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Sedimentos superficiais da plataforma continental interna do Estado da Paraíba

Liduina Fonteles, Maria January 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6944_1.pdf: 1834302 bytes, checksum: 3b0ac86f9964a0559176dfc9e7926736 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1999 / A plataforma continental interna do estado da Paraíba foi dividida em três setores: sul, central e norte, levando-se em conta a morfologia da linha de costa, as feições batimétricas e informações sedimentares. O Setor Sul compreende a região que vai desde o limite sul da área (7°35 00 ) até o Cabo Branco. A linha de costa, é quase retilínea, com direção N-S, sendo caracterizada por uma planície costeira arenosa bastante estreita, os sedimentos da Formação Barreiras chegam até a costa, formando uma linha de falésias vivas, entalhadas por pequenos estuários. os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 3%, as areias 82% e as lama 15%. Nele predominam os sedimentos clásticos com 61%. O Setor Central abrange a região que vai desde o Cabo Branco ao Rio Mamanguape. A costa apresenta direção N 20° W, sendo o setor mais recortado. Apresenta uma planície costeira mais desenvolvida, devido ao afastamento dos sedimentos da Formação Barreiras. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno 4%, as areias 68% e as lamas 28%. Nele predominam os sedimentos carbonáticos, com 66%. O Setor Norte compreende a região que vai do Rio Mamanguape ao limite norte da área (6°35 00 ). Sua costa, é retilínea, com direção N-S, sendo recortada por pequenos estuários. Este setor é caracterizado por uma planície costeira mais estreita que o setor central, porém, os sedimentos da Formação Barreiras também aparecem afastados da linha de costa. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 15%, as areias 74% e as lamas 11%. Nele predominam os sedimentos clásticos, com 76%. Nos três setores as isóbatas apresentam-se com contornos diferentes, mostrando irregularidades morfológicas, com locais mais estreitos e inclinados e outros mais largos e suaves, devido a variações nos processos deposicionais e as flutuações relativas de nível do mar, onde a sedimentação terrígena atual desempenha um papel importante. Um dos traços morfológicos mais característico desta plataforma, é a presença dos recifes de arenito, algas calcárias e corais. Eles influenciam na modelagem da linha de costa, nos processos hidrodinâmicos, na distribuição das fácies, sendo a principal fonte dos sedimentos orgânicos. As fácies foram definidas segundo o teor em carbonato de cálcio e a textura, sendo determinadas sete fácies: Cascalho Litoclástico, Cascalho Bioclástico, Areia Litoclástica, Areia Bioclástica, Lama Litoclástica, Lama Bioclástica e Recifes. Segundo a zonação sedimentar foram definidas cinco províncias: Província Litoclástica Litorânea Atual, Província Bioclástica Atual, Província de Transição Litoclástica/Bioclástica e Província Relíquia Litoclástica e Bioclástica. Para os sedimentos litoclásticos, o aclima, consequentemente a drenagem, o tipo de intemperismo determinam a taxa e a textura dos sedimentos que chegam a plataforma interna. Na plataforma interna, a zonalidade climática, os processos sedimentares e as flutuações relativas de nível do mar definem a localização e distribuição das fácies litoclásticas e organógenas
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Sedimentos superficiais da plataforma continental interna do Estado da Paraíba

Liduina Fonteles, Maria January 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6977_1.pdf: 1834302 bytes, checksum: 3b0ac86f9964a0559176dfc9e7926736 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 1999 / A plataforma continental interna do estado da Paraíba foi dividida em três setores: sul, central e norte, levando-se em conta a morfologia da linha de costa, as feições batimétricas e informações sedimentares. O Setor Sul compreende a região que vai desde o limite sul da área (7°35 00 ) até o Cabo Branco. A linha de costa, é quase retilínea, com direção N-S, sendo caracterizada por uma planície costeira arenosa bastante estreita, os sedimentos da Formação Barreiras chegam até a costa, formando uma linha de falésias vivas, entalhadas por pequenos estuários. os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 3%, as areias 82% e as lama 15%. Nele predominam os sedimentos clásticos com 61%. O Setor Central abrange a região que vai desde o Cabo Branco ao Rio Mamanguape. A costa apresenta direção N 20° W, sendo o setor mais recortado. Apresenta uma planície costeira mais desenvolvida, devido ao afastamento dos sedimentos da Formação Barreiras. