecal elastase assay in 39 patients. RESULTS: Of the 51 analyzed patients, 56% were female, with mean diagnosis time of seven years (1-25) and Crohns disease Activity Index (CDAI) of 102 (20-419). Two patients (3.9%) presented 4 alterations in the EUS exam, 3 (5.9%) presented 3 alterations, 11 (21.5%) had 2 alterations and 13 (25.5%) had 1 alteration in the EUS, which were statistically significant when compared to the control-group, in whom only 16% presented 1 exam alteration (p<0.001). The parenchymal abnormalities were more common, totalizing 39 findings when compared to 11 ductal abnormalities. The patients with 3 or more alterations in the exam were submitted to magnetic resonance; however, pancreatic lesions were not detected. Four patients (10%) had low fecal elastase measurement, suggestive of exocrine pancreatic insufficiency. None of these patients had significant pancreatic alterations in EUS. The only predictive factor that correlated with the number of alterations in EUS was isolated ileal disease. CONCLUSIONS: Patients with Crohns disease had a higher incidence of pancreatic abnormalities (10% with 3 or more alterations in endoscopic ultrasound) in comparison to the control-group. These alterations were found most frequently in the pancreatic parenchyma, which might explain the lack of correlation with the magnetic resonance, which is more prone to detect duct abnormalities. The only predictive factor to these alterations on EUS was ileal disease

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