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ELES NÃO MORAM, SE ESCONDEM, NÃO DORMEM, VIRAM A NOITE: VIVÊNCIAS ESPACIAIS DE HOMENS QUE TRANSFORMAM A RUA EM CASA NA CIDADE DE PONTA GROSSA, PARANÁCarneiro, Raony Tullio 25 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-25 / O presente trabalho tem como objetivo compreender como o espaço constitui as práticas de sobrevivência cotidiana das pessoas que transformam a rua em casa na cidade de Ponta Grossa, Paraná. O fenômeno da população “(em situação)” de rua está em evidente crescimento nas grandes e médias cidades do mundo. Em Ponta Grossa, Paraná, segundo dados do Centro de Referência Especializada de Assistência Social para a População de Rua (Creas POP) da cidade, existem entre 120 e 140 pessoas transformando a rua em casa na cidade. Os dados da pesquisa foram obtidos através de trabalho de campo nas ruas, praças e parques da cidade e no Ministério Melhor Viver, instituição cristã que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade social, principalmente que estão transformando a rua em casa. Foram realizadas 8 entrevistas semi-estruturadas com essa população nas ruas e na instituição. Através dessas entrevistas foi possível categorizar as principais espacialidades citadas e analisar como contribuem para as práticas de sobrevivência cotidiana. As espacialidades de auxílio, a rua, as espacialidades das casas de familiares, o trabalho e as espacialidades das drogas foram as que mais apareceram nas entrevistas. Os espaços para a população de rua são em alguns momentos performáticos. Através desses espaços a população que transforma a rua em casa na cidade de Ponta Grossa-PR (sobre)vive na relação com as instituições de assistência, outras pessoas 'em situação' de rua, com as autoridades de segurança pública, as conflituantes relações familiares, com o tráfico de drogas e com o alcoolismo. Ademais, esses corpos são lidos enquanto abjetos e passíveis de morte, ou melhor, 'devem' morrer / The present work has as objective to gather space in the practice of daily actions of the people that transform the street in house in the city of Ponta Grossa, Paraná. The phenomenon of the population "in situation" of street is located in large growing in the large and medium-sized cities of the world. In Ponta Grossa, Paraná, according to data from Creas POP of the city, between 120 and 140 people transforming the street at home in the city. The survey data were seen through fieldwork on the streets, squares and parks of city and in the Ministério Melhor Viver, the Christian institution that shelter people in situations of social vulnerability, mainly who are transforming the street at home. Eight semi-structured interviews were carried out with this population at the streets and in the institution. Through these interviews it was possible to categorize the main spatialities mentioned and analyze how they contribute to daily survival practices. The aid spatialities, the street, the spatiality of the family houses, the work and the spatialities of drugs were the ones that appeared the most in the interviews. The spaces for the street population are sometimes performative. Through these spaces, the population that transforms the street at home in the city of Ponta Grossa-PR survives in the relationship with the care institutions, other people 'in situation' of street, with the authorities of public security, the conflicting family relations, with drug trafficking and alcoholism. Moreover, these bodies are read as abject and liable to death, or rather, 'should' die.
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