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno 4%, as areias 68% e as lamas 28%. Nele predominam os sedimentos carbonáticos, com 66%. O Setor Norte compreende a região que vai do Rio Mamanguape ao limite norte da área (6°35 00 ). Sua costa, é retilínea, com direção N-S, sendo recortada por pequenos estuários. Este setor é caracterizado por uma planície costeira mais estreita que o setor central, porém, os sedimentos da Formação Barreiras também aparecem afastados da linha de costa. Os sedimentos apresentam percentuais de cascalhos em torno de 15%, as areias 74% e as lamas 11%. Nele predominam os sedimentos clásticos, com 76%. Nos três setores as isóbatas apresentam-se com contornos diferentes, mostrando irregularidades morfológicas, com locais mais estreitos e inclinados e outros mais largos e suaves, devido a variações nos processos deposicionais e asflutuações relativas de nível do mar, onde a sedimentação terrígena atual desempenha um papel importante. Um dos traços morfológicos mais característico desta plataforma, é a presença dos recifes de arenito, algas calcárias e corais. Eles influenciam na modelagem da linha de costa, nos processos hidrodinâmicos, na distribuição das fácies, sendo a principal fonte dos sedimentos orgânicos. As fácies foram definidas segundo o teor em carbonato de cálcio e a textura, sendo determinadas sete fácies: Cascalho Litoclástico, Cascalho Bioclástico, Areia Litoclástica, Areia Bioclástica, Lama Litoclástica, Lama Bioclástica e Recifes. Segundo a zonação sedimentar foram definidas cinco províncias: Província Litoclástica Litorânea Atual, Província Bioclástica Atual, Província de Transição Litoclástica/Bioclástica e Província Relíquia Litoclástica e Bioclástica. Para os sedimentos litoclásticos, o aclima, consequentemente a drenagem, o tipo de intemperismo determinam a taxa e a textura dos sedimentos que chegam a plataforma interna. Na plataforma interna, a zonalidade climática, os processos sedimentares e as flutuações relativas de nível do mar definem a localização e distribuição das fácies litoclásticas e organógenas
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Avaliação qualitativa da meiofauna com ênfase à nematofauna da Plataforma Continental do Nordeste do Brasil

SOBRAL, Luciana D. Tosta 02 1900 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-06-29T17:18:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) 2010-Dissertação-LucianaSobral.pdf: 1105199 bytes, checksum: 5aaf1109d2a55efb90515d9830a5a27e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T17:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) 2010-Dissertação-LucianaSobral.pdf: 1105199 bytes, checksum: 5aaf1109d2a55efb90515d9830a5a27e (MD5) Previous issue date: 2010-02 / O objetivo desse estudo foi caracterizar a meiofauna e, especialmente,os nematódeos marinhos na Plataforma Continental do Nordeste do Brasil, os quais foram coletados durante o Programa Revizee. As amostras foram obtidas pelo Navio Oceanografico “Antares” da Marinha do Brasil, em realizadas quatro campanhas: I (em 1995), II(em 1997), III (em 1998) e IV (em 2000). Em laboratório, a meiofauna foi extraída pelo método de decantação (com elutriação manual) e peneiramento úmido. Em cada amostra, foram retirados 100 Nematoda para identificação ao nível genérico, através do uso dechave pictorial. Os padrões de distribuição foram analisados considerando-se três fatores (profundidade, campanhas, tipo do sedimento de fundo). A meiofauna foi composta por 22 grupos taxonômicos: Oligochaeta, Polychaeta, Acari, Amphipoda, Cladocera, Copepoda, Cumacea, Isopoda, Ostracoda, Tanaidacea, Bivalvia, Gastropoda, Polyplacophora, Turbellaria, Insecta, Kinorhyncha, Gastrotricha, Nematoda, Priapulida, Rotifera, Sipuncula e Tardigrada. Os Nematoda dominaram nas amostras, representando 43% do total de indivíduos coletados, seguidos dos Copepoda (35%) e Polychaeta (12%). Um total de 7865 nematódeos foram identificados e distribuídos em oito ordens (Enoplida, Triplonchida, Chromadorida, Desmodorida, Desmoscolecida, Monhysterida, Araeolaimida and Plectida), 37 famílias e 170 gêneros. As famílias Desmodoridae, Chromadoridae e Xyalidae mostraram os maiores números de gêneros. Considerando as diferentes campanhas, 28 gêneros representaram mais de 70% do total dos Nematoda estudados. A profundidade foi o único fator que mostrou significância na estrutura da comunidade. Entretanto, informações da literatura indicam que essa variável poderia estar, indiretamente, refletindo outras variáveis, como a disponibilidade de alimento. / The goal of this study was characterized the meiofauna and, specially, marine nematodes at the northeastern Brazil continental shelf, which were collected during the REVIZEE program. Samples were obtainedby the oceanographic vessel "Antares" Navy of Brazil, in four campaigns: I (in 1995), II (in 1997), III (in 1998) and IV (in 2000). In the laboratory, meiofauna was separated by decantation (with agitation) method and wet sieving. In each sample, one hundred individuals of nematodes were picked out for identification at genus level, using a pictorial key. The distribution patterns were analyzed considering three factors (depth, campaigns, bottom sediment type). Meiofauna was composed by 22 groups: Oligochaeta, Polychaeta, Acari, Amphipoda, Cladocera, Copepoda, Cumacea, Isopoda, Ostracoda, Tanaidacea, Bivalvia, Gastropoda, Polyplacophora, Turbellaria, Insecta, Kinorhyncha, Gastrotricha, Nematoda, Priapulida, Rotifera, Sipuncula and Tardigrada. Nematodes were dominant in the samples, representing 43% of the total individuals, followed by Copepoda (35%) and Polychaeta (12%).A total of 7865 nematodes were identified and distributed in eight orders (Enoplida, Triplonchida, Chromadorida, Desmodorida, Desmoscolecida, Monhysterida, Araeolaimida and Plectida), 37 families and 170 genera. The families Desmodoridae, Chromadoridae and Xyalidae showed the highest number of genera. Considering the different campaigns, 28 genera represented 70% of the total of studied nematodes. The depth was the only factor that showed a significant on the community structure. Although, literature information indicated that this variable could be, indirectly, reflected other variables, like food available.
