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Early termination of R&D projects / Terminação precoce de projetos de P&D

Gonçalves, Leandro Rodrigues 27 October 2015 (has links)
Early project termination is one of the most difficult decisions to be made by Research and Development managers. While there is the risk of terminating good projects, there is also the opposite risk of not terminating bad projects and overspend resources in unproductive research. Criteria used for identifying these projects are common subject of research in Business Administration. In addition, companies might take important lessons from its interrupted projects that could improve their overall portfolio technical and commercial success. Finally, the set and weight of criteria, as well as the procedures companies use for achieve learning from cancelled projects may vary depending on the project type. This research intends to contribute to the understanding of policies applied to projects that were once considered attractive, but by some reason is not appreciated anymore. The research addressed the question: How companies deal with projects that become unattractive? More specifically, this research tried to answer the following questions: (1) Are projects killed or (otherwise) they die naturally by lack of resources? (2) What criteria are used to terminate projects during development? (3) How companies learn from the terminated projects to improve the overall portfolio performance? (4) Are the criteria and learning procedures different for different types of projects? In order to answer these questions, we performed a multiple case study with four companies that are reference in business administration and innovation: (1) Oxiteno, considered the base case, (2) Natura, the literal replication, (3) Mahle and (4) AES, the theoretical replications. The case studies were performed using a semi-structured protocol for interviews, which were recorded and analyzed for comparison. We found that the criteria companies use for selecting projects for termination are very similar to those anticipated by the literature, except for a criteria related to compliance. We have evidences to confirm that the set of criteria is not altered when dealing with different project types, however the weight they are applied indeed varies. We also found that learning with cancelled projects is yet very incipient, with very few structured formal procedures being described for capturing learning with early-terminated projects. However, we could observe that these procedures are more common when dealing with projects labeled as innovative, risky, big and costly, while those smaller and cheaper derivative projects aren\'t subject of a complete investigation on the learning they brought to the company. For these, the most common learning route is the informal, where the project team learns and passes the knowledge though interpersonal information exchange. We explain that as a matter of cost versus benefit of spending time to deeply investigate projects with little potential to bring new knowledge to the project team and the organization / Terminação precoce de projetos é uma das decisões mais difíceis a serem tomadas pelos gerentes de pesquisa e desenvolvimento. Enquanto há o risco de terminar bons projetos, há também o risco oposto de não encerrar maus projetos e ter recursos alocados em pesquisa improdutiva. Os critérios utilizados para a identificação destes projetos são objeto comum de investigação em Administração de Empresas. Além disso, as empresas podem tirar lições importantes com seus projetos interrompidos que poderiam melhorar o desempenho técnico e comercial da sua carteira. Finalmente, o conjunto de critérios e respectivos pesos, bem como os procedimentos usados pelas empresas para reter aprendizado a partir da interrupção de projetos, podem variar dependendo do tipo de projeto. Esta pesquisa pretende contribuir para a compreensão das políticas aplicadas a projetos que já foram considerados atraentes, mas por alguma razão não são mais apreciados. A pesquisa abordou a questão: Como as empresas lidam com projetos que se tornam pouco atraentes? Mais especificamente, esta pesquisa procurou responder às seguintes questões: (1) São os projetos encerrados ou (caso contrário) eles morrem naturalmente por falta de recursos? (2) Que critérios são usados para encerrar projetos durante o desenvolvimento? (3) Como as empresas aprendem com os projetos terminados de modo a melhorar o desempenho geral da carteira? (4) Os critérios e procedimentos de aprendizagem são diferentes para diferentes tipos de projetos? A fim de responder a essas perguntas, foi realizado um estudo de caso múltiplo com quatro empresas que são referência em administração de empresas e inovação: (1) Oxiteno, considerado o caso base, (2) Natura, a replicação literal, (3) Mahle e (4) AES, as replicações teóricas. Os estudos de caso foram realizados utilizando um protocolo semiestruturado para as entrevistas, que foram gravadas e analisadas para comparação. Descobrimos que os critérios usados pelas empresas para identificação dos projetos candidatos ao cancelamento são muito semelhantes àqueles antecipados pela literatura, com exceção de um critério relacionado com a existência de indícios de corrupção. A pesquisa gerou evidências que corroboram a ideia de que o conjunto de critérios não é alterado quando se lida com diferentes tipos de projeto, no entanto, varia o peso atribuído a cada um na sua aplicação. Também descobrimos que a aprendizagem com projetos cancelados é ainda muito incipiente. As empresas descreveram muito poucos procedimentos formais estruturados para a captura de aprendizagem com projetos terminados precocemente. No entanto, pode-se observar que estes procedimentos são mais comuns quando se trata de projetos rotulados como inovadores, arriscados, grandes e caros. Os projetos derivados, menores e mais baratos, não são objeto de uma investigação completa sobre o aprendizado que eles trouxeram para a empresa. Para estes, a rota de aprendizagem mais comum é a informal, onde a equipe do projeto aprende e passa o conhecimento à frente por meio de intercâmbio de informações entre as pessoas. Nós explicamos este achado como uma questão de custo versus benefício de pessoal de P&D para investigar profundamente projetos com pouco potencial de trazer conhecimentos valiosos para a organização.
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Early termination of R&D projects / Terminação precoce de projetos de P&D

