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ENTRE ILUSTRES E ANÔNIMOS: A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA EM MACHADO DE ASSIS.CAMPOS, Raquel Machado Gonçalves 21 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-21 / This dissertation investigates the conception of history in Machado de Assis' literature and thinking on literature, seeking to demonstrate how they set up the possibility of anonymous people being considered subjects of history. Asserting the equality of the indifference, they question the core of the conception of history of the 19th century Brazilian historians. According to them, there is history because there is inequality, because there are men who are worth of eternal memory and lives destined to oblivion. Claiming the "principle of any representable" and making equal the distinguished and the anonymous, Machado de Assis refused a partition of the sensible which gives each one its own place: for national literature, national themes; for history, the distinguished man. Stablishing a "thinking of the new disorder" (Jacques Rancière), Assis' work admits to turn into objects of history and literature those that, by definition, were once excluded: the anyone, and the anything. / Esta dissertação investiga a concepção de história presente no pensamento sobre a literatura e na literatura de Machado de Assis, buscando demonstrar como elas abrem a possibilidade de que os anônimos sejam considerados sujeitos da história. Afirmando a igualdade da indiferença, elas questionam o cerne da concepção de história dos historiadores brasileiros do século XIX. Para estes, há história porque há desigualdade, porque há homens que são dignos de eterna lembrança e vidas destinadas ao esquecimento. Reivindicando o princípio do qualquer representável e equiparando ilustres e anônimos, Machado de Assis recusou uma partilha do sensível que assinala a cada um o seu lugar próprio: para a literatura nacional, temas nacionais; para a história, o homem ilustre. Instaurando um pensamento da desordem nova (Jacques Rancière), sua obra permitiria transformar em objeto da história e da literatura aquele que, por definição, era delas excluído: o qualquer um.
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