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Efeito de variáveis ambientais sobre a estrutura de comunidade dos Crustacea Decapoda na plataforma continental sul do Rio Grande do Sul (Brasil)

Souza, José Afonso Feijó de 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9484_1.pdf: 2330246 bytes, checksum: 7beb88beb120690899208fbef16fe097 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / A compreensão quantitativa dos fatores que definem a distribuição dos organismos é essencial para uma previsão de pesca e uma gestão eficiente dos estoques. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos potenciais das principais variáveis abióticas nos crustáceos decápodos epibentônicos na plataforma ao sul do Brasil. Foi possível testar estatisticamente (MDS, ANOSIM e SIMPER), pela primeira vez, o efeito da temperatura, salinidade, massas d água, profundidade, sedimentos, sazonalidade e interanualidade na estrutura de comunidade de crustáceos decapodos epibentônicos da plataforma continental (8-200 m) sul do Rio Grande do Sul. Totalizaram-se 298 estações de coleta em 9 cruzeiros (NOc."Atlântico Sul": Projeto Crustáceos Decápodos da Costa Rio-grandina; 1982-1984). Em cada estação tomaram-se os dados de temperatura, salinidade e profundidade, efetuando-se um arrasto com rede camaroneira de portas (malha: 13 mm) para a coleta biológica. Realizou-se análises multivariadas basedas nas 21 espécies mais frequentes. O peneídeo Artemesia longinaris (abundância: 90,8%) foi dominante, seguido por Pleoticus muelleri (4,6%), Portunus spinicarpus (1,4%) e Parapenaeus americanus (0,8%). A temperatura de fundo, no período de primavera e verão, exerce efeito significativo na estrutura de comunidade dos decápodos, na plataforma interna. Diferencia-se um grupo de decápodos de águas quentes (20-25ºC) em relação às faixas de 11-14,9ºC e 15-19,9ºC. Artemesia longinaris apresenta tendência termófila dentro de sua valência euritérmica. A salinidade de fundo, no período de outono e inverno, exerce efeito significativo na estrutura de comunidade dos decápodos, na plataforma interna. O grupo da faixa 30-34,9 diferencia-se em relação aos das faixas 11-24,9 e 25-29,9. As espécies Portunus spinicarpus e Dardanus insignis estiveram mais associadas à salinidades maiores que 30, enquanto Artemesia longinaris e Pleoticus muelleri exibiram capacidade de adaptação à salinidades menores que 30. A Pluma da Lagoa dos Patos (PLP) e a Pluma do Rio da Prata (PRP) atuam como um conjunto para a comunidade de decápodos da área. As massas d água exercem efeito significativo na estrutura de comunidade dos decápodos da plataforma interna. Os grupos da Água Central do Atlântico Sul, PLP-PRP, Água Subantártica de Plataforma e Água Subtropical de Plataforma diferem entre si. Artemesia longinaris, dentro de sua valência termohalina, exibe capacidade de adaptação à PLP. A plataforma da área diferencia-se em faixas de profundidade influenciando a estrutura de comunidade dos decápodos. A plataforma externa (100-200 m) atua como uma unidade, e difere da plataforma interna (08-65 m), considerando-a como uma unidade, e também de cada uma das suas três faixas (08-20 m; 21-35 m; 36-65 m), as quais também são distintas entre si e dispostas em paralelo à costa. Propõe-se que a segunda faixa de profundidade atue como uma transição entre a primeira e a terceira, bem como a terceira atue como uma transição entre a plataforma interna e a externa. Os sedimentos (granulometria) discriminaram grupos de Decapoda, apenas quando cada faixa de profundidade foi considerada como uma unidade, apresentando efeito na estrutura da comunidade em unidades de menor escala espacial, e indicando haver outras variáveis com maior atuação nas unidades de maior escala. A regra geral foi diferenciar grupos com ocorrência predominante em fundos arenosos em relação aos de maior fração lamosa. A sazonalidade exerce efeito significativo na estrutura de comunidade dos decápodos na plataforma externa (primaveraverão) e interna (verão-inverno). Na plataforma interna, a diferenciação dos grupos passa pela diminuição da riqueza de espécies e respectivas densidades na comunidade de decápodos de inverno, resultado de variações termohalinas restritivas no período de inverno. A variabilidade interanual exerce efeito significativo na estrutura de comunidade dos decápodos na plataforma externa e interna. As variações interanuais estão ligadas às massas d água nos respectivos períodos, tendo o ENSO como fator gerador. Dois mecanismos são propostos para explicar o efeito do fenômeno ENSO sobre a comunidade de decápodos: a) aumento das chuvas e da descarga da Lagoa dos Patos em condição El Niño, afetando os decápodos costeiros; b) o deslocamento das massas d água provocado pelas diferentes condições ENSO, afetando a comunidade de decápodos na plataforma interna e externa. Assim, este estudo contribui para elucidar as relações altamente complexas entre os organismos e seu ambiente na região
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Oscilações Subinerciais na Plataforma Continental Sudeste: Estudos Numéricos / Subinertial Oscillations in the South Brazil Bight: Numerical Studies

Gregorio, Helvio Prevelato 12 March 2014 (has links)
Oscilações subinerciais da elevação da superfície livre do mar na Plataforma Continental Sudeste (PCSE) foram estudadas por meio de modelagem numérica computacional. Os campos atmosféricos utilizados nos experimentos foram obtidos da reanálise NCEP-DOE AMIP II e o modelo hidrodinâmico DELFT-3D Flow foi empregado. A validação dos resultados dos experimentos numéricos foi realizada por comparação com observações. Foram realizadas simulações para o verão de 2003, para o inverno de 2004 e para mais quatro cenários de ventos sintéticos, simulando a propagação de frentes frias climatológicas (obtidas neste estudo). Verificamos que na porção sul (norte) da região passaram 3,6 (2,9) frentes frias por mês durante o inverno e 3,4 (1,3) durante o verão. Esta diferença entre as regiões norte e sul mostrou que alguns eventos não percorreram toda a região, sendo isso mais frequente no verão. A passagem de frentes frias provocou a propagação de oscilações subinerciais da superfície do mar, confinadas junto à costa, com comprimento de onda de aproximadamente 2000 km, duração de 50 h e amplitude média de 0,3 m, tanto no verão quanto no inverno. Nas simulações em que as frentes frias não percorreram toda a PCSE, oscilações subinerciais da superfície do mar também foram geradas e se propagaram para o norte com características semelhantes àquelas geradas pelas frentes frias que percorreram toda a PCSE. As oscilações subinerciais na região norte da PCSE estiveram melhor correlacionadas com a componente do vento perpendicular à costa da região de Paranaguá-Cananéia e com a componente do vento paralelo à costa da região de Imbituba-São Francisco. Forçantes externas à PCSE também excitaram oscilações subinerciais, principalmente com período superior a 7 dias. As oscilações subinerciais com períodos inferiores (superiores) a 7 (9) dias foram geradas desde o extremo sul (ao sul) da Plataforma Continental Sudeste até a região de Cananéia-Paranaguá e contribuíram com cerca de 40% (12%) da variância subinercial. As oscilações subinerciais analisadas tiveram características de Ondas de Plataforma Continental. / The subinertial oscillations of the sea level in the South Brazil Bight (SBB) were studied using computational numerical models. The atmospheric fields used in the experiments were obtained from the NCEP-DOE AMIP II reanalysis and the DELFT-3D hydrodynamic model was used. The validation of the numerical experiments results was conducted by comparison with observations. Simulations were conducted for the summer 2003, for the winter 2004 and for other four scenarios with synthetic winds, simulating the cold fronts propagation (attained in this study). We verified that in the south (north) part of the SBB there were 3.6 (2.9) passing through during the winter and 3.4 (1.3) during summer. This difference between the south and north SBB regions showed that part of the events did not cover the whole SBB, being this more frequent during the summer. The cold front passages excited the propagation of subinertial sea level oscillations, trapped along the coastline, with approximately 2000 km of wavelength, 50 h of duration and 0.3 m of mean amplitude, both in the summer and in the winter. In the simulations in that the cold fronts did not pass through the whole SBB, sea level subinertial oscillations were also generated and propagated towards north with characteristics similar to the ones generated by the cold fronts that passed through the whole SBB. The subinertial oscillations in the north part of the SBB were better correlated with the wind component perpendicular to the coastline in the Paranaguá-Cananéia region and with the wind component parallel to the coastline in the Imbituba-São Francisco region. Forcing external to the SBB also excited subinertial oscillations, specially with periods higher than 7 days. Subinertial oscillations with periods lower (higher) than 7 (9) days were generated from the south boundary of the SBB (south of the SBB) to the Cananéia-Paranaguá region and contributed with approximately 40% (12%) of the subinertial variance. The subinertial oscillations analyzed had characteristics of Continental Shelf Waves.
