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Avaliação dos efeitos da paracentese total em pacientes cirróticosBoth, Cristiane Tovo January 1993 (has links)
Este trabalho propôs-se a estudar oe efeitos da paracentese terapêutica em pacientes cirróticos com ascite refratária ou recidivante. Para tanto, analisamos sua repercussão na mobilização da ascite, na função hemodinâmica e renal, bem como avaliamos a velocidade de reacúmulo da ascite após o procedimento e os efeitos colaterais advindos do mesmo. Foram estudados prospectivamente 11 pacientes, tendo sido a ascite considerada refratária em 07 e recidivante em 04 doentes. Inicialmente o volume do líquido peritoneal existente foi medido através de cintilografia abdominal, utilizando como radioisótopo o tecnécio-fitato, para posterior avaliação da eficácia do método em sua mobilização. A função hemodinâmica foi avaliada estando o paciente em UTI, através de cateter de Swan-Ganz, obtendo-se as medidas pressóricas antes, 1 e 24 horas após o procedimento, e através da medida de renina e aldoeterona antes e 48 horas após a paracentese. A função renal foi medida através do volume urinário, da uréia, da creatinina, da depuração da creatinina endógena e da taxa de filtração glomerular utilizando 51CrEDTA, sendo a uréia e a creatinina medidas antes, 24, 48 e 120 horas após a paracentese, e os outros parâmetros medidos antes e 48 horas após. A paracentese terapêutica foi realizada com retirada de todo o fluido peritoneal em uma única sessão, sendo administradas 6 g de albumina por litro de ascite drenado. No 32 dia após a paracentese, os diuréticos foram reintroduzidos, tendo os pacientes alta hospitalar após a estabilização do seu peso. Todos permaneceram em avaliação ambulatorial por mais de 60 dias após a alta hoepitalar, com o intuito de avaliar o reacúmulo de líquido peritoneal e eventuais complicações. Os resultados são a seguir apresentados e discutidos. A medida do volume de ascite através da cintilografia com tecnécio-fitato evidenciou em média 8845 ml de líquido aecítico, e o volume médio drenado foi 8268 ml, mostrando ser a paracentese total um método efetivo em mobilizar a ascite da cavidade peritoneal. Não houve alterações estatisticamente significativas antes e após a realização da paracentese total quando avaliamos o sistema hemodinâmico através do débito cardíaco, do índice cardíaco, do volume sistólico e da pressão capilar pulmonar, bem como do sistema renina-angioteneina-aldosterona. Houve diminuição significativa da pressão arterial pulmonar média, porém sem repercussão clínica. Não houve diferença estatística antes e após a paracentese quando analisamos os parâmetros utilizados na verificação da função renal. Não observamos reacúmulo importante de fluido ascítico, uma vez gue o ganho ponderal destes doentes em 60 dias foi de apenas 0,46% do seu peso seco. Não houve complicações decorrentes do procedimento e a eobrevida observada foi 73% em 17 meses.
