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[pt] A RELAÇÃO DA NOMOFOBIA COM AS ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM E AS CRENÇAS DE AUTOEFICÁCIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS / [en] THE RELATIONSHIP BETWEEN NOMOPHOBIA AND LEARNING STRATEGIES AND SELF-EFFICACY BELIEFS IN UNIVERSITY STUDENTSDEBORA VIEIRA MACHADO 17 April 2023 (has links)
[pt] Levando em consideração as modificações causadas pelas tecnologias
digitais nos processos de ensino-aprendizagem, esta dissertação tem como
objetivo investigar se há relação do transtorno da nomofobia com as estratégias de
aprendizagem e a crença de autoeficácia no processo de aprendizagem de
estudantes universitários. Como principais referenciais teóricos, temos: King,
Nardi, Cardoso, Yildirim e Correia para fundamentar a teoria da Nomofobia. Para
falar de estratégias de aprendizagem e crenças de autoeficácia, partimos de uma
perspectiva sociocognitiva, mais especificamente, da Teoria Social Cognitiva de
Albert Bandura e de autores que a usam como referência como base teórica
(Zimmerman, Polydoro e Boruchovitch). Esta investigação utilizou método misto
e a produção dos dados foi feita em dois estudos. No primeiro estudo enviamos
um formulário on-line com uma ficha de caracterização, a Escala de Autoeficácia
na Formação Superior, o fator 1 da Escala de Estratégias de Aprendizagem para
estudantes universitários e o questionário Nomophobia Questionnaire em sua
versão adaptada. Participaram do primeiro estudo 257 universitários. Para o
segundo estudo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com
cinco estudantes selecionados da base da primeira fase. Os resultados apontam
para uma correlação positiva entre a incapacidade de comunicação e a
autoeficácia em ações e na formação superior e o escore total da Escala de
Autoeficácia na Formação Superior (AEFS). Houve também correlação negativa
entre todos os fatores de autoeficácia e o escore total do questionário de
nomofobia com a dimensão de estratégias de autorregulação cognitivas e
metacognitivas da Escala de Estratégias de Aprendizagem. Os dados produzidos
podem contribuir para a compreensão da relação das tecnologias digitais com o
processo de aprendizagem. Do mesmo modo, auxiliam no entendimento sobre a
percepção que os estudantes têm sobre a sua capacidade de executar tarefas
acadêmicas fazendo uso dessas tecnologias e como as empregam nas estratégias
cognitivas e metacognitivas. Consideramos que, de modo geral, esta pesquisa
pode contribuir para a conscientização dos efeitos negativos do uso dependente do
celular e contribuir para que os estudantes desenvolvam estratégias de
aprendizagem autorreguladas. Nesse sentido, acreditamos que o desenvolvimento
da autorregulação e o uso das estratégias de aprendizagem autorreguladas, bem
como, o incentivo do uso consciente das tecnologias digitais, podem contribuir
para a prevenção do efeito deletério dos comportamentos nomofóbicos no
processo de aprendizagem. / [en] Taking into account the changes caused by digital technologies in the
teaching-learning processes, this dissertation aims to investigate whether there is a
relationship between nomophobia disorder and learning strategies and the belief in
self-efficacy in the learning process of university students. As main theoretical
references, we have: King, Nardi, Cardoso, Yildirim and Correia to support the
theory of Nomophobia. To talk about learning strategies and self-efficacy beliefs,
we start from a socio-cognitive perspective, more specifically, Albert Bandura s
Social Cognitive Theory and authors who use it as a reference as a theoretical
basis (Zimmerman, Polydoro and Boruchovitch). This investigation used a mixed
method and data production was carried out in two stages. In the first stage, we
launched an online form with a characterization sheet, the Self-Efficacy Scale in
Higher Education, factor 1 of the Learning Strategies Scale for university students
and the Nomophobia Questionnaire in its adapted version. 257 university students
participated in the first stage. For the second stage, individual semi-structured
interviews were carried out with five students selected from the base of the first
stage. The results point to a positive correlation between the inability to
communicate and self-efficacy in actions and in higher education and the total
score of the Self-Efficacy Scale in Higher Education. There was also a negative
correlation between all self-efficacy factors and the total score on the nomophobia
questionnaire with the cognitive and metacognitive self-regulation strategies
dimension of the Learning Strategies Scale. The data produced can contribute to
understanding the relationship between digital technologies and the learning
process. Likewise, they help to understand the perception that students have about
their ability to perform academic tasks using these technologies and how they use
them in cognitive and metacognitive strategies. We believe that, in general, this
research can contribute to the awareness of the negative effects of dependent cell
phone use and help students to develop self-regulated learning strategies. In this
sense, we believe that the development of self-regulation and the use of
self-regulated learning strategies, as well as encouraging the conscious use of
digital technologies, can contribute to preventing the deleterious effect of
nomophobic behaviors on the learning process.
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