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Relações entre morfoestratigrafia e hidrologia na formação das turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional (MG) / Relationship between morphology, stratigraphy and hydrology in the formation of peatlands in the Serra do Espinhaço Meridional (MG)Campos, José Ricardo da Rocha 30 April 2014 (has links)
Na Serra do Espinhaço Meridional, o predomínio de uma litologia quartzítica, associada a processos tectônicos diversos, proporcionou a formação de um complexo sistema de falhas, fraturas e dobramentos que, aparentemente, controlam a sedimentação quaternária e a rede de drenagem. Esta última, por sua vez, possui importante papel na formação de ambientes hidromórficos e na formação de turfeiras. Baseado na hipótese de que as turfeiras se formam em decorrência do controle exercido por estruturas quartzíticas sobre a rede de drenagem, gerando hidromorfismo, este trabalho objetiva estudar a relação entre morfoestratigrafia, hidrologia e os processos de formação das turfeiras a partir de uma análise espacial do meio físico, da configuração do embasamento rochoso, analisado pelo Radar de Penetração do solo (GPR), e de mudanças climáticas ocorridas no Pleistoceno e Holoceno. A análise do meio físico foi realizada a partir de uma compilação de cartas geológicas da área e do mapeamento das principais feições geomorfológicas, analisadas a partir de modelos gerados em sistemas de informação geográfica (SIG). A partir de uma análise detalhada dos produtos supracitados, foram selecionadas cinco microbacias hidrográficas com padrões geomorfológicos favoráveis a formação de turfeiras (planícies quartzíticas, vales suspensos, vales encaixados e vales alongados ladeado por vertentes suaves). Foram realizadas análises das geoformas e da drenagem por estereoscopia e transeções com o GPR. A cronologia dos eventos, bem como, a estratigrafia e a origem da MO foram analisadas por datações por C14, granulometria e fracionamento isotópico da MO, respectivamente. As turfeiras se formam, preferencialmente, em depressões formadas sobre litotipos mais susceptíveis ao intemperismo confinados entre quartzitos altamente resistentes onde a umidade tende a ser mantida. Dados do GPR mostram que as turfeiras ocorrem também associadas ao excesso de umidade mantido por soleiras quartzíticas em subsuperfície nos vales alongados adaptados a falhas e nos vales suspensos. Os soterramentos de turfeiras foram favorecidos por lineamentos tectônicos de direção E - W que controlam parcialmente a drenagem e a sedimentação na porção mediana da área. As variações nos processos sedimentares apresentam forte relação com mudanças climáticas ocorridas no Holoceno e Pleistoceno. Pelo menos seis períodos de mudanças climáticas foram observadas: entre 30.251 a 12.418 anos AP o clima favoreceu a deposição de MO; de 12.418 a 7.890 anos AP os processos erosivos foram mais intensos; de 7.890 a 3.280 anos AP o clima quente e úmido favoreceu o deposito de MO e, nos últimos 2.590 anos AP, o clima foi semelhante ao atual com 3 períodos breves favoráveis a deposição de turfa observado por camadas discretas de MO. / The morphology of the Serra do Espinhaço Meridonal is associated with various tectonic processes. In combination with the prevalence of a quartzite lithology this caused the formation of a complex system of faults, fractures and folds that control the Quaternary sedimentation and drainage network. Impeded drainage cause hydromorphic environments in which organic matter (OM) may accumulate, causing the formation of peatlands. Based on the hypothesis that the formation of peatlands in this area is controlled by impeded drainage of quartzite structures, the aims of this thesis were (i) to study the relationship between morphology, stratigraphy and hydrology, (ii) to determine the influence of this relationship on the formation of peatlands, and (iii) to interpret this in the context of climatic changes in the Pleistocene and Holocene. This will be done by a spatial analysis of the physical environment of five watersheds. The watersheds were selected based on geomorphological patterns that favor peat formation, including quartzite plains, hanging valleys and elongated valleys flanked by gentle slopes. The configuration of the rocky basement will be determined with Ground Penetrating Radar (GPR), a compilation of geological maps of the area will be made, and the main geomorphological features will be examined using Geographic Information Systems (GIS) models. The chronology, stratigraphy and origin of OM were analyzed by C14 dating, particle size and isotopic fractionation, respectively. The results indicate that the peatlands are preferentially formed on rock types other than quartzite, which are occasionally located between the highly resistant quartzite rocks. Because this material is more susceptible to weathering, depressions were formed in which water tends to accumulate, thereby providing conditions that favor peat formation. However, GPR data showed that peatlands were also formed on quartzite rocks when the subsurface showed elongated valleys adapted to crashes and hanging valleys. Burried peat was found at some places, which was related to tectonic lineament patterns with an east-west direction. These tectonic lineament patterns partially controlled the drainage and sedimentation in the central part of the area. Variation in sedimentary processes (peat formation vs. mineral influx/erosion) was found to be strongly related to climatic changes in the Holocene and Pleistocene. At least six periods of climate change were observed: between 30.251 and 12.418 yr BP climate favored the deposition of OM, between 12,418 and 7890 yr BP erosion processes were more intense; between 7.890 - 3.280 yr BP a hot and humid climate favored peat formation, and the last 2.590 years the climate was similar to the current favorable with three brief periods of peat deposition were observed.
