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Vegetais fósseis da Formação Itaquaquecetuba (Cenozóico, Bacia de São Paulo) / Not available.Fittipaldi, Fernando Cilento 27 August 1990 (has links)
Os níveis fossilíferos da formação Itaquaquecetuba (cenozoico,bacia de São Paulo), interpretados como megaclastos de origem tectônica, são muito ricos em restos vegetais que, embora incluam alguns dos elementos mais notáveis de documentário paleontológico da bacia de São Paulo, ainda eram relativamente pouco reconhecidos. Esses restos são representados principalmente por compressões foliares e por prováveis estruturas reprodutivas carbonificadas. Algumas folhas, em função da textura fina da matriz, exibem alto grau de detalhe da nervação. Os principais objetivos do presente trabalho são: a) estabelecer, através da determinação e descrição, a taxonomia dos restos vegetais, especialmente folhas, da área-tipo daquela unidade, no município de Itaquaquecetuba, SP, b) determinar o possível significado paleoclimático da tafoflora, com base nos análogos modernos, e, consequentemente, discutir os problemas ligados ao ambiente deposicional dos níveis que contém esses restos; c) formecer subsídios para o estabelecimento de eventuais correlações com restos vegetais assinalados em outros depósitos cenozoicos brasileiros. Dentre as formas conhecidas anteriormente para esta localidade, foram revisadas: Luehea divaricatiformis, schizolobium inaequilaterum, Myrcia cf. rostrataformis, Psidium paulense, Byrsonima bullata, Serjania itaquaquecetubensis e serjania lancifolia. Além destas, são propostas oito novas espécies de angiospermas (Ocotea pulchelliformis, Piptadenía tertíaria, Cassia rosleri, Sophora giuliettiae, Machaerium piranii, Bertolonia coimbrai, Tocoyena riccominii e Echinodorus rossíae), uma de pteridófita ( Lindsaea pradoi) e uma de briófita (Isotachis simonesi). A tafoflora estudada é sugestiva de uma mata tropical úmida (mata pluvial), visto que as formas identificadas apresentam equivalentes atuais que ocupam este tipo de ambiente. Tais formas apresentam pequena utilidade em correlações temporais desde que, devido à sua grande distribuição ao longo do Cenozóico, não são diagnósticas do ponto de vista cronológico. As informações paleoambientais fornecidas pelos vegetais seriam também válidas para a região onde os blocos se depositaram, apenas no caso destes serem penecontemporâneos à sedimentação. / At its type locality the Itaquaquecetuba Formation (Cenozoic, São Paulo Basin) exhibits argillaceous megaclasts- of possible tectonic origin - included in coarser sediments. These megaclasts are rich in plant body fossils and show some of the most remarkable leaf compressions and coalified reproductive structures known in the São Paulo basin. Palynomorphs suggest and Oligocene age for this material. Thus, the Itaquaquecetuba compression flora is especially important for better understanding the Cenozoic floral evolution of southeast Brazil. Despite the importance of this flora, only one taxonomic study has been undertaken previously. The main objectives of the present study are: a) detailed taxonomic description of the preserved leaves; b) environmental interpretation of the ancient flora based on comparison with apparent modern couterparts; c) comparison with other Brazilian Cenozoic fossil plant occurences as a contribution to correlation studies. The following previously described taxa are here revised: Luehea divaricatiformis, Schizolabium inaequilaterum, Myrcia cf. rostrataformis, Psidium paulense, Byrsonima bullata, Serjania itaquaquecetubensis e Serjania lancifolia. Eight new species of angiosperms are here proposed: Ocotea pulchelliformis, Piptadenia tertiaria, Cassia rosleri, Sophora giuliettiane, Machaerium piranii, Bertolonia coimbrai, Tocoyena riccominii and Echinodorus rossiae). One new species of Pteridophyta (Lindsaea pradoi) and one of Bryophyta (Isotachis simonesi) are also proposed. Chronologic correlation between this flora and the other Brasilian Cenozoic floras is not yet possible, partly due to the present level of taxonomic knowledge of the other floras. From an environmental point of view, this assemblage is strongly suggestive of a tropical rain forest at the time of deposition of the argillaceous sediments. Such a conclusion would be valid for the Itaquaquecetuba Formation as a whole only if the interval between original deposition and subsequent reworking of the fossiliferous clayey material were very short.
