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O registro em prontuários pelo terapeuta ocupacional em um ambulatório infanto-juvenilPelissari, Débora Cristina 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / The quality of records conducted on medical record reflects the quality of care provided, and can inform about the health service. The literature raised for this study is emphatic when saying that the record of the professional writing is the only acceptable proof of intervention in treatment. This research is a transversal study, descriptive and exploratory based on technique of documentary analysis. The study aimed to describe what occupational therapists who work in outpatient service are registering in the medical records. For data collection was used a "check-list", which contains information on: Assessment, Intervention and Results. The records analyzed were those of patients who received occupational therapy treatment between June 2012 to June 2013. There were selected only those who were discharged, in order not to bring any bother. 15 medical charts were analyzed. It was found that the initial assessment (93, 3%) was the subtype most frequently used by professionals of the clinic and the method for recording was the use of pre-defined roadmap for the institution (80%), followed by information about the routine, complain and goals of the patient (80%). For intervention records, the subtype record used was the daily evolution (100%), being the narrative (100%) the method used to record the evolutions. Were analyzed 269 records of evolutions. There were found more information about the type of technical procedure used (100%) in the intervention was a free annotation, without a pattern. As for the discharged record it was observed that all professionals use a registry model (100%) as subtype to discharged record and all records (100%) the method used to discharged record was the guide pre- defined by the institution. Information to identify the record and information to identify the patient were the most frequent (93%), followed by information about the intended objectives and if they had been reached or not (26%). The study suggests a closer relationship with the subject rarely discussed in Brazilian literature and may point to a lack of important information in the records, suggesting that this issue needs to be better crafted, stimulating the search for capacity building on the subject. This research also provided knowledge that may guide the practice of occupational therapists, enabling greater accuracy when performing patient records. / A qualidade dos registros efetuados em prontuário é reflexo da qualidade da assistência ofertada, podendo informar acerca do serviço prestado em saúde. A literatura levantada para este estudo é enfática ao apontar que o registro do profissional, escrito, é a única prova aceitável da intervenção no tratamento. Esta pesquisa é um estudo transversal, descritivo e exploratório, baseada na técnica de análise documental. O estudo teve como objetivo descrever o que os Terapeutas Ocupacionais atuantes em serviço ambulatorial infanto-juvenil estão registrando em prontuário. Para a coleta de dados foi utilizado um check-list , que contem informações relativas à: Avaliação; Intervenção; Resultados/alta. Os prontuários analisados foram aqueles de pacientes que receberam atendimento terapêutico ocupacional no período de junho de 2012 a junho de 2013; deste período foram selecionados apenas aqueles que receberam alta, a fim de não trazer qualquer problema no aspecto ético. Foram analisados 15 prontuários e possível constatar que a avaliação inicial (93, 3%) foi o subtipo de avaliação mais utilizado pelos profissionais do ambulatório e o método para o registro foi o uso de roteiro pré definido pela instituição (80%). As informações mais encontradas no momento da avaliação foram: identificação pessoal do paciente; condição de saúde e histórico clínico (86%), seguidas de informações sobre o encaminhamento, queixas e objetivos do paciente (80%). Para os registros de intervenção, o subtipo de registro utilizado foi a evolução diária (100%), sendo a narrativa livre (100%) o método utilizado para o registro das evoluções. Foram analisados 269 registros de evoluções. As informações mais encontradas foram sobre o tipo de procedimento técnico utilizado (100%) na intervenção. Já para o registro da alta, foi observado que todos os profissionais usam um modelo de registro (100%), como subtipo de registro da alta, e em todos os prontuários (100%) o método utilizado para o registro da alta foi o Roteiro pré-definido pela instituição. Informações para identificar o registro e informações para identificar o paciente foram as mais encontradas (93%), seguidas por informações quanto aos objetivos pretendidos e se foram alcançados ou não (26%). O estudo possibilitou maior aproximação com o tema pouco abordado na literatura brasileira e pôde apontar para uma ausência de informações importantes nos prontuários, sugerindo que essa questão precisa ser melhor investigada, em outros contextos de intervenção, estimulando a busca pela capacitação acerca do assunto. A pesquisa também forneceu conhecimentos que poderão orientar a prática dos terapeutas ocupacionais, possibilitando maior acuidade ao se realizar registros em prontuários.
