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Algo a fazer : oicogênese e arquitetura no Vale de Araotz (País Basco)Lopez Guereñu, Ion Fernández de Las Heras 12 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-12 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The object of this investigation is the production of the house in the Basque
countryside, the baserri, in the context of the Valley of Araotz (Municipality of Oñati,
Guipuzcoa, Basque Country). The study is clearly separated into two parts. On the first
one, I deal with the historic formation of the baserri as an object of inquiry and in
relation to the genesis of two systems of knowledge that produced, through a complex
conceptual and theoretical machinery, its own defining outlines: the family-baserri and
the architecture-baserri. On the second part, I try to analyze the particular assemblages
which mediated, produced and/or built certain houses in the Valley of Araotz during the
period of my fieldwork. This way, the aim consists on describing a particular
oikogenesis without structuring it from the classifying outlines introduced by the
disciplinary logical sets analyzed on the first part, and at the same time having the
possibility to find these same classifiers at work and being able to deal with them as
proper ethnographic data.
Thus, I describe how the production of houses in Araotz is not limited to a
definite series of categories anticipated by an efficient cause and that works as an
analytical explanation; on the contrary, the singular acts that make baserri are interdependent
and contemporary to the production of a diverse series of aspects, such as
family, neighborhood, names, heritage, form and materiality of constructions, landscape
and territory, animal husbandry, etc. In addition, it is necessary to state that the “pure”
delimitation of these aspects is a mere abstraction and that in Araotz not a few times are
these found intertwined to the architectural typologies, the anthropological family types,
the valuation of material heritage or simply to the nation-state. In Araotz, not only the
family is created through the construction of the house, but even the architecture and the
anthropology of kinship are inferred and recreated while house and family are made. / Esta pesquisa tem por objeto a produção da casa do meio rural basco, o baserri,
no âmbito do Vale de Araotz (Município de Oñati, Guipúscoa, País Basco). O estudo
está claramente dividido em duas partes. Na primeira parte trato da formação histórica
do baserri enquanto objeto de conhecimento e em relação à gênese de dois sistemas de
saber que produziram, mediante uma complexa bricolagem conceitual e teórica, seus
próprios recortes definitórios da suposta natureza do fenômeno: o baserri-família e o
baserri-arquitetura. Na segunda parte procuro analisar os agenciamentos particulares
que mediaram, produziram e construíram determinadas casas do Vale de Araotz no
período do meu trabalho de campo. Assim, o objetivo consiste em descrever uma
oicogênese particular sem estrutura-la desde os cortes classificatórios introduzidos pelos
pacotes lógicos disciplinares analisados na primeira parte, e simultaneamente ter a
possibilidade de encontrar esses mesmos classificadores em pleno exercício para poder
tratá-los como dados propriamente etnográficos.
Desse modo, descrevo como a produção das casas em Araotz não se limita a
uma série definida de instâncias previstas por uma causa eficiente que faz as vezes de
explicação analítica; ao contrário, os atos singulares que fazem baserri são
interdependentes e contemporâneos à produção de um heterogeneidade de aspectos,
como a família, a vizinhança, os nomes, a herança, a forma e materialidade das
construções, a paisagem e o território, a cria de animais, etc. Cabe dizer que a
delimitação “pura” desses aspectos é uma mera abstração, e que em Araotz não são
poucas às vezes que eles se encontram emaranhados às tipologias arquitetônicas, aos
modelos antropológicos de família, às valorizações do patrimônio cultural ou,
simplesmente, ao Estado-nação. Em Araotz, não se trata unicamente de que a família se
faz com a construção da casa, mas de que a própria antropologia do parentesco e a
arquitetura inferem e se refazem enquanto se faz casa e família. / FAPESP: 2014/19818-6
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