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Mineralogia e geologia dos depósitos de rubi e safira da Região de Barra Velha, Santa Catarina

Nelson Luiz Chodur 13 October 1997 (has links)
Nesta Tese foram estudados os depósitos de coríndon que ocorrem nas variedades rubi e safira, distribuídos nas proximidades da cidade de Barra Velha, região nordeste do Estado de Santa Catarina. O coríndon ocorre em depósitos sedimentares inconsolidados localizados ao longo da bacia de drenagem do Rio Itapocu, tendo sido detectadas ocorrências também na porção norte da bacia de drenagem do Rio ltajaí Açu, aproximadamente 40km a sul da cidade de Barra Velha. Ao todo os depósitos e suas ocorrências menores cobrem uma área de aproximadamente 80km2. A geologia regional é representada pelo Complexo Granulítico de Santa Catarina, caracterizado por um contexto essencialmente metamórfico de alto grau, onde estão presentes gnaisses granulíticos, rochas ultramáficas, quartzitos e formações ferríferas bandadas. O coríndon ocorre em depósitos coluvio aluvionares quaternários, concentrados nos flancos dos morros locais (rampas coluviais), distribuídos também nas planícies regionais. Os cascalhos são constituídos principalmente por seixos e calhaus de quartzo leitoso, quartzito e fragmentos líticos quartzo-feldspáticos, distribuídos em uma matriz areno argilosa de coloração cinza. Esses fragmentos apresentam-se angulosos sugerindo condições de sedimentação via fluxos gravitacionais de encosta, com transporte pequeno a ausente. Os minerais pesados associados são representados principalmente pelas fases magnetita, ilmenita, hematita, rutilo, zircão, monazita, hiperstênio, hornblenda e epidoto, cuja origem está relacionada aos litotipos que ocorrem na região. O coríndon ocorre na forma de cristais euédricos, subédricos e de fragmentos irregulares, principalmente na cor vermelha (rubi), e em menor freqüência nas cores branca, rósea, cinza e preta (safiras). Apresenta hábito em barrilete característico, transparência limitada e dimensões que vão desde milímetros até exemplares com 1Ocm de comprimento. Os cristais exibem partição romboédrica pronunciada em função da ocorrência de diásporo nos planos de geminação polissintética. O diásporo se forma a partir da alteração do coríndon em um processo gradual, resultando em uma associação íntima entre esses dois minerais onde o diásporo se distribui na forma de uma rede romboédrica constituída por camadas sucessivas de coríndon e diásporo. Do ponto de vista químico, o coríndon é constituído essencialmente de \'Al IND.2\"O IND.3\' (96 a 99% em peso) contendo impurezas de Cr2O3 (0,00 a 0,83% em peso), contendo impurezas de \'Cr IND.2\"O IND.3\' (0,00 a 0,83% em peso), FeO (0,12 a 1,51% em peso), e outros elementos em proporções menores. O cromo é o elemento cromóforo sendo responsável pela cor vermelha ou rósea, enquanto o ferro influi nas colorações escuras e saturação das cores observadas. O coríndon de Barra Velha hospeda um grande número de inclusões cristalinas entre as quais foram identificadas biotita, clorita, zircão, rutilo, monazita, pirita e alguns óxidos de ferro. A biotita ocorre na forma de cristais castanhos constituídos por uma mistura homogênea dos termos extremos desse grupo, sendo compatível com o fácies granulito. A clorita é rica em ferro, magnésio e alumínio e sua origem poderia estar relacionada ao metamorfismo de sedimentos pelíticos ricos em ferro. O zircão ocorre na forma de cristais arredondados sugerindo tratar-se de um mineral detrítico nos pelitos originais, que teriam sofrido metamorfismo até o fácies granulito. As outras inclusões encontradas são compatíveis com as litologias regionais. As inclusões fluidas ocorrem na forma de cristais negativos de contorno hexagonal e canais alongados sendo que em muitos casos apresentam paralelismo com as direções cristalográficas do hospedeiro. Medidas microtermométricas revelaram que as inclusões são constituídas essencialmente de \'CO IND.2\', cujas temperaturas de fusão são iguais ou inferiores a -56,6ºC. As temperaturas de homogeneização do \'CO IND.2\' variaram de -25 a +25°C, sendo as menores, representativas dos fluidos originais. Os histogramas construídos a partir dos dados microtermométricos apontam que as inclusões de densidades maiores são compatíveis com as condições do fácies granulito, sendo as de densidades menores indicativas dos eventos posteriores. Apesar do coríndon não ter sido encontrado ainda em sua rocha matriz, as evidências de campo e os dados obtidos em laboratório apontam por uma derivação a partir dos terrenos granulíticos subjacentes aos depósitos. Os levantamentos realizados mostraram que os gnaisses granulíticos contendo intercalações de rochas ultramáficas e quartzitos, constituem os litotipos predominantes na regiäo. A ausência de arredondamento exibida pelo coríndon e demais constituintes dos cascalhos, indicam que os depósitos originaram-se a partir dos granulitos circundantes. Os minerais pesados, representados por fases compatíveis com os granulitos reforçam essa hipótese. As inclusões sólidas identificadas no interior dos cristais de coríndon, são