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A máscara da ópera em Dom CasmurroMiyamoto, Margareth Ramos Teixeira 16 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study has the aim of investigating the opera's representation in D.
Casmurro's speech, as an I mask, which unroll itself in three personas: Casmurro
as an author, narrator and as a character, Bentinho.
This expansion creates a correlation with the operistic tripartite structure,
whose authorship is shared among the playwriter, the librettist and the musician,
besides, it appears in the novel in chapters VIII - It's time , IX - The Opera and X
Accepted the Theory , in which the narrator approches his life to an operistic
spectacle.
This operistic drama element in DC's structure, has been the target not only
for the critics as we´ll see in chapter 2, but also for composers like João Gomes Jr.,
who had transformed DC in a theater show. The music score belongs to him, but the
libretto was written by Antonio Picarollo, which could be found in the music section of
Rio de janeiro's nacional library.
To reach our goal and to be able of demonstrating the operistic scene built by
the casmurro-author, we started with Machado de Assis' experience in the theater,
trying to show to our reader how the author experienced his life that later he wrote in
the novel.
In chapter 2, we will recuperate the literary censorious' voice, because they
analysed the opera that appears inside the novel, giving a special view of the
methaphor and alegory that could be seen in DC.
In chapter 3, the central focus will be the opera, its parts and relations with
DC, showing how the overture, arias, intermezzos, preludes and leitmotifs are written
in the narrative.
Finally in chapter 4, our target will be to analyse the operistic mask inside the
novel's speech through Casmurro's tripartite performance as long as a playwriter,
librettist and musician / Este estudo tem por objetivo investigar a representação da ópera no discurso
de D.Casmurro, como máscara de um eu , que se desdobra em três personas: a do
autor-casmurro, a do narrador e a da personagem Bentinho. Tal desdobramento cria
uma correlação com a estrutura tripartite do gênero operístico, cuja autoria, também
se divide entre o dramaturgo, o libretista e o músico, além de surgir no romance nos
capítulos VIII ( É tempo ), IX ( A Ópera ) e X ( Aceito a teoria ), nos quais o narrador
aproxima sua vida de um espetáculo operístico.
Esse elemento dramático-operístico na estrutura de DC tem sido alvo não só
de posicionamentos críticos, como os que abordaremos no capítulo 2 desta
dissertação, mas também de versões operísticas do romance para o palco, como
ocorreu em 1922, quando o compositor paulista João Gomes Jr. elaborou a partitura
da primeira montagem operística de DC com libreto em italiano de Antonio
Piccarollo, que pode ser encontrado na secção de música da Biblioteca Nacional do
Rio de Janeiro.
Para atingirmos a meta de demonstrar o cenário operístico construído pelo
autor-narrador Casmurro, partindo da experiência de Machado de Assis no teatro,
procurando mostrar ao leitor como o autor vivenciou o que mais tarde passaria para
o romance.
No capítulo 2, recuperaremos a voz da crítica literária que analisou a
inserção da ópera na narrativa do ponto de vista metafórico-alegórico.
No capítulo 3, o foco central será a ópera, suas partes e correlações com DC,
mostrando o modo como se inscrevem no romance a abertura, as árias, os
intermezzos, os prelúdios e os motivos condutores da partitura.
Finalmente, no capítulo 4, nos concentraremos na análise da máscara
operística do discurso romanesco por meio da atuação tripartite do casmurro
enquanto dramaturgo, libretista e músico
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