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Insegurança alimentar e estado nutricional nos restaurantes populares do Brasil : paradoxo e convergência?Cruz, Kátia Godoy 06 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2012-10-10T17:38:19Z
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2012_KatiaGodoyCruz_Parcial.pdf: 1658431 bytes, checksum: 6369df921740c86977979b0a72b8873e (MD5) / O programa Restaurantes Populares possui como proposta oferecer alimentação saudável, de qualidade, a preços acessíveis, prioritariamente, às pessoas em insegurança alimentar. Ainda é alta a parcela de domicílios brasileiros que vivem em situação de insegurança alimentar e, simultaneamente, vem ocorrendo o aumento progressivo da prevalência de excesso de peso na população brasileira. Poucos são os estudos, no Brasil, que investigam as relações entre estado nutricional e insegurança alimentar. Escassas também são as pesquisas realizadas com foco nos Restaurantes Populares sob a ótica de avaliação do programa em relação ao perfil de seus usuários. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar as variáveis socioeconômicas, demográficas, comportamentais e o estado nutricional dos usuários dos Restaurantes Populares brasileiros e as suas relações com a insegurança alimentar de seus domicílios, considerando as desigualdades regionais. Este é um estudo transversal com uma amostra representativa de 1.637 usuários. Foi aplicado um formulário com variáveis socioeconômicas, demográficas e comportamentais, a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, e realizada a aferição de peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para a análise estatística, foram empregados o teste Qui-quadrado de Pearson, razão de verossimilhança, teste t-Student e as análises univariada e multivariada. Consideraram-se como estatisticamente significantes os valores de p iguais ou menores que 0,05. A amostra foi composta por usuários em grande parte do sexo masculino (59,1%), em união estável (42,4%), idosos (24,7%), com Ensino Médio completo (38,7%), detentores de uma renda per capita entre ½ a 1 salário mínimo (35,1%), empregados (83,4%) e nascidos na região Nordeste do Brasil (39,2%). Destaca-se que a minoria dos usuários era beneficiária de algum programa de governo (9,7%), sendo o Bolsa Família o mais relatado (82,2%). A menor parte afirmou possuir algum agravo à saúde (36,5%), sendo a hipertensão arterial a mais citada (49,1%) e era etilista (30,8%) ou tabagista (13%). Grande parte dos usuários encontrava-se com sobrepeso (49,8%) e a maioria em segurança alimentar (59,4%). Os usuários da região Norte apresentaram menor escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto; 39.8%; n=76) e mais da metade se concentrou nas faixas de renda per capita de até ½ salário mínimo (50.8%, n= 97) e se encontrava em insegurança alimentar (55.5%; n=106). O usuário em insegurança alimentar apresentou 10 vezes mais chance de ser detentor de uma renda per capita de até ¼ do salário mínimo, duas vezes mais chance de possuir Ensino Fundamental completo e morar na região Norte (p < 0,05). O cruzamento entre o Estado Nutricional e os níveis de Insegurança Alimentar indicou maior prevalência de obesidade no grupo que apresentou insegurança alimentar leve e de baixo peso no grupo em insegurança alimentar grave (p = 0,049). Contudo, a análise multivariada não confirmou esse resultado, pois foi encontrada associação inversa entre obesidade e insegurança alimentar grave (p = 0,019). Os dados referentes à escolaridade, renda e insegurança alimentar indicaram que o público prioritário parece não ser predominante e que os usuários da região Norte apresentaram as condições socioeconômicas mais precárias. As características dos usuários em insegurança alimentar podem auxiliar na identificação do público prioritário. Observou-se uma relação complexa entre insegurança alimentar e estado nutricional nesse estudo, o qual parece confirmar uma transição nutricional acelerada no Brasil. Necessita-se do monitoramento contínuo desse programa para que ajustes sejam feitos, quando necessário, o que aumenta as chances de que seus objetivos sejam, de fato, cumpridos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The popular restaurant program aims to offer healthy, quality and affordable food primarily to food insecure people. The proportion of Brazilian households subject to food insecurity is still high. Simultaneously, there has been steady increase in the overweight population in Brazil. There are few studies in Brazil that investigate the