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Tafoflora gondvânica do membro Triunfo Formação Rio Bonito (Eopermiano), no município de Figueira, PR / Not available.Torres, Fresia Soledad Ricardi 06 February 1998 (has links)
No presente trabalho procurou-se obter informações paleoambientais, paleoecológicas e paleoclimáticas por meio do estudo dos aspectos fisionômicos e epidérmicos, presentes nos fitofósseis da tafoflora da região de Figueira (Município de Figueira, PR), pertencente ao Membro Triunfo da Formação Rio Bonito. O material estudado encontra-se carbonificado o que permitiu o estudo das cutículas principalmente de folha e sementes. Os exemplares foram coletados em três etapas de campo nos rejeitos dos campos de lavra da Companhia Carbonífera do Cambuí. As espécies identificadas após o estudo sistemático pertencem ao grupo das licófitas e a gimnospermas da ordem Voltziales. Nas licófitas foi incluída a espécie Cf. Brasilodendron pedroanum Chaloner et al., tendo sido relacionados quatro níveis diferentes de decorticação, partindo com o aqui considerado como o mais externo ou Nível \'beta\' até o nível \'épsilon\'. Da mesma forma foram estudados micrófilos isolados de licófitas pertencentes, possivelmente, à espécie de caule Cf. Brasilodendron pedroanum. Ainda dentro das licófitas foi possível estudar abundantes exemplares de megásporos pertencentes às espécies Lagenoisporites triunfensis Arai et. Rösler, Lagenoisporites scutiformis Trindade, Sublagenicula cf. S. brasiliensis (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al. e Setosisporites cf. S. furcatus (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al., sendo Lagenoisporites triunfensis amplamente dominante. As gimonospermas da ordem Voltziales encontram-se representadas pelos gêneros endêmicos do Gondvana Paranocladus e Buriadia. Para a espécie Paranocladus dusenii Florin foram descritas pela primeira vez ramos heterófilos e estróbilos femininos, sendo os ramos dessa espécie muito freqüentes na assembléia. Por meio de estudos epidérmicos foi estabelecida a relação entre a semente paltispérmica, aqui denominada Paranospermum cambuiense e Paranocladus dusenii, sendo possível, desta forma, reconstruir a planta. O gênero Buriadia encontra-se representado, na tafoflora da região de Figueira, pela espécie B. figueirensis sp. nov., embora seus fósseis sejam escassos. Com base nos resultados concluiu-se que a tafaflora estudada possui grandes semelhanças com as tafofloras eopermianas encontradas no Estado do Paraná, no Membro Triunfo da Formação Rio Bonito. Assim, floras com as mesmas características da estudada podem ter integrado uma vegetação homogênea ao longo da paleolinha da costa do mar, hoje inferido, pelos depósitos do Membro Triunfo, pelo menos no Estado do Paraná. Na tafoflora estudada encontram-se representadas, de forma muito geral, três comunidades vegetais: uma comunidade de pântano, composta principalmente por Cf. Brasilodendron pedroanum e esfenófitas, uma comunidade localizada na planície de inundação composta, entre outros, por glossopterídeas e uma comunidade de terrenos mais elevados ou menos frequentemente inundados, dominada por coníferas como Paranocladus dusenii eBuriadia figueirensis. A idade da tafoflora da região de Figueira, pode ser considerada dentro do intervalo topo do Sakmariano - Artinskiano, uma vez que nela estão presentes espécies em comum com paleofloras mais antigas, como a de Monte Mor, SP. O regime climático no qual se desenvolveu-se a tafoflora estudada foi sazonal com estações bem marcadas. As comparações com outras tafofloras conhecidas para o Eopermiano no Gondvana mostram maiores afinidades com as das bacias do Paganzo e de Tepuel-Genoa, na Argentina. Para a África do Sul são encontradas semelhanças, em termos de comunidades vegetais presentes, mas que em termos de composição, com as paleofloras do Ecca Médio. As relações com as tafofloras eopermianas da Austrália, Índia e Antárticas são pouco significativas. / In these research, we intented to achieve paleoenvironmental, paleoecological and paleoclimatic information, by means of physionomic and epidermical studies of the tafoflora present in the shales of the upper layer of the Triunfo Member coal bed of the Rio Bonito Formation, that outcrops in Figueira Municipality, Paraná State, Brazil. The material here studied were charcoal fossils, that enable the study of cuticles, mainly of leaves and seeds. The samples were collected in the three phases in the field, located in the coal mining fields of the Cambuí Coal-Mining Company. The species that were identified belong the Lycophytes and the Gymnosperms of the order Voltziales. The species Cf. Brasilodendron pedroanum Chaloner et al. was included among the Lycophytes, to which four different levels of decortication were related, from the one considered here the most external layer (Level \'beta\'), to the Level \'épsilon\'. Isolated Lycophyte microphyles were studied as well; possibly belonging to the stem species previously mentioned. Additionally, a larger number of Lycophyte megaspores were studied, belonging to the following species: Lagenoisporites triunfensis Arai et Rösler, Lagenoisporites scutiformis Trindade, Sublagenicula cf. S. brasiliensis (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al. and Setosisporites cf. S. furcatus (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al., of these, Lagenoisporites triunfensis was the dominating species. The Gymnosperms of the order Voltziales are represented by the endemic Gondwana genera Paranocladus and Buriadia. Numerous heterophylous branches and female strobils are described here for first time for the species Paranocladus dusenii Florin. With the use of anatomical studies, it was also possible to relate the platispermic seed of Paranospermum cambuiense gen. et sp. nov. to Paranocladus dusenii, therefore, it constitutes the first reconstructed genera of the Neopaleozoic Voltziales of Brazil. The genera Buriadia is represented by the species B. figueirensis sp. Nov. with a low frequency of fossils. Based on the paleobotanical studies, it was possible to conclude that the tafoflora of the Figueira region bears great similarities with the tafofloras found in the State of Paraná during the Early Permian, in the Triunfo member, Rio Bonito Formation. Thus, this type of flora may have constituted a homogeneous vegetation during that period, all along the paleoline of the coast of the Paraná Basin. Three basic kinds of vegetation communities can be characterized in the flora there studied: a swamp community, constituted mainly by Cf. Brasilodendron pedroanum and sphenophytes; a community located in the flooded lowland constituted predominantly of glossopterids and a community of more elevated terrains or less frecuently flooded, dominated by Voltziales such as Paranocladus dusenii and Buriadia figueirensis. Concerning the age of the tafoflora of Figueira, it can be placed between the Late Sakmarian - Artinskian interval, due tge presence of species in common with the Late carboniferous tafoflora of Monte Mor, São Paulo State. The tafoflora here studied probably grew in a temperate climate with well marked seasons. Comparisons made with other tafofloras of the same age, known for the Gondwana, indicate close affinities with the Paganzo and the Tepuel-Genoa basins in Argentina. In terms of vegetation communities, there also links between the South of Africa with the paleofloras found in the Middle Ecca. The relationships with the early Permian tafofloras of Australia, India and Antarctica were not very significant.
