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Espaços de autoria e legitimação dos estudantes no processo de aprendizagem / Spaces of authorship and legitimacy of the students in the learning processGonçalves, Kézia Viana 10 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-10 / This research examines processes that emerge in spaces authored subject of students in a production experience with photographic technical objects in a public school in Mossoró/ RN. The phenomenon known in school, we assume the perspective, is a process that involves the production of ourselves and students, while it produces changes in learning environments in school. This research on the meanings of school for student learning, i ask myself the following question: - As students in an experience of inventive production of images, transform ways of perceiving the learning processes in school? A theoretical and methodological perspective we adopt is the intervention research we organize a production environment for a group of 10 students who meet digital technologie. The production data in the survey happened based on the route indicated commented by Jean Paul Thibaud (2000) in which we take as empirical field entries, autonarrativas occurring in the course of experience with images method. The sensitive environment of Jean Paul Thibaud, it becomes interesting because it participates in the organization of which we'll call photographic route. This author gives access to a sensitive approach in dealing with the environment where students meet with technical objects to produce something that involves the circumstances of learning in school. The theoretical network will be expanded with the construction of Humberto Maturana and Francisco Varela (2001) , scientists who built the prospect of Biology of Cognition , more directly the concept of autopoiesis and explanations arising on the circularity of the living - learning processes . To address the mode of understanding the technologies and technical objects rely on the work of Gilbert Simondon (1958 , 1989) and also on the path of learning with inventive images , with studies of Deleuze (1995) , Kastrup (2012) , Roland Barthes (1984) , Lucia Santaella (1998) , Philippe Dubois (1994) and Michel Serres (1993) . These scholars are important because they favor an innovative approach to technology and / or working with images. On the significance of the photographic image as a living field of language, students developed concepts, reinvented learn in school, which was constituted ways of intervening in reality. The tessitura of networks of conversations with students in workshops potentiated the spaces of knowledge about the phenomenon of learning in school, the circumstances that often deny the legitimacy of the subject. The production of students with images and conversation networks allowed to observe cognitive changes produced when the images and explain what they sought to do this emerged. As a result of the work we distinguish, in a journey of photographic production, students might mean the different spaces of the school, distinguishing the experiences that create barriers to knowledge and those who perceive themselves as authors in learning pathways / Esta pesquisa analisa processos que emergem em espaços de autoria dos sujeitos estudantes em uma experiência de produção com objetos técnicos fotográficos numa escola pública de Mossoró/RN. O fenômeno do conhecer na escola, na perspectiva que assumimos, é um processo que envolve a produção de nós mesmos e de estudantes, ao mesmo tempo em que produz transformações nos ambientes de aprendizagem na escola. Nesta pesquisa sobre os sentidos da escola para a aprendizagem dos estudantes, eu me coloco a seguinte questão: - Como estudantes, em uma experiência de produção inventiva de imagens, transformam modos de perceber os processos de aprendizagem na escola? A perspectiva teórico-metodológica que adotamos é a pesquisa intervenção em que organizamos um ambiente de produção para um grupo de 10 estudantes que se encontram com tecnologias digitais. A produção de dados na pesquisa aconteceu com base no método do percurso comentado indicado por Jean Paul Thibaud (2000) em que tomamos como campo empírico as inscrições, autonarrativas que se produzem no transcurso da experiência com imagens fotográficas. A ambiência sensível de Jean Paul Thibaud, torna-se interessante porque participa da organização do que chamaremos de percurso fotográfico. Este autor permite aceder a uma perspectiva sensível no tratar do ambiente onde estudantes se encontram com objetos técnicos para produzir algo que envolve as circunstâncias de aprendizagem na escola. A rede teórica será ampliada com as construções de Humberto Maturana e de Francisco Varela (2001), cientistas que construíram a perspectiva da Biologia do Conhecer, mais diretamente o conceito de autopoiése e as explicações dele decorrentes sobre a circularidade dos processos de viver-aprender. Para tratar do modo de compreensão das tecnologias e dos objetos técnicos contamos com o trabalho de Gilbert Simondon (1958; 1989) e ainda, sobre o percurso inventivo da aprendizagem com imagens, com os estudos de Deleuze (1995), Kastrup (2012), Roland Barthes (1984), Lúcia Santaella (1998), Philipe Dubois (1994) e Michel Serres (1993). Estes estudiosos são importantes porque favorecem uma forma inovadora de conceber a tecnologia e/ou o trabalho com imagens. Na significância da imagem fotográfica, como um campo vivo da linguagem, os estudantes desenvolveram conceitos, reinventaram o aprender na escola, o que foi constituindo formas de intervir na realidade. A tessitura das redes de conversações com estudantes nos espaços das oficinas potencializaram o conhecimento acerca do fenômeno da aprendizagem na escola, das circunstâncias que muitas vezes negam a legitimidade dos sujeitos. A produção dos estudantes com imagens fotográficas e as redes de conversação permitiram observar transformações cognitivas quando produziam as imagens e quando procuravam explicar o que emergia neste fazer. Como resultado do trabalho, pudemos distinguir que, em um percurso de produção fotográfica, os estudantes puderam significar os diferentes espaços da escola, distinguindo as experiências que criam obstáculos para o conhecimento e aquelas em que se percebem como autores em percursos de aprendizagem
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