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Oscilações Subinerciais na Plataforma Continental Sudeste: Estudos Numéricos / Subinertial Oscillations in the South Brazil Bight: Numerical Studies

Helvio Prevelato Gregorio 12 March 2014 (has links)
Oscilações subinerciais da elevação da superfície livre do mar na Plataforma Continental Sudeste (PCSE) foram estudadas por meio de modelagem numérica computacional. Os campos atmosféricos utilizados nos experimentos foram obtidos da reanálise NCEP-DOE AMIP II e o modelo hidrodinâmico DELFT-3D Flow foi empregado. A validação dos resultados dos experimentos numéricos foi realizada por comparação com observações. Foram realizadas simulações para o verão de 2003, para o inverno de 2004 e para mais quatro cenários de ventos sintéticos, simulando a propagação de frentes frias climatológicas (obtidas neste estudo). Verificamos que na porção sul (norte) da região passaram 3,6 (2,9) frentes frias por mês durante o inverno e 3,4 (1,3) durante o verão. Esta diferença entre as regiões norte e sul mostrou que alguns eventos não percorreram toda a região, sendo isso mais frequente no verão. A passagem de frentes frias provocou a propagação de oscilações subinerciais da superfície do mar, confinadas junto à costa, com comprimento de onda de aproximadamente 2000 km, duração de 50 h e amplitude média de 0,3 m, tanto no verão quanto no inverno. Nas simulações em que as frentes frias não percorreram toda a PCSE, oscilações subinerciais da superfície do mar também foram geradas e se propagaram para o norte com características semelhantes àquelas geradas pelas frentes frias que percorreram toda a PCSE. As oscilações subinerciais na região norte da PCSE estiveram melhor correlacionadas com a componente do vento perpendicular à costa da região de Paranaguá-Cananéia e com a componente do vento paralelo à costa da região de Imbituba-São Francisco. Forçantes externas à PCSE também excitaram oscilações subinerciais, principalmente com período superior a 7 dias. As oscilações subinerciais com períodos inferiores (superiores) a 7 (9) dias foram geradas desde o extremo sul (ao sul) da Plataforma Continental Sudeste até a região de Cananéia-Paranaguá e contribuíram com cerca de 40% (12%) da variância subinercial. As oscilações subinerciais analisadas tiveram características de Ondas de Plataforma Continental. / The subinertial oscillations of the sea level in the South Brazil Bight (SBB) were studied using computational numerical models. The atmospheric fields used in the experiments were obtained from the NCEP-DOE AMIP II reanalysis and the DELFT-3D hydrodynamic model was used. The validation of the numerical experiments results was conducted by comparison with observations. Simulations were conducted for the summer 2003, for the winter 2004 and for other four scenarios with synthetic winds, simulating the cold fronts propagation (attained in this study). We verified that in the south (north) part of the SBB there were 3.6 (2.9) passing through during the winter and 3.4 (1.3) during summer. This difference between the south and north SBB regions showed that part of the events did not cover the whole SBB, being this more frequent during the summer. The cold front passages excited the propagation of subinertial sea level oscillations, trapped along the coastline, with approximately 2000 km of wavelength, 50 h of duration and 0.3 m of mean amplitude, both in the summer and in the winter. In the simulations in that the cold fronts did not pass through the whole SBB, sea level subinertial oscillations were also generated and propagated towards north with characteristics similar to the ones generated by the cold fronts that passed through the whole SBB. The subinertial oscillations in the north part of the SBB were better correlated with the wind component perpendicular to the coastline in the Paranaguá-Cananéia region and with the wind component parallel to the coastline in the Imbituba-São Francisco region. Forcing external to the SBB also excited subinertial oscillations, specially with periods higher than 7 days. Subinertial oscillations with periods lower (higher) than 7 (9) days were generated from the south boundary of the SBB (south of the SBB) to the Cananéia-Paranaguá region and contributed with approximately 40% (12%) of the subinertial variance. The subinertial oscillations analyzed had characteristics of Continental Shelf Waves.