representadas por minerais compatíveis com o metamorfismo de sedimentos pelíticos antigos submetidos a metamorfismo de grau médio a alto. As inclusões fluidas, essencialmente carbônicas, são também compatíveis com ambiente anidro necessário para a geração das rochas granulíticas regionais. As características exibidas pelas inclusões fluidas observadas no coríndon de Barra Velha, são similares àquelas reportadas para os depósitos do Sri Lanka, onde o coríndon é derivado de granulitos regionais. / This Thesis comprises studies on the corundum deposits-ruby and sapphire varieties-dispersed near the town of Barra Velha, northeast of Santa Catarina. Corundum, which appears in unconsolidated sedimentary deposits along the Rio ltapocu drainage basin has also been found in the northern area of the Rio ltajaí Açu drainage basin, 40 km south of Barra Velha. As a whole the deposits and their smaller occurrences cover an area of approximately 80 km2. The regional geology is represented by the Santa Catarina Granulitic Complex , characterized as of high metamorphic grade, where granulitic gneiss, ultramafic rocks, quartzites and banded iron formations are present. Corundum occurs in Quaternary alluvial colluvium deposits concentrated on the hill-sides as well as in the plains of the area. The gravel, consisted mainly of pebbles and cobbles of quartzite, milky quartz, quartz-feldsphatic lithic fragments, are embbeded in a greyish sand and silt matrix. Such fragments, displaying high degree of angularity, suggest sedimentation conditions through slope gravity flow, with little or no transportation. The associated heavy minerals are represented mostly by magnetite, ilmenite, hematite, rutile, zircon, monazite, hypersthene, hornblende and epidote phases, whose origin is related to the areas\' lithotypes. Corundum occurs as euhedral and subhedral crystals and irregular fragments, primarily in red color (ruby) and less frequently in white, rose-colored, grey and black colors (sapphire). lt displays characteristic barrel habit, limited transparency and size varying from few millimeters to 10 centimeters in length. The crystals exhibit distinguished rhombohedral parting due to the presence of diaspore in the polysynthetic twinning plane. Diaspore is formed as a result of a gradual process of corundum weathering, culminating in a close relation between the two minerals, and generating a rhombohedral network of successive corundum and diaspore layers. From the chemical point of view corundum is composed essentially of \'Al IND.2\"O IND.3\' (96 to 99% in weight) containing impurities of \'Cr IND.2\"O IND.3\' (0.00 to 0.83% in weight), FeO (0.12 to 1.51% in weight) and other elements in smaller proportions. Chrome is the chromophore element responsible for the red or rose-colored color, while iron controls the dark colors and saturation. The Barra Velha corundum hosts a great number of crystalline inclusions such as biotite, chlorite, zircon, rutile, monazite, pyrite and some iron oxides. Biotite occurs as brown crystals constituted by a homogenous mixture of the extreme terms of its group, compatible to the granulite facies. Chlorite is rich in iron; the magnesium and aluminum present could have their origin related to the metamorphism of iron-rich pelyte sediments. Zircon appears as rounded crystals, suggesting to be a detrital mineral in the former pelytes which would have suffered metamorphism up to the granulite facies. Other inclusions are compatible to the regional lithologies. the fluid inclusions appear as negative crystals showing hexagonal contour and elongated channels; in many cases show a parallelism feature to the host crystallographic directions. Microthermometric measurements revealed that the inclusions are mostly constituded of \'CO IND.2\' and that fusion temperatures are equal or below -56°C. The \'CO IND.2\' homogenezation temperatures varied from -25 to +25°C, the low temperatures being representative of the original fluids. Histograms built based on microthermometric data indicate that the inclusions with higher density are compatible to conditions of the granulitic facies , while the lower density ones point out to late events. Field work demonstrated that the granulitic gneiss with intercalations of quartzite and ultramafic rocks are the prevailing lithotypes in the region. Notwithstanding the fact corundum so far has not been found within the source rock, field evidence and laboratory data suggest the source as the granulitic bodies underlying the deposits. The corundum and the other constituents lack of roundness as well as the heavy minerals present emphasizes this hypothesis. Solid inclusions identified within the corundum crystals, are represented by minerals compatible to metamorphism of middle to high grade underwent by the pelyte sediments. The fluid inclusions, carbonic in essence, are also compatible to an anhydrous environment necessary to generate the regional granulitic rocks. Features exhibited by fluid inclusions observed in the Barra Velha corundum, are similar to those reported on Sri Lanka deposits where corundum stems from regional granulites.