correlation between nutritional status and food insecurity. Researches focusing on popular restaurants from the perspective of program evaluation in relation to the user profile are also scarce. Therefore, the aim of the present study is to investigate the socioeconomic, demographic, behavioral and nutritional status of popular restaurants users in Brazil and the connection with their household food insecurity, according to regional discrepancies. The current study was cross-sectional with a sample of 1637 users. A socioeconomic, demographic and behavioral questionnaire was applied to the research subjects, as well as the Brazilian Scale of Food Insecurity. Height and weight measurements were performed in order to assess Body Mass Index (BMI). Pearsonchi square, likelihood ratio, t-test and univariate and multivariate analysis were used in the statistical analysis. P values equal or below 0.05 were considered statistically significant. The sample consisted of users mostly male (59.1%) in steady relationships (42.4%), elderly (24.7%), with complete high school education (38.7%), a Per Capita Income between ½ and 1 minimum wage (35.1%), employed (83.4%) and born in the Northeast of Brazil (39.2%). The minority of users was recipient of some sort of governmental program (9,7%), ost cited program by users (82.2%). Also , the minority of users reported some sort of health problem (36.5%), as hypertension was the most cited (49.1%); 30.8% were alcoholics and 13% were smokers. Most users were overweight (49.8%) and food secure (59.4%). The users from North Region had lower education (incomplete elementary school education; 39.8%, n= 76) and most users had a Per Capita Income until half of the minimum wage and was Food Insecure (55,5%; n=106). The food insecure user presented 10 times more chances of having a per capita income until ¼ of the minimum wage, two times more chances of having complete elementary school education and living in North Region (p <0.005). The cross between Nutritional Status and Food Insecurity levels indicated a higher prevalence of obesity in the group that presented mild food insecurity and low weight in the group with severe food insecurity (p = 0.049). However, multivariate analysis were not able to confirm such results. Likewise, there was no association between obesity and severe food insecurity ( p = 0.019). Data regarding education, income and food security indicated that the overriding public is not prevalent and North Region had the lowest socioeconomic rates. The user profile of food insecurity can may contribute to improving the identification of the target audience. There was a complex relation between food insecurity and nutritional status in this study and such relation seems to confirm a rapid nutritional transition in Brazil. Continuous monitoring of this program is required for adjustments when necessary, in order to increase the chances of goals being met.
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Avaliações de ações educativas em saúde apoiadas em Tecnologias de Informação e ComunicaçãoTorres, Andreia Araújo Lima 24 August 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-02-26T11:57:00Z
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2015_AndreiaAraujoLimaTorres.pdf: 76173338 bytes, checksum: b8984ffdd54f81fa3d155236b74afe58 (MD5) / O Brasil convive com diversos problemas de saúde pública, incluindo uma dupla carga de problemas nutricionais: de um lado a subnutrição e as carências nutricionais e de outro o excesso de peso em escala populacional. Tais distúrbios estão vinculados a fatores complexos de ordem política, social, econômica e cultural. Por isto, entende- se que o enfrentamento desta situação apenas será possível com o envolvimento de toda a sociedade, incluindo-se o trabalho integrado do governo, do setor produtivo de alimentos, das equipes multiprofissionais de saúde, da escola e das famílias. No campo da saúde, profissionais não nutricionistas carecem de treinamento na área, dificultando ações interprofissionais e comprometendo a atuação desses profissionais no campo da segurança alimentar e nutricional. Neste cenário, Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) vem sendo empregadas como forma de ampliar as oportunidades de acesso de profissionais a conteúdos socialmente relevantes na área de nutrição e saúde pública. Contudo, a eficácia do uso destas tecnologias no ensino na saúde ainda não é clara. Este trabalho está inserido no projeto ensino na saúde, na área temática denominada Tecnologias Inovadoras para o Ensino na Saúde. Fazem parte