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VIRTUDES INTELECTUAIS E EDUCAÇÃOBorba, Alexandre Ziani de 07 October 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims to apply virtue epistemology in the specific context of educational
practice and theory. With its focus on intellectual character traits, such as
inquisitiveness, open-mindedness and intellectual autonomy, I explore the nature of
intellectual virtues, its relationship with emotions, the reasons to treat them as an aim of
education, the criteria for the selection of relevant intellectual virtues in school
environments and some didactic strategies to cultivate them in the school community.
Chapter 1 approaches the nature of intellectual virtues, where I argue that an
intellectually virtuous person is characteristically a person that possesses a valuable
intellectual condition, a critical and well-informed assessment of her own intellectual
condition and for being responsible for the stability and improvement of her own
intellectual condition. In this chapter, I also present and explore two kinds of relations
between intellectual virtues and emotions. In chapter 2, I develop three arguments in
favor of the idea that we should take intellectual virtues as an aim of education. Some
objections about the desirability of this idea are raised and answered. Next, I articulate
five criteria for the selection of relevant intellectual virtues in school environments.
Chapter 3 is dedicated to the elaboration of general strategies for the teaching of
intellectual virtues. Some specific intellectual virtues are selected to show how these
general strategies would look like in practice. The selection of such virtues follows one
or another criterion of selection stipulated in the previous chapter. / Este trabalho é uma tentativa de aplicar a epistemologia das virtudes no contexto
específico da prática e teoria educacional. Com o foco em traços de caráter intelectual,
tais como inquisitividade, mentalidade arejada e autonomia intelectual, eu exploro a
natureza das virtudes intelectuais, suas relações com as emoções, as razões para tratá-las
como um fim da educação, os critérios para a seleção de virtudes intelectuais relevantes
em ambientes escolares e algumas estratégias didáticas para cultivá-las na comunidade
escolar. O capítulo 1 aborda a natureza das virtudes intelectuais, onde se argumenta que
uma pessoa intelectualmente virtuosa se caracteriza por ser possuidora de uma condição
intelectual celebrável, de uma avaliação crítica e bem-informada sobre sua própria
condição intelectual e por ser responsável pela estabilidade e aperfeiçoamento de sua
própria condição intelectual. Ainda neste capítulo, apresento e exploro duas relações
que as virtudes intelectuais e as emoções estabelecem entre si. No capítulo 2 eu
desenvolvo três argumentos favoráveis à ideia de que as virtudes intelectuais devem ser
tomadas como um fim da educação. Algumas objeções quanto à desejabilidade desta
ideia são apresentadas e respondidas. Em seguida, passo à articulação de critérios para a
seleção de virtudes intelectuais relevantes em ambientes escolares. O capítulo 3 se
dedica à elaboração de estratégias gerais para o ensino de virtudes intelectuais. Algumas
virtudes intelectuais específicas são selecionadas para exemplificarmos como seria uma
educação voltada às virtudes intelectuais na prática. A seleção de tais virtudes é feita
com respeito a um ou outro critério de seleção estipulado no capítulo anterior.
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