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A evolução molecular do sistema da oxitocina em primatasVargas Pinilla, Pedro January 2014 (has links)
A oxitocina (OXT) é um nonapeptídio envolvido em um amplo espectro de funções fisiológicas e comportamentais. Até recentemente acreditava-se em uma conservação de milhões de anos da sequência de aminoácidos, levando a pensar numa única proteína para todos os mamíferos placentários. Neste estudo foi analisada a oxitocina de 29 espécies de primatas, e desse grupo, foram estudados também os receptores de oxitocina (OXTR) de 21 espécies. Registramos aqui uma quebra na linha de conservação descrevendo 3 novas formas de OXT em macacos do Novo Mundo e reportamos um aminoácido (OXT-8Pro) com seleção positiva na família Cebidae; essa mesma posição registrou uma significância estatística (p= 0.003), numa análise de correlação com o tamanho da ninhada. Reforçando essa correlação, descrevemos uma nova forma de OXT (OXT-3Val-8Pro) nos Saguinus (Cebidae), um gênero com um pronunciado cuidado parental dos machos aparentados ou não. Em OXTR também foram detectados aminoácidos sob seleção positiva, assim como processos de coevolução intramolecular e intermolecular com seu ligante, OXT. Com os resultados aqui obtidos, propomos possíveis cenários da interação dessas novas formas de OXT com seus receptores e propomos perspectivas para o estudo do sistema OXT-OXTR e sua relação com outros sistemas. / Oxytocin (OXT) is a nonapeptide involved with a wide range of physiological and behavior functions. Until recently it was believed that an unmodified oxytocin sequence was present in all placental mammals. This study analyzed the oxytocin in 29 primate species, and the oxytocin receptor (OXTR) was also investigated in 21 of these species. We reported here an unprecedented lack of conservation, describing three novel OXT forms in the New World Monkeys. A signal of positive selection was detected in OXT- 8Pro in the Cebidae family and the same position showed a statistically significance (p= 0.003) correlation with litter size. Reinforcing this correlation, we describe here a novel OXT form (OXT-3Val- 8Pro) in Saguinus (Cebidae), a genus with a pronounced male parental care. In OXTR amino acids under positive selection as well as intramolecular and intermolecular coevolutionary process with his ligand, OXT, were detected. We suggest some interaction scenarios of the novel OXT forms with their receptors and we propose perspectives for the study of the OXT-OXTR system as well as its relationship with other systems.
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A evolução molecular do sistema da oxitocina em primatasVargas Pinilla, Pedro January 2014 (has links)
A oxitocina (OXT) é um nonapeptídio envolvido em um amplo espectro de funções fisiológicas e comportamentais. Até recentemente acreditava-se em uma conservação de milhões de anos da sequência de aminoácidos, levando a pensar numa única proteína para todos os mamíferos placentários. Neste estudo foi analisada a oxitocina de 29 espécies de primatas, e desse grupo, foram estudados também os receptores de oxitocina (OXTR) de 21 espécies. Registramos aqui uma quebra na linha de conservação descrevendo 3 novas formas de OXT em macacos do Novo Mundo e reportamos um aminoácido (OXT-8Pro) com seleção positiva na família Cebidae; essa mesma posição registrou uma significância estatística (p= 0.003), numa análise de correlação com o tamanho da ninhada. Reforçando essa correlação, descrevemos uma nova forma de OXT (OXT-3Val-8Pro) nos Saguinus (Cebidae), um gênero com um pronunciado cuidado parental dos machos aparentados ou não. Em OXTR também foram detectados aminoácidos sob seleção positiva, assim como processos de coevolução intramolecular e intermolecular com seu ligante, OXT. Com os resultados aqui obtidos, propomos possíveis cenários da interação dessas novas formas de OXT com seus receptores e propomos perspectivas para o estudo do sistema OXT-OXTR e sua relação com outros sistemas. / Oxytocin (OXT) is a nonapeptide involved with a wide range of physiological and behavior functions. Until recently it was believed that an unmodified oxytocin sequence was present in all placental mammals. This study analyzed the oxytocin in 29 primate species, and the oxytocin receptor (OXTR) was also investigated in 21 of these species. We reported here an unprecedented lack of conservation, describing three novel OXT forms in the New World Monkeys. A signal of positive selection was detected in OXT- 8Pro in the Cebidae family and the same position showed a statistically significance (p= 0.003) correlation with litter size. Reinforcing this correlation, we describe here a novel OXT form (OXT-3Val- 8Pro) in Saguinus (Cebidae), a genus with a pronounced male parental care. In OXTR amino acids under positive selection as well as intramolecular and intermolecular coevolutionary process with his ligand, OXT, were detected. We suggest some interaction scenarios of the novel OXT forms with their receptors and we propose perspectives for the study of the OXT-OXTR system as well as its relationship with other systems.