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Rochas sieniticas e mangeritico-charnoquiticas neoproterozoicas da região entre Caldas e Campestre, MG: aspectos petrológicos

Valdecir de Assis Janasi 09 November 1992 (has links)
Foi mapeada na escala 1:50.000 uma área de apr.628 km² situada entre as cidades de Caldas e Campestre, SW de Minas Gerais, no domínio alóctone referido como \"Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé\" (NESG). As rochas mais antigas, dominantemente gnaisses fortemente migmatizados, foram agrupadas em dois complexos. os gnaisses de afinidades supracrustais foram incluídos no Complexo Caconde (de idade proterozóica), enquanto os ortognaisses migmatíticos foram atribuídos ao Complexo Pinhal. Rochas granitóides intrusivas nesses dois complexos foram divididas em quatro conjuntos principais: uma suite de quartzo-monzonitos a sienogranitos porfiríticos cáIcioalcalinos potássicos; uma série de pequenos corpos de granitos quigranulares anatéticos associados aos migmatitos; um maciço tabular mangerítico-charnoquítico-granítico (maciço São Pedro de Caldas); e uma intrusáo sienítica mais jovem (maciço Capituva). os dois últimos maciços foram posteriormente mapeados em detalhe e estudados com ênfase petrológica. O maciço sienítico Capituva tem forma elipsoidal alongada segundo N4OW (16 x 11km), resultante da invasão sucessiva de quatro pulsos magmáticos principais parcialmente superpostos, com leve, mas contínuo deslocamento para NE. O conjunto dos três pulsos iniciais, composicionalmente pouco variado (þredominam sienitos levemente supersaturados com IC entre 20 e 25), mostra em geral facies porfiríticas de matriz fina ou fina a média marginais, que dão lugar a facies Iaminadas médias a grossas centrais, refletindo cristalização progressivamente mais lenta devido ao aquecimento das rochas encaixantes. Os contatos entre as facies mapeadas são em geral transicionais, mas localmente claramente intrusivos. O quarto pulso magmático, mais complexo, é formado por um núcleo mais máfico (mela-sienitos porfiríticos, com IC em torno de 35) circundado por sienitos laminados grossos. Quartzo sienitos cinzentos finos ocorrem em meio aos sienitos laminados, definindo faixas de forma semi-anelar. Os contatos entre as duas últimas facies sugerem intrusão aproximadamente contemporânea. Nos contatos intrusivos em granitóides cálcio-alcalinos potássicos que circundam parcialmente o maciço, e formam abundantes inclusões em seu interior, registram-se fenômenos de contaminaçáo (\'biotita sienitos\"), anatexia local e back-veining, e deposição de material cumulático proveniente do magma sienítico, seja como lentes máficas-ultramáficas centimétricas, seja como uma facies (localmente mapeável) de sienitos grossos (acumulação de megacristais de feldspato alcalino. A forma tridimensional do maciço é a de um \"funil\" inclinado para NE, resultado da intrusão forçada dos magmas a profundidades de apr. 10 km (3 kb) e deformação regional tardia contemporânea. As rochas do maciço são ricas em LILE (K, Ba, Sr), têm conteúdos relativamente baixos de HFSE (Nb, Zr, Ti), e padrões de REE fortemente fracionados e sem anomalias significativas de Eu. O magma cristalizou sob fO2 elevadas, çomo indicado pela presença de ferri-ilmenita como único óxido de Fe-Ti primário e pelos Mg# elevados dos minerais máficos (piroxênios, hornblendas edeníticas e biotitas). Três conjuntos de facies principais podem ser identificados pela litogeoquímica. Modelamentos geoquímicos sugerem que magmas equivalentes ao melasienito analisado não poderiam gerar as facies sieníticas por extração de fases de cristalização precoce, o que possivelmente reflete a presença de cristais de feldspato alcalino incorporados a partir de sienitos encaixantes nas rochas mais máficas. Já os quartzo sienitos finos poderiam ter se formado por fracionamento a partir de magmas equivalentes aos sienitos médios e grossos por extração de plagioclásio (previamente a sua reabsorção pelos magmas), feldspato alcalino, biotita ferri-ilmenita e apatita. Sr e Eu não são significativamente empobrecidos nos quartzo sienitos, o que indica que as proporções de fracionamento foram pequenas. Os magmas traquíticos potássicos parentais para a suite devem ter se formado a partir de magmas básicos ricos em elementos litófilos (com altas razões razões La/Nb e K/Ti), por fracionamento de fases máficas (olivina, piroxênios e possivelmente ilmenita), que teve como efeito principal a diminuição sensível dos conteúdos de elementos compatíveis oomo Ni e Cr e dos Mg#, bem como o incremento global em elementos incompatíveis. Evidências estratigráficas e estruturais indicam que os maciços sieníticos Capituva e Pedra Branca (situado pouco a SW) constituem as intrusões neoproterozóicas mais jovens da área estudada, e provavelmente correspondem a uma extensão a NE do \"cinturão granitóide ltu\", de caráter tardi- a pós-tectônico ao ciclo Brasiliano. Eles seriam então comparáveis, em termos de situação tectônica, ao magmatismo potássico terciáriocenozóico da costa oeste norte-americana, gerado em ambiente extensional pós-subducção. As similaridades químicas com o magmatismo shoshonítico de áreas de subducção ativa devem, portanto, refletir antes as condições de geração e as características da área-fonte (manto litosférico zubcontinental?) que o ambiente tectônico de geração dos magmas. O maciço São Pedro de Caldas é formado por mangeritos, charnoquitos e hornblenda granitos gnáissicos que ocorrem em corpos tabulares dobrados, com espessura original de algumas centenas de metros, e área total exposta de ca. 120 km2. Foi dividido em três setores geográficos, que devem corresponder a diferentes intrusões. Quartzo mangeritos médios a grossos, equi a inequigranulares, predominam em todos os setores: um zoneamento bem marcado é observado no setor Centra, onde eles passarn, de modo transicional, para charnoquitos, e então para hornblenda granitos, em direção ao provável