Spelling suggestions: "subject:"overlying stories"" "subject:"overlay stories""
1 |
Histórias recobridoras: quando o vivido não se transforma em experiência / Overlaying Stories: when experienced fact does not become experienceInglez-Mazzarella, Tatiana Teixeira 18 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tatiana Teixeira Inglez Mazzarella.pdf: 1506263 bytes, checksum: 59d9d75dd3f754952e589405268f186a (MD5)
Previous issue date: 2011-11-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research is dedicated to the study of some sayings that are cumbersome
to forget, a process which is fundamental to their working-through. These are
stories that become repetitive and overbearing to their subject. Because of their
blocking nature, such narratives prevent the creation of alternate interpretations.
Their rigidity impedes the transition of the experienced fact to memory and
hampers its acquisition as such. The goal of this study is to create a venue of
debate on the concept of overlaying stories, keeping such discussion in line with
clinical practice, in other words, with psychoanalytical therapy.
To reach said goal, we trace the delimiting paths of what we perceive as origin,
history, narrative, experience and transmission, with the help of underlying
areas of psychoanalysis. Then, we create a distinction between concealing
stories based on the Freudian concept of screen memories and overlaying
stories.
With reference of work from the literary piece Austerlitz, by W. G. Sebald, as
well as clinical observation based on treatment by the author, we seek further
familiarization with the phenomenon of overlaying stories, relating it with the
former meta-psychological discussion.
It also covers the relevance of the concept of overlaying stories to both analysts
and psychoanalytical clinics and issues of collective overlaying stories. Lastly,
the relations between the concept of overlaying stories and the topic of
generational psychic transmission are discussed / Esta pesquisa se dedica ao estudo de alguns ditos que inviabilizam o
esquecimento, tão necessário à perlaboração. Trata-se de histórias que se
tornam repetitivas e obliterantes para o sujeito. Pelo seu caráter de
tamponamento, tais narrativas impossibilitam a criação de outras versões. Por
sua fixidez, impedem a passagem do vivido ao experienciado e dificultam a
apropriação da herança. O objetivo deste estudo é a criação de um espaço de
debate acerca do conceito de história recobridora, de modo que tal discussão
esteja comprometida com o fazer clínico, ou seja, com a terapêutica
psicanalítica.
A fim de que seja alcançado tal objetivo, percorrem-se os caminhos da
delimitação do que se entende por origem, história, narrativa, experiência e
transmissão, com o apoio de áreas de interface da psicanálise. Em seguida,
faz-se uma distinção entre a história encobridora com base no conceito
freudiano de lembrança encobridora e a história recobridora.
Por meio do trabalho efetuado tanto com a obra literária Austerlitz, de W. G.
Sebald, quanto com uma construção clínica com base em atendimento da
autora, busca-se mais aproximação com o referido fenômeno, relacionando-o à
discussão metapsicológica realizada anteriormente.
Além disso, discute-se a relevância do conceito de história recobridora para o
analista e para a clínica psicanalítica. Pontuam-se, ainda, questões acerca das
histórias recobridoras coletivas e, por fim, propõe-se uma articulação entre o
conceito de história recobridora e a temática da transmissão psíquica
geracional
|
Page generated in 0.0833 seconds