Made available in DSpace on 2016-04-28T20:13:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CLEYTON HENRIQUE GERHARDT.pdf: 4483893 bytes, checksum: 77861b188c8972113d990c1c5fc20130 (MD5) Previous issue date: 2008-08-30 / Funda??o Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / The relationship between local populations and protected areas has been an extremely controversial issue. However, this divergences also extend to the scientific domain, mobilizing the attention of scientists, who are interested both in researching specific aspects and in interfering in public policies related to this issue. If there is indeed a general agreement among specialists, then it is about the fact that the discursive context of this issue is marked by dissension, polyphony and by fierce academic dialogues. Bearing this in mind, I observed this controversial world reflected in the relationships among the scientists who, by operating in the frontiers of political action and scientific research, got involved in this debate. The thesis is divided into two parts. In the first part, some interpretative similarities and dissimilarities between authors are analysed and described based on their publications. As I intend to show, antagonisms, oppositions, divergences, but also alliances, agreements and convergences generate, within a wider strength balance marked by different identity/alterity levels, a permanently unstable and inconsistent structural environment. The second part is also divided into two distinct chapters. In the first chapter, I worked on fragments of different social trajectories and life experiences reported by 33 researchers I had the opportunity to interview, which allowed an insight into an extremely heterogeneous set regarding the paths they followed. In the last chapter, I present their observations, reflections, assessments and criticism on some aspects related to policies that target local populations and protected areas. / A rela??o entre popula??es locais e ?reas protegidas ? tema hoje extremamente controvertido no ?mbito cient?fico, mobilizando a aten??o de cientistas interessados tanto em pesquisar quest?es espec?ficas como em interferir em pol?ticas p?blicas a ele direcionadas. Se h? um consenso entre especialistas, ? que estamos diante de um contexto discursivo caracterizado pelo dissenso, pela polifonia e por ?cidos di?logos acad?micos. Diante disso, passei a observar esse universo controvertido que marca a rela??o entre cientistas que, atuando nas fronteiras da a??o pol?tica e da pesquisa cient?fica, se envolveram com este debate. Como tentei mostrar, oposi??es, diverg?ncias, mas, tamb?m, alian?as e converg?ncias geram, dentro de um equil?brio de for?as marcado por planos de identidade/alteridade distintos, um ambiente estrutural inst?vel. Dividi a tese em duas partes. Na primeira, problematizo e descrevo, a partir das suas respectivas publica??es cient?ficas, encontros e desencontros interpretativos protagonizados pelos autores. A segunda parte traz dois cap?tulos. No primeiro, trabalhei com fragmentos de diferentes trajet?rias sociais e experi?ncias de vida relatadas por 33 pesquisadores que tive a oportunidade de entrevistar, o que permitiu visualizar um quadro extremamente heterog?neo quanto ?s trilhas por eles percorridas. No ?ltimo cap?tulo apresento suas observa??es, reflex?es, avalia??es e cr?ticas sobre alguns aspectos relacionados ?s pol?ticas direcionadas ?s popula??es locais e ?reas protegidas. Ao final, al?m de apontar um inconveniente ?tico vinculado ? abordagem do estudo que realizei, reconecto alguns aspectos discutidos ao longo da tese com vistas a indicar o car?ter problem?tico que h? por tr?s da cristaliza??o de controv?rsias cient?ficas fortemente politizadas.