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ComparaÃÃo dos efeitos cardiovasculares de Fenilefrina a 2,5% e a 10% em pacientes diabÃticos submetidos a angiografia fluoresceÃnica / Comparason of mydriatic efficacy and cardiovascular effects of 2.5% phenylephrine and 10% phenylephrine in diabetic patients undergoing fluorescein angiography

RÃgis Santana de FigueirÃdo 16 July 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, com grupos em paralelo e controle ativo foi conduzido para comparar os efeitos cardiovasculares da soluÃÃo aquosa de fenilefrina a 2,5% versus a 10% em pacientes diabÃticos do tipo 2, submetidos a angiografia fluoresceÃnica, e tambÃm para comparar a eficÃcia dessas soluÃÃes na dilataÃÃo pupilar. Os voluntÃrios foram atendidos no Hospital Santo InÃcio, em Juazeiro do Norte, CearÃ, e randomicamente alocados em dois grupos. Os pacientes no grupo A receberam uma gota de proximetacaÃna a 0,5%, de tropicamida a 1% e de fenilefrina a 2,5% em ambos os olhos, enquanto os do grupo B receberam proximetacaÃna a 0,5%, tropicamida a 1% e fenilefrina a 10%. A pressÃo arterial e a freqÃÃncia cardÃaca foram mensuradas cinco minutos antes e em vÃrios instantes apÃs a instilaÃÃo de fenilefrina no fÃrnice conjuntival ao longo de um perÃodo de trÃs horas. As alteraÃÃes no ritmo cardÃaco foram gravadas por uma unidade de Holter em todos os pacientes. A Ãrea pupilar foi calculada antes e sessenta minutos apÃs a instilaÃÃo de fenilefrina. Dos quarenta e trÃs pacientes envolvidos, 22 foram alocados no grupo A e 21, no grupo B. NÃo houve diferenÃa estatisticamente significante entre os grupos na mÃdia da pressÃo arterial sistÃlica apÃs a instilaÃÃo de fenilefrina. Essa observaÃÃo tambÃm foi vÃlida para todos os instantes em relaÃÃo à mÃdia da pressÃo diastÃlica, menos em um (150 minutos), onde o grupo da fenilefrina a 10% registrou valor mais alto (P = 0,0460). Um aumento significativo na mÃdia da pressÃo arterial (sistÃlica e diastÃlica - P < 0,001) foi igualmente verificado no momento da injeÃÃo endovenosa de fluoresceÃna nos dois grupos. NÃo se observou diferenÃa estatisticamente significante entre os grupos na mÃdia da freqÃÃncia cardÃaca. As mudanÃas no ritmo cardÃaco nÃo se relacionaram com o uso da fenilefrina em qualquer dos grupos. A magnitude da dilataÃÃo pupilar sessenta minutos apÃs o uso da fenilefrina nÃo foi diferente entre os grupos. Diante destes resultados, pÃde-se concluir que, apÃs uma Ãnica instilaÃÃo, a fenilefrina a 2,5% comparada à fenilefrina a 10% foi igualmente capaz de induzir e de manter adequada midrÃase em pacientes diabÃticos do tipo 2, submetidos a angiografia fluoresceÃnica. O aumento na pressÃo arterial que seguiu a injeÃÃo de fluoresceÃna, principal mudanÃa nos parÃmetros cardiovasculares analisados, provavelmente nÃo se relacionou diretamente com qualquer das concentraÃÃes de fenilefrina usadas / A prospective, randomized, double-blind study with groups in parallel and active control was conducted to compare the cardiovascular effects of aqueous solution of phenylephrine 2.5% versus 10% in diabetic type 2 patients undergoing fluorescein angiography, and also to compare their efficacy on pupillary dilation. The volunteers at the Santo InÃcio Hospital, in Juazeiro do Norte, Cearà were randomized into two groups. Patients in group A received one drop of 0.5% proxymetacaine, 1% tropicamide, and 2.5% phenylephrine in both eyes, whereas those in group B received 0.5% proxymetacaine, 1% tropicamide, and 10% phenylephrine. Blood pressure and heart rate were measured five minutes before and several times after phenylephrine eyedrop instillation for a period of three hours. Alterations in cardiac rhythm were recorded by Holter in all patients. Pupil surface was measured before and sixty minutes after phenylephrine instillation. Forty three patients were allocated into 22 patients (group A) and 21 patients (group B). There was no significant difference in the mean systolic blood pressure after phenylephrine instillation between the two groups. This observation was also valid for all but one instant where the mean diastolic blood pressure (150 minutes) was significantly higher in 10% phenylephrine group (P = 0.0460). A significant raise in mean systolic and diastolic blood pressure was registered at the moment of intravenous fluorescein injection in both groups (P < 0.001). No statistically significant difference was detected in the mean heart rate. Changes in cardiac rhythm could not be attributed to phenylephrine in either group. The amount of pupillary dilation at sixty minutes did not differ between the groups. In conclusion, after a single dose instillation, 2.5% phenylephrine compared to 10% phenylephrine was equally able to induce and keep adequate pupil dilation in diabetic type 2 patients undergoing fluorescein angiography. The raise in blood pressure following fluorescein injection was the main change observed in the cardiovascular parameters analyzed and probably did not relate to the use of any phenylephrine concentration

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