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Felicíneas permianas permineralizadas da Formação Corumbataí, nordeste da bacia do ParanáTavares, Tatiane Marinho Vieira [UNESP] 03 July 2007 (has links) (PDF)
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tavares_tmv_me_rcla.pdf: 2376423 bytes, checksum: 47e0aefb95c235607ea697d9f0fc1be5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O trabalho apresenta descrições morfo-anatômicas detalhadas de pecopterídeas e caules de Psaroniales do Permiano da Bacia do Paraná no Estado de São Paulo (Formação Corumbataí, Grupo Passa Dois). Quase todos os fósseis estão permineralizados por sílica com boa preservação da morfologia tridimensional e parte das células, embora estejam bastante fragmentados. As pecopterídeas, procedentes de Piracicaba, são as primeiras encontradas permineralizadas na bacia e foram classificadas como Pecopteris taguaiensis Rohn & Rösler, Pecopteris sp. 1, Pecopteris sp. 2 e Pecopteris sp.3. Diversas novas características observadas em Pecopteris taguaiensis substanciam a proposta de uma emenda à diagnose original. Os caules permineralizados de filicíneas, procedentes de Rio Claro, Fartura, Paranapanema, Conchas, Piracicaba e Casa Branca, foram classificados como Psaronius cf. P. arrojadoi Pelourde, 1914 emend. Herbst, 1985 e Tietea cf. T. singularis Solms-Laubach, 1913 emend. Herbst, 1986 (Ordem Psaroniales), sendo Psaronius descrito pela primeira vez para a Bacia do Paraná. Há feições nas pecopterídeas e nos caules que são interpretadas como xeromórficas, provavelmente relacionadas a escassez de água ou incidência direta de raios solares muito intensos. Esta hipótese coaduna com características de outros fitofósseis do mesmo intervalo litoestratigráfico e que fazem parte da Zona Lycopodiopsis derbyi, concordando também com evidências litológicas e geoquímicas. / Detailed morpho-anatomic descriptions of pecopterids and Psaroniales stems from the Permian of the Paraná Basin in São Paulo State (Corumbataí Formation, Passa Dois Group) are presented. Although the fossil plants are very fragmentary, they maintained their tridimensional morphology, in part, because their cells were pemineralized by silex. The pecopterids, collected in Piracicaba, are the first pemineralized leaves found in this basin. They were classified as Pecopteris taguaiensis Rohn & Rösler, Pecopteris sp. 1, Pecopteris sp. 2 and Pecopteris sp. 3. Many new characteristics observed on Pecopteris taguaiensis substantiate a proposal of emendation to its diagnosis. The permineralized ferns stems, found in Rio Claro, Fartura, Paranapanema, Conchas, Piracicaba, and Casa Branca, were classified as Psaronius cf. P. arrojadoi Pelourde, 1914 emend. Herbst, 1985 and Tietea cf. T. singularis Solms-Laubach, 1913 emend. Herbst, 1986 (Order Psaroniales). Psaronius is formally described for the first time in the Paraná Basin. Some characters of the pecopterids and of the stems are attributed to xeromorphism, probably related to water deficit or to strong sunlight. This hypothesis is also consistent with other previous plant fossil records for the same lithostratigraphic interval (or in the Lycopodiopsis derbyi Zone) and matches up well to other lithologic and geochemical evidences.
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Vegetais fósseis da Formação Itaquaquecetuba (Cenozóico, Bacia de São Paulo) / Not available.Fernando Cilento Fittipaldi 27 August 1990 (has links)
Os níveis fossilíferos da formação Itaquaquecetuba (cenozoico,bacia de São Paulo), interpretados como megaclastos de origem tectônica, são muito ricos em restos vegetais que, embora incluam alguns dos elementos mais notáveis de documentário paleontológico da bacia de São Paulo, ainda eram relativamente pouco reconhecidos. Esses restos são representados principalmente por compressões foliares e por prováveis estruturas reprodutivas carbonificadas. Algumas folhas, em função da textura fina da matriz, exibem alto grau de detalhe da nervação. Os principais objetivos do presente trabalho são: a) estabelecer, através da determinação e descrição, a taxonomia dos restos vegetais, especialmente folhas, da área-tipo daquela unidade, no município de Itaquaquecetuba, SP, b) determinar o possível significado paleoclimático da tafoflora, com base nos análogos modernos, e, consequentemente, discutir os problemas ligados ao ambiente deposicional dos níveis que contém esses restos; c) formecer subsídios para o estabelecimento de eventuais correlações com restos vegetais assinalados em outros depósitos cenozoicos brasileiros. Dentre as formas conhecidas anteriormente para esta localidade, foram revisadas: Luehea divaricatiformis, schizolobium inaequilaterum, Myrcia cf. rostrataformis, Psidium paulense, Byrsonima bullata, Serjania itaquaquecetubensis e serjania lancifolia. Além destas, são propostas oito novas espécies de angiospermas (Ocotea pulchelliformis, Piptadenía tertíaria, Cassia rosleri, Sophora giuliettiae, Machaerium piranii, Bertolonia coimbrai, Tocoyena riccominii e Echinodorus rossíae), uma de pteridófita ( Lindsaea pradoi) e uma de briófita (Isotachis simonesi). A tafoflora estudada é sugestiva de uma mata tropical úmida (mata pluvial), visto que as formas identificadas apresentam equivalentes atuais que ocupam este tipo de ambiente. Tais formas apresentam pequena utilidade em correlações temporais desde que, devido à sua grande distribuição ao longo do Cenozóico, não são diagnósticas do ponto de vista cronológico. As informações paleoambientais fornecidas pelos vegetais seriam também válidas para