Leandro Rodrigues Gonçalves 27 October 2015 (has links)
Early project termination is one of the most difficult decisions to be made by Research and Development managers. While there is the risk of terminating good projects, there is also the opposite risk of not terminating bad projects and overspend resources in unproductive research. Criteria used for identifying these projects are common subject of research in Business Administration. In addition, companies might take important lessons from its interrupted projects that could improve their overall portfolio technical and commercial success. Finally, the set and weight of criteria, as well as the procedures companies use for achieve learning from cancelled projects may vary depending on the project type. This research intends to contribute to the understanding of policies applied to projects that were once considered attractive, but by some reason is not appreciated anymore. The research addressed the question: How companies deal with projects that become unattractive? More specifically, this research tried to answer the following questions: (1) Are projects killed or (otherwise) they die naturally by lack of resources? (2) What criteria are used to terminate projects during development? (3) How companies learn from the terminated projects to improve the overall portfolio performance? (4) Are the criteria and learning procedures different for different types of projects? In order to answer these questions, we performed a multiple case study with four companies that are reference in business administration and innovation: (1) Oxiteno, considered the base case, (2) Natura, the literal replication, (3) Mahle and (4) AES, the theoretical replications. The case studies were performed using a semi-structured protocol for interviews, which were recorded and analyzed for comparison. We found that the criteria companies use for selecting projects for termination are very similar to those anticipated by the literature, except for a criteria related to compliance. We have evidences to confirm that the set of criteria is not altered when dealing with different project types, however the weight they are applied indeed varies. We also found that learning with cancelled projects is yet very incipient, with very few structured formal procedures being described for capturing learning with early-terminated projects. However, we could observe that these procedures are more common when dealing with projects labeled as innovative, risky, big and costly, while those smaller and cheaper derivative projects aren\'t subject of a complete investigation on the learning they brought to the company. For these, the most common learning route is the informal, where the project team learns and passes the knowledge though interpersonal information exchange. We explain that as a matter of cost versus benefit of spending time to deeply investigate projects with little potential to bring new knowledge to the project team and the organization / Terminação precoce de projetos é uma das decisões mais difíceis a serem tomadas pelos gerentes de pesquisa e desenvolvimento. Enquanto há o risco de terminar bons projetos, há também o risco oposto de não encerrar maus projetos e ter recursos alocados em pesquisa improdutiva. Os critérios utilizados para a identificação destes projetos são objeto comum de investigação em Administração de Empresas. Além disso, as empresas podem tirar lições importantes com seus projetos interrompidos que poderiam melhorar o desempenho técnico e comercial da sua carteira. Finalmente, o conjunto de critérios e respectivos pesos, bem como os procedimentos usados pelas empresas para reter aprendizado a partir da interrupção de projetos, podem variar dependendo do tipo de projeto. Esta pesquisa pretende contribuir para a compreensão das políticas aplicadas a projetos que já foram considerados atraentes, mas por alguma razão não são mais apreciados. A pesquisa abordou a questão: Como as empresas lidam com projetos que se tornam pouco atraentes? Mais especificamente, esta pesquisa procurou responder às seguintes questões: (1) São os projetos encerrados ou (caso contrário) eles morrem naturalmente por falta de recursos? (2) Que critérios são usados para encerrar projetos durante o desenvolvimento? (3) Como as empresas aprendem com os projetos terminados de modo a melhorar o desempenho geral da carteira? (4) Os critérios e procedimentos de aprendizagem são diferentes para diferentes tipos de projetos? A fim de responder a essas perguntas, foi realizado um estudo de caso múltiplo com quatro empresas que são referência em administração de empresas e inovação: (1) Oxiteno, considerado o caso base, (2) Natura, a replicação literal, (3) Mahle e (4) AES, as replicações teóricas. Os estudos de caso foram realizados utilizando um protocolo semiestruturado para as entrevistas, que foram gravadas e analisadas para comparação. Descobrimos que os critérios usados pelas empresas para identificação dos projetos candidatos ao cancelamento são muito semelhantes àqueles antecipados pela literatura, com exceção de um critério relacionado com a existência de indícios de corrupção. A pesquisa gerou evidências que corroboram a ideia de que o conjunto de critérios não é alterado quando se lida com diferentes tipos de projeto, no entanto, varia o peso atribuído a cada um na sua aplicação. Também descobrimos que a aprendizagem com projetos cancelados é ainda muito incipiente. As empresas descreveram muito poucos procedimentos formais estruturados para a captura de aprendizagem com projetos terminados precocemente. No entanto, pode-se observar que estes procedimentos são mais comuns quando se trata de projetos rotulados como inovadores, arriscados, grandes e caros. Os projetos derivados, menores e mais baratos, não são objeto de uma investigação completa sobre o aprendizado que eles trouxeram para a empresa. Para estes, a rota de aprendizagem mais comum é a informal, onde a equipe do projeto aprende e passa o conhecimento à frente por meio de intercâmbio de informações entre as pessoas. Nós explicamos este achado como uma questão de custo versus benefício de pessoal de P&D para investigar profundamente projetos com pouco potencial de trazer conhecimentos valiosos para a organização.

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