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ESTUDO DA ADSORÇÃO DE Cu(II) UTILIZANDO BIOCARVÕES DE PALHA DE CAFÉ CONILONOLIVEIRA, Y. R. 28 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-28 / Dentre as várias formas de contaminação do meio ambiente, a contaminação da água com metais pesados é uma das que tem trazido maior preocupação aos pesquisadores e aos órgãos governamentais envolvidos no controle de poluição. Diversos pesquisadores têm desenvolvido pesquisas sobre a adsorção de íons metálicos por biocarvões, sendo este definido como um produto obtido do tratamento térmico de materiais orgânicos realizado em condições de baixa concentração de oxigênio e em temperaturas que variam de 350 ºC a 1000 ºC, pelo processo conhecido como pirólise. Neste trabalho, biocarvões foram produzidos a partir da palha do café (Coffea canephora), uma vez que o café é o produto agrícola de maior expansão no Brasil. Foram empregadas duas temperaturas de síntese (350 e 600 oC), em duas atmosferas diferentes, sendo uma delas na presença de N2. Além disso, investigou-se o uso da palha de café pirolisada como adsorvente de íons Cu2+ em solução aquosa. O material obtido foi caracterizado pela metodologia proposta por Boehm, Espectroscopia de Infravermelho (FTIR), determinação do Ponto de Carga
Zero, densidade aparente e teor de cinzas. Para investigar a eficiência na adsorção dos íons Cu2+, avaliou-se a influência do tempo de contato entre adsorvente e adsorbato. Os resultados obtidos permitiram concluir que a temperatura e o uso de atmosfera modificada com N2 no processo de pirólise influencia diretamente as características superficiais dos biocarvões provenientes da palha de café conilon. Observou-se a decomposição de grupos funcionais superficiais de caráter ácido, provocado pelo aumento da temperatura de pirólise, contribuindo com o aumento do PCZ e pH devido a maior basicidade do biocarvão. A presença de N2 na pirólise pode ter contribuído com a perda de diversidade química superficial dos biocarvões,
permitindo uma melhor calcinação da matéria-prima. Os biocarvões pirolisados a 600 ºC se mostraram mais eficientes na adsorção de íons Cu2+ do que biocarvões pirolisados com temperatura menor, mostrando ser um material eficiente para a remoção de metais pesados em solução aquosa.
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