topo original da intrusão. Entre outras facies de ocorrência mais restrita incluem-se mangeritos e quartzo mangeritos finos, além de quartzo monzonitos e granitos isótropos, gerados por.remobilização das rochas do maciço durante o metamorfismo superimposto. A baixa a(H2O) dos magmas parentais se reflete na mineralogia de máficos das facies principais, com amplo predomínio de piroxênios (ferrossilita e hedenbergita) sobre a hornblenda hastingsítica Os sienogranitos mais diferenciados, em contraste, são mais hidratados, e mostrarm hornblenda hastingsítica e biotita como máficos principais. O principal evento metamórfico que afetou essas rochas, de alta temperatura e pressão (T= ca. 750-800º C; P= ca. 7 kb), provocou importantes reequilíbrios químicos nos piroxênios magmáticos, gerou boa parte do oligoclásio presente nas rochas (por exsoluçáo a partir de feldspatos alcalinos ternários originais) e, locaImente, formou alguma grunerita e granada. As rochas do maciço exibem conteúdos relativamente baixos de Ca, Mg e Sr, alto Fe e HFSE (especialmente o Zr, com teores da ordem de 1000 ppm nos mangeritos). Os padrões de REE dos mangeritos são levemente fracionados, com anomalias positivas de Eu; já os granitos mais diferenciados têm padrões fortemente fracionados, e anomalias negativas de Eu. Modelagens de fracionamento in situ mostram ser possível gerar as rochas (quartzo) mangeríticas do setor Central do maciço por acumulaçã.o de um componente \"mangerítico\" a partir de um magma parental de composição um pouco mais máfica que a dos charnoquitos desse setor. Os hornblenda granitos podem ser formados pela diferenciação seqüenciada desse mesmo magma, que incluiria maiores proporções de feldspato rico em K nos estágios finais. Estimativas termométricas baseadas na saturação de Zr em magmas e na composição reintegrada dos núcleos de clinopiroxênios sugerem temperaturas elevadas para os magmas (>850º C; possivelmente até ca. 1000º C). O baixo conteúdo de quartzo dos magmas parentais sugere geração na crosta inferior (P> 10 kb), enquanto a composição dos granitos diferenciados, com mais de 30% de quartzo normativo, seria compatível com a colocação a pressões relativamente baixas. O maciço São Pedro de Caldas é correlacionável à suíte São José do Rio Pardo, constituída por uma série de corpos tabulares que se dispõem ao longo de uma faixa orientada NW-SE, em níveis intermediários da seção exposta da NESG. A suíte, anorogênica, foi formada por cristalização e fracionamento in situ de uma série de magmas parentais que compartilham algumas características geoquímicas importantes, mas mostram Mg# levemente variados, refletindo diferenças nas condições de fusão (e.g., composição das áreas-fonte, fO2, a(H2O), e grau de fusão). As feições geoquímicas principais são compatíveis com a fusão em pequenas proporções de granulitos residuais, aquecidos pela introdução de magmas básicos do manto e/ou por afinamento litosférico associado a um evento extensional anterior aos esforços compressivos principais do ciclo Brasiliano. / Geological mapping was carried out in an area of ca. 628 sq. km located between Caldas and Campestre, southwestern Minas Gerais, southern Brazil, within the geologic domain referred to as the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe. The oldest rocks are mostly strongly migmatized gneisses, grouped into two complexes. The gneisses of supracrustal affinities are part of the Proterozoic Caconde Complex, while migmatitic orthogneisses were included in the Pinhal Complex. Four main types of weakly- to nonmigmatized granitoids were also mapped: a potassic calc-alkaline quartz-monzonitesyenogranite suite; a series of small bodies of equigranular pink anatectic granites, intimately associated with the migmatites; a sheet-like mangeritic-charnockitic-granitic occurrence (the São Pedro de Caldas massif); and a younger syenitic occurrence (the Capituva massif). The last two massifs were mapped and studied in greater detail. The syenitic Capituva massif, elongated N40W (16 x 11 km), has a ellipsoidal shape that results from the sequential intrusion of four partly superposed,slightly eccentric, magmatic suges which shifted continuously to the NE. The first three surges are made up of slightly oversaturated (color indices ca. 20-25) syenites. The major variations are textural: marginal porphyritic facies with finegrained matrix are succeeded by central medium- to coarse-grained laminated facies. Contacts between the facies are often gradational, but locally clearly intrusive. The general pattern is attributed to progressively slower crystallization as tle country rocks became heated up by the intrusive magmas. The fourth and last magmatic surge is made up of a more mafic core (porpbyritic mela-syenites, color indices around 35) bordered by coarse-grained laminated syenites which, in turn, host ring-like bodies of fine-grained grey quartz syenites. The contacts between the last two facies suggest nearly contemporaneous intrusion. Older potassic calc-alkaline granitoids appear as abundant inclusions and roofs within the massif, and also at its periphery. The syenite-granitoid contacts are at times complex, owing to local assimilation (which generated a biotite-rich syenitic facies), partial melting of the granitoids and back-veining, and deposition of cumulatic material (forming mafic-ultramafic lenses and a coarse syenitic facies made up mostly of alkali-feldspar phenocrysts). The three-dimensional shape of the massif is that of a funnel tilted to the NE, and resulted from the forcefuI intrusion of magmas at a depth of ca. 10 km (3 kb) and contemporaneous late regional deformation. The syenites exhibit high contents of LILE (K, Ba, Sr), low HFSE (Nb, Ti, Zr), and strongly fractionated REE patterns lacking significative Eu anomalies. Crystallization occurred under high fO2, as indicated by the occurrence of ferri-ilmenite as the sole primary Fe-Ti oxide, and by the high Mg# of the