do mesmo dois estudos. O primeiro teve por objetivo analisar o efeito exercido pela introdução de novas estratégias de ensino apoiadas por TICs na satisfação e no aprendizado de estudantes de graduação da Faculdade de Ceilândia, matriculados em uma disciplina presencial de Nutrição Básica. O estudo 2 teve como objetivo avaliar a satisfação, a aprendizagem e o impacto de um treinamento presencial apoiado em TICs, com o tema “Programas Baseados em Evidências”, com foco em nutrição, ofertados a profissionais atuantes na área de saúde, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Dois foram os campos de pesquisa: (1) Faculdade de Ceilândia, da Universidade de Brasília, Brasília, Brasil e; (2) T.H. Chan School of Public Health, na Universidade de Harvard, Boston, EUA. Trata-se de estudos correlacionais, com abordagens qualitativa e quantitativa e técnicas diversificadas de coleta de dados. Em ambos os estudos o modelo IMPACT foi adaptado para a investigação do relacionamento entre variáveis do curso, aprendizagem e satisfação. O estudo 1 evidenciou que as estratégias de ensino apoiadas em TICs possuem potencial para aumentar a satisfação, aprendizagem e engajamento de estudantes em disciplina de nutrição básica. No estudo 2, os participantes também relataram alto grau de satisfação com o treinamento. As análises realizadas geraram recomendações para a melhoria dos itens de avaliação dos instrumentos de análise, do treinamento e do website e o estabelecimento de parceria para pesquisas subsequentes. Destacam-se como contribuições desta pesquisa a adaptação de modelo brasileiro, oriundo da área organizacional, para avaliação do ensino na saúde no Brasil e no exterior. Ao final, são apontadas as limitações do trabalho e é proposta uma agenda de pesquisa. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brazil coexists with various public health problems including a double burden of nutritional problems: on one side undernutrition and nutritional deficiencies and on the other overweight on a population scale. Such disorders are linked to complex factors of political, social, economic and cultural order. Therefore, it is understood that to tackle such complex situation the involvement of the whole society, including the integrated work of the government, the production of food industry of multidisciplinary health teams, schools and families is necessary. In the health field, non-nutritionists lack training in the nutrition area, hampering interprofessional actions and compromising the performance of these professionals in the field of food and nutrition security. In such scenario Information and Communication Technologies (ICTs) are being used to amplify health professionals’ learning opportunities of relevant public health contents. Notwithstanding the efficacy of ICTs on health education is not fully understood. Therefore this dissertation focused on the study of two courses where ICTs were used to improve learning and participant’s satisfaction. The first aimed to analyze the effect exerted by the introduction of new teaching strategies supported by Information and Communication Technologies (ICT) in satisfaction and learning of undergraduate students in the city of Brasilia enrolled in a basic nutrition course. Study 2 meant to evaluate satisfaction, learning and the impact of a training supported by ICTs, in an "Evidence Based Programs" training, with a strong focus on nutrition, offered to professionals working in health care in the state of Massachusetts in the United States. Therefore, there were two fields of research: (1) Ceilândia Campus at University of Brasília, Brasília, Brazil and; (2) T.H. Chan School of Public Health, Harvard University, Boston, USA. Both studies are correlational and used diverse qualitative and quantitative approaches and techniques of data collection. In both studies the IMPACT model was adapted to the investigation of the relationship between the variables of course, learning and satisfaction. In study 1 it was observed that ICTs supported educational strategies and have the potential to increase student’s satisfaction, learning and engagement during the course. In study 2, participants also reported high satisfaction and propensity to use the tools learned. Improvements to both courses are suggested. Stand out as contributions of this research the adaptation of a Brazilian model, arising from the organizational area for evaluation of health education programs in Brazil and in the United States. Finally, studies limitations are presented and a research agenda is proposed.