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A evolução molecular do sistema da oxitocina em primatasPinilla, Pedro Vargas January 2014 (has links)
A oxitocina (OXT) é um nonapeptídio envolvido em um amplo espectro de funções fisiológicas e comportamentais. Até recentemente acreditava-se em uma conservação de milhões de anos da sequência de aminoácidos, levando a pensar numa única proteína para todos os mamíferos placentários. Neste estudo foi analisada a oxitocina de 29 espécies de primatas, e desse grupo, foram estudados também os receptores de oxitocina (OXTR) de 21 espécies. Registramos aqui uma quebra na linha de conservação descrevendo 3 novas formas de OXT em macacos do Novo Mundo e reportamos um aminoácido (OXT-8Pro) com seleção positiva na família Cebidae; essa mesma posição registrou uma significância estatística (p= 0.003), numa análise de correlação com o tamanho da ninhada. Reforçando essa correlação, descrevemos uma nova forma de OXT (OXT-3Val-8Pro) nos Saguinus (Cebidae), um gênero com um pronunciado cuidado parental dos machos aparentados ou não. Em OXTR também foram detectados aminoácidos sob seleção positiva, assim como processos de coevolução intramolecular e intermolecular com seu ligante, OXT. Com os resultados aqui obtidos, propomos possíveis cenários da interação dessas novas formas de OXT com seus receptores e propomos perspectivas para o estudo do sistema OXT-OXTR e sua relação com outros sistemas. / Oxytocin (OXT) is a nonapeptide involved with a wide range of physiological and behavior functions. Until recently it was believed that an unmodified oxytocin sequence was present in all placental mammals. This study analyzed the oxytocin in 29 primate species, and the oxytocin receptor (OXTR) was also investigated in 21 of these species. We reported here an unprecedented lack of conservation, describing three novel OXT forms in the New World Monkeys. A signal of positive selection was detected in OXT- 8Pro in the Cebidae family and the same position showed a statistically significance (p= 0.003) correlation with litter size. Reinforcing this correlation, we describe here a novel OXT form (OXT-3Val- 8Pro) in Saguinus (Cebidae), a genus with a pronounced male parental care. In OXTR amino acids under positive selection as well as intramolecular and intermolecular coevolutionary process with his ligand, OXT, were detected. We suggest some interaction scenarios of the novel OXT forms with their receptors and we propose perspectives for the study of the OXT-OXTR system as well as its relationship with other systems.
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A evolução molecular da rede gênica da oxitocina em primatas e outros vertebradosVieira, Carlos Meton de Alencar Gadelha January 2012 (has links)
Nos últimos anos, numerosas evidências da literatura científica têm atribuído ao hormônio nonapeptídico oxitocina (OXT) diversas ações sobre o comportamento animal. Para uma melhor compreensão desta associação, objetivou-se neste trabalho um estudo da evolução molecular da porção codificadora do gene do receptor da oxitocina (OXTR) em espécies da ordem Primates, assim como o desenho de uma rede gênica funcional da oxitocina, e sua análise ao longo de diversas linhagens de vertebrados. Obtivemos a sequência parcial de cDNA do gene OXTR para nove espécies de macacos do Novo Mundo, dado ausente na literatura até o momento. Associando estas informações à sequência de outras espécies de primatas que possuem o seu genoma descrito em banco de dados eletrônico, realizamos a comparação das porções codificantes do OXTR: entre 12 espécies de primatas para o éxon 3, e 17 espécies para o éxon 4. Descrevemos a ocorrência de 30 variações de códons não-sinônimas, distribuídas em 22 sítios diferentes. Evidenciamos o domínio intracelular 4 (IC4) como a região de menor conservação da proteína OXTR, respondendo por 46,6% (14/30) das variações observadas. De forma semelhante, este domínio apresentou o maior número de substituições moderadamente radicais, segundo critérios químicos (escore de Grantham). Identificamos três variações de sítios características, adjacentes a resíduos bastante conservados ao longo da filogenia por sua grande importância funcional. Uma análise de máxima verossimilhança códon-por-códon de sequências do gene OXTR em 38 espécies de vertebrados mostrou que a seleção negativa é a maior força agindo sobre o gene OXTR, embora 10% dos sítios apresentam um possível relaxamento. Metodologias da biologia de sistemas foram combinadas para o desenho de uma rede funcional da oxitocina, composta pelos genes AVP, AVPR1A, AVPR1B, ESR1, FOS, HCRT, OXT, OXTR, PRL, PRLH, PRLR e TRH. O nível de conservação destes 12 genes foi estudado em 36 espécies de vertebrados por meio da comparação das proteínas traduzidas com o seu homólogo humano. Identificaram-se