a região onde os blocos se depositaram, apenas no caso destes serem penecontemporâneos à sedimentação. / At its type locality the Itaquaquecetuba Formation (Cenozoic, São Paulo Basin) exhibits argillaceous megaclasts- of possible tectonic origin - included in coarser sediments. These megaclasts are rich in plant body fossils and show some of the most remarkable leaf compressions and coalified reproductive structures known in the São Paulo basin. Palynomorphs suggest and Oligocene age for this material. Thus, the Itaquaquecetuba compression flora is especially important for better understanding the Cenozoic floral evolution of southeast Brazil. Despite the importance of this flora, only one taxonomic study has been undertaken previously. The main objectives of the present study are: a) detailed taxonomic description of the preserved leaves; b) environmental interpretation of the ancient flora based on comparison with apparent modern couterparts; c) comparison with other Brazilian Cenozoic fossil plant occurences as a contribution to correlation studies. The following previously described taxa are here revised: Luehea divaricatiformis, Schizolabium inaequilaterum, Myrcia cf. rostrataformis, Psidium paulense, Byrsonima bullata, Serjania itaquaquecetubensis e Serjania lancifolia. Eight new species of angiosperms are here proposed: Ocotea pulchelliformis, Piptadenia tertiaria, Cassia rosleri, Sophora giuliettiane, Machaerium piranii, Bertolonia coimbrai, Tocoyena riccominii and Echinodorus rossiae). One new species of Pteridophyta (Lindsaea pradoi) and one of Bryophyta (Isotachis simonesi) are also proposed. Chronologic correlation between this flora and the other Brasilian Cenozoic floras is not yet possible, partly due to the present level of taxonomic knowledge of the other floras. From an environmental point of view, this assemblage is strongly suggestive of a tropical rain forest at the time of deposition of the argillaceous sediments. Such a conclusion would be valid for the Itaquaquecetuba Formation as a whole only if the interval between original deposition and subsequent reworking of the fossiliferous clayey material were very short.
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Tafoflora gondvânica do membro Triunfo Formação Rio Bonito (Eopermiano), no município de Figueira, PR / Not available.Fresia Soledad Ricardi Torres 06 February 1998 (has links)
No presente trabalho procurou-se obter informações paleoambientais, paleoecológicas e paleoclimáticas por meio do estudo dos aspectos fisionômicos e epidérmicos, presentes nos fitofósseis da tafoflora da região de Figueira (Município de Figueira, PR), pertencente ao Membro Triunfo da Formação Rio Bonito. O material estudado encontra-se carbonificado o que permitiu o estudo das cutículas principalmente de folha e sementes. Os exemplares foram coletados em três etapas de campo nos rejeitos dos campos de lavra da Companhia Carbonífera do Cambuí. As espécies identificadas após o estudo sistemático pertencem ao grupo das licófitas e a gimnospermas da ordem Voltziales. Nas licófitas foi incluída a espécie Cf. Brasilodendron pedroanum Chaloner et al., tendo sido relacionados quatro níveis diferentes de decorticação, partindo com o aqui considerado como o mais externo ou Nível \'beta\' até o nível \'épsilon\'. Da mesma forma foram estudados micrófilos isolados de licófitas pertencentes, possivelmente, à espécie de caule Cf. Brasilodendron pedroanum. Ainda dentro das licófitas foi possível estudar abundantes exemplares de megásporos pertencentes às espécies Lagenoisporites triunfensis Arai et. Rösler, Lagenoisporites scutiformis Trindade, Sublagenicula cf. S. brasiliensis (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al. e Setosisporites cf. S. furcatus (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al., sendo Lagenoisporites triunfensis amplamente dominante. As gimonospermas da ordem Voltziales encontram-se representadas pelos gêneros endêmicos do Gondvana Paranocladus e Buriadia. Para a espécie Paranocladus dusenii Florin foram descritas pela primeira vez ramos heterófilos e estróbilos femininos, sendo os ramos dessa espécie muito freqüentes na assembléia. Por meio de estudos epidérmicos foi estabelecida a relação entre a semente paltispérmica, aqui denominada Paranospermum cambuiense e Paranocladus dusenii, sendo possível, desta forma, reconstruir a planta. O gênero Buriadia encontra-se representado, na tafoflora da região de Figueira, pela espécie B. figueirensis sp. nov., embora seus fósseis sejam escassos. Com base nos resultados concluiu-se que a tafaflora estudada possui grandes semelhanças com as tafofloras eopermianas encontradas no Estado do Paraná, no Membro Triunfo da Formação Rio Bonito. Assim, floras com as mesmas características da estudada podem ter integrado uma vegetação homogênea ao longo da paleolinha da costa do mar, hoje inferido, pelos depósitos do Membro Triunfo, pelo menos no Estado do Paraná. Na tafoflora estudada encontram-se representadas, de forma muito geral, três comunidades vegetais: uma comunidade de pântano, composta principalmente por Cf. Brasilodendron pedroanum e esfenófitas, uma comunidade localizada na planície de inundação composta, entre outros, por glossopterídeas e uma comunidade de terrenos mais elevados ou menos frequentemente inundados, dominada por coníferas como Paranocladus dusenii eBuriadia figueirensis. A idade da tafoflora da região de Figueira, pode ser considerada dentro do intervalo topo do Sakmariano - Artinskiano, uma vez que nela estão presentes espécies em comum com