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Variabilidade subinercial das correntes na plataforma continental ao largo de Cabo Frio (RJ): observações / Subtidal variability of the currents on the continental shelf off Cabo Frio (RJ): observations

Luis Felipe Silva Santos 05 March 2010 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido dentro do contexto da hidrodinâmica da plataforma continental, com o objetivo de estudar a variabilidade subinercial das correntes no extremo norte na Plataforma Continental Sudeste brasileira. A região de estudo está localizada nas proximidades de Cabo Frio (RJ) e Arraial do Cabo (RJ) (aproximadamente 23º S / 42º W). Apesar de ser uma região bastante conhecida e estudada, em função do fenômeno da ressurgência costeira que ocorre em suas proximidades, pouco se conhece sobre a circulação subinercial nessa localidade. Devido à importância das correntes subinerciais, por serem responsáveis pelo transporte de substâncias dissolvidas ou em suspensão nas águas, tais como sedimentos, nutrientes e poluição, este trabalho tenta contribuir com um maior conhecimento desses campos de corrente, a partir da análise, no domínio do tempo e da frequência, de séries temporais de intensidade e direção das correntes e do vento local. Foram utilizados dados coletados no Projeto DEPROAS (Dinâmica do Ecossistema de Plataforma da Região Oeste do Atlântico Sul) a partir de correntógrafos e ADCP fundeados, numa radial em frente a Cabo Frio, sobre as isóbatas de 50, 100 e 200 m, bem como de uma bóia e de uma estação meteorológicas. Trabalhamos com as séries temporais do inverno de 2001 e do inverno e verão de 2003. A partir desse estudo foi possível verificar que a variabilidade subinercial domina o fluxo das correntes na região, principalmente na direção paralela à batimetria. Como no restante da PCSE, verificou-se um balanço geostrófico na direção normal à topografia, responsável por um fluxo paralelo às isóbatas, em especial na PCM e nas profundidades intermediárias afastadas das camadas limite. Foi observado que a corrente costeira, forçada por processos baroclínicos e pelo vento, típica da parte central da PCSE, atinge o extremo norte da plataforma continental, induzindo um fluxo mais frequente com sentido SE, nas camadas intermediária e de fundo, principalmente no inverno. Verificou-se também que os ventos locais têm baixa correlação com as correntes, exceto nos níveis superficiais, evidenciando a importância das forçantes remotas na dinâmica da região, somado à influência da atividade vortical ciclônica gerada na região pela Corrente do Brasil, com influência até a PCM. Evidências de eventos de ressurgência/subsidência apareceram ao longo de todos os períodos estudados, com ocorrência preferencial a W desta localidade. / This work was developed within the context of the continental shelf hydrodynamics, with the aim of studying the subtidal variability of the currents in the far north of the South Brazil Bight (SBB). The area of the study is located in the vicinity of Cabo Frio (RJ) and Arraial do Cabo (RJ) (approximately 23º S / 42º W). Despite being a well known and studied region, due to the coastal upwelling phenomenon that occurs in its vicinity, little is known about the subtidal variability in this location. Given the importance of the subtidal currents, that are responsible for the transport of substances dissolved or suspended in water, such as sediments, nutrients and pollution, this work tries to contribute to a better understanding of these current~ fields, by the analysis in the time and frequency domain, from time series of the currents and local wind intensity and direction. We used data collected in DEPROAS Project (Western South Atlantict Platform Ecosystem Dynamics) from current meters and an ADCP moored in front of Cabo Frio, on the isobaths of 50, 100 and 200 m, and from a buoy and a weather station. We worked with time series of 2001 winter and 2003 winter and summer. From this study it was found that the subtidal variability dominates the flow in the region, mainly in the parallel direction of the bathymetry. As in the rest of the SBB, there was a geostrophic balance in the normal direction of the topography, which accounts for a flow parallel to isobaths, particularly in the middle shelf and in intermediate depths of the remote boundary layer. It was observed that the coastal current forced by baroclinic processes and by the wind, typical of the central part of the SBB reaches the northern edge of the SBB, leading to a more frequent flow in the southeast direction, in the intermediate layers and the bottom, especially in the winter. It was also found that the local winds have low correlation with the currents, except on the superficial layers, indicating the importance of remote forcing in the dynamics of the region, coupled with the influence of cyclonic vortical activity in the region, generated by the Brazil Current, reaching the middle shelf. Upwelling and downwelling evidences were observed in all time series, with the preferential location occurring west of Cabo Frio.
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Variabilidade subinercial das correntes na plataforma continental ao largo de Cabo Frio (RJ): observações / Subtidal variability of the currents on the continental shelf off Cabo Frio (RJ): observations

Santos, Luis Felipe Silva 05 March 2010 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido dentro do contexto da hidrodinâmica da plataforma continental, com o objetivo de estudar a variabilidade subinercial das correntes no extremo norte na Plataforma Continental Sudeste brasileira. A região de estudo está localizada nas proximidades de Cabo Frio (RJ) e Arraial do Cabo (RJ) (aproximadamente 23º S / 42º W). Apesar de ser uma região bastante conhecida e estudada, em função do fenômeno da ressurgência costeira que ocorre em suas proximidades, pouco se conhece sobre a circulação subinercial nessa localidade. Devido à importância das correntes subinerciais, por serem responsáveis pelo transporte de substâncias dissolvidas ou em suspensão nas águas, tais como sedimentos, nutrientes e poluição, este trabalho tenta contribuir com um maior conhecimento desses campos de corrente, a partir da análise, no domínio do tempo e da frequência, de séries temporais de intensidade e direção das correntes e do vento local. Foram utilizados dados coletados no Projeto DEPROAS (Dinâmica do Ecossistema de Plataforma da Região Oeste do Atlântico Sul) a partir de correntógrafos e ADCP fundeados, numa radial em frente a Cabo Frio, sobre as isóbatas de 50, 100 e 200 m, bem como de uma bóia e de uma estação meteorológicas. Trabalhamos com as séries temporais do inverno de 2001 e do inverno e verão de 2003. A partir desse estudo foi possível verificar que a variabilidade subinercial domina o fluxo das correntes na região, principalmente na direção paralela à batimetria. Como no restante da PCSE, verificou-se um balanço geostrófico na direção normal à topografia, responsável por um fluxo paralelo às isóbatas, em especial na PCM e nas profundidades intermediárias afastadas das camadas limite. Foi observado que a corrente costeira, forçada por processos baroclínicos e pelo vento, típica da parte central da PCSE, atinge o extremo norte da plataforma continental, induzindo um fluxo mais frequente com sentido SE, nas camadas intermediária e de fundo, principalmente no inverno. Verificou-se também que os ventos locais têm baixa correlação com as correntes, exceto nos níveis superficiais, evidenciando a importância das forçantes remotas na dinâmica da região, somado à influência da atividade vortical ciclônica gerada na região pela Corrente do Brasil, com influência até a PCM. Evidências de eventos de ressurgência/subsidência apareceram ao longo de todos os períodos estudados, com ocorrência preferencial a W desta localidade. / This work was developed within the context of the continental shelf hydrodynamics, with the aim of studying the subtidal variability of the currents in the far north of the South Brazil Bight (SBB). The area of the study is located in the vicinity of Cabo Frio (RJ) and Arraial do Cabo (RJ) (approximately 23º S / 42º W). Despite being a well known and studied region, due to the coastal upwelling phenomenon that occurs in its vicinity, little is known about the subtidal variability in this location. Given the importance of the subtidal currents, that are responsible for the transport of substances dissolved or suspended in water, such as sediments, nutrients and pollution, this work tries to contribute to a better understanding of these current~ fields, by the analysis in the time and frequency domain, from time series of the currents and local wind intensity and direction. We used data collected in DEPROAS Project (Western South Atlantict Platform Ecosystem Dynamics) from current meters and an ADCP moored in front of Cabo Frio, on the isobaths of 50, 100 and 200 m, and from a buoy and a weather station. We worked with time series of 2001 winter and 2003 winter and summer. From this study it was found that the subtidal variability dominates the flow in the region, mainly in the parallel direction of the bathymetry. As in the rest of the SBB, there was a geostrophic balance in the normal direction of the topography, which accounts for a flow parallel to isobaths, particularly in the middle shelf and in intermediate depths of the remote boundary layer. It was observed that the coastal current forced by baroclinic processes and by the wind, typical of the central part of the SBB reaches the northern edge of the SBB, leading to a more frequent flow in the southeast direction, in the intermediate layers and the bottom, especially in the winter. It was also found that the local winds have low correlation with the currents, except on the superficial layers, indicating the importance of remote forcing in the dynamics of the region, coupled with the influence of cyclonic vortical activity in the region, generated by the Brazil Current, reaching the middle shelf. Upwelling and downwelling evidences were observed in all time series, with the preferential location occurring west of Cabo Frio.
