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Desenvolvimento floral de Caesalpinia echinata LAM, Caesalpinia peltophoroides Benth e Caesalpinia férrea Var. leyotachia Benth. (Fabaceae/Caesalpinioideae). / Floral development in Caesalpinia echinata LAM, Caesalpinia peltophoroides benth e Caesalpinia ferrea benth var. leyotachia (fabaceae/ caesalpinioideae).Zaia, Herika Aparecida Bequis de Araujo 28 May 2004 (has links)
O estudo da ontogênese floral é essencial para uma melhor compreensão dos processos evolutivos envolvidos no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos dos vegetais. Este trabalho teve por objetivo analisar a ontogênese floral das espécies C. echinata, C. peltophoroides e C. ferrea, da família Fabaceae/ Caesalpinioideae Foram realizados estudos morfo-anatômicos com o emprego de técnicas de microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica. Os resultados obtidos permitiram determinar que a ontogênese floral das três espécies são similares: o meristema da inflorescência é indeterminado e inicia a formação de brácteas acropetalarmente. Cada bráctea protege um único meristema floral. O primórdio da sépala abaxial é o primeiro a ser formado pelo meristema floral, seguido dos primórdios das sépalas laterais e adaxiais, de forma unidirecional. Os primórdios das pétalas e dos estames epissépalos e epipétalos são iniciados a seguir. A formação do carpelo inicia-se com a formação de uma protuberância no centro do meristema floral e quando o primórdio do carpelo atinge cerca de 100 µm de altura, o mesmo inicia uma invaginação em seu lado adaxial formando uma fenda cuja superfície interna originará a placenta. Nos estágios que precedem a antese, há a diferenciação de células papilares no estigma. Os resultados obtidos neste trabalho de descrição da ontogênese floral em Caesalpinia poderão servir de fundamentação para futuros estudos dos aspectos moleculares do desenvolvimento reprodutivo em leguminosas. / The study of the floral ontogeny is essential for the understanding the evolutionary processes involved in the development of the floral organs. The aim of this work was to analyse the floral ontogeny the species C. echinata, C. peltophoroides and C. ferrea, from the family Fabaceae/ Caesalpinioideae. Scanning electron microscopy and light microscopy techniques were used. The observed results indicated that the ontogeny events of the tree species were similar: the inflorescence apical meristem is indeterminate and initiates bracts in an acropetal order. Each bract protects a single floral meristem. The first floral organ formed is the abaxial sepal and it is followed by the lateral and adaxial sepal primordia in a unidirecional order. The whorls of petal and antepetalous and antesepalous stamen primordial are the next to begin. The carpel primordium arise as a mound in the center of the floral meristem. When the carpel primordium is about 100µm high, a cleft is formed in its adaxial side, on the site where the placenta will be formed. At anthesis, the stigma differentiates papilate cells. The results obtained with this descriptive work will serve as a foundation for future studies of the molecular aspects of reproductive development of legumes.
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Desenvolvimento floral de Caesalpinia echinata LAM, Caesalpinia peltophoroides Benth e Caesalpinia férrea Var. leyotachia Benth. (Fabaceae/Caesalpinioideae). / Floral development in Caesalpinia echinata LAM, Caesalpinia peltophoroides benth e Caesalpinia ferrea benth var. leyotachia (fabaceae/ caesalpinioideae).Herika Aparecida Bequis de Araujo Zaia 28 May 2004 (has links)
O estudo da ontogênese floral é essencial para uma melhor compreensão dos processos evolutivos envolvidos no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos dos vegetais. Este trabalho teve por objetivo analisar a ontogênese floral das espécies C. echinata, C. peltophoroides e C. ferrea, da família Fabaceae/ Caesalpinioideae Foram realizados estudos morfo-anatômicos com o emprego de técnicas de microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica. Os resultados obtidos permitiram determinar que a ontogênese floral das três espécies são similares: o meristema da inflorescência é indeterminado e inicia a formação de brácteas acropetalarmente. Cada bráctea protege um único meristema floral. O primórdio da sépala abaxial é o primeiro a ser formado pelo meristema floral, seguido dos primórdios das sépalas laterais e adaxiais, de forma unidirecional. Os primórdios das pétalas e dos estames epissépalos e epipétalos são iniciados a seguir. A formação do carpelo inicia-se com a formação de uma protuberância no centro do meristema floral e quando o primórdio do carpelo atinge cerca de 100 µm de altura, o mesmo inicia uma invaginação em seu lado adaxial formando uma fenda cuja superfície interna originará a placenta. Nos estágios que precedem a antese, há a diferenciação de células papilares no estigma. Os resultados obtidos neste trabalho de descrição da ontogênese floral em Caesalpinia poderão servir de fundamentação para futuros estudos dos aspectos moleculares do desenvolvimento reprodutivo em leguminosas. / The study of the floral ontogeny is essential for the understanding the evolutionary processes involved in the development of the floral organs. The aim of this work was to analyse the floral ontogeny the species C. echinata, C. peltophoroides and C. ferrea, from the family Fabaceae/ Caesalpinioideae. Scanning electron microscopy and light microscopy techniques were used. The observed results indicated that the ontogeny events of the tree species were similar: the inflorescence apical meristem is indeterminate and initiates bracts in an acropetal order. Each bract protects a single floral meristem. The first floral organ formed is the abaxial sepal and it is followed by the lateral and adaxial sepal primordia in a unidirecional order. The whorls of petal and antepetalous and antesepalous stamen primordial are the next to begin. The carpel primordium arise as a mound in the center of the floral meristem. When the carpel primordium is about 100µm high, a cleft is formed in its adaxial side, on the site where the placenta will be formed. At anthesis, the stigma differentiates papilate cells. The results obtained with this descriptive work will serve as a foundation for future studies of the molecular aspects of reproductive development of legumes.
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