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O papel do outro na constituição da subjetividade, em Winnicott

Montenegro, Maria José Pereira 17 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PCL - Maria Jose P Montenegro.pdf: 496643 bytes, checksum: b5646918c7cd702b3c2170b19ee31b53 (MD5) Previous issue date: 2006-11-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The proposal of this paper is to think, using the Winnicott theory, on how a being constitutes itself subjectively human, singular and unique and what is the contribution of another human being, also singular and unique, in this process. Winnicott will emphasize and study, due to the needs imposed by his clinic, the great importance of the other in the beginning completely coinciding with the environment in the human development, as well as focalizing on the importance of the first relationships. According to him, the child is born with an inherited potential which will only become effective in a sufficiently good environment. The baby s potentials are modulated by the mother/environment; on discerning the baby s rhythm and its necessities, and by validating her gesture, the mother will permit the updating of this child s creative potential. It is necessary that the mother can understand, permit and support, on behalf of the child, the need of fusion as well as of separation. It is fundamental that the mother can propitiate the appearance of a space of potential, until the child is capable to become an individual. It is also essential that the mother can be used to supply the child s needs. If this be so, the child can accumulate a reserve of basic confidence and of normal narcissism; it will be able to separate itself from the mother and, in a confident way, love not only itself, but the mother and other people as well. The child will constitute its subjectivity, apart from this mother, moving towards relative dependency at the beginning of life, dependency is absolute - and towards the development of the capability to be concerned, dream and play, confronting, therefore, the Oedipus issues in a manner that enriches the personality, with the possibility of responsibility and contribution towards the environment / A proposta deste trabalho é pensar, utilizando a teoria de Winnicott, como um ser vai se constituindo subjetivamente humano, singular e único e qual a contribuição do outro humano, também singular e único, nesse processo. Winnicott vai destacar e estudar, em face das necessidades impostas pela sua clínica, a grande importância do outro no começo, absolutamente coincidente com o ambiente no desenvolvimento humano, bem como vai enfocar a importância das primeiras relações. Para ele, a criança nasce com um potencial herdado que só se efetiva em um ambiente suficientemente bom . As potencialidades do bebê vão sendo moduladas pela mãe/ambiente; ao perceber o ritmo do bebê e suas necessidades, e ao validar seu gesto, a mãe vai permitir a atualização do potencial criativo dessa criança. É necessário que a mãe possa entender, permitir e suportar, por parte do filho, tanto a necessidade de fusão como de separação. É fundamental que a mãe possa propiciar o surgimento de um espaço potencial, até que o filho esteja apto a se individualizar. É essencial, também, que a mãe possa ser usada para suprir as necessidades da criança. Se assim o for, a criança poderá acumular reservas de confiança básica e de narcisismo normal; vai poder se separar da mãe e, de forma confiante, amar não só a ela mesma, mas também a mãe e outras pessoas. A criança constituirá sua subjetividade, separada dessa mãe, caminhando para uma dependência relativa no começo da vida, a dependência é absoluta e para o desenvolvimento da capacidade de preocupar-se, sonhar e brincar, confrontando-se, então, com as questões edípicas de forma enriquecedora para a personalidade, com a possibilidade de responsabilidade e contribuição para o ambiente

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