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Paleoprodutividade costeira da região de Cabo Frio, Rio de Janeiro, ao longo dos últimos 13.000 anos cal AP

Andrade, Michelle Morata de 06 March 2018 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2018-03-06T16:06:38Z No. of bitstreams: 1 Tese-Michelle Morata de Andrade.pdf: 19367705 bytes, checksum: 7bea88b50582d74bbf35080fdd61b1e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-06T16:06:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese-Michelle Morata de Andrade.pdf: 19367705 bytes, checksum: 7bea88b50582d74bbf35080fdd61b1e0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / O sistema de ressurgência de Cabo Frio é considerado de proporção local/regional, com um aspecto intermitente e de baixa amplitude. Apesar disto, tem grande importância sócio-econômica, por induzir o aumento da produtividade pesqueira, e também pelo contexto climático do Estado do Rio de Janeiro. A interação de fatores oceanográficos e atmosféricos, em Cabo Frio, provoca um efeito no clima local, conhecido como enclave climático. Assim, na tentativa de entender os mecanismos de interconexão entre ventos e temperatura da superfície do mar (TSM) desta região, em tempos pretéritos, foi necessário conhecer melhor as relações recentes e seus efeitos sobre este sistema. Como ponto de partida para interpretar os resultados pretéritos, dados diários de TSM e direção e intensidade dos ventos regionais, durante a década de 70, foram utilizados no sentido de apontar relações entre freqüência, persistência e intensidade dos ventos sobre a ressurgência de Cabo Frio. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi verificar as mudanças da paleoprodutividade na região de Cabo Frio durante o Holoceno, correlacionado-as com mecanismos sedimentares, oceanográficos e atmosféricos que possam explicá-las. Os resultados pretéritos foram obtidos com base em dois perfis sedimentares, coletados a 124m e 115m na plataforma continental de Cabo Frio. Indicadores orgânicos (COT, Fluxo de COT, C/N e palinofácies) e inorgânicos (minerais e metais) foram combinados no intuito de observar mudanças na paleoprodutividade do sistema de Cabo Frio, ao longo dos últimos 13.000 anos cal AP. O estudo da relação atual entre os eventos de ressurgência e os ventos regionais mostrou que a freqüência dos ventos NE não estabeleceu uma relação clara com estes eventos e que as advecções polares, representadas pelos ventos SW, pode não aumentar durante o outono-inverno. Eventos de ressurgência apresentaram distribuição unimodal tanto durante esta década, como durante os períodos sazonais, o que indicaria os ventos SW como principal controlador da ressurgência, considerando que a ação destes ventos persistiu por até 5 dias consecutivos durante o outono-inverno, suficiente para enfraquecer os ventos NE. No entanto, a intensidade dos ventos regionais parece ser o fator controlador da ressurgência em Cabo Frio. De outro modo, a evolução da plataforma continental, aliada à elevação do nível do mar, durante o Holoceno, influenciou de forma determinante a ocorrência dos eventos de ressurgência na região de Cabo Frio. Desta forma, com base nas mudanças registradas simultaneamente pelos multi-proxies ao longo das colunas sedimentares foram caracterizadas três fases: Fase 1 - entre 13.000 e 9.000 anos cal AP – quando ocorreu uma rápida ascensão do nível do mar, porém, com estabilizações. Este fato acarretou uma diminuição da contribuição terrígena, ao longo do tempo, registrada fortemente pelo decréscimo dos metais e palinomorfos figurados. Ocorreu uma transformação de um ambiente mais raso e dominado por águas oligotróficas (CB), para um ambiente mais profundo e com reflexos primários de águas frias, ricas em nutrientes (ACAS). Assim, a matéria orgânica oriunda do continente, trazida por meio fluvial e/ou eólico, foi substituída gradativamente pelo material de origem marinho. Neste sentido, o material alcançava o fundo cada vez menos refratário, o que pode ter condicionado um ambiente sedimentar mais óxico ao longo desta fase. Esta situação indicaria um aumento na produtividade do sistema, em virtude do reflexo da ACAS na região; Fase 2 – entre 9.000 e 5.000 anos cal AP – em que o ambiente tornou-se mais profundo e efetivamente marinho. Foi marcada pelo estabelecimento da ACAS no fundo da plataforma continental de Cabo Frio, apontado pelos indicadores orgânicos e inorgânicos. Em seguida, ciclos de maior ou menor produtividade se alternaram, marcando condições de ressurgência e subsidência, com o predomínio da ACAS e da CB, respectivamente, na plataforma continental de Cabo Frio, o que induziu mudanças no metabolismo do sistema e teve um papel fundamental nas alterações climáticas regionais. Eventos de ressurgência e fatores atmosféricos interagem por feedback, ou seja, ao mesmo tempo em que o padrão de ventos regionais pode influenciar os eventos de ressurgência, águas superficiais mais frias podem determinar um clima local mais seco. Desta forma, o sistema de Cabo Frio nesta fase já poderia responder aos efeitos climáticos das advecções polares e da ZCIT, por exemplo, condicionado períodos de ressurgência mais ou menos fortalecidos. No entanto, apesar da variabilidade da ressurgência nesta fase, a produtividade aumentou relativamente; e Fase 3 – entre 5.000 e 700 anos cal AP – em que a ressurgência pareceu estar ainda mais fortalecida, ainda que o sistema tenha apresentado alguma oscilação. A partir de 2.500 anos cal AP foram observados ciclos regulares, de cerca de 500 anos, nos registros dos metais e da razão C/N. Registros similares também observados em sedimentos do Golfo da Califórnia, Peru e Venezuela foram relacionados aos ciclos climáticos com a mesma periodicidade, apontando a variabilidade dos eventos ENSO como principal causa deste processo. Para Cabo Frio, é possível sugerir que eventos de dimensões globais possam interferir e perturbar registros regionais e/ou locais. Neste sentido, o fortalecimento da ressurgência pode ter acarretado uma fase, relativamente, ainda mais produtiva que a