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Evidências da subprecificação e subperformance de IPOs : estudo empírico do mercado brasileiroBasso, Gustavo Gomes 02 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Administração, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2013. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-11-12T16:41:37Z
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2013_GustavoGomesBasso.pdf: 1027268 bytes, checksum: 1ca1b7d382d8b3d16c29e3be05b685eb (MD5) / Ao abrir o capital, uma empresa passa a ter, dentre vários benefícios e obrigações, acesso a um volume maior de investimentos, com custos de captação reduzidos e um ambiente favorável para negociações (Ljungqvist, 2004). Nesse processo, tanto os investidores quanto as empresas emissoras esperam maximizar seus ganhos, seja no retorno do investimento ou no volume de dinheiro arrecadado. Com o objetivo de otimizar essa relação, diversos estudos foram feitos para se mensurar os resultados das ofertas públicas iniciais de ações no mercado aberto em todo mundo. A literatura evidencia dois fenômenos comuns aos IPOs: a subprecificação inicial e a subperformance de longo prazo (Ritter, 1991). Contudo, não foi encontrado nenhum estudo que levasse em consideração o volume de ações emitidas com o volume de ações negociadas no mercado secundário após essa emissão. A presente dissertação propõe novos métodos de mensuração de resultados de IPOs que considerem o volume de ações colocadas no mercado e consiga medir efetivamente quanto de dinheiro a empresa emissora "deixou na mesa" ou quanto os investidores deixaram de ganhar. Além disso, foi feito um estudo empírico no mercado de ações brasileiro, que comparou os resultados dos novos métodos com os indicadores mais utilizados pela literatura. Os valores encontrados mostram que o fenômeno de subprecificação inicial documentado pela literatura pode estar supervalorizado ao se utilizar métodos que levam em consideração somente a cotação de fechamento dos preços. Quanto à subperformance de longo prazo, as evidências do presente trabalho convergiram com o que foi levantado pela literatura dado que o método proposto acaba por coincidir, em média, aos intervalos de tempo analisados pela maioria dos estudos. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / By going public, a company begins to have, among diverse benefits and obligations, access to a larger volume of investments, with reduced borrowing costs and a favorable environment for negotiation (Ljungqvist, 2004). In this process, the investors, as well as the the issuing companies, hope to maximize their profits, in their investment returns or in the volume of raised money. Aiming to optimize this relation, different studies were done to measure the results of initial public offerings in the worldwide open market. Literature shows two common phenomena’s to IPOs: the initial underpricing and the long-term subperformance (Ritter, 1991). However, it was found no study that takes into account the volume of shares issued with the volume of shares traded in the secondary market after this emission. This thesis proposes new methods to measure the results of IPOs that consider the volume of shares put in the market and that can effectively measure how much money the issuing company “puts on the table” or how much investors fail to gain. Besides that, an empirical study in the Brazilian stock market was made, which compared the results of the new proposed methods with the most used indicators in the literature. The obtained values show that the phenomenon of the initial underpricing documented in the literature can be overvalued when using methods that only consider the closing quotation price. In relation to the long-term subperformance, the evidences obtained in the present work converge with what was proposed by the literature given the fact that the proposed methods turns out to match, on the average, to time intervals analyzed in most studies.
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Abertura de capital, mobilidade de trabalhadores e diferenciais salariais: uma análise com dados em painel para o período de 2002 a 2008Procópio, Thaís Salzer 20 May 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-10T15:40:41Z
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Previous issue date: 2013-05-20 / A desigualdade salarial é um tema que assume papel relevante na busca pelo
desenvolvimento dos países, sendo amplo o número de estudos acerca dos fatores
geradores de tal desigualdade. Como determinantes mais comuns, aparecem as
características dos indivíduos, das firmas e das regiões. A maior parte dos estudos
encontrados na literatura acerca dos impactos de características dos empregadores nos
diferenciais salariais entre trabalhadores, entretanto, focam em fatores físicos das
firmas, como tamanho e setor. Há, em adição, outros fatores relacionados à estrutura
financeira das empresas que também podem gerar efeitos salariais visto que a segurança
financeira das firmas está diretamente relacionada ao bem estar de seus empregados.