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Avaliação dos efeitos da paracentese total em pacientes cirróticosBoth, Cristiane Tovo January 1993 (has links)
Este trabalho propôs-se a estudar oe efeitos da paracentese terapêutica em pacientes cirróticos com ascite refratária ou recidivante. Para tanto, analisamos sua repercussão na mobilização da ascite, na função hemodinâmica e renal, bem como avaliamos a velocidade de reacúmulo da ascite após o procedimento e os efeitos colaterais advindos do mesmo. Foram estudados prospectivamente 11 pacientes, tendo sido a ascite considerada refratária em 07 e recidivante em 04 doentes. Inicialmente o volume do líquido peritoneal existente foi medido através de cintilografia abdominal, utilizando como radioisótopo o tecnécio-fitato, para posterior avaliação da eficácia do método em sua mobilização. A função hemodinâmica foi avaliada estando o paciente em UTI, através de cateter de Swan-Ganz, obtendo-se as medidas pressóricas antes, 1 e 24 horas após o procedimento, e através da medida de renina e aldoeterona antes e 48 horas após a paracentese. A função renal foi medida através do volume urinário, da uréia, da creatinina, da depuração da creatinina endógena e da taxa de filtração glomerular utilizando 51CrEDTA, sendo a uréia e a creatinina medidas antes, 24, 48 e 120 horas após a paracentese, e os outros parâmetros medidos antes e 48 horas após. A paracentese terapêutica foi realizada com retirada de todo o fluido peritoneal em uma única sessão, sendo administradas 6 g de albumina por litro de ascite drenado. No 32 dia após a paracentese, os diuréticos foram reintroduzidos, tendo os pacientes alta hospitalar após a estabilização do seu peso. Todos permaneceram em avaliação ambulatorial por mais de 60 dias após a alta hoepitalar, com o intuito de avaliar o reacúmulo de líquido peritoneal e eventuais complicações. Os resultados são a seguir apresentados e discutidos. A medida do volume de ascite através da cintilografia com tecnécio-fitato evidenciou em média 8845 ml de líquido aecítico, e o volume médio drenado foi 8268 ml, mostrando ser a paracentese total um método efetivo em mobilizar a ascite da cavidade peritoneal. Não houve alterações estatisticamente significativas antes e após a realização da paracentese total quando avaliamos o sistema hemodinâmico através do débito cardíaco, do índice cardíaco, do volume sistólico e da pressão capilar pulmonar, bem como do sistema renina-angioteneina-aldosterona. Houve diminuição significativa da pressão arterial pulmonar média, porém sem repercussão clínica. Não houve diferença estatística antes e após a paracentese quando analisamos os parâmetros utilizados na verificação da função renal. Não observamos reacúmulo importante de fluido ascítico, uma vez gue o ganho ponderal destes doentes em 60 dias foi de apenas 0,46% do seu peso seco. Não houve complicações decorrentes do procedimento e a eobrevida observada foi 73% em 17 meses.
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Avaliação dos efeitos da paracentese total em pacientes cirróticosBoth, Cristiane Tovo January 1993 (has links)
Este trabalho propôs-se a estudar oe efeitos da paracentese terapêutica em pacientes cirróticos com ascite refratária ou recidivante. Para tanto, analisamos sua repercussão na mobilização da ascite, na função hemodinâmica e renal, bem como avaliamos a velocidade de reacúmulo da ascite após o procedimento e os efeitos colaterais advindos do mesmo. Foram estudados prospectivamente 11 pacientes, tendo sido a ascite considerada refratária em 07 e recidivante em 04 doentes. Inicialmente o volume do líquido peritoneal existente foi medido através de cintilografia abdominal, utilizando como radioisótopo o tecnécio-fitato, para posterior avaliação da eficácia do método em sua mobilização. A função hemodinâmica foi avaliada estando o paciente em UTI, através de cateter de Swan-Ganz, obtendo-se as medidas pressóricas antes, 1 e 24 horas após o procedimento, e através da medida de renina e aldoeterona antes e 48 horas após a paracentese. A função renal foi medida através do volume urinário, da uréia, da creatinina, da depuração da creatinina endógena e da taxa de filtração glomerular utilizando 51CrEDTA, sendo a uréia e a creatinina medidas antes, 24, 48 e 120 horas após a paracentese, e os outros parâmetros medidos antes e 48 horas após. A paracentese terapêutica foi realizada com retirada de todo o fluido peritoneal em uma única sessão, sendo administradas 6 g de albumina por litro de ascite drenado. No 32 dia após a paracentese, os diuréticos foram reintroduzidos, tendo os pacientes alta hospitalar após a estabilização do seu peso. Todos permaneceram em avaliação ambulatorial por mais de 60 dias após a alta hoepitalar, com o intuito de avaliar o reacúmulo de líquido peritoneal e eventuais complicações. Os resultados são a seguir apresentados e discutidos. A medida do volume de ascite através da cintilografia com tecnécio-fitato evidenciou em média 8845 ml de líquido aecítico, e o volume médio drenado foi 8268 ml, mostrando ser a paracentese total um método efetivo em mobilizar a ascite da cavidade peritoneal. Não houve alterações estatisticamente significativas antes e após a realização da paracentese total quando avaliamos o sistema hemodinâmico através do débito cardíaco, do índice cardíaco, do volume sistólico e da pressão capilar pulmonar, bem como do sistema renina-angioteneina-aldosterona. Houve diminuição significativa da pressão arterial pulmonar média, porém sem repercussão clínica. Não houve diferença estatística antes e após a paracentese quando analisamos os parâmetros utilizados na verificação da função renal. Não observamos reacúmulo importante de fluido ascítico, uma vez gue o ganho ponderal destes doentes em 60 dias foi de apenas 0,46% do seu peso seco. Não houve complicações decorrentes do procedimento e a eobrevida observada foi 73% em 17 meses.
