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O que h? por tr?s das diferen?as individuais? Perfis comportamentais e fisiol?gicos em Betta splendens

Andrade, Priscilla Valessa de Castro 28 April 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-09-04T21:45:51Z No. of bitstreams: 1 PriscillaValessaDeCastroAndrade_DISSERT.pdf: 1841839 bytes, checksum: 3fb757eaa049425550138768d7d96f9b (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-09-12T19:30:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PriscillaValessaDeCastroAndrade_DISSERT.pdf: 1841839 bytes, checksum: 3fb757eaa049425550138768d7d96f9b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-12T19:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PriscillaValessaDeCastroAndrade_DISSERT.pdf: 1841839 bytes, checksum: 3fb757eaa049425550138768d7d96f9b (MD5) Previous issue date: 2017-04-28 / De acordo com as mudan?as ambientais, os indiv?duos apresentam diferentes estrat?gias para lidar com os variados est?mulos externos. Os diferentes comportamentos compreendem os diferentes fen?tipos que comp?em uma popula??o. Essas diferen?as podem ser explicadas por altera??es end?genas, como a secre??o hormonal. Por exemplo, os horm?nios modulam comportamentos reprodutivos e processos cognitivos. Com o objetivo de caracterizar as diferen?as individuais em uma popula??o, o presente estudo teve como objetivo testar a rela??o entre os perfis comportamental e hormonal em um grupo de machos lutando peixes, Betta splendens. Um grupo de 86 machos foi observado para constru??o de ninho de bolha, exposi??es agon?sticas em competi??es coespec?ficas e desempenho em um protocolo de aprendizagem espacial. Depois disso, mediram-se os n?veis plasm?ticos de cortisol e testosterona. Um procedimento estat?stico inovador e elegante foi aplicado ao conjunto de dados para separar animais em grupos relacionados ao seu comportamento de constru??o de ninhos (teste de m?dias de k) e depois mostrar quais os par?metros comportamentais e fisiol?gicos que melhor explicam os perfis dos grupos (Random Forest and Classification Tree). Nossos resultados apontam para tr?s perfis distintos: construtores de ninhos (ninhos de 30,74 ? 9,84 cm?), intermedi?rios (ninhos de 13,57 ? 4,23 cm?) e n?o-construtores (ninhos de 2,17 ? 2,25 cm?). Estes grupos apresentaram diferen?as nos comportamentos agon?stico e de aprendizagem, bem como nos n?veis hormonais. O cortisol foi o principal preditor apontado pelo teste Random Forest para a separa??o de indiv?duos nos diferentes grupos: construtores de ninhos e intermedi?rios apresentaram n?veis mais baixos de cortisol, enquanto os n?o-construtores apresentaram os maiores valores de cortisol basal. O segundo mais importante preditor foi o desempenho de aprendizagem, que separou os animais intermedi?rios dos construtores de ninhos (aqueles que aprenderam mais r?pido), seguidos pelos n?veis basais de testosterona e comportamentos agon?sticos. Enquanto os n?veis de testosterona n?o foram significativos para explicar as diferen?as comportamentais, parece estar relacionado com o perfil de constru??o. Nosso achado mostra que diferentes perfis investem de forma diferente na reprodu??o e que o cortisol influencia negativamente o comportamento e a aprendizagem do nidifica??o. Em resumo, nossos dados sugerem que diferentes perfis em uma popula??o s?o determinados por respostas hormonais e comportamentais, e essas diferen?as conferem flexibilidade ? popula??o, permitindo a presen?a de animais que investem mais na reprodu??o enquanto outros mostram defesa e agress?o como a dominante caracter?stica expressa. / According to environmental changes, the individuals show different strategies to coping with the varied external stimuli. The different responders comprise the different phenotypes that compose a population. These differences can be explained by endogenous changes, such as hormonal secretion. For instance, hormones modulate reproductive behaviors and cognitive processes. In order to characterize individual differences in a population, the present study aimed to testing the relationship between behavioral and hormonal profiles in a group of males Fighting fish, Betta splendens. A group of 86 males were observed for bubble nest construction, agonistic displays in conspecific contests and performance in a spatial learning protocol. After that, cortisol and testosterone plasma levels were measured. An innovative and stylish statistical procedure was applied to the data set in order to separate animal in groups related to its nest building behavior (k-means test) and then shown which behavioral and physiological parameters better explain the groups? profiles (Random forest and Classification tree). Our results point to three distinct profiles: nest builders (nests of 30.74 ? 9.84 cm?), intermediates (nests of 13.57 ? 4.23 cm?) and non-builders (nests of 2.17 ? 2.25 cm?). These groups presented marked different in agonistic and learning behavior, as well as hormone levels. Cortisol was the main predictor prepared by the Random Forest test for the separation of individuals in the different groups: nest builders and intermediates showed lower levels of cortisol while non-builders presented the highest basal cortisol values. The second most important predictor was learning performance, that separated animals from the intermediate from the nest builders (faster learners), followed by basal testosterone levels and agonistic behavior displays. While the testosterone levels were not significant to explain behavioral differences, it seems to be related to the construction profile. Our finding shows that different profiles invest differently in reproduction and that cortisol negatively influences nesting behavior and learning. In summary, our data suggest that different profiles in a population are determined by both hormonal and behavioral responses, and these differences confer flexibility to the population, allowing the presence of animals that invest the most in reproduction while other show defense and aggression as the dominant feature expressed.
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ONTOGENIA INICIAL E CONSUMO DE VITELO EM EMBRIÕES DE BETTA SPLENDENS