dois grupos gênicos de padrão de conservação significativamente diferentes: um grupo mais conservado, associado à oxitocina (OXT), e um grupo mais diverso, relacionado à prolactina (PRL). / During the past years, many evidences from scientific literature have ascribed several actions over animal behaviour to the nonapeptidic hormone oxytocin (OXT). For a better understanding of this association, it was aimed on this research an assay on molecular evolution of the coding sequence of the oxytocin receptor gene (OXTR) on species from the order Primates, and also the design of an oxytocin gene network and its analysis through several vertebrate lineages. We obtained the partial sequence of cDNA from gene OXTR for nine species of New World monkeys, an unpublished data until present. Blending these informations to the sequence of other primates, available at genomic databases, we compared the coding regions of OXTR: among 12 primate species for exon 3, and 17 species for exon 4. We described 30 non-synonyms changes, distributed along 22 different sites. We found that intracellular domain 4 (IC4) has the lowest conservation rate of the OXTR protein, being responsible for 46,6% (14/30) of the observed variations. Likewise, this domain presented the highest number of moderately radical substitutions, according to chemical criteria (Grantham score). We identified three characteristic sites changes, located besides aminoacids highconserved for its great functional importance. A maximum-likelihood analysis by codon of the OXTR gene sequence on 38 vertebrate species showed that negative selection is the strongest power acting over the OXTR gene, although 10% of the sites are presented as possibly relaxed. Methodologies from systems biology were combined for design of an oxytocin functional network, composed by genes AVP, AVPR1A, AVPR1B, ESR1, FOS, HCRT, OXT, OXTR, PRL, PRLH, PRLR and TRH. Conservation levels from those 12 genes were studied on 36 vertebrate species by comparing the translated protein with its human homologous. Two assembling of genes showed conservation pattern significantly different: a more conserved group, associated to oxytocin (OXT), and a more diverse one, related to prolactin (PRL).
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A evolução molecular da rede gênica da oxitocina em primatas e outros vertebradosVieira, Carlos Meton de Alencar Gadelha January 2012 (has links)
Nos últimos anos, numerosas evidências da literatura científica têm atribuído ao hormônio nonapeptídico oxitocina (OXT) diversas ações sobre o comportamento animal. Para uma melhor compreensão desta associação, objetivou-se neste trabalho um estudo da evolução molecular da porção codificadora do gene do receptor da oxitocina (OXTR) em espécies da ordem Primates, assim como o desenho de uma rede gênica funcional da oxitocina, e sua análise ao longo de diversas linhagens de vertebrados. Obtivemos a sequência parcial de cDNA do gene OXTR para nove espécies de macacos do Novo Mundo, dado ausente na literatura até o momento. Associando estas informações à sequência de outras espécies de primatas que possuem o seu genoma descrito em banco de dados eletrônico, realizamos a comparação das porções codificantes do OXTR: entre 12 espécies de primatas para o éxon 3, e 17 espécies para o éxon 4. Descrevemos a ocorrência de 30 variações de códons não-sinônimas, distribuídas em 22 sítios diferentes. Evidenciamos o domínio intracelular 4 (IC4) como a região de menor conservação da proteína OXTR, respondendo por 46,6% (14/30) das variações observadas. De forma semelhante, este domínio apresentou o maior número de substituições moderadamente radicais, segundo critérios químicos (escore de Grantham). Identificamos três variações de sítios características, adjacentes a resíduos bastante conservados ao longo da filogenia por sua grande importância funcional. Uma análise de máxima verossimilhança códon-por-códon de sequências do gene OXTR em 38 espécies de vertebrados mostrou que a seleção negativa é a maior força agindo sobre o gene OXTR, embora 10% dos sítios apresentam um possível relaxamento. Metodologias da biologia de sistemas foram combinadas para o desenho de uma rede funcional da oxitocina, composta pelos genes AVP, AVPR1A, AVPR1B, ESR1, FOS, HCRT, OXT, OXTR, PRL, PRLH, PRLR e TRH. O nível de conservação destes 12 genes foi estudado em 36 espécies de vertebrados por meio da comparação das proteínas traduzidas com o seu homólogo humano. Identificaram-se dois grupos gênicos de padrão de conservação significativamente diferentes: um grupo mais conservado, associado à oxitocina (OXT), e um grupo mais diverso, relacionado à prolactina (PRL). / During the past years, many evidences from scientific literature have ascribed several actions over animal behaviour to the nonapeptidic