mafic minerals (calcic pyroxene, edenitic hornblende and biotite). Three main groups of facies can be identified by rock chemistry. Fractional crystallization modelling suggests that magmas compositionally equivalent to the mela-syenite could not generate the more differentiated syenites by extraction of early-crystallizing minerals, which probably reflects the presence of alkali feldspar incorporated from the country syenites in the more mafic rocks. The fine-grained quartz syenites could be derived from magmas equivalent to the medium- and coarse-grained syenites, through the extraction of early plagioclase (before its resorption by the magmas), alkali feldspar, biotite, ferri-ilmenite and apatite. Sr and Eu are not significantly depleted in the quartz syenites, which limits the modelled fractionation to low volumes. The parental high-K trachytic magmas that generated the suite must themselves be derived from basic magmas rich in incompatible elements (e.g., high La/Nb and K/Ti ratios) through the extraction of mafic phases (olivine, pyroxene, and possibly ilmenite), which resulted in a slight raising of Mg#, a substantial depletion in compatible elements (Cr, Ni and a general increase in incompatible elements. Structural and stratigraphic evidence suggest that the Capituva massif (and the similar adjacent Pedra Branca massif) is the younger Neoproterozoic intrusion in the area, and probably marks a northeastern extension of the late- to post-tectonic Brasiliano Itu granitoid belt. As such, its tectonic situation is comparable to that of the Tertiary-Cenozoic post-subduction potassic magmatism of western USA. The chemical similarities with the shoshonitic magmatism of active subduction zones must, therefore, reflect the melting conditions and the characteristics of the source area (lithospheric subcontinental mantle?), and not necessarily the tectonic environment. The São Pedro de Caldas massif, made up of gneissic mangerites, charnockites and granites, occurs as folded tabular bodies whose original thicknesses reached some hundreds of meters, and are exposed over ca. 120 sq. km. It was divided into three main geographic sectors which must correspond to different intrusions. Medium- to-coarse-grained, equi- to inequigranular quartz mangerites are predominant in all sectors; a well-defined zoning is seen in the Central sector, where these rocks grade upwards into charnockites and then into hornblende syenogranites. Other less important facies include foliated fine-grained mangerites and quartz mangerites, besides isotropic quartz monzonites and granites, formed by remobilization of the previous rocks during a later metamorphic event.The low a(H2O) of the parental magmas is reflected in the mafic mineralogy of the predominant facies, in which ferrosilite and hedenbergite are far more abundant than hastingsitic hornblende. The more differentiated syenogranites, in contrast, are more hydrated, and bear hastingsitic hornblende and biotite as the main mafics. The superimposed high P-T metamorphism (T= ca. 750-800º C; P= ca. 7 kb) provoked important chemical reequilibration in the original pyroxenes, and generated most of the oligoclase (by exsolution from magmatic ternary feldspar) and some grunerite and garnet. Outstanding among chemical features are the comparatively low Ca, Mg and Sr, and high Fe and HFSE (especiallyZr, with values over 1,000 ppm in some mangerites). REE patterns of mangerites are moderately fractionated, and show a welldefined positive Eu anomaly; the hornblende syenogranites, in contrast, show markedly fractionated patterns and a strong negative Eu anomaly. Modelling of in situ crystal fractionation show that it is possible to generate the (quartz) mangerites of the Central sector by adding a \"mangeritic\" component from a parental magma compositionally slightly more mafic than the charnockites from this sector. This same magna could be parental to hornblende syenogranites, by means of sequential fractionation which included withdrawal of K-rich feldspar in larger amounts in the late stages. Thermometric estimates based on Zr saturation in magmas and on reintegrated clinopyroxene compositions indicate magmatic temperatures over 850º C (perhaps up to 1,000º C). The low quartz content of the parental magmas suggests melting of the lower crust (P> 10 kb); the differentiated granites, on the contrary, are quartz-rich (over 30% normative), which would be compatible with emplacement in shallow crustal levels. The São Pedro de Caldas massif is correlated with the São José do Rio Pardo mangeritic suite, which is made up of a series of tabular bodies occurring as an elongated (NW-SE direction) belt that outcrops at an intermediate level of the exposed section of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe. This anorogenic suite was formed by the crystallization and in situ fractionation of a series of parental magmas sharing some important geochemical fingerprints, but showing slightly different Mg#\'s, as a result of variations in the melting conditions (e.g., composition of source-rocks, fO2, a(H2O) and degree of melting). The major geochemical features are compatible with low-degree partial melting of residual granulites that were warmed up by underplating of mantle-derived basic magmas and/or lithospheric thinning during an extensional event (at ca. 750 Ma?) prior to the onset of the compressive tectonics of the Brasiliano cycle.
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Mineralogia química dos anfibolitos da Região de Morretes-Antonina, Paraná

Excelso Ruberti 12 August 1977 (has links)
Não informado pelo autor. / Não informado pelo autor.
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Distribuição estratigráfica, características e facies de diamictitos e rochas associadas do subgrupo Itararé no Centro Sul do Estado de São Paulo

Paulo Roberto dos Santos 15 March 1979 (has links)
Não fornecido pelo autor. / Não fornecido pelo autor.