anterior, mesmo que com alguma curta perturbação cíclica, que poderia estar relacionado com a ocorrência de eventos El Niño e/ou pela ação de forçantes climáticas regionais, como a ZCAS. / Le système d’upwelling à Cabo Frio est considéré de proportion locale/régionale, avec un aspect intermittent et une basse amplitude. Malgré ceci, il a une grande importance économique pour induire l'augmentation de la productivité de la pêche, aussi bien que pour son influence dans le contexte climatique de l'État de Rio de Janeiro. L'interaction de facteurs océanographiques et atmosphériques à Cabo Frio provoque un effet dans le climat local, connu comme une enclave climatique. Ainsi, dans l’essai de comprendre les mécanismes d'interconnexion entre les vents et la température de la surface de la mer (TSM) de cette région, dans les temps passés, il a fallu mieux connaître les relations récentes et leurs effets sur ce système. Comme point de départ pour interpréter les résultats passés, des données quotidiennes de TSM et de la direction et de l’intensité des vents régionaux, pendant la décennie de 70, ont été utilisées dans le but d'indiquer des relations entre fréquence, persistance et intensité des vents sur l’upwelling à Cabo Frio. Ainsi, l'objectif général de ce travail a été de vérifier les changements de la paléoproductivité dans la région de Cabo Frio pendant l’Holocène, corrélés avec des mécanismes sédimentaires, océanographiques et atmosphériques qui puissent les expliquer. Les résultats passés ont été obtenus sur la base de deux profils sédimentaires, rassemblés à 124m et 115m dans le plateau continental à Cabo Frio. Des indicateurs organiques (COT, Flux de COT, C/N et palynofaciès) et inorganiques (minéraux et des métaux) ont été combinés avec l'intention d'observer des changements dans la paléoproductivité du système de Cabo Frio, au cours des 13.000 dernières années. L'étude de la relation actuelle entre les événements d’upwelling et les vents régionaux a montré que la fréquence des vents NE n'a pas établi une relation claire avec ces événements et que les advections polaires, représentées par les vents SW, qui peut ne pas augmenter pendant les mois d'automne et d’hiver. Des événements d’upwelling ont présenté une distribution uni modale aussi bien pendant cette décennie que pendant les périodes saisonnières, ce qui pourrait indiquer les vents SW comme le principal contrôleur d’upwelling, en considérant que l'action de ces vents persiste par jusqu'à 5 jours consécutifs pendant les mois d'automne et d’hiver, assez pour affaiblir les vents NE. Néanmoins, l'intensité des vents régionaux semble être le facteur contrôleur de l’upwelling à Cabo Frio. En outre, l'évolution du plateau continental, alliée à la hausse du niveau de la mer pendant l’Holocène, a influencé de forme déterminante la présence des événements d’upwelling dans la région de Cabo Frio. Ainsi, sur la base des changements enregistrés simultanément par des multi-proxies au long des colonnes sédimentaires, trois phases ont été caractérisées: Phase 1 - entre 13.000 et 9.000 ans cal AP - quand une rapide ascension du niveau de la mer s'est produite, mais avec des stabilisations. Ce fait a causé une diminution de la contribution continentale au long du temps, fortement enregistrée par la diminution des métaux et des palynomorphes figurés. Cette situation a produit une transformation d'un environnement moins profond et dominé par des eaux chaudes du Courant du Brésil (CB) vers un environnement plus profond et avec des réflexes primaires d'eaux froides, riches en éléments nutritifs des Eaux Centrales d’Atlantique Sud (ECAS). Ainsi, la matière organique en provenance du continent, apportée par moyen fluvial et/ou éolien, a été substituée graduellement par le matériel d'origine marine. Dans ce sens, le matériel atteignait le fond à chaque fois moins réfractaire, ce qui a pu avoir conditionné un environnement sédimentaire plus oxygéné au cours de cette phase. Cette situation indiquerait une augmentation dans la productivité du système, due au réflexe de l’ECAS dans la région; Phase 2 - entre 9.000 et 5.000 ans cal AP - où l'environnement s'est rendu plus profond et efficacement marin. Elle a été marquée par l'établissement de l’ECAS dans le fond du plateau continental de Cabo Frio, indiqué par les indicateurs organiques et inorganiques. Ensuite, des cycles de plus grande ou moindre productivité se sont alternés, en marquant des conditions d’upwelling et downwelling, avec la prédominance de l’ECAS et du CB, respectivement, dans le plateau continental de Cabo Frio, ce qui a induit des changements dans le métabolisme du système et a eu une fonction fondamentale dans les modifications climatiques régionales. Des événements d’upwelling et des facteurs atmosphériques interagissent par feedback, c'est-à-dire, en même temps que la norme de vents régionaux peut influencer les événements d’upwelling, les eaux superficielles plus froides peuvent déterminer un climat local plus sec. De cette forme, le système de Cabo Frio dans cette phase pourrait déjà répondre aux effets climatiques des advections polaires et de la ZCIT, par exemple, conditionnés à des périodes d’upwelling plus ou moins fortifiées. Néanmoins, malgré la variabilité de l’upwelling pendant cette phase, la productivité a relativement augmenté; et Phase 3 - entre 5.000 et 700 ans cal AP - où l’upwelling semble avoir été davantage fortifié, malgré quelques oscillations subies par le système. À partir de 2.500 ans cal AP des cycles réguliers d'environ 500 ans ont été observés dans les registres des métaux et de la raison C/N. Des registres semblables observés dans d’autres régions de l’Amérique du Sud et du Golfe de la Californie ont été aussi rapportés aux cycles climatiques avec la même régularité, en indiquant la variabilité des événements ENSO comme la principale cause de ce processus. Dans ce sens, la fortification de l’upwelling à Cabo Frio, même avec quelques courtes perturbations cycliques, pourrait être rapportée avec des événements El Niño et/ou d’autres facteurs climatiques régionaux, comme la ZCAS.
