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Efeitos da associação de treinamento físico aeróbio e resistido em parâmetros autonômicos e de estresse oxidativo em ratas hipertensas ooforectomizadas / Effects of aerobic physical training association and resisted autonomic parameters and oxidative stress in hypertensive ooriectomized ratsFerreira, Guilherme Lemos Shimojo 16 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-16 / Hypertension is one of the main risk factors for cardiovascular disease mainly in postmenopausal women. In this context, the sympathetic overactivity, the oxidative stress and the inflammation seem to have play an important role in development of this disease. On the other hand, aerobic exercise training (ET) has been suggested to prevention and/or treatment of several diseases. Moreover, resistance ET has been recommended as a complement of aerobic ET. However, the effects of the association of these types of ET (combined exercise training) in this condition remains unclear. Thus, the aim of this study was to invetigate the effects of combined ET on hemodynamic, cardiovascular autonomic modulation, oxidative stress and inflammation parameters in hypertensive-ovariectomized rats. Female Wistar and SHR rats were divided into (n=8 per group): control (c), hypertensive (H), hypertensive ovariectomized (HO) and hypertensive ovariectomized submitted to combined exercise training (THO). Trained group was submitted to an exercise protocol on a treadmill and vertical ladder (5d/w; 8wk; 40-60% of maximal capacity). Arterial pressure (AP) was directly measured (Windaq, 2 KHz), and cardiovascular autonomic modulation was assessed by spectral analysis. The baroreflex sensitivity was measured by administration of vasoactive drugs. Oxidative stress was evaluated by lipid peroxidation and by antioxidant capacity in cardiac and renal tissues. Inflammatory markers were assessed in cardiac tissue. We observed an increase in mean AP in H group (165±3 mmHg) when compared to C group (113±1.5 mmHg); and an additional increase in AP in HO group (176±4 mmHg) when compared to other groups. However, THO group (155±3 mmHg) showed a reduction in AP associated with resting bradycardia. We observed a normalization in THO group in the pulse interval of variance (VAR-IP) and in baroreceptor induced-bradycardic responses. The HO group (50.78±4.61 mmHg2) presented an additional impairment in systolic AP variability when compared to C and H groups (23.69±0.45 and 34.09±2.37 mmHg2 respectively). However, the trained group was able to mitigate this dysfunction (THO: 30.09±2.03 mmHg2). Additionally, it was observed an attenuation on vascular sympathetic modulation in THO group (5.72±0.60 mmHg2) compared to HO group (7.69±0.46 mmHg2). Ovariectomy induced an additional increase on oxidative stress assessed by TBARS in relation to others groups in cardiac and renal tissues. However, the THO group showed reduction in this parameter in cardiac (THO: 3.84±0.43 vs. HO: 9.18±0.81 µmol/mg protein) and renal tissues (THO: 2.68±0.21 vs. HO: 4.58±0.40 µmol/mg protein). The THO group presented an increase in total non-enzymatic antioxidant capacity (TRAP) when compared to others groups. There was a reduction of IL-10 in ovariectomized groups (HO and THO vs. C). Furthermore, there was an increase in TNF-α in sedentary hypertensive groups (H and HO vs. C), which has not been observed in THO group. In conclusion, combined exercise training was able to reduce AP associated with BrS improvement, reduction in sympathetic vascular modulation, in oxidative stress and in inflammation in hypertensive ovariectomized rats. These data suggests a positive role of combined exercise training in the management of cardiovascular risk factors in the presence of hypertension and ovarian hormones deprivation. / A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares em mulheres pós-menopausadas. Nesse contexto, a hiperatividade simpática, o estresse oxidativo e a inflamação parecem ter um importante papel no seu desenvolvimento. Por outro lado, o treinamento físico (TF) aeróbio tem sido sugerido para prevenção e/ou tratamento de diversas doenças, enquanto o TF resistido é preconizado em complemento ao TF aeróbio. Entretanto, os efeitos da associação desses tipos de treinamento (TF combinado) ainda não estão claros na condição de hipertensão associada a menopausa. Dessa forma, objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos do TF combinado em parâmetros hemodinâmicos, de controle autonômico cardiovascular, de estresse oxidativo e inflamação em ratas hipertensas ooforectomizadas. Ratas fêmeas Wistar e espontaneamente hipertensas (SHR) foram divididas em (n=8 por grupo): controle (C), hipertenso (H), hipertenso ooforectomizado (HO) e hipertenso ooforectomizado submetido ao treinamento físico combinado (THO). O TF foi realizado em esteira e escada adaptada (5 dias por semana; 8 semanas; 40-60% da capacidade máxima). A pressão arterial (PA) foi mensurada de forma direta (Windaq, 2 KHz); e a modulação autonômica cardiovascular foi avaliada por análise espectral. A sensibilidade barorreflexa foi avaliada pela infusão de drogas vasoativas. O estresse oxidativo foi avaliado pela lipoperoxidação e pela capacidade antioxidante em tecido renal e cardíaco. Marcadores inflamatórios foram avaliados em tecido cardíaco. Observou-se um aumento na PA média no grupo H (165±3 mmHg) quando comparado ao grupo C (113±1,5 mmHg) e um aumento adicional no grupo HO (176±4 mmHg) quando comparado aos demais grupos. Entretanto, o grupo THO (155±3 mmHg) apresentou uma redução de PA associada à bradicardia de repouso. Além disso, grupo THO apresentou normalização do prejuízo observado nos grupos H e HO na variância do intervalo de pulso e dos pressorreceptores para respostas bradicárdicas. O grupo HO (50,78±4,61 mmHg2) apresentou um prejuízo adicional na variabilidade da PA sistólica quando comparado aos grupos H e C (23,69±0,45 e 34,09±2,37 mmHg2, respectivamente). Entretanto, o grupo treinado apresentou atenuação dessa disfunção (THO: 30,09±2,03 mmHg2). Adicionalmente, observou-se uma atenuação na modulação simpática vascular no grupo THO (5,72±0,60 mmHg2) quando comparado ao grupo HO (7,69±0,46 mmHg2). A ooforectomia induziu um aumento adicional no estresse oxidativo avaliado por TBARS em tecido cardíaco e renal (vs. demais grupos estudados). No entanto, o grupo THO apresentou uma redução deste parâmetro no tecido cardíaco (THO: 3,84±0,43 vs. HO: 9,18±0,81 µmoles/mg proteína) e renal (THO: 2,68±0,21 vs. HO: 4,58±0,40 µmoles/mg proteína). O grupo THO apresentou um aumento na capacidade antioxidante total não enzimática (TRAP) quando comparado aos demais grupos. Houve redução da IL-10 nos grupos ooforectomizados (HO e THO vs. C). Além disto, houve aumento de TNF-α nos grupos hipertensos sedentários (H e HO vs. C), o que não foi observado no grupo THO. Concluindo, o treinamento físico combinado foi eficaz em reduzir PA associado à melhora do barorreflexo, redução da modulação simpática vascular, do estresse oxidativo e da inflamação em ratos espontaneamente hipertensos ooforectomizados. Esses resultados sugerem um papel importante do treinamento físico combinado no manejo do risco cardiovascular na presença de hipertensão e privação dos hormônios ovarianos.
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