paleofloras mais antigas, como a de Monte Mor, SP. O regime climático no qual se desenvolveu-se a tafoflora estudada foi sazonal com estações bem marcadas. As comparações com outras tafofloras conhecidas para o Eopermiano no Gondvana mostram maiores afinidades com as das bacias do Paganzo e de Tepuel-Genoa, na Argentina. Para a África do Sul são encontradas semelhanças, em termos de comunidades vegetais presentes, mas que em termos de composição, com as paleofloras do Ecca Médio. As relações com as tafofloras eopermianas da Austrália, Índia e Antárticas são pouco significativas. / In these research, we intented to achieve paleoenvironmental, paleoecological and paleoclimatic information, by means of physionomic and epidermical studies of the tafoflora present in the shales of the upper layer of the Triunfo Member coal bed of the Rio Bonito Formation, that outcrops in Figueira Municipality, Paraná State, Brazil. The material here studied were charcoal fossils, that enable the study of cuticles, mainly of leaves and seeds. The samples were collected in the three phases in the field, located in the coal mining fields of the Cambuí Coal-Mining Company. The species that were identified belong the Lycophytes and the Gymnosperms of the order Voltziales. The species Cf. Brasilodendron pedroanum Chaloner et al. was included among the Lycophytes, to which four different levels of decortication were related, from the one considered here the most external layer (Level \'beta\'), to the Level \'épsilon\'. Isolated Lycophyte microphyles were studied as well; possibly belonging to the stem species previously mentioned. Additionally, a larger number of Lycophyte megaspores were studied, belonging to the following species: Lagenoisporites triunfensis Arai et Rösler, Lagenoisporites scutiformis Trindade, Sublagenicula cf. S. brasiliensis (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al. and Setosisporites cf. S. furcatus (Dijkstra) Dybová-Jachowicz et al., of these, Lagenoisporites triunfensis was the dominating species. The Gymnosperms of the order Voltziales are represented by the endemic Gondwana genera Paranocladus and Buriadia. Numerous heterophylous branches and female strobils are described here for first time for the species Paranocladus dusenii Florin. With the use of anatomical studies, it was also possible to relate the platispermic seed of Paranospermum cambuiense gen. et sp. nov. to Paranocladus dusenii, therefore, it constitutes the first reconstructed genera of the Neopaleozoic Voltziales of Brazil. The genera Buriadia is represented by the species B. figueirensis sp. Nov. with a low frequency of fossils. Based on the paleobotanical studies, it was possible to conclude that the tafoflora of the Figueira region bears great similarities with the tafofloras found in the State of Paraná during the Early Permian, in the Triunfo member, Rio Bonito Formation. Thus, this type of flora may have constituted a homogeneous vegetation during that period, all along the paleoline of the coast of the Paraná Basin. Three basic kinds of vegetation communities can be characterized in the flora there studied: a swamp community, constituted mainly by Cf. Brasilodendron pedroanum and sphenophytes; a community located in the flooded lowland constituted predominantly of glossopterids and a community of more elevated terrains or less frecuently flooded, dominated by Voltziales such as Paranocladus dusenii and Buriadia figueirensis. Concerning the age of the tafoflora of Figueira, it can be placed between the Late Sakmarian - Artinskian interval, due tge presence of species in common with the Late carboniferous tafoflora of Monte Mor, São Paulo State. The tafoflora here studied probably grew in a temperate climate with well marked seasons. Comparisons made with other tafofloras of the same age, known for the Gondwana, indicate close affinities with the Paganzo and the Tepuel-Genoa basins in Argentina. In terms of vegetation communities, there also links between the South of Africa with the paleofloras found in the Middle Ecca. The relationships with the early Permian tafofloras of Australia, India and Antarctica were not very significant.
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Flora da Formação Rio Bonito do Estado do Paraná / Not available.Rösler, Oscar 22 March 1972 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo geral sobre as formas de vegetais fósseis que ocorrem na Formação Rio Bonito no Estado do Paraná. São descritas quatro espécies novas: Sphenophyllum brasiliensis, Annularia readi, A. occidentalis e Asterotheca derbyi. Verificou-se que Pecopteris cambuhyensis Read e P. pedrasica Read correspondem a frondres estéreis de uma só espécie A. campuhyensis (Read) n. comb. As demais espécies são submetidas a um estudo crítico, com base no exame das coleções organizadas com essa finalidade. Uma lista da composição florística dessas camadas é elaborada. Essa composição revelou-se muito peculiar em relação às demais conhecidas para a Bacia do Paraná. Entre as diferentes ocorrências no Gondwana, essa associação apresenta maior afinidade com a flora permiana da Patagônia. Notou-se grande abundância de formas \"nórdicas\", representadas principalmente por Asterotheca, além de Sphenophyllum, Annularia, Pecopteris e Sphenopteris. Considera-se aspectos ligados a possíveis antigos fluxos migratórios dessas formas. É sugerida a idade permiana inferior para a base da Formação Rio Bonito. Considerações sobre a gênese das camadas que contêm a flora estudada são feitas neste trabalho. / Not available.