hormone oxytocin (OXT). For a better understanding of this association, it was aimed on this research an assay on molecular evolution of the coding sequence of the oxytocin receptor gene (OXTR) on species from the order Primates, and also the design of an oxytocin gene network and its analysis through several vertebrate lineages. We obtained the partial sequence of cDNA from gene OXTR for nine species of New World monkeys, an unpublished data until present. Blending these informations to the sequence of other primates, available at genomic databases, we compared the coding regions of OXTR: among 12 primate species for exon 3, and 17 species for exon 4. We described 30 non-synonyms changes, distributed along 22 different sites. We found that intracellular domain 4 (IC4) has the lowest conservation rate of the OXTR protein, being responsible for 46,6% (14/30) of the observed variations. Likewise, this domain presented the highest number of moderately radical substitutions, according to chemical criteria (Grantham score). We identified three characteristic sites changes, located besides aminoacids highconserved for its great functional importance. A maximum-likelihood analysis by codon of the OXTR gene sequence on 38 vertebrate species showed that negative selection is the strongest power acting over the OXTR gene, although 10% of the sites are presented as possibly relaxed. Methodologies from systems biology were combined for design of an oxytocin functional network, composed by genes AVP, AVPR1A, AVPR1B, ESR1, FOS, HCRT, OXT, OXTR, PRL, PRLH, PRLR and TRH. Conservation levels from those 12 genes were studied on 36 vertebrate species by comparing the translated protein with its human homologous. Two assembling of genes showed conservation pattern significantly different: a more conserved group, associated to oxytocin (OXT), and a more diverse one, related to prolactin (PRL).
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Exercícios físicos de alta intensidade agudo e crônico inibem o esvaziamento gástrico de líquidos em ratos : papel da acidemia e de via neuro-humoral / Physical exercises high intensity inhibit the acute and chronic liquid gastric emptying in rats : role of acidemia via and neuro-humoralSilva, Moisés Tolentino Bento da January 2012 (has links)
SILVA, Moisés Tolentino Bento da. Exercícios físicos de alta intensidade agudo e crônico inibem o esvaziamento gástrico de líquidos em ratos : papel da academia e de via neuro-humoral. 2012. 137 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-21T13:03:06Z
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Previous issue date: 2012 / In the recent years, there is a general consensus on the benefits of regular physical activity on health caliber, prevention and treatment of various chronic diseases besides improving general quality of life. Specifically, physical activity of varied intensities broadly influence vital physiological systems involving the neuromuscular system (promoting increased muscle strength and mass) cardiovascular (induced basal bradycardia at rest), endocrine (favoring the release of several hypothalamic hormones) and even the gastrointestinal system. Published literature report that depending on the intensity and volume of exercise, changes in blood volume may result to associated gastrointestinal ischemia, which would possibly alter gastrointestinal motility. However, the mechanisms involved in altered gastrointestinal motility due to exercise are yet to be fully elucidated. Thus, the objective of this study was to investigate the effect of acute and chronic exercise on gastric emptying of liquids, as well as explain the possible mechanisms involving acid-base balance and subsequent neurohumoral pathways. Male Wistar rats (180 to 250g), were obtained from the vivarium of the Department of Physiology and Pharmacology, University Federal do Ceara. They were initially assigned to adapt to either acute or chronic exercise protocols. The acute exercise protocol adaptation consisted of collective swimming in a bath tub over increasing scale periods over 5 days, with a single and final swim 48hs after the fifth day, with a 5% body weight load so as to exploit the lactate threshold. The chronic exercise protocol consisted of collective swimming in a bath tub over 5 days without a specific time count pattern. Forty-eight hours after this adaptation, they were submitted to exercise protocol jumps (4x10 30sec interval, 5days/week/4weeks). After a session of intense exercise, we evaluated gastric emptying, blood analysis, hemodynamic and neurohumoral mechanisms related to hormones 5-HT, OT and CCK as well as the gene expression of these hormones in gastrointestinal tissues. In chronic exercised animals, we evaluated gastric emptying, intestinal transit, gastric compliance and hemodynamic