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ANÁLISE METAGENÔMICA DE BACTÉRIAS DIAZOTRÓFICAS DE SOLOS ORGÂNICOS DO ESTADO DO PARANÁSchneider, Barbara Schaedler Fidelis 09 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The organic soils from High-Elevation Grasslands of the Parana State are characterized by being large water tanks which fix carbon, have low pH and are poor in nutrients. Though are essential to the Atlantic Forest, there is little information on the microorganisms involved in its maintenance. In this work, microbiological data of organic soils in three different regions, during the dry and rainy seasons were analyzed. Using bioinformatics and statistic tools, nifH gene pirosequences were analyzed to determine the structure of diazotrophic communities and to identify the environmental factors that affect their diversity. The sequences of the nifH gene showed the prevalence of Proteobacteria (35.25%) followed by Spirochaetes (1.27%), Firmicutes (0.80%), Cyanobacteria (0.76%), Chlorobi (0.41%) Actinobacteria (0.10%) and Bacteriodetes (0.04%). Bradyrhizobium was the most abundant genus in the six libraries analyzed, presenting a positive correlation with the increase in the soil pH. Most of nifH gene OTUs showed to be cosmopolitan and the endemism was related to rare species. The OTUs classified as Proteobacteria, Calothrix, Spirochaeta, Halorhodospira, Rhizobiales, Alphaproteobacteria and Bradyrhizobium presented a significant correlation with the rainfall indexes. / Os solos orgânicos dos Campos de Altitude paranaense caracterizam-se por serem grandes reservatórios de água, fixarem carbono, terem baixo pH e serem pobres em nutrientes. Embora sejam essenciais para a Mata Atlântica, há pouca informação sobre os microrganismos envolvidos na sua manutenção. Nesse trabalho, foram analisados dados microbiológicos de solos orgânicos de três regiões distintas, durante as estações de seca e chuva. Utilizando ferramentas de bioinformática e estatística foram analisadas pirossequencias do gene nifH para determinar a estrutura das comunidades diazotróficas e para identificar os fatores ambientais que afetam a sua diversidade. As sequências do gene nifH mostraram a prevalência de Proteobactéria (35,25%) seguida por Spirochaetes (1,27%), Firmicutes (0,80%), Cyanobacteria (0,76%), Chlorobi (0,41%), Actinobacteria (0,10%) e Bacteriodetes (0,04%). Bradyrhizobium foi o gênero mais abundante nas seis bibliotecas analisadas, apresentando correlação positiva com o aumento do pH dos solos. A maioria das OTU do gene nifH foram cosmopolitas e o endemismo está relacionado às espécies raras. As OTU classificadas como Proteobacteria, Calothrix, Spirochaeta, Halorhodospira, Rhizobiales, Alfaproteobacteria e Bradyrhizobium apresentaram significativa correlação com os índices pluviométricos.