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Monitoramento costeiro das praias de S?o Bento do Norte e Cai?ara do Norte RN: implica??es para o p?lo petrol?fero de Guamar?

Tabosa, Werner Farkatt 26 February 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WernerFT.pdf: 4981794 bytes, checksum: 659d4c7e2270b32fa3929a5b6a5ab459 (MD5) Previous issue date: 2002-02-26 / This dissertation the results of a research developed in the area of S?o Bento do Norte and Cai?ara do Norte, northern coast of the State of Rio Grande do Norte, during the period of June of 2000 to August of 2001, in the ambit of the projects MAMBMAR? (CNPq/CTPETRO) and PROBRAL (CAPES/DAAD).The objective principal of this research was the characterization of the sedimentary dynamics of this coast, with base in data of coastal process (winds, currents, waves and tides), with topographical risings (beach profiles and dunes), satellite images and sedimentary analyses. The more specific objectives were accomplished the coastal monitoring of this coast, to verify the maintenance of an erosive tendency or progradacional after the groynes construction for contention of the erosion in the beach of Cai?ara do Norte, as well as to verify the influence of the features of bottom of the platform interns adjacent on the pole petroliferous of Guamar?. The executed monitoramento allowed to identify that the movement of the sediments, along the year, in that area, is cyclical, reaching the largest oscillations during the months of winter (deposition) and they will summer (erosion). The sedimentologic studies indicated a general tendency for sands quartzosas, with gravel presence, moderately to good selected, with asymmetry predominantly negative. In agreement with the parameter of Dean (1957), used in the identification of the state morfodin?mico of the beaches, monitored beaches, are basically reflectivas with tendency to middlemen, what frames that space of the coast norteriograndense, as a space strongly vulnerable to erosive processes. The studies developed in the platform, it interns of this area, allowed to visualize for the first time, in large scale, the distribution of the features of the submarine bottom to the batom?trico coat of 25 meters. Being pointed out the presence of a high one topographical submerged, with about 5 meters of height, 1 km of width and more than 24 meters of extension, located in the platform it interns in front of S?o Bento do Norte; coincident with the trend of the system of flaws of Carnaubais. This feature relay an important paper on the control of the sedimentary processes and oceanographic, as well as in the coastal evolution of this area of the RN state, and they affect the area of the pole petroliferous of Guamar? directly. These results contribute to a better knowledge of the processes in the area, and consequently as subsidies implantation of measures of coastal and environmental protection for the cities of S?o Bento do Norte and Cai?ara do Norte, as well as to understand how the geological-sedimentary processes and oceanographic, in this area, are influencing the characteristics geoambientais of the pole petroliferous of Guamar? / Esta disserta??o apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida na regi?o de S?o Bento do Norte e Cai?ara do Norte, litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte, durante o per?odo de Junho de 2000 a Agosto de 2001, no ?mbito dos projetos MAMBMAR? (CNPq/CTPETRO) e PROBRAL (CAPES/DAAD). O objetivo principal da pesquisa foi a caracteriza??o da din?mica sedimentar do litoral em quest?o, com base em dados relativos ? din?mica costeira (ventos, correntes, ondas e mar?s), levantamentos topogr?ficos (perfis de praia e dunas), imagens de sat?lite e an?lises sedimentol?gicas. Como objetivos espec?ficos foram realizados o monitoramento deste litoral, com o fim de verificar a manuten??o de uma tend?ncia erosiva ou progradacional ap?s a constru??o de gabi?es para conten??o da eros?o na praia de Cai?ara do Norte, bem como verificar a influ?ncia das fei??es de fundo da plataforma interna adjacente sobre o p?lo petrol?fero de Guamar?. O monitoramento executado permitiu identificar que a movimenta??o dos sedimentos, ao longo do ano, nessa regi?o, exibe um padr?o c?clico, atingindo as maiores oscila??es durante os meses de inverno (deposi??o) e ver?o (eros?o). Os estudos sedimentol?gicos indicaram uma tend?ncia geral para areias quartzosas, com presen?a de cascalho, moderadamente a bem selecionadas, com assimetria predominantemente negativa. De acordo com o par?metro de Dean (1957), as praias monitoradas s?o basicamente reflectivas com tend?ncia a intermedi?rias, o que enquadra esse trecho da costa norteriograndense como fortemente vulner?vel a processos erosivos. Os estudos desenvolvidos na plataforma interna desta regi?o permitiram visualizar pela primeira vez, em macroescala, a distribui??o das fei??es do fundo submarino at? a is?bata de 25 metros. Ressaltando-se a presen?a de um alto topogr?fico submerso, com cerca de 5 metros de altura, 1 km de largura e mais de 24 metros de extens?o, localizado na plataforma interna em frente a cidade de S?o Bento do Norte, coincidente com o trend do Sistema de Falhas de Carnaubais. Esta fei??o exerce um papel importante no controle dos processos sedimentares e oceanogr?ficos, bem como na evolu??o costeira desta regi?o do Estado do RN, que afetam diretamente a regi?o do p?lo petrol?fero de Guamar?. Estes resultados contribuem para um melhor conhecimento dos processos atuantes na regi?o e, conseq?entemente, fornece subs?dios para a implementa??o de medidas de prote??o costeira e ambiental para as cidades de S?o Bento do Norte e Cai?ara do Norte, bem como para o melhor entendimento de modo como os processos geol?gicos e oceanogr?ficos atuantes nesta ?rea, v?m influenciando nas caracter?sticas geoambientais do p?lo petrol?fero de Guamar?

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