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Tafoflora Neocarbonífera da Fazenda Santa Marta, Interglacial do Subgrupo Itararé, Grupo Tubarão, Bacia do Paraná, Região de Itapeva (SP), Brasil / not availableZampirolli, Ana Paula 02 July 2001 (has links)
A Tafoflora Santa Marta, bairro Guarizinho, Município de Itapeva (SP) da porção mediana basal do Subgrupo Itararé, foi noticiada, primeiramente, por Millan et al. (1982) seguindo-se uma série de trabalhos sobre seus elementos componentes publicados por aquele autor entre 1987 e 1995. Constitui agora, tema dessa dissertação de mestrado. O levantamento e revisão de seus componentes tafoflorísticos vêm sendo efetuados sob a égide do Projeto Temático FAPESP 97/03639-8, intitulado: \"Levantamento da Composição e sucessão paleoflorísticas do Neocarbonífero-Eopermiano (Grupo Tubarão) no Estado de São Paulo\". Os fitofósseis, constituintes dessa tafoflora, são provenientes da entrada da antiga e abandonada mina de carvão da fazenda Santa Marta. Constituem-se de impressões delicadas de caules, folhas e sementes, abundantemente acumulados e superpostos, preservados em meio a material detrítico síltico-argiloso, marrom-claro, apresentando-se muito fragmentados. A assembléia fitofossilífera estudada corresponde ao material depositado no Museu Nacional UFRJ, coletado por Millan, e nesta dissertação, revisado e acrescido de novas coletas do referido jazigo. Essas foram depositadas na Coleção Científica do Laboratório de Paleontologia Sistemática do IGc-USP. A partir desses estudos, sua composição geral pode ser assim discriminada: Macroflora: Esfenópsidas (Sphenophyllum cf. S. churulianum, Sphenophyllum cf. S. rhodesii, Sphenophyllum sp. A, cf. Koretrophyllites sp., Paracalamites australis nov. emend., Paracalamites levis nov. emend., Paracalamites montemorensis nov. emend., Paracalamites sp.); Pteridófilas/Progimnospermópsidas (Botrychiopsis plantiana, cf. Eusphenopteris sp., Nothorhacopteris cf. N. argentinica, Aflébia de Nothorhacopteris cf. N. argentinica), Gimnospermópsidas (Noeggerathiopsis sp., Cordaicarpus zeilleri, Samaropsis itapevensis); Microflora: esporos lisos (Punctatisporites gretensis, P. lucidulus), esporos ) esporos granulados (Granulatisporites austroamericanus, Verrucosisporites morulatus, Dibolisporites disfacies, Raistrickia pinguis), esporos murornados (Ahrensisporites sp., Reticulatisporites sp., Murospora sp.), esporos cingulizonados (Lundbladispora riobonitenses, Vallatisporites ciliaris), grãos de pólen monossacados radial (Plicatipollenites malabarensis, Plicatipollenites densus), grãos de pólen bilateral (Potonieisporites brasiliensis, Potonieisporites congoensis, Potonieisporites magnus, Divarisaccus stringoplicatus, Caheniasaccites flavatus) e prasinófitas (Tasmanites sp.). Esses elementos são típicos de fácies hidro-higrófila e revelam pequeno transporte, contudo, aparecem depositados, junto a elementos mesofílicos num quadro regional glácio-flúvio-deltaico que, localmente, é mais sugestivo de ambiente lagunar/deltaico. Dado o grande volume de fitomassa acumulada, que constitui a formação de camadas de carvão (autóctones ou levemente hipoautóctones) mais a relativa diversificação das espécies componentes da assembléia há uma forte sugestão para clima temperado provavelmente menos rigoroso de um interglacial. Essa evidência paleoclimática corrobora a posição paleolatidudinal dada por paleomagnetismo que coloca essa área entre 30° e 60°S no Carbonífero superior inicial. A tafoflora Santa Marta é considerada neocarbonífera, de provável idade westfaliana, com base em seus elementos megaflorísticos comparáveis às associações da Zona NBG da Argentina e em seu conteúdo palinológico posicionada à Zona Biointervalo Ahrensisporites cristatus. Constitui parte integrante de tafoflora A, dentro da sucessão paleoflorística proposta por Rösler (1978) para a bacia do Paraná, correspondendo a uma flora gondvânica interglacial pré-glossopterídeas. / The Santa Marta Taphoflora, Guarizinho District, Municipality of Itapeva (SP), position in the median basal portion of the Itararé Subgroup, was firstly reported by J.H. Millan and coworkes in 1982. Between 1987 and 1995 Dr. J.H. Millan published a series of works/papers on its components. Under the auspices of the Thematic Project FAPESP 97/03639-8, entitled: \"Survey of paleofloristic composition and succession of Late Carboniferous-Early Permian (Tubarão Group) in the São Paulo State\", the Santa Maria Taphoflora is revised in this Master of Science dissertation. The study gathers samples collected by Dr. Millan that now belong to the Museu Nacional - UFRJ Scientific Collection, and new material collected by the author and other researchers. The new material integrates the Scientific Collection of the Laboratory of Systematic Paleontology of the Instituto de Geociências of the University of São Paulo. Abundant impressions of the taphoflora components are found at the entrance of an old coal-mine in the Santa Marta farm, preserved in a light brownish siltargillaceous material. Despite very fragmented, delicate stems, leaves and seeds are recognized and can be discriminated as follows: Macroflora: Sphenopsids (Sphenophyllum cf. S churulianum, Sphenophyllum cf. rhodesii, Sphenophellum sp. A., cf. Koretrophyllites sp., Paracalamites australis n. emend, Paracalamites levis in. emen, Paracalamites sp.); Pteridophylles/Progymnospermopsids, (Botrychiopsis plantiana, cf. Eusphenopteris sp., Nothorhacopteris cf. N. argentinica, Aphlebie Nothorhacopteris cf. N. argentinica); Gymnospermopsids (Noeggerathipsis sp., Cordaicarpus zeilleri, Samaropsis itapevensis); Microflora: smooth (?) spores (Punctatisporites gretensis, P. Iucidulus), granulated spores, (Granulatisporites austroamericanus, Verrucosisporites morulatus, Dibolisporites disfacies, Raistrickia pinguis), murornated spores (Ahrensisporites sp., Reticulatisporites sp., Murospora sp.), cingulizonate spore (Lundbladispora riobonitenses, Vallatisporites ciliares), radial monossacate pollen grains (Plicatipollenites malabarensis, Plicatipollenites densus), bilateral (Protonieisporites brasiliensis, Potonieisporites congoensis, Potonieisporites magnus, Divarisaccus stringoplicatus, Caheniasaccites flavatus), prasinophytes (Tasmanaites sp). This assemblage is typical of hydro-hygrophilous facies, suggesting shortdistance transport. However, a lagunar/deltaic environment would seem more appropriate, considering that it appears together with mesophilous elements, reflecting regional glacio-fluviatile-deltaic conditions. Taking into accournt the huge volume of accumulated phytomass that constitutes the coal measures (autochthonous and slightly hypoautochtonous) and the relatively wide diversification of species that compose the phytofossil assemblage, a temperate climate, probably less rigorous than an interglacial, is strongly favored. This paleoclimatic evidence corroborates the paleolatitudinal position given by paleomagnetism, which places this area betwee 30° and 60°S, in the earlier Late Carboniferous. The Santa Marta taphoflora is considered late Carboniferous, probably Westphalian in age, based on 1) its megafloristic elements that are comparable to the associations of the NBG Zone of Argentina, and 2) palynological content positioned at the Biointerval Zone Ahrensisporites cristatus. It integrates the taphoflora A of the paleofloristic succession proposed by Rösler (1978) for the Paraná Basin, corresponding to a Pre-Glossopterids interglacial gondwanic flora.