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As idades das rochas e dos eventos metamórficos da porção sudeste do Estado de São Paulo e sua evolução crustal

Tassinari, Colombo Celso Gaeta 27 July 1988 (has links)
Este trabalho foi realizado com o objetivo de se posicionar no tempo geológico as rochas e os eventos metamórficos das principais unidades pré-cambrianas da porção leste-sudeste do Estado de São Paulo, bem como, com base em estudos isotópicos de Sr e Pb caracterizar a evolução pré-cambriana da crosta continental nessa região. Para tanto, foram utilizadas análises radiométricas pelos métodos Rb-Sr e Pb-Pb em rocha total, U-Pb em zircões e K-Ar em concentrados separados de minerais. A região de estudo é dividida em cinco terrenos alóctones separados por falhamentos transcorrentes e de empurrões, que são os seguintes: - Domínio Itapira-Amparo: composto por núcleos de rochas migmatíticas e ortognáissicas e sequências metavulcanossedimentares e metassedimentares. - Domínio Piracaia-Jundiaí: Constituído por rochas migmatíticas e granulíticas relacionadas à formação de nappes. - Domínio São Roque: trata-se de uma sequência vulcanossedimentar de composição toleítica e de fundo oceânico com deposição predominantemente em ambiente de águas não profundas. - Domínio Embú: composto de rochas migmatíticas associadas a sequências supracrustais. - Domínio Costeiro: constitue-se de terrenos metamórficos de médio a alto grau (gnaisses e migmatitos) e granitos com charnoquitos associados. - O Domínio Itapira-Amparo teve seu primeiro fragmento crustal formado próximo a 3.4 b. a., um evento vinculado ao Arqueano tardio formador de ortognaisses em 2.6-2.5 b. a. e um processo geodinâmico formador de rochas importante, durante a orogenia transamazônica (2.2-1.9 b.a.) envolvendo componentes magmáticos originadas tanto da crosta continental como do rnanto superior. Além disso caracterizou-se também o desenvolvimento de sequências supracrustais principalmente em torno de 1.400 M.a., e durante o Proterozóico superior ocorreram processos de fusões parciais localizados da crosta continental. - No Domínio Piracaia-Jundiaí a idade mais antiga caracterizada em rochas do embasamento foi a idade Pb-Pb em rocha total nos granulitos de Socorro, de 1.400 M.a. interpretado como a época de formação de tais rochas. Também neste domínio foi detectado um evento formador de rochas no Proterozóico Superior, entre 800 e 600 M.a. vinculado a migmatizações e formação de granitos. - No Domínio São Roque, o pacote inferior da sequência vulcanossedimentar homônima começou a sua deposição em torno de 1.800 M.a., sofrendo metamorfismo próximo a 1.400 M.a. Após esta fase ocorreu, provavelmente nova sedimentação e posterior metamorfismo entre 800 e 700 M.a. e atividade granítica pós-tectônica dentro do intervalo de tempo 700-550 M.a. - No âmbito do Domínio Embú foram caracterizados eventos geodinâmicos formadores de rocha em 2.500, 1.500 e 750 M.a., sendo que o último registra a época sintectônica do tectonismo vinculado ao Proterozóico Superior. Os granitóides pós-tectônicos registraram idades entre 700 e 600 M.a. principalmente. - No Domínio Costeiro, as rochas características da crosta inferior indicaram idades de formação de rochas entre 650 e 600 M.a., a partir de retrabalhamento de rochas pré-existentes e as manifestações graníticas posteriores ocorreram próximo a 550 M.a. - De uma forma geral os granitóides intrusivos nos cinco domínios decrescem em idades no sentido do Domínio Piracaia-Jundiaí para o Costeiro, conforme o rumo de NW para SE. - As evidências e isotópicas de Sr e Pb sugerem que os granitóides intrusivos estudados da área em estudo são formados por processos de fusão parcial da crosta continental inferior ou superior, não envolvendo em seus respectivos magmas parentais componentes significativos do manto superior. Os estudos geocronológicos realizados, aliados às informações geológicas existentes nos permite estimar que os períodos de tempo principais formadores de rochas na área em estudo foram entre 1.5-1.3 Ga. e 0.75-0.55 Ga. Entretanto estes intervalos de tempo não correspondem aos principais períodos de formação de crosta continental, porque as orogenias do Proterozóico Médio e Superior envolveram predominantemente materiais reciclados da crosta continental. / Pb-Pb and Rb-Sr whole rock isotope systematics and U-Pb on zircons method analyses are reported for rocks from the southeastern part of São Paulo state. The isotopic studies on granitic intrusions, orthogneissic rocks and migmatitic terranes, in this area, provides an important indication of the age and nature of the continental crust. This region include five major differents allochthonous tectonic terranes separated by thrust and strike slip faults. These suspect terranes are: - Amparo-Itapira Domain: Metassedimentary and metavolcanossedimentary sequences, which outcrop in the nucleous of the nappes, of the archean ortognaissic and migmatitic rocks. - Piracaia-Jundiai terrain: granulitic and migmatitic rocks related to the mass overthrusts. - São Roque Domain: Mid-Proterozoic volcanossedimentary sequences, with tholeiitic composition of shallow-oceanic environment. - Embu Terrain: Late Proterozoic supracrustal rocks associated with archean and mid-proterozoic migmatitic terranes. - Costeiro Domain: Late Proterozoic granites and migmatites with charnoquitic rocks. Approximately 300 Ar, Sr and Pb isotopic age determinations have been considered in this paper, categorized, as to reliability and significance. The history revelead is episodic, with distribuition patterns within episodes very well defined. The observed geological history for each terrain are: the Amparo-Itapira domain has a history dating back to 3.4 Ga. and since 2.6 to 2.5 Ga. and 2.2 to 1.9 Ga. geodynamic episodes of crust-formation occurred involving both mantle-derived magmas and reworking of older material. Supracrustal sequences developed during the Mid-Proterozoic time (1.4 Ga.), and, in the Late Proterozoic (--650 M.a.) minor crustal partial melting process occurred. In the Piracaia-Jundiai terrain, the granulitic rocks yelded Pb-Pb whole-rock age around 1.4 Ga. suggesting derivation from reworking of crustal material. Late Proterozoic ages were obtained for the migmatites and post-tectonic granites. The metavolcanic-sedimentary sequentes within the São Roque Geologic Domain developed during the time period 1.8 to 0.7 Ga. and comprise two metamorphic superinposed episodes (1.4 and 0.8 Ga.). The post-tectonic granitic activities occurred between 700-550 M.a. Within the Embu terrain, ancient protholit fragment was identify with an age at least 2.5 Ga. and two migmatization and granitization episodes were superimposed at 1.5 Ga. and 750 M.a. All the metamorphic rocks of the Costeiro Domain developed in the Late Proterozoic time, with syntectonic phase around 650 M.a. This geological process implies recycling of crustal material. The 1.000 to 550 M.a. range has been obtained for the intrusives granitoids, Generally these rocks are progressive younging from the Amparo-Itapira Domain (1.000-850 M.a.) in the NW, towards to the Costeiro Terranes (550 M.a.) in the SW. The studied granitoids of this area have Pb and Sr isotopic compositions which indicate crustal sources: lower and upper crust or a mixture of upper plus lower crust. The Sr and Pb isotopic evidences, which has been used as a petrogenetic indicator, together with the available geological information provide to estimated that the main periods of rock-formation episodes in this area occurred during the time-period 1.5-1.3 Ga. and 0.75-0.55 Ga. Although the Mid and Late Proterozoic were a period of a large amount of rocks were formed in this area, they were not a major crust-forming period, because these rocks are mainly constituted by recycled continental crust.