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Avaliação da viabilidade da técnica de acesso ao espaço epicárdico por punção transatrial para ablação epicárdica por catete / Percutaneous transatrial approach to reach the epicardial space for epicardial mapping and ablationVenancio, Ana Claudia 20 January 2011 (has links)
Fundamentos O acesso percutâneo ao espaço pericárdico pela via transatrial poderia ser uma alternativa ao acesso subxifóide para o mapeamento e ablação de fibras miocárdicas subepicárdicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade de alcançar o espaço pericárdico normal através do apêndice auricular direito (AAD) por acesso transvenoso. Métodos e Resultados - Um sistema Mullins (8F), originalmente desenvolvido para alcançar o átrio esquerdo (AE) por punção transeptal foi utilizado neste estudo para transfixar o AAD (16) ou AE (1) em 17 suínos, com uma média de 26,9 ± 2,6 kg, e alcançar o espaço pericárdico normal. Um cateter 7F quadripolar com eletrodo distal com 4 ou 8 mm foi introduzido no espaço pericárdico para aplicações de radiofrequência. Em 15 (88%) animais o procedimento foi realizado sem instabilidade hemodinâmica (PA média inicial = 80,4 ± 11.7 mmHg; PA média final = 86,8 ± 9.7 mmHg, p = 0,11). Foi identificado e aspirado derrame pericárdico discreto (28,9 ± 27.6 ml/animal) durante o procedimento. O espaço pericárdico foi acidentalmente acessado por punção do ventrículo direito (VD) em um animal e por punção do anel da valva tricúspide em outro. Ambos apresentaram sangramento xii pericárdico importante e tamponamento cardíaco. Um dispositivo para oclusão do orifício de perfuração foi testado com sucesso em três porcos, dois no AD e um no VD, sem ocorrência de derrame pericárdico significativo. Conclusões O acesso transatrial ao espaço pericárdico pode ser potencialmente útil para mapeamento e ablação de arritmias cardíacas, bem como para drenagem imediata de um tamponamento cardíaco agudo / Background A transvenous access to the pericardial space could provide a convenient route to map and ablate subepicardial myocardial fibers. The aim of this study was to evaluate the feasibility of reaching the normal pericardial space through the right atrial appendage (RAA) by transvenous access. Methods and Results An 8F Mullins system was used to transfix the right atrium (16) and left atrium (1) in 17 pigs with a mean of 26.9 ± 2.6 kg. A 7F quadripolar catheter with 4 or 8 mm distal tip electrode was introduced into the pericardial space to perform epicardial radiofrequency lesions. The pericardial space was successfully reached in 15 (88%) animals without hemodynamic instability (initial mean BP 80.4 ± 11.7 mmHg; final 86.8 ± 9.7 mmHg, p= 0,11). However, a mild pericardial serohemorrhagic effusion was identified and aspirated in all the animals (28.9 ± 27.6 ml/pig) during the procedure. The pericardial space was accidentally accessed through the right ventricle (RV) in one animal and through the tricuspid annulus in another, which presented important pericardial bleeding and cardiac tamponade. The hypothesis that an occlusion device could be useful to close the created atrial xiv orifice was tested successfully in thee pigs (two at RAA and one at RV) and without significant pericardial bleeding. Conclusions The right atrial appendage route might be potentially useful to access the normal pericardial space for mapping and ablating cardiac arrhythmias as well as to drain promptly an acute tamponade