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Lignitafofloras permianas da Bacia do Paraná, Brasil (estados de São Paulo e Santa Catarina) / not availableMussa, Diana 09 August 1982 (has links)
Os espécimes de lenho fóssil concentram grande potencial de informações, seja sobre o ambiente de vida da planta, seja sobre o ambiente de sedimentação. Daí resultou o enfoque inicial sob o prisma da tafonia e, posteriormente, sob o prisma da anatomia, sistemática e ecológica. Com isso procurou-se a montagem de um único método de estudo voltado somente para os lenhos fósseis. os resultados do estudo tafonômico são preliminares. Representam um ensaio do método, a partir da premissa de que o tempo de vida da planta, a sedimentação das respectivas seqüências e, no mínimo, os primeiros eventos da fossilização, transcorreram nos limites de um mesmo ciclo deposicional. Da mesma maneira, os mesmos agentes que atuaram durante o referido ciclo interferiram sobre a planta, em vida, e \"post mortem\", durante as fases da fossilização. As correspondências existentes mereceram averiguações. Até o presente as investigações paleoanatômicas eram conduzidas da mesma maneira que para os lenhos recentes, resultando uma lacuna no terreno da estratigrafia e a polarização no campo da sistemática formal. Os resultados do estudo tafonômico deixam entrever sua profícua aplicabilidade no campo da bioestratigrafia. As gerações cristalinas formadas sobre as paredes celulares, durante a permineralização, refletem as condições diagenéticas da bacia de deposição; os caracteres anatômicos de maior realce, no plano lenhoso dos espécimes, refletem as condições ambientais da bacia, durante o tempo de vida da planta. Foram investigadas amostras representativas desde as oriundas das camadas Capivari às procedentes da Formação Estrada Nova, sob o prisma da tafonomia. De maneira geral as texturas cristalinas presentes complementaram informações disponíveis sobre o ambiente de sedimentação das respectivas formações. As averiguações sobre a anatomia ecológica confirmam, de modo razoável, as idéias existentes sobre o ambiente deposicional da bacia ) durante os ciclos questionados. Em caso de contradições entre as correspondências aventadas é possível admitir o retrabalhamento e o transporte do espécime, portanto, sua exclusão das avaliações. Quanto às conclusões bioestratigráficas observa-se, \'a priori\', correlações sugestivas entre as associações lignitafoflorísticas das Formações Irati (Brasil), Barakar (Índia) e White Band (SW africano); de modo incompleto, por falta de estudos estatísticos do lenho, entre as formações Estrada Nova (Brasil), Raniganj (Índia) e, pelo menos parcialmente, Ecca (SW africano). Com respeito aos estudos anatômicos também se fez a reformulação dos métodos de investigação. Esta apóia-se em resultados, muitas vezes inabordados ou esquecidos, de anatomistas mais antigos como Van Tieghem (1872), Chauvenau (1911), entre outros, cujos conceitos, no que toca ao estelo das plantas fósseis, nortearam de maneira fundamental as determinações ora discutidas. Dessa abordagem resultou a revisão dos estudos existentes sobre lignispécimes permianos da Bacia do Paraná e gondvânicos em geral. Resultou, também, uma chave de determinação a qual congregou os morfogêneros, por grupos, de acordo com as feições de maior destaque presentes no estelo. A apreciação e a crítica concernentes aos morfogêneros dos respectivos grupos compreende, na verdade, o desenvolvimento metodológico pelo qual se orientou nas determinações sistemáticas. Da presente revisão resultou a proposição de vários novos taxa. Da formação Rio Bonito foram descritos os novos morfogêneros Schopfiicaulia nov.gen., Catarinopitys nov.gen e Solidoxylon nov.gen. Com respeito à formação Irati foram reconhecidos Kraeuselpitys nov.gen., Paulistoxylon nov.gen., Paranaseptoxylon nov.gen., Atlanticoxylon nov.gen. e Petalopitye nov.gen.. As demais formas descritas compreendem espécies novas de morfogêneros conhecidos em publicações. Absteve-se de descrever amostras concernentes ) a espécies já conhecidas dos respectivos morfogêneros, a não ser nos casos em que se tornou útil a sua inclusão para efeito de emendas ou de melhores esclarecimentos quanto à anatomia. A relação das novas espécies descritas consta da Tabela 22 do texto. / not available
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Lignitafofloras permianas da Bacia do Paraná, Brasil (estados de São Paulo e Santa Catarina) / not availableDiana Mussa 09 August 1982 (has links)