parameters. We found that both acute and chronic exercise promoted a significant decrease (p <0.05) gastric emptying of liquids. Moreover, chronically exercised rats had significant (p <0.05) increased gastric compliance, when compared to sedentary rats; but no change in the intestinal transit. When compared to sedentary rats, acute exercised mice showed metabolic acidosis with a significant decrease (p <0.05) in pH values due to low bicarbonate. This change in acid-base balance was significantly (p <0.05) prevented with pretreating the animals to an oral dose of NaHCO3 (500mg/kg) 40min before exercise. We also observed that pretreatment with OT antagonist and CCK significantly prevented (p <0.05) the decrease in gastric emptying induced by acute exercise. Acute exercise decreased significantly (p <0.05) values for the gene expression of hormones OT and ANP in the fund and pylorus of the rats, when compared to sedentary rats. On the other hand, we found that acute exercise significantly (p <0.05) increased CCK-gene expression values in the fund, pylorus and duodenum of rats, in comparison to sedentary. Concluding, exercise induced changes in gastric motility in both acute and chronic exercise protocols. The pre-treatment with NaHCO3, Atosibana, and Ondansetron Devazepide prevented the decrease in gastric emptying induced by acute exercise. We suggest that dysmotility induced by exercise may be influenced by a pathway related to oxytocin, serotonin and cholecystokinin, which too have a role in the acid-base homeostasis. / O exercício físico de varias intensidades influencia vários sistemas fisiológicos como (neuromuscular) promovendo aumento de força e massa muscular, (cardiovascular) induzindo bradicardia de repouso e adaptações vasculares, endócrino favorecendo a liberação de vários hormônios hipotalâmicos e até mesmo o sistema gastrintestinal. O exercício físico dependendo da intensidade e volume pode levar alterações de volemia e isquemia gastrintestinal promovendo alterações da motilidade gastrintestinal. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do exercício físico agudo e crônico sobre o esvaziamento gástrico de líquidos, bem como os possíveis mecanismos envolvendo o equilíbrio ácido-básico e as vias neuro-humorais em tais eventos. Utilizamos ratos machos wistas pesando entre 180 a 250g. Os protocolos de exercício foram divididos em exercício agudo e crônico. O agudo consistiu de natação em um tanque coletivo 5/dias/10-40min. Após 48h da ultima sessão, os ratos foram submetidos a uma sessão aguda de exercício com 5% PC. O exercício crônico consistiu de adaptação ao meio liquido por 5 dias de natação coletiva sem sobrecarga. Quarenta e oito horas após a adaptação, dos ratos foram submetidos ao protocolo de exercício de saltos (4x10 intervalo de 30seg, 5dias/semana/4semanas). Após a sessão de exercício agudo foram avaliados o EG, gasometria arterial, parâmetros hemodinâmicos e mecanismos neurohumorais relacionados aos hormônios OT e CCK bem como a expressão gênica desses hormônios em tecidos gastrintestinais. Já no exercício crônico, foram avaliados o esvaziamento gástrico, trânsito intestinal, complacência gástrica e parâmetros hemodinâmicos. Observamos que tanto os exercícios físicos agudos quanto crônico promoveram diminuição significativa (p < 0,05) no esvaziamento gástrico de líquidos. Além disso, o exercício crônico aumentou significativamente (p < 0,05) a complacência gástrica em relação aos ratos sedentários, sem alteração no transito intestinal. Em relação aos ratos sedentários, os ratos exercício agudo apresentaram quadro de acidose metabólica com diminuição significativa (p < 0,05) nos valore de pH, [HCO3]. Tal alteração no equilíbrio ácido-básico foi prevenido significativamente (p < 0,05) com o prétratamento de NaHCO3 500mg/kg v.o, 40min antes do exercício. Observamos ainda que o pré-tratamento com antagonista de OT e de CCK preveniu significativamente (p < 0,05) a diminuição do esvaziamento gástrico induzido por exercício agudo. O exercício agudo diminuiu significativamente (p < 0,05) os valores relativos na expressão gênica dos hormônios OT e ANP no fundo e piloro dos ratos, quando comparados aos ratos sedentários. Por outro lado, observamos que o exercício agudo aumentou significativamente (p < 0,05) os valores da expressão gênica de CCK no fundo, piloro e duodeno dos ratos quando comparados aos sedentários. O exercício físico agudo quanto crônico induziu dismotilidade gástrica com diminuição do esvaziamento gástrico. O prétratamento com NaHCO3, Atosibana, Devazepide e Ondansetrona preveniu a diminuição do esvaziamento gástrico induzido por exercício agudo. Sugerimos que a dismotilidade induzida pelo exercício pode ser influenciada por uma via relacionada a OT, 5-HT e CCK além de sofrer influencia do equilíbrio acido-básico.