Duarte, Shaytner Campos 13 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:31:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SHAYTNER CAMPOS DUARTE.pdf: 11135197 bytes, checksum: 3ee26fdd9a567634d92906a8c356a0a6 (MD5) Previous issue date: 2009-02-13 / Among the ornamental species, the Betta splendens deserve highlights, because of its great commercial interest. The process of ontogeny can be described as the development of the embryo at the time of fertilization, trough embryonic development stage to the hatching or later stages. The study of the embryogenesis of a species is of great importance and is a useful tool in study of the growth of species in their natural environment. This work aimed to describe the initial ontogeny in embryos of specimen B. splendens. It was possible to observe that as time marches on embryogenesis, there was a decrease in the height of the yolk and in its length, mainly in the final third of the embryonic period. The volume of yolk available to the embryo decreased during embryonic development, from 0.19912 mm3 average value of the HPF 12.5 to 0.10262 mm3 moments after the eruption that began with 34.0 HPF. It was possible to observe that the newly-hatched larvae had a residual volume of yolk of 0.01935 mm3 ± 0005, where was still possible to observe drops of oil. The newly hatching larvae observed in this study did not use exogenous food source. The embryo of B. splendens has stages of embryo development comparable to that observed in other species of teleosts. Consumption of yolk is more prominent in the final third of embryonic development, after 15.0 hours post-fertilization, in the period near the hatch and the period immediately after hatching. Through this work we observed and recorded the main stages of the development of the Siamese fighting fish B. splendens, and also verify the rate of consumption of yolk during the stages of embryogenesis until the larvae hatch and the newly-hatched, contributing thus to a better understanding of the biology of the species. / Dentre as espécies ornamentais o Betta splendens é uma das que merece destaque, devido ao grande interesse comercial. O processo de ontogenia pode ser descrito como o desenvolvimento do embrião do momento da fecundação, passando pela fase de desenvolvimento embrionário, até a eclosão ou fases posteriores. O estudo da embriogênese de uma espécie é de grande importância, sendo uma ferramenta útil no estudo do crescimento de espécies em seu ambiente natural. O presente trabalho teve por objetivo descrever a ontogenia inicial em embriões da espécie B. splendens. Foi possível observar que com o passar do tempo embrionário, houve uma diminuição na altura do vitelo e posteriormente no comprimento do vitelo principalmente no terço final do período embrionário. Os volumes de vitelo disponíveis para o embrião diminuíram durante o desenvolvimento embrionário, passando de 0,19912 mm3 média do valor às 12,5 HPF, para 0,10262 mm3 momentos após a eclosão que se iniciou com 34,0 HPF. Foi possível observar que as larvas recém-eclodidas continham um volume residual de vitelo de 0,01935mm3 ± 0,005 e nesse resíduo ainda foi possível observar gotas de óleo. As larvas recém eclodidas observadas no presente estudo não utilizaram alimentos de fonte exógena. O embrião de B. splendens tem fases de desenvolvimento embrionário comparáveis ao observado em outras espécies de teleósteos. O consumo de vitelo é mais acentuado no terço final do desenvolvimento embrionário, após as 15,0 horas-pós-fecundação, no período próximo à eclosão e no período logo pós-eclosão. Através do presente trabalho foi possível observar e registrar os estágios principais do desenvolvimento do peixe de briga siamês B. splendens, e também verificar a taxa de consumo de vitelo durante as fases da embriogênese até o momento da eclosão e das larvas recém-eclodidas, contribuindo dessa forma para um melhor conhecimento da biologia da espécie.

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