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Relações entre morfoestratigrafia e hidrologia na formação das turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional (MG) / Relationship between morphology, stratigraphy and hydrology in the formation of peatlands in the Serra do Espinhaço Meridional (MG)José Ricardo da Rocha Campos 30 April 2014 (has links)
Na Serra do Espinhaço Meridional, o predomínio de uma litologia quartzítica, associada a processos tectônicos diversos, proporcionou a formação de um complexo sistema de falhas, fraturas e dobramentos que, aparentemente, controlam a sedimentação quaternária e a rede de drenagem. Esta última, por sua vez, possui importante papel na formação de ambientes hidromórficos e na formação de turfeiras. Baseado na hipótese de que as turfeiras se formam em decorrência do controle exercido por estruturas quartzíticas sobre a rede de drenagem, gerando hidromorfismo, este trabalho objetiva estudar a relação entre morfoestratigrafia, hidrologia e os processos de formação das turfeiras a partir de uma análise espacial do meio físico, da configuração do embasamento rochoso, analisado pelo Radar de Penetração do solo (GPR), e de mudanças climáticas ocorridas no Pleistoceno e Holoceno. A análise do meio físico foi realizada a partir de uma compilação de cartas geológicas da área e do mapeamento das principais feições geomorfológicas, analisadas a partir de modelos gerados em sistemas de informação geográfica (SIG). A partir de uma análise detalhada dos produtos supracitados, foram selecionadas cinco microbacias hidrográficas com padrões geomorfológicos favoráveis a formação de turfeiras (planícies quartzíticas, vales suspensos, vales encaixados e vales alongados ladeado por vertentes suaves). Foram realizadas análises das geoformas e da drenagem por estereoscopia e transeções com o GPR. A cronologia dos eventos, bem como, a estratigrafia e a origem da MO foram analisadas por datações por C14, granulometria e fracionamento isotópico da MO, respectivamente. As turfeiras se formam, preferencialmente, em depressões formadas sobre litotipos mais susceptíveis ao intemperismo confinados entre quartzitos altamente resistentes onde a umidade tende a ser mantida. Dados do GPR mostram que as turfeiras ocorrem também associadas ao excesso de umidade mantido por soleiras quartzíticas em subsuperfície nos vales alongados adaptados a falhas e nos vales suspensos. Os soterramentos de turfeiras foram favorecidos por lineamentos tectônicos de direção E - W que controlam parcialmente a drenagem e a sedimentação na porção mediana da área. As variações nos processos sedimentares apresentam forte relação com mudanças climáticas ocorridas no Holoceno e Pleistoceno. Pelo menos seis períodos de mudanças climáticas foram observadas: entre 30.251 a 12.418 anos AP o clima favoreceu a deposição de MO; de 12.418 a 7.890 anos AP os processos erosivos foram mais intensos; de 7.890 a 3.280 anos AP o clima quente e úmido favoreceu o deposito de MO e, nos últimos 2.590 anos AP, o clima foi semelhante ao atual com 3 períodos breves favoráveis a deposição de turfa observado por camadas discretas de MO. / The morphology of the Serra do Espinhaço Meridonal is associated with various tectonic processes. In combination with the prevalence of a quartzite lithology this caused the formation of a complex system of faults, fractures and folds that control the Quaternary sedimentation and drainage network. Impeded drainage cause hydromorphic environments in which organic matter (OM) may accumulate, causing the formation of peatlands. Based on the hypothesis that the formation of peatlands in this area is controlled by impeded drainage of quartzite structures, the aims of this thesis were (i) to study the relationship between morphology, stratigraphy and hydrology, (ii) to determine the influence of this relationship on the formation of peatlands, and (iii) to interpret this in the context of climatic changes in the Pleistocene and Holocene. This will be done by a spatial analysis of the physical environment of five watersheds. The watersheds were selected based on geomorphological patterns that favor peat formation, including quartzite plains, hanging valleys and elongated valleys flanked by gentle slopes. The configuration of the rocky basement will be determined with Ground Penetrating Radar (GPR), a compilation of geological maps of the area will be made, and the main geomorphological features will be examined using Geographic Information Systems (GIS) models. The chronology, stratigraphy and origin of OM were analyzed by C14 dating, particle size and isotopic fractionation, respectively. The results indicate that the peatlands are preferentially formed on rock types other than quartzite, which are occasionally located between the highly resistant quartzite rocks. Because this material is more susceptible to weathering, depressions were formed in which water tends to accumulate, thereby providing conditions that favor peat formation. However, GPR data showed that peatlands were also formed on quartzite rocks when the subsurface showed elongated valleys adapted to crashes and hanging valleys. Burried peat was found at some places, which was related to tectonic lineament patterns with an east-west direction. These tectonic lineament patterns partially controlled the drainage and sedimentation in the central part of the area. Variation in sedimentary processes (peat formation vs. mineral influx/erosion) was found to be strongly related to climatic changes in the Holocene and Pleistocene. At least six periods of climate change were observed: between 30.251 and 12.418 yr BP climate favored the deposition of OM, between 12,418 and 7890 yr BP erosion processes were more intense; between 7.890 - 3.280 yr BP a hot and humid climate favored peat formation, and the last 2.590 years the climate was similar to the current favorable with three brief periods of peat deposition were observed.