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A evolução molecular da rede gênica da oxitocina em primatas e outros vertebradosVieira, Carlos Meton de Alencar Gadelha January 2012 (has links)
Nos últimos anos, numerosas evidências da literatura científica têm atribuído ao hormônio nonapeptídico oxitocina (OXT) diversas ações sobre o comportamento animal. Para uma melhor compreensão desta associação, objetivou-se neste trabalho um estudo da evolução molecular da porção codificadora do gene do receptor da oxitocina (OXTR) em espécies da ordem Primates, assim como o desenho de uma rede gênica funcional da oxitocina, e sua análise ao longo de diversas linhagens de vertebrados. Obtivemos a sequência parcial de cDNA do gene OXTR para nove espécies de macacos do Novo Mundo, dado ausente na literatura até o momento. Associando estas informações à sequência de outras espécies de primatas que possuem o seu genoma descrito em banco de dados eletrônico, realizamos a comparação das porções codificantes do OXTR: entre 12 espécies de primatas para o éxon 3, e 17 espécies para o éxon 4. Descrevemos a ocorrência de 30 variações de códons não-sinônimas, distribuídas em 22 sítios diferentes. Evidenciamos o domínio intracelular 4 (IC4) como a região de menor conservação da proteína OXTR, respondendo por 46,6% (14/30) das variações observadas. De forma semelhante, este domínio apresentou o maior número de substituições moderadamente radicais, segundo critérios químicos (escore de Grantham). Identificamos três variações de sítios características, adjacentes a resíduos bastante conservados ao longo da filogenia por sua grande importância funcional. Uma análise de máxima verossimilhança códon-por-códon de sequências do gene OXTR em 38 espécies de vertebrados mostrou que a seleção negativa é a maior força agindo sobre o gene OXTR, embora 10% dos sítios apresentam um possível relaxamento. Metodologias da biologia de sistemas foram combinadas para o desenho de uma rede funcional da oxitocina, composta pelos genes AVP, AVPR1A, AVPR1B, ESR1, FOS, HCRT, OXT, OXTR, PRL, PRLH, PRLR e TRH. O nível de conservação destes 12 genes foi estudado em 36 espécies de vertebrados por meio da comparação das proteínas traduzidas com o seu homólogo humano. Identificaram-se dois grupos gênicos de padrão de conservação significativamente diferentes: um grupo mais conservado, associado à oxitocina (OXT), e um grupo mais diverso, relacionado à prolactina (PRL). / During the past years, many evidences from scientific literature have ascribed several actions over animal behaviour to the nonapeptidic hormone oxytocin (OXT). For a better understanding of this association, it was aimed on this research an assay on molecular evolution of the coding sequence of the oxytocin receptor gene (OXTR) on species from the order Primates, and also the design of an oxytocin gene network and its analysis through several vertebrate lineages. We obtained the partial sequence of cDNA from gene OXTR for nine species of New World monkeys, an unpublished data until present. Blending these informations to the sequence of other primates, available at genomic databases, we compared the coding regions of OXTR: among 12 primate species for exon 3, and 17 species for exon 4. We described 30 non-synonyms changes, distributed along 22 different sites. We found that intracellular domain 4 (IC4) has the lowest conservation rate of the OXTR protein, being responsible for 46,6% (14/30) of the observed variations. Likewise, this domain presented the highest number of moderately radical substitutions, according to chemical criteria (Grantham score). We identified three characteristic sites changes, located besides aminoacids highconserved for its great functional importance. A maximum-likelihood analysis by codon of the OXTR gene sequence on 38 vertebrate species showed that negative selection is the strongest power acting over the OXTR gene, although 10% of the sites are presented as possibly relaxed. Methodologies from systems biology were combined for design of an oxytocin functional network, composed by genes AVP, AVPR1A, AVPR1B, ESR1, FOS, HCRT, OXT, OXTR, PRL, PRLH, PRLR and TRH. Conservation levels from those 12 genes were studied on 36 vertebrate species by comparing the translated protein with its human homologous. Two assembling of genes showed conservation pattern significantly different: a more conserved group, associated to oxytocin (OXT), and a more diverse one, related to prolactin (PRL).