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Petrologia do Complexo Morro Redondo, Província Graciosa, e implicações para o magmatismo pós-colisional do tipo-A ao final do Ciclo Brasiliano - Pan-Africano no sul-sudeste do Brasil

Vilalva, Frederico Castro Jobim 03 August 2012 (has links)
O Complexo Morro Redondo é uma das ocorrências mais importantes e interessantes de granitos de tipo-A e rochas vulcânicas bimodais contemporâneas na Província Graciosa de granitos e sienitos de tipo-A, na região sul do Brasil. As rochas graníticas que compõem o complexo afloram como dois plútons distintos, denominados Papanduva e Quiriri. O Plúton Papanduva inclui álcali-feldspato granitos peralcalinos agrupados em fácies petrográficas distintas, que incluem variedades maciças, micrograníticas e com texturas deformacionais tardi- a pós-magmáticas protomiloníticas e cataclásticas. Anfibólios e clinopiroxênios são os máficos principais. Incluem ferrorichterita, arfvedsonita e egirina tardi-magmáticas e egirina-augita e riebeckita pós-magmáticas. Suas principais variações composicionais estão relacionadas com aumento de Na e \'Fe POT.3+\' concomitante à diminuição de Ca, \'Fe POT.2+\' e Ti do núcleo para as bordas dos cristais, enquanto as abundâncias de elementos-traços sofrem forte influência da composição dos líquidos residuais em equilíbrio, tipicamente enriquecidos em álcalis, elementos HFS, ETR e F, com a circulação sendo favorecida por eventos deformacionais tardios, que também contribuem para a elevação das razões \'\'delta\'POT.18\' O em diversos minerais. Esses líquidos e fluidos evoluem para condições progressivamente mais oxidantes, até temperaturas tão baixas quanto 426 °C nos estágios pós-magmáticos. Essa evolução é acompanhada pela precipitação concomitante de uma diversos minerais acessórios de ocorrência rara, tipicamente ricos em elementos HFS e ETR, tais como nacareniobsita, britholita e turkestanita. Por sua vez, o Plúton Quiriri é formado principalmente por biotita sieno- e monzogranitos maciços, de composição levemente peraluminosa. A biotita mostra razões \'Fe POT.t\'/\'(Fe POT.t\'+Mg) entre 0,56 e 0,70 com correlações positivas entre F e Fe. Em ambos os plútons, os granitos são caracterizados por composições ricas em Fe (granitos ferroan), álcalis e elementos HFS. Os tipos mais evoluídos, tipicamente do Plúton Papanduva, são granitos HHP, com produção de calor radiogênico deaté 5,7 \'mü\'\'Wm POT.-3\'. Datações U-Pb em zircão por LA-ICP-MS revelam que os plútons se colocaram entre 580 Ma e 584 Ma, durante estágios pós-colisionais subsequentes à amalgamação do Supercontinente Gondwana, ao final do Ciclo Brasiliano/Pan-Africano. Estimativas geotermobarométricas apontam para colocação magmática sob baixas P (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 1 kbar), em temperaturas de até 850 - 800 °C e condições relativamente reduzidas (QFM) e oxidantes (+1 < \'delta\"IND.QFM\' < +3) para os Plútons Papanduva e Quiriri, respectivamente. A geração dos magmas graníticos do Complexo Morro Redondo parece envolver áreas-fontes de composição isotopicamente evoluída, possivelmente no manto, como apontam as assinaturas tipicamente mantélicas de \'delata\"POT.18O\'/\"ANTPOT.16O\' em zircão (ca. 4,8 - 6,0 %o). Os valores de \'épisilon\'Nd(t) (ca. -16 a -27) e \'épisilon\'Hf(t) (t = 580Ma) (-15 a -35) são fortemente negativos e contrastantes, com o Plúton Quiriri se mostrando menos radiogênico. As idades TDM são equivalentes, variando principalmente entre 2,5 e 3,0 Ga, sugerindo que a colocação e cristalização foi acompanhada decontaminação em graus variáveis por rochas crustais Paleoproterozoicas do embasamento da Microplaca Luiz Alves. / The Morro Redondo Complex is one of the most important and interesting occurrences of A-type granites and associated bimodal volcanic rocks from the Graciosa A-type Province, in south Brazil. Granitic rocks that build up the complex crop out as two distinct plutons, namely Papanduva and Quiriri. The Papanduva Pluton includes peralkaline alkali-feldspar granites grouped into contrasting petrographic facies that include massive, microgranitic and deformed (protomylonitic and cataclastic) varieties. Na-Ca- and Na-amphiboles and clinopyroxenes are the main mafic minerals. They include late-magmatic ferririchterite, arfvedsonite and aegirine, and post-magmatic aegirine-augite and riebeckite. The main compositional trends are related to increasing Na and \'Fe POT.3+\' and decreasing Ca, \'Fe POT.2+\' and Ti contents from core to crystal rims, while the trace-element abundances are strongly influenced by the composition of liquids in equilibrium, typicallyalkali-, HFSE-, REE- and F-rich, with the circulation being favored by late deformational events that also have contributed to the \'DELTA\'\'POT. 18O\' elevation in many minerals. These liquids and fluids evolved through progressively more oxidizing conditions, at temperatures as low as 426 °C during post-magmatic stages. Liquid evolution is followed by concomitant precipitation of rare, HFSE- and REE-bearing accessory minerals, such as nacareniobsite, britholite and turkestanite. The Quiriri Pluton, on the other hand, is made mainly of massive, slightly peraluminous biotite sieno- and monzogranites. Biotite registers \'Fe POT.t\'/(\'Fe POT.t\'+Mg) ratios between 0.56 and 0.70 with positive correlations between F and Fe. In both plutons, granites are characterized by Fe- (ferroan), alkali- and HFSE-rich compositions. The most evolved types, typically from the Papanduva Pluton, are HHP granites, with radiogenic heat production up to 5.7 \'\'mü\'Wm POT.