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Reconstitui??o paleoambiental utilizando uma abordagem multi-proxy em um registro de turfeira tropical de montanha, Minas Gerais, BrasilCosta, Camila Rodrigues 09 March 2018 (has links)
Data de aprova??o retirada da vers?o impressa do trabalho. / ?rea de concentra??o: Produ??o Vegetal. / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-08-14T22:18:43Z
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Previous issue date: 2018 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do estado de Minas Gerais (FAPEMIG) / As turfeiras s?o ambientes de transi??o entre os ecossistemas terrestres e aqu?ticos, formados pela acumula??o sequencial de mat?ria org?nica. Extremamente sens?veis as mudan?as nos padr?es de precipita??o e temperatura, as turfeiras s?o consideradas verdadeiros arquivos da evolu??o do ambiente ao seu redor. Nas depress?es das ?reas dissecadas da Serra do Espinha?o Meridional, Minas Gerais, ocorrem ambientes propicios para forma??o de turfeiras. Dentre elas encontra-se a turfeira do Rio Preto (18?14'5,25"S e 43?19'7,24" WGS, 1.593 m.s.m) inserida no Parque Estadual do Rio Preto. A turfeira do Rio Preto ? colonizada por diferentes fisionomias do Bioma Cerrado principalmente o Campo ?mido e Campo Rupestre, sendo encontrados ainda redutos de Floresta Estacional Semidecidual (Cap?es de Mata). O objetivo deste trabalho foi reconstituir as mudan?as paleoambientais ocorridas desde o final do Pleistoceno Tardio. Para isto foi utilizada uma abordagem multi-proxy, consistindo em estratigrafia do perfil do solo da turfeira, an?lises palinol?gicas, de is?topos est?veis (13C e 15N), de composi??o geoqu?mica e data??es radiocarb?nicas. A idade mais antiga, obtida da base do testemunho, foi de 23.037 anos cal. AP, indicando que a forma??o da turfeira se deu a partir do Pleistoceno Tardio. A partir da an?lise conjunta dos proxys foi poss?vel inferir cinco principais fases de mudan?as paleoambientais: RP-I, entre ~ 23.037 e 13.500 anos cal. AP, clima bastante ?mido e frio, possibilitando a presen?a de indicadores de Floresta Montana e o empobrecimento do sinal isot?pico. Este foi um per?odo de bastante instabilidade na bacia hidrogr?fica da turfeira, inferida pelo alto teor de Si, indicador de sinal de material mineral local; RP-II, entre ~13.500 e 11.700 anos cal. AP, ligeiro aumento da temperatura e queda na umidade levando a redu??o de indicadores de clima frio e a expans?o da vegeta??o campestre. No entanto as condi??es ainda eram mais ?midas e frias que as atuais, e a ind?cios de diminui??o do sinal de material mineral local; RP-III, entre ~11.700 e 8.500 anos cal. AP, tend?ncia de aumento da temperatura e diminui??o da umidade em conjunto com a mudan?a da vegeta??o de plantas C3 para C4, causando a forte retra??o das Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Montana, em conjunto aumento do fluxo de sinal de material mineral local; RP-IV, entre ~8.500 e 7.000 anos cal. AP, condi??es de clima ainda mais seco e quente, causando o desaparecimento dos indicadores de clima frio, retra??o do Campo ?mido e expans?o do Campo Rupestre. Per?odo de bastante estabilidade da bacia hidrogr?fica da turfeira, sugerido pelo baixo conte?do de material mineral; RP-V, de 7.000 anos cal. AP at? o presente, clima era novamente mais ?mido e temperaturas mais amenas, semelhante ?s condi??es atuais, aumento na acumula??o de turfa, possibilitando o reaparecimento dos indicadores de Floresta Montana e Floresta Estacional Semidecidual junto com a retra??o do Campo, e diminui??o da entrada de material mineral. Flutua??es no clima influenciaram fortemente as mudan?as na paleovegeta??o e na estrutura sedimentar do registro da turfeira do Rio Preto. Devido ? import?ncia das turfeiras, n?o s? como arquivo de mudan?as paleoambientais, mas tamb?m pelos seus servi?os ambientais (armazenamento de ?gua e de carbono), estes ambientes precisam ser melhores protegidos. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Produ??o Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2018. / The peatlands are transitional environments between terrestrial and aquatic ecosystems, formed by the sequential accumulation of organic matter. Extremely sensitive to changes in precipitation and temperature patterns, peatlands are real archives of the evolution of the environment around them. In Serra do Espinha?o Meridional, Minas Gerais State, Brazil, in depressions of the dissected areas occurs an environment conducive to formation of peatlands. Among them the peatland of Rio Preto (18?14'5,25"S e 43?19'7,24" WGS, 1.593 m.s.m), located in the Rio Preto State Park. The area is colonized by different vegetation physiognomy of the Cerrado Biome, mainly Rupestre Fields and Wet Fields, beyond of redoubts of Semidecidual Stationary Forests, called Capon Forests. The area is colonized by different vegetation physiognomy of the Cerrado Biome, mainly Rupestre Fields and Wet Fields, beyond of redoubts of Semidecidual Stationary Forests, called Capon Forests. The objective of this work was to reconstruct the paleoenvironmental changes that have occurred since the Late Pleistocene. The work was constituted by the application of a multi-proxy approach, such as peatland soil stratigraphy, palynological analyzes, stable isotopes (13C and 15N), geochemical composition analyzes and 14C dating. The oldest age obtained at the base of the peatland profile was 23.037 cal. years BP, indicating that the formation of the peatland occurred during the Late Pleistocene. In this study it was possible to infer five main stages of paleoenvironmental changes: RP-I ~23.000-13.500 cal. years BP, very cold climate and very humid, presence of Montana Forest indicators and impoverishment of the isotopic signal, period of instability in hydrographic basin of the peatland; RP-II ~13.500-11.700 cal. years BP, small increase in temperature and decreased humidity, reduction of the indicators of cold climate and the expansion of the field vegetation, however the climatic conditions were more humid and cooler than the current, decrease of the entrance of local mineral material; RP-III ~11.700-8.500 cal. years BP, trend of increased temperature and decreased humidity, change in vegetation from C3 to C4 plants, reduction of the Semideciduous Seasonal Forest and Mountain Forests, increased flow of local mineral material; RP-IV ~8.500-7.000 cal. years BP, drier and hotter weather, causing the disappearance of the indicators of cold weather, retraction of the Wet Field and expansion of Rupestre Field. Period of very stability in the watershed of the peatland; RP-V 7.000 cal. years BP until present, increased humidity and decrease in temperature, as current conditions, increased accumulation of peat, reappearance of the indicators of Montana Forest and Seasonal Semideciduous Forest and retraction of the Field, decrease of regional and local dust. Fluctuations in the climate influenced changes in paleovegetation and the sedimentary structure of the peatland Rio Preto. Given the value of peatlands as archives of paleoenvironmental changes and their environmental functions, these environments need to be better protected.