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Perfil de consumo alimentar de crianças brasileiras menores de cinco anos : pesquisa nacional de demografia e saúdeBortolini, Gisele Ane 26 August 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-12-08T16:13:55Z
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2014_GiseleAneBertolini.pdf: 1108250 bytes, checksum: 0e62bc97518c7a13387d4d4fbc728064 (MD5) / Em 2006/2007 a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) avaliou, pela primeira vez no país, o consumo alimentar de crianças brasileiras menores de cinco anos, no entanto, a maioria das informações não foi explorada no relatório final. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar de forma mais detalhada as práticas alimentares de crianças brasileiras menores de cinco anos de idade. A PNDS é um estudo transversal de base populacional que avaliou as condições de saúde e nutrição de mulheres de 15 a 49 anos e seus filhos menores de cinco anos. Todas as análises foram realizadas consideraram o peso da amostra para crianças, o estrato e o conglomerado de residência. Consumiram leite materno no dia anterior à investigação 61,5% das crianças de seis a doze meses e 34.8% das crianças de 13 a 24 meses. Na data da entrevista, 45% das crianças de 6 a 24 meses estavam sendo amamentadas, mas apenas 15% recebiam leite materno como única fonte de leite. Entre as crianças que receberam outros leites, o leite de vaca foi consumido por 62,4% das crianças menores de seis meses, por 74.6% das crianças de 6 a 12 meses e por aproximadamente 80% das crianças maiores de doze meses. Em crianças de 6 a 59 meses, observou-se baixo consumo diário de verduras (12,7%), legumes (21,8%), carnes (24,6%) e elevado consumo de refrigerantes (40,5%), alimentos fritos (39.4%), salgadinhos (39.4%), doces (37.8%) na frequência de uma a três vezes na semana. Apresentaram dieta de alta qualidade somente 28.2% das crianças de 6 a 36 meses. Crianças amamentadas, que não recebem outros leites, consomem 19% menos alimentos ricos em açúcar, gordura e sal (AGS) e apresentam chance 4,8 maior de consumir todos os grupos alimentares recomendados no país e não consumir os alimentos ricos em AGS. Crianças pertencentes às classes socioeconômicas menos privilegiadas e residentes em domicílio em situação de insegurança alimentar grave apresentaram, aproximadamente, 40% menos chance de ter dieta de alta qualidade. Das crianças pesquisadas, cerca de 20% apresentaram dieta diversificada, sendo a chance de ter dieta diversificada 71% menor para crianças residentes em domicílio em situação de insegurança alimentar grave e 43% menor se filhas de màes com baixa escolaridade. Crianças residentes na Região Norte do país apresentaram menos chance de ter dieta diversificada e dieta de alta qualidade. De forma geral, o consumo alimentar das crianças brasileiras está muito aquém das recomendações vigentes, sendo que crianças em situação de vulnerabilidade social apresentaram maior chance de consumo alimentar inadequado. Os resultados dessa tese subsidiam a revisão das recomendações de alimentação saudável para crianças brasileiras e a revisão dos indicadores de monitoramento de práticas alimentares no país, além disso, reforçam e subsidiam a elaboração de políticas públicas de promoção, de proteção e apoio ao aleitamento materno e alimentação complementar no Brasil. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In 2006-2007, the National Demographics and Health Survey (NDHS) assessed dietary intake by Brazilian children under age five for the first time in the country. However, most of the information was not explored in the final report. Tlierefore, this study aimed to provide a more detailed assessment of dietary practices among Brazilian children under age five. This research is a cross-sectional population-based study that assessed the health and nutritbn status ofwomen aged 1549 years and the ir children under age five. Information about the mothers, the children and their homes was used in this study. Ali analyses were performed considering the sample weightfor children, residence stratum and cluster as well as the results presented in four articles. It was found the 61.5% of the children aged 6-12 months and 34.8% of those aged 13-24 months consumed breast milk on the day before the investigation. In the interview data, 45% of the children aged 6-24 months were being breastfed but only 15% received breast milk as their only source of milk. Among the children who received other types of milk, cow milk was consumed by 62.4% of the children under six months of age, 74.6% of those aged 6-12 months and approximately 80% of those over 12 months of age. In children aged 6-59 months, we observed low daily intake of green vegetables (12.7%), other vegetables (21.8%) and meat (24.6%) and high intake of soft drinks (40.5%), fried foods (39.4%), salty snacks (39.4%) and sweets (37.8%) at a frequency of one to three times per week. Only 28.2% of the children aged 6-36 months had high-quality diets. Children who were breastfed consumed 19% less food rich in sugar, fat and salt (SFS) and had a 4.8 greater chance of consuming ali food groups recommended in the country and not consuming foods rich in SFS. Children belonging to less privileged socio-economic classes and those living in homes with serious food insecurity had an approximately 40% less chance of having a high-quality diet. Of the children surveyed. about 20% had a varied diet, with the chance of having a varied diet being 71% less for children living in homes with serious food insecurity and 43% less for those who had mothers with minimal education. Children living in the North regbn of Brazil had less chance of having a varied and high-quality diet. In general, dietary intake among Brazilian children falls far short of current recommendatbns and children in socially vulnerable situations had a greater chance of having inadequate dietary intake. These results support the revision of Brazilian recommendatbns for children healthy eating and the revision of indicators for monitoring food practices in the country, in additbn, enhance and subsidize the development of public policies for the promotion, protection and support of breastfeeding and complementary feeding in Brazil.
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