-3\'. LA-ICP-MS U-Pb dating on zircon reveal that these plutons were mplaced between 580 and 584 Ma, during post-collisional stages that followed the amalgamation of the Gondwana Supercontinent, at the end of the Brasiliano/Pan-African Cycle. Geothermobarometric estimates point to magmatic emplacement under low P (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 1 kbar) at temperatures up to 850 - 800 °C and relatively reduced (QFM) and oxidized (+1 < \'delta\'\'IND.QFM\' < +3) conditions for the Papanduva and Quiriri Plutons, respectively. The generation of the granitic magmas of the Morro Redondo Complex seems to involve isotopically evolved source-areas, probably in the mantle, as indicate by the \'delta\'\'POT.18O\'/\'ANTPOT.16O\' zircon mantelic signatures (ca. 4,8 - 6,0 %o). The \'épsilon\'Nd(t) (ca. -15 to -27) and \'épsilon\'Hf(t) (t = 580Ma) (ca. -15 to -35) values are strongly negative and contrasting, with the Quiriri Pluton always as the less radiogenic. \'T IND.DM\' ages are equivalent for both plutons, ranging mainly between 2.5 and 3.0 Ga, suggesting that the emplacement and crystallization was followed by contamination in various degrees with Paleoproterzoic crustal components from the basement of the Luiz Alves Microplate.
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Conflict in J.M. Ntsime's drama-text "Pelo e ja Serati" / by Boitumelo Joyce Katametsi

Katametsi, Joyce Boitumelo January 1998 (has links)
Thesis (MA)--PU for CHE, 1999.
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Characterization in "Pelo e ja Serati" by J.M. Ntsime / by Elias Moshaga Kotu

Kotu, Elias Moshaga January 1998 (has links)
Thesis (MA)--PU for CHE, 1999.
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Conflict in J.M. Ntsime's drama-text "Pelo e ja Serati" / Boitumelo Joyce Katametsi

Katametsi, Joyce Boitumelo January 1998 (has links)
The aim of this study is to investigate conflict as a literary technique in general, and in J. M. Ntsime's play, Pelo e ja Serati, in particular. The discussion will focus on the structural causes and the effect of conflict in drama. The study comprises seven chapters. The aim, scope and methods of research are outlined and motivated in chapter one. The second chapter provides background about Ntsime's text. This mise en scene includes a plot summary, discussion of the genre of the play as well as information about the cast of characters. The chapter further considers some of the aspects upon which conflict relies, including characterisation, naming and setting. The third chapter offers some theoretical perspectives on conflict in general. These serve to determine the nature of conflict and its importance in drama. Chapter four deals with the structural analysis of conflict in Pelo e ja Serati. Emphasis is placed on the internal structure of conflict, to demonstrate its vital role in the development of dramatic action, from the beginning of the play through to its conclusion. Chapter five explores the relationship between dialogue and conflict in the play. It explores the ways in which dialogue develops and sustains conflict, Chapter six focuses on the style of the author. It discusses general stylistic techniques, including poetic language, imagery, proverbs and idioms. Particular attention was given to the use of these devices in Pelo e ja Serati and the manner in which they develop and sustain the conflict. Chapter seven revisits the main points of the study. By way of conclusion, I argued that the moral and ethical lessons portrayed by Ntsime in Pelo e ja Serati remain relevant to today's reader/audience. / Thesis (MA)--PU for CHE, 1999
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Characterization in "Pelo e ja Serati" by J.M. Ntsime / Elias Moshaga Kotu

Kotu, Elias Moshaga January 1998 (has links)
The aim of this study was to explore representation and use of character in J. M. Ntsime's play, Pelo e ja Serati, with special reference to the ways in which the general attitudes and thinking processes of the characters are influenced by the social environment in which they find themselves. Conflict between traditional and modern marriage customs, a major theme of Ntsime's play, will also be examined. Although this study confines itself to Ntsime's drama, it intends to highlight the significance of characterisation in plays generally. Reference will be made to the views of, inter alia, Levitt, Pfister and Barry. This study comprises a total of seven chapters, including the introduction which details the aim, scope and method of research. Chapter two provides a backdrop to the analysis, exploring the life and career of J. M. Ntsime and also summarises the cast of characters and the plot of Pelo e ia Serati. Following this mise en scene, chapter three takes up the concept of "characterisation" and considers the author's use of setting (temporal as well as geographical) and the significance of place names. Chapter four focuses on one of Ntsime's most effective methods of characterisation, his naming of the characters. Chapter five examines Ntsime's use of imagery and comparison. Chapter six considers the crucial role of conflict in Peto e ja Serati. Here, I examine the fundamental conflict between traditional and modern marriage customs as well as the character Dithole's personal struggle between duty/destiny and desire. Chapter seven concludes this minidissertation by considering, in the spirit of comedy, the lessons about social change contained in the play. / Thesis (MA)--PU for CHE, 1999

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