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Inativação da ocitocina sintetica pelas fraçoes proteicas e pelo plasma total de gestantes a termoMenegatto, Guido, 1939- 22 July 2018 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Negreiros de Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Camnpinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-22T02:29:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1976 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências
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Efeito da expansão do volume estracelular (EVEC) sobre a secreção de prolactina : modulação pelo eixo hipotalamo - hipofise - adrenalDurlo, Flavia Vendramini 15 August 2002 (has links)
Orientador: Margaret de Castro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T05:53:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A prolactina (pRL) é um honnônio polipeptídico e sua regulação é influenciada .por um grande número de fatores que estimulam ou inibem a sua secreção. Em mamíferos, o controle exercido pelo hipotálamo sobre a secreção de PRL pela hipófise é predominantemente inibitório tendo como principal regulador a dopamina. Dentre as ações da PRL incluem a secreção de leite, regulação da reprodução e uma possível função no balanço de água e eletrólitos. Os efeitos da PRL sobre o equilíbrio hidroeletrolítico podem ser parcialmente mediados pela liberação de corticosterona (B), vasopressina (AVP), ou ainda serem dependentes de outros honnônios, como a ocitocina (OT) e o peptídeo natriurético atrial (ANP). O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da expansão de volume extracelular (EVEC), por meio da injeção endovenosa de solução salina isotônica (I) ou hipertônica (H) sobre a secreção de PRL, B, ANP e OT, em ratos. Avaliar, ainda, os efeitos de diferentes concentrações plasmáticas de PRL sobre a secreção de B, ANP e OT, induzidas pela EVEC 1 ou H, e a modulação destas respostas pelo eixo HHA. Foram utilizados ratos machos que, após ambientação, foram submetidos a diferentes manipulações experimentais: grupo controle, animais que não receberam nenhum tratamento; grupo tratado com bromocriptina; grupo tratado com sulpirida e grupo tratado com dexametasona. Após EVEC I, no grupo controle, houve um aumento significativo das concentrações plasmáticas de PRL, B, ANP e OT, o mesmo ocorrendo com EVEC H,porém com valores mais elevados de ANP e OT após EVEC H. Não houve modificação das respostas do ANP e OT após EVEC 1 e H nos grupos tratados com bromocriptina e dsulpirida. As elevações de PRL e OT foram bloqueadas no grupo tratado com rdexametasona, sendo que este tratamento não alterou a secreção de ANP induzida pela EVEC 1 e H. Em conjunto, os resultados obtidos indicam que a EVEC induzida pela injeção de salina isotônica ou hipertônica provocou elevações nas concentrações plasmáticas de PRL, B, ANP e OT. A elevação do ANP e OT frente ao estímulo da EVEC 1 e H foram independentes das concentrações plasmáticas de PRL. As elevações de PRL e OT foram bloqueadas pela inibição do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Entretanto, o tratamento com dexametasona não modificou o aumento da secreção de ANP induzido pela EVEC 1 e H. Portanto, PRL pode participar na regulação do equilíbrio hidroeletrolítico dos mamíferos, porém, sem uma interação direta com os sistemas ANPérgico e ocitocinégico. Adicionalmente, a resposta da PRL a EVEC 1e H é modulada pelo eixo HHA / Abstract: Prolactin (pRL) regulation is influenced by a great number of factors that stimulate or inhibit its secretion. In mammals, the control of the PRL secretion is predominantlyinhibitory and is exerted by dopamine, which is released ITomthe hypothalamus. PRL acts on milk secretion, reproduction and probably on water and electrolyte balance. The effect of the PRL on the hydroeletrolitic balance can partially be mediated by corticosterone (B), vasopressin (AVP), oxytocin (OT) or atrial natriuretic peptide (ANP). The objective ofthis study was to evaluate the effect of the extracellular volume expansion (EVE) by endovenous injection of isotonic (I) or hypertonic (H) saline solution on the secretion of PRL, B, ANP and OT, in rats. We used Wistar male rats submitted to different experimental manipulations: control group, intact animais; group treated with bromocriptine; group treated with sulpiride and a group treated with dexamethasone. Afier EVE I, the control group presented a significant increase of the plasma concentrations of PRL, B, ANP and OT, the same results were observed afier EVE H. The increase of ANP and OT levels in response to EVE H was more pronounced