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Caracteriza??o, mapeamento, volume de ?gua e estoque de carbono da turfeira da ?rea de prote??o ambiental Pau-de-Fruta em Diamantina ? MG. / Characterization, Mapping, volume of water and carbon stock from the Peat Bog of the Environmental Protection Area Pau-de-Fruta in Diamantina ? MG.Campos, Jos? Ricardo da Rocha 10 July 2009 (has links)
Submitted by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2015-02-27T13:30:33Z
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Previous issue date: 2009 / A turfeira ? formada pelo ac?mulo em sucess?o de restos vegetais, em locais que apresentam condi??es que inibem a atividade de microrganismos decompositores, como excesso de umidade, baixo pH, escassez de oxig?nio e temperaturas amenas. Em Diamantina, esse pedoambiente ? encontrado na ?rea de Prote??o Ambiental - APA Pau-de-Fruta, situada a 6 km da sede do munic?pio, a uma altitude m?dia de 1366 m. A APA est? inserida na Serra do Espinha?o Meridional, sua litologia ? predominantemente quartz?tica e a vegeta??o ? t?pica de campo rupestre, com pequenas ilhas de cerrado denominadas cap?es, que se adaptaram ao ambiente hidrom?rfico. O ambiente ? oligotr?fico e apresenta elevados teores de Al3+ e valores de satura??o por alum?nio. As turfeiras formadas nessa ?rea apresentam verticalmente uma estrutura bem definida, sendo que as camadas mais superficiais foram classificadas, de acordo com seu est?gio de decomposi??o, como f?bricas, as intermedi?rias como h?micas e as camadas mais profundas, como s?pricas. A turfeira, por ser um ambiente de ac?mulo de mat?ria org?nica em condi??es de baixa atividade de O2, favorece a forma??o e a manuten??o de subst?ncias h?micas, sobretudo as fra??es menos sol?veis, de forma que o teor de humina ? maior que os teores de ?cidos h?micos que, por sua vez, s?o maiores que o teor de ?cidos f?lvicos. A turfeira, devido ao seu comportamento tipo esponja, apresenta grande import?ncia na din?mica da ?gua nessa regi?o, de forma que, nos per?odos chuvosos, ela armazena ?gua em seus poros e a libera de forma gradativa com o passar do tempo. A turfeira da APA Pau-de-Fruta ocupa 81,75 ha, armazena cerca de 629.782 m3 de ?gua e estoca em torno de 33.129 toneladas de carbono. Dessa forma, a turfeira da APA Pau-de-Fruta representa um consider?vel reservat?rio natural de ?gua, bem como o importante ambiente de sequestro de carbono e ? fundamental para o abastecimento de ?gua da cidade de Diamantina. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Produ??o Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2009. / ABSTRACT The Peat Bog is formed by the accumulation in succession of crop residues in places with conditions that inhibit the activity of microbial decomposers, such as excessive moisture, low pH, lack of oxygen and mild temperatures. In Diamantina, this is found in the Environmental Protection Area - EPA Pau-de-Fruta, situated 6 km from the headquarters of the city, at an average altitude of 1,366 m. The EPA is inserted in the Serra do Espinha?o Meridional, its lithology is predominantly quartz and its vegetation is typical of rocky field, with small islands of ?cerrado? (vegetation of the Brazilian interior) called ?cap?es?, which are adapted to the hydromorphic environment. The environment is oligotrophic and offers high levels of Al3+ and the values of saturation by aluminum. The bogs formed in this area have a vertically well-defined structure and, according to their stage of decomposition, the more superficial layers were classified as ?f?bricas?, the intermediate layers as ?h?micas?, and the deeper layers as ?s?pricas?. The bog, being an environment of accumulation of organic material under conditions of low activity of O2, promotes the formation and maintenance of wet substances, especially the less soluble fractions, so that the content of humin is greater than the levels of humic acids which in turn are greater than the content of fulvic acids. The bog, because of its behavior type sponge, has great importance in the dynamics of water in this region, so that in rainy periods it stores water in its pores and releases it gradually over the time. The bog of the EAP Pau-de-Fruta occupies 81.75 ha, stores about 629,782 m3 of water and stocks around 33,129 tonnes of carbon. Thus, the bog of of the EAP Pau-de-Fruta is a considerable natural reservoir of water, and an important environment of carbon sequestration and it is essential for the supply of water for the city of Diamantina.
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