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Avaliação da viabilidade da técnica de acesso ao espaço epicárdico por punção transatrial para ablação epicárdica por catete / Percutaneous transatrial approach to reach the epicardial space for epicardial mapping and ablationAna Claudia Venancio 20 January 2011 (has links)
Fundamentos O acesso percutâneo ao espaço pericárdico pela via transatrial poderia ser uma alternativa ao acesso subxifóide para o mapeamento e ablação de fibras miocárdicas subepicárdicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade de alcançar o espaço pericárdico normal através do apêndice auricular direito (AAD) por acesso transvenoso. Métodos e Resultados - Um sistema Mullins (8F), originalmente desenvolvido para alcançar o átrio esquerdo (AE) por punção transeptal foi utilizado neste estudo para transfixar o AAD (16) ou AE (1) em 17 suínos, com uma média de 26,9 ± 2,6 kg, e alcançar o espaço pericárdico normal. Um cateter 7F quadripolar com eletrodo distal com 4 ou 8 mm foi introduzido no espaço pericárdico para aplicações de radiofrequência. Em 15 (88%) animais o procedimento foi realizado sem instabilidade hemodinâmica (PA média inicial = 80,4 ± 11.7 mmHg; PA média final = 86,8 ± 9.7 mmHg, p = 0,11). Foi identificado e aspirado derrame pericárdico discreto (28,9 ± 27.6 ml/animal) durante o procedimento. O espaço pericárdico foi acidentalmente acessado por punção do ventrículo direito (VD) em um animal e por punção do anel da valva tricúspide em outro. Ambos apresentaram sangramento xii pericárdico importante e tamponamento cardíaco. Um dispositivo para oclusão do orifício de perfuração foi testado com sucesso em três porcos, dois no AD e um no VD, sem ocorrência de derrame pericárdico significativo. Conclusões O acesso transatrial ao espaço pericárdico pode ser potencialmente útil para mapeamento e ablação de arritmias cardíacas, bem como para drenagem imediata de um tamponamento cardíaco agudo / Background A transvenous access to the pericardial space could provide a convenient route to map and ablate subepicardial myocardial fibers. The aim of this study was to evaluate the feasibility of reaching the normal pericardial space through the right atrial appendage (RAA) by transvenous access. Methods and Results An 8F Mullins system was used to transfix the right atrium (16) and left atrium (1) in 17 pigs with a mean of 26.9 ± 2.6 kg. A 7F quadripolar catheter with 4 or 8 mm distal tip electrode was introduced into the pericardial space to perform epicardial radiofrequency lesions. The pericardial space was successfully reached in 15 (88%) animals without hemodynamic instability (initial mean BP 80.4 ± 11.7 mmHg; final 86.8 ± 9.7 mmHg, p= 0,11). However, a mild pericardial serohemorrhagic effusion was identified and aspirated in all the animals (28.9 ± 27.6 ml/pig) during the procedure. The pericardial space was accidentally accessed through the right ventricle (RV) in one animal and through the tricuspid annulus in another, which presented important pericardial bleeding and cardiac tamponade. The hypothesis that an occlusion device could be useful to close the created atrial xiv orifice was tested successfully in thee pigs (two at RAA and one at RV) and without significant pericardial bleeding. Conclusions The right atrial appendage route might be potentially useful to access the normal pericardial space for mapping and ablating cardiac arrhythmias as well as to drain promptly an acute tamponade
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