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Nível sérico de vitamina D e sua relação com a doença arterial obstrutiva periférica em usuários de um ambulatório de referência para doenças vasculares no Sul do BrasilBonatto, Simone 25 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-25 / Nenhuma / A vitamina D exerce papel fundamental no metabolismo ósseo, além de participar de diferentes funções no organismo, entre elas no sistema cardiovascular. Baixos níveis séricos desta vitamina podem predizer a ocorrência de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), uma doença cardiovascular provocada pela presença de lesões ateroscleróticas nos vasos sanguíneos. Avaliar os níveis séricos de vitamina D e sua relação com a DAOP em usuários de um ambulatório para doenças vasculares no sul do Brasil. Estudo transversal, com amostra consecutiva de 144 indivíduos, de ambos os sexos, ≥ 40 anos, de março/2016 a janeiro/2017. Foram considerados com DAOP pacientes com índice tornozelo braquial ≤ 0,90 ou com revascularização arterial. Variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e comorbidades foram obtidas por meio de questionário padronizado. O nível sérico de vitamina D foi determinado bioquimicamente e classificado em: suficiente (≥30 ng/mL), insuficiente (>20 a 29 ng/mL) e deficiente (<20 ng/mL). Na investigação dos fatores associados ao nível sério de vitamina D, as análises foram estratificadas por sexo. Na análise bivariada utilizou-se o teste do qui-quadrado de Pearson para as variáveis categóricas, o teste U de Mann-Whitney para as variáveis numéricas assimétricas e o teste t para as variáveis numéricas simétricas. A regressão linear múltipla foi utilizada para avaliar a relação entre as variáveis independentes e o nível sérico de vitamina D e a regressão de Poisson para analisar a associação entre os níveis séricos desta vitamina e a ocorrência de DAOP. Os participantes apresentaram 36,1% (IC95% 28-44) de insuficiência e 45,1% (IC95% 36-53) de deficiência de vitamina D. A idade associou-se inversamente com nível sérico de vitamina D (β = -0,22; IC95% -0,38; -0,07), enquanto as variáveis exposição solar (β = 0,49; IC95% 0,13; 0,84) e consumo de vitamina D (β = 2,92; IC95% 0,84; 5,00) mostraram-se positivamente associadas. Na amostra estratificada por sexo, foi demonstrado um efeito independente e inverso da idade e direto da exposição solar ainda que limítrofe, sobre os níveis séricos de vitamina D nos homens e, um efeito independente e direto do consumo de vitamina D nos níveis séricos desta vitamina nas mulheres. A prevalência de DAOP foi de 50,7% (IC95% 42-59). As RP ajustadas para DAOP foram 1,08 (IC95% 0,66-1,76) para nível sérico insuficiente e 1,57 (IC95% 0,96-2,57) para o nível sérico deficiente de vitamina D; (p para tendência = 0,020). O presente estudo encontrou alta prevalência de insuficiência e deficiência de vitamina D na população estudada. As variáveis associadas com a vitamina D foram idade e exposição solar entre os homens e consumo de vitamina D entre as mulheres. O nível sérico de vitamina D mostrou uma relação dose resposta inversa e significativa com DAOP. Considerando a elevada prevalência de baixos níveis séricos de vitamina D e as diferentes funções exercidas por esta vitamina no organismo, incluindo o seu efeito na DAOP, é importante orientar a população para uma exposição solar e consumo de alimentos fontes de vitamina D adequados. / Vitamin D plays a key role in bone metabolism, besides taking part in many body functions, for instance in the cardiovascular system. Low serum levels of this vitamin can predict the onset of peripheral arterial disease (PAD), a cardiovascular disease caused by atherosclerotic lesions in blood vessels. Evaluate vitamin D serum levels and their relation with PAD among users of a vascular disease outpatient clinic in Southern Brazil. Cross-sectional study with a consecutive sample of 144 individuals of both sexes, aged at least (≥) 40 years, between March 2016 and January 2017. We considered PAD patients those with ankle-brachial index (ABI) ≤ 0.90 or with arterial revascularization. Demographic, socioeconomic, and behavioral variables and comorbidities were obtained through standardized survey. Vitamin D serum level was biochemically assessed and rated as sufficient (≥30 ng/mL), insufficient (>20 a 29 ng/mL) and deficient (<20 ng/mL). A gender layered analysis was performed in the research of vitamin D serum level associated factors. Pearson's chi-square test was used for the bivariate analysis, Mann–Whitney U test for categorical variables, and T test for symmetries on numerical variables. Multiple linear regression was used to evaluate the relation between independent variables and vitamin D serum level and Poisson regression to analyze the association between this vitamin's serum levels and PAD. The participants presented 36.1% (CI95% 28-44) vit D insufficiency and 45.1% (CI95% 36-53) vit D deficiency. Age was inversely associated with vitamin D serum level (β = -0.22; CI95% -0.38; -0.07), while variables like sun exposure (β = 0.49; CI95% 0.13; 0.84) and vitamin D intake (β = 2.92; CI95% 0.84; 5.00) were positively associated. In a gender layered sample, an independent and inverse effect was demonstrated on age, a direct effect – although bordering – on sun exposure on vitamin D serum levels among men, and an independent and direct effect of vitamin D intake on women serum levels of this vitamin. PAD prevalence was 50.7% (CI95% 42-59). After adjustment for PAD, PRs were 1.08 (CI95% 0.66-1.76) for insufficient serum level and 1.57 (CI95% 0.96-2.57) for deficient vitamin D serum level; (p for trend = 0.020). The present study found a high prevalence of vitamin D deficiency among the studied population. The vitamin D associated variables were age and sun exposure among men and vitamin D intake among women. Vitamin D serum level showed an inverse and significant dose-response relationship with PAD. Considering the high prevalence of lower vitamin D serum levels and the different body functions performed by this vitamin, including its effect on PAD, it is important to guide the population towards sun exposure and vitamin D rich food intake adequate.
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