Os espécimes de lenho fóssil concentram grande potencial de informações, seja sobre o ambiente de vida da planta, seja sobre o ambiente de sedimentação. Daí resultou o enfoque inicial sob o prisma da tafonia e, posteriormente, sob o prisma da anatomia, sistemática e ecológica. Com isso procurou-se a montagem de um único método de estudo voltado somente para os lenhos fósseis. os resultados do estudo tafonômico são preliminares. Representam um ensaio do método, a partir da premissa de que o tempo de vida da planta, a sedimentação das respectivas seqüências e, no mínimo, os primeiros eventos da fossilização, transcorreram nos limites de um mesmo ciclo deposicional. Da mesma maneira, os mesmos agentes que atuaram durante o referido ciclo interferiram sobre a planta, em vida, e \"post mortem\", durante as fases da fossilização. As correspondências existentes mereceram averiguações. Até o presente as investigações paleoanatômicas eram conduzidas da mesma maneira que para os lenhos recentes, resultando uma lacuna no terreno da estratigrafia e a polarização no campo da sistemática formal. Os resultados do estudo tafonômico deixam entrever sua profícua aplicabilidade no campo da bioestratigrafia. As gerações cristalinas formadas sobre as paredes celulares, durante a permineralização, refletem as condições diagenéticas da bacia de deposição; os caracteres anatômicos de maior realce, no plano lenhoso dos espécimes, refletem as condições ambientais da bacia, durante o tempo de vida da planta. Foram investigadas amostras representativas desde as oriundas das camadas Capivari às procedentes da Formação Estrada Nova, sob o prisma da tafonomia. De maneira geral as texturas cristalinas presentes complementaram informações disponíveis sobre o ambiente de sedimentação das respectivas formações. As averiguações sobre a anatomia ecológica confirmam, de modo razoável, as idéias existentes sobre o ambiente deposicional da bacia ) durante os ciclos questionados. Em caso de contradições entre as correspondências aventadas é possível admitir o retrabalhamento e o transporte do espécime, portanto, sua exclusão das avaliações. Quanto às conclusões bioestratigráficas observa-se, \'a priori\', correlações sugestivas entre as associações lignitafoflorísticas das Formações Irati (Brasil), Barakar (Índia) e White Band (SW africano); de modo incompleto, por falta de estudos estatísticos do lenho, entre as formações Estrada Nova (Brasil), Raniganj (Índia) e, pelo menos parcialmente, Ecca (SW africano). Com respeito aos estudos anatômicos também se fez a reformulação dos métodos de investigação. Esta apóia-se em resultados, muitas vezes inabordados ou esquecidos, de anatomistas mais antigos como Van Tieghem (1872), Chauvenau (1911), entre outros, cujos conceitos, no que toca ao estelo das plantas fósseis, nortearam de maneira fundamental as determinações ora discutidas. Dessa abordagem resultou a revisão dos estudos existentes sobre lignispécimes permianos da Bacia do Paraná e gondvânicos em geral. Resultou, também, uma chave de determinação a qual congregou os morfogêneros, por grupos, de acordo com as feições de maior destaque presentes no estelo. A apreciação e a crítica concernentes aos morfogêneros dos respectivos grupos compreende, na verdade, o desenvolvimento metodológico pelo qual se orientou nas determinações sistemáticas. Da presente revisão resultou a proposição de vários novos taxa. Da formação Rio Bonito foram descritos os novos morfogêneros Schopfiicaulia nov.gen., Catarinopitys nov.gen e Solidoxylon nov.gen. Com respeito à formação Irati foram reconhecidos Kraeuselpitys nov.gen., Paulistoxylon nov.gen., Paranaseptoxylon nov.gen., Atlanticoxylon nov.gen. e Petalopitye nov.gen.. As demais formas descritas compreendem espécies novas de morfogêneros conhecidos em publicações. Absteve-se de descrever amostras concernentes ) a espécies já conhecidas dos respectivos morfogêneros, a não ser nos casos em que se tornou útil a sua inclusão para efeito de emendas ou de melhores esclarecimentos quanto à anatomia. A relação das novas espécies descritas consta da Tabela 22 do texto. / not available
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Flora da Formação Rio Bonito do Estado do Paraná / Not available.Oscar Rösler 22 March 1972 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo geral sobre as formas de vegetais fósseis que ocorrem na Formação Rio Bonito no Estado do Paraná. São descritas quatro espécies novas: Sphenophyllum brasiliensis, Annularia readi, A. occidentalis e Asterotheca derbyi. Verificou-se que Pecopteris cambuhyensis Read e P. pedrasica Read correspondem a frondres estéreis de uma só espécie A. campuhyensis (Read) n. comb. As demais espécies são submetidas a um estudo crítico, com base no exame das coleções organizadas com essa finalidade. Uma lista da composição florística dessas camadas é elaborada. Essa composição revelou-se muito peculiar em relação às demais conhecidas para a Bacia do Paraná. Entre as diferentes ocorrências no Gondwana, essa associação apresenta maior afinidade com a flora permiana da Patagônia. Notou-se grande abundância de formas \"nórdicas\", representadas principalmente por Asterotheca, além de Sphenophyllum, Annularia, Pecopteris e Sphenopteris. Considera-se aspectos ligados a possíveis antigos fluxos migratórios dessas formas. É sugerida a idade permiana inferior para a base da Formação Rio Bonito. Considerações sobre a gênese das camadas que contêm a flora estudada são feitas neste trabalho. / Not available.
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