Visando compreender os efeitos da reestruturação financeira proporcionada pela
abertura de capital das firmas nos salários dos trabalhadores, este estudo investigou (i) a
existência de diferencial salarial decorrente da mobilidade de trabalhadores entre
empresas de capital aberto e fechado e (ii) o impacto da mudança de status da firma de
capital fechado para aberto (via IPO - Initial Public Offering) no diferencial de salários
dos trabalhadores. Para tanto, utilizou-se um painel balanceado que interliga duas fontes
de dados: Rais-Migra do MTE – Ministério de Trabalho e Emprego – e Economática,
abrangendo os anos de 2002 a 2008.A estratégia metodológica utilizada no estudo
envolveu a estimação dos diferenciais salariais com o controle da heterogeneidade
nãoobservada via efeitos fixos dos trabalhadores. Foram realizados, ainda, testes de
robustez para verificar a consistência dos resultados. Constatou-se que existe diferencial
salarial entre trabalhadores favorável aos indivíduos que mudam de empresas de capital
fechado para empresas de capital aberto. Este diferencial foi de cerca de 12% pelo
método de MQO, mas, ao controlar os efeitos não observáveis dos indivíduos, o
diferencial caiu para menos da metade(4%). Esta redução no diferencial de rendimentos
atribuído à mudança entre firmas de capital fechado e aberto, decorrente do controle dos
efeitos fixos, pode refletir uma maior habilidade não observada dos trabalhadores que
mudam para empresas de capital aberto e que, pelo método de MQO, não era
controlada. Além disso, verificou-se um efeito positivo de 2% gerado pela realização da
abertura de capital nos salários dos trabalhadores, no ano da abertura. Isto mostra que,
mesmo com a reestruturação financeira gerada pelo IPO (que, potencialmente, reduziria
riscos pelo acesso a mais fontes de financiamento), o evento tem impacto positivo no
salário de seus trabalhadores. Esse ganho salarial pode ser explicado pela reestruturação
organizacional e de portfólio que a empresa precisará enfrenta ao abrir o capital. Esses
resultados contribuem para o avanço no estudo da identificação dos determinantes dos
diferenciais salariais, que é uma importante questão ainda em aberto na literatura
econômica. / Wage inequality is a topic that assumes an important role in the quest for developing
countries, with a large number of studies on the factors that generate social inequality.
Characteristics of individuals, firms and regions are quoted as major determinants of
such inequality. However, most studies found in the literature on the impacts of
employers characteristics on wage differentials focus on physical factors of firms, such
as size and sector. In addition, other factors that are related to the financial structure of
firms may also generate wage effects since the financial security of firms is directly
related to the welfare of its employees. To understand the effects of the financial
restructuring provided by IPO firms on wage differentials, this study investigated the
impact of IPO (Initial Public Offering) on workers wages. We also investigated the
existence of differential income from labor mobility between public companies and
non-public ones. For that, we used a balanced panel that connects two data sources:
Rais Migra-MTE - Ministry of Labor and Employment - and Economática, covering the
years 2002 to 2008.The strategy used in the study involved the estimation of wage
differentials with the control of unobserved heterogeneity via fixed effects of workers.
We used the methods of OLS, Random Effects, Fixed Effects and First Differences.
Further tests were performed in order to verify the robustness and consistency of results.
It was found that there is wage differential between workers in favor of individuals who
change from non-public companies to publicly traded ones. This differential was about
13% by the method of OLS, but felt to less than half (6%) after controlling to
unobservable effects of individuals. This reduction may reflect a greater ability of
workers to move to public companies and that, by the method of OLS, was not
controlled. In addition, there was a positive effect of 2% generated by the completion of
the IPO in the wages of workers in the year of opening. This shows that even with the
possible financial restructuring promoted by IPO (which, potentially, reduces risk by
promoting access to other sources of capital), the event has a positive impact on the
wages of their workers, which may be explained by organizational restructuring and
portfolio that the company needs to undergo to go public. These results contribute to the
advancement in the study of identifying the determinants of wage differentials, which is
an important question still open in the economic literature.
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