than to EVE I. Bromocriptine and sulpiride treatment did not modifYB, ANP and OT responses to either EVE I and EVE H. The increase of PRL and OT observed afier EVE I and H were blocked in the group treated with dexamethasone, while, there was no modification in the ANP secretion. In conc1usion, these results indicate that the EVE I and EVE H induced by the injection of isotonic or hypertonic saline provoked an increased in PRL, B, ANP and OT plasma concentrations. The increase of ANP and OT by EVE I and EVE H were independent of PRL plasma concentrations. The increase ofPRL and OT were blocked by the inhibition of the hypothalamus-pituitary-adrenal (HPA) axis by dexamethasone. However, dexamethasone did not modifYthe increase of the ANP secretion induced by EVE I and EVE H. Therefore, PRL might participate in the regulation of the hydroeletrolitic balance in mammals, however, there is no evidence for direct interaction with ANPergic and oxytocinergic systems. Additionally, the response ofthe PRL induced by EVE I and EVE H is modulated by HPA axis / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Imunolocalização dos receptores de ocitocina no testículo e epidídimo de cães / Oxytocin receptors (OTR) immunolocation in testicles and epidydimis in dogMinazaki, Claudia Kiyomi 22 April 2013 (has links)
A expressão dos receptores da ocitocina (OTR) em machos, embora estudada em algumas espécies, não foi ainda estabelecida em cães. O objetivo deste estudo foi trazer novas perspectivas para a utilização terapêutica da ocitocina (OT) em patologias reprodutivas em cães já que tem sido utilizada no tratamento da infertilidade em homens. Foi realizada a imunolocalização dos receptores de OTR em amostras de testículo e epidídimo de cães coletadas por cirurgia eletiva de orquiectomia e fixadas em formaldeído tamponado a 10%. Seguiu-se o processamento histológico de rotina, desparafinização, desidratação e recuperação de sítios antigênicos. A incubação foi feita com o anticorpo primário anti-OTR humano policlonal produzido em coelho e o polímero NOVOLINK da Nicherei®. A imunomarcação foi observada nas células mioepiteliais, células da musculatura lisa do estroma e nas células de Leydig no testículo e muito mais intensa nas células da musculatura lisa da região do epidídimo. A expressão dos OTR demonstrou-se maior no epidídimo quando comparada ao testículo. A distribuição dos OTR na imunomarcação e no western blotting reforçam os dados da literatura que sugerem ação da ocitocina no estímulo da contratilidade dos túbulos seminíferos e epidídimo, assim como seu papel na modulação dos níveis de androgênios nestes tecidos estimulando a conversão da testosterona em diidrotestosterona (DHT). Nossos resultados corroboram com a literatura permitindo que o conhecimento da distribuição das OTR no testículo e epidídimo de cães possibilite a utilização terapêutica da ocitocina e novas perspectivas para a área de reprodução e biotecnologia de cães. / The expression of oxytocin receptors (OTR) in the male reproductive tract has been studied in several species with the exception of the dogs. In men, oxytocin (OT) therapy has been successfully used to treat infertility. Therefore, the aim of the present study was to provide new perspectives for the therapeutic use of oxytocin (OT) in reproductive disorders in dogs. We performed the immunolocalization of OTR in samples of testis and epididymides of dogs collected by elective orchiectomy and fixed in 10% buffered formaldehyde. This was followed by routine histological processing, deparaffinization, dehydration and recovery of antigenic sites. Incubation was performed with the human polyclonal anti-OTR primary antibody produced in rabbits and the NOVOLINK polymer (Nichirei, Japan). Oxytocin receptor Immunostaining was observed in myoepithelial, smooth muscle, stromal, and Leydig cells in the testis and, a more intense staining was found in the smooth muscle cells in the region of the epididymis. The distribution of OTR immunostaining and expression on western blotting reinforces the hypothesis proposed by previous studies that oxytocin may stimulate seminiferous tubules and epididymis contractility, and modulate the androgen levels in these tissues, stimulating the conversion of testosterone to dihydrotestosterone (DHT).Results suggest that testicular and epididymal OTR immunolocalization in dogs may be similar to previously studied species. This could indicate that the therapeutic use of oxytocin could be an alternative in infertile dogs, providing new insights to the reproduction and biotechnology in this species.
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