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Avaliação do potencial tóxico do extrato hidroalcoólico de Pradosia huberi Ducke sobre o sistema reprodutor masculino e órgãos vitais de ratos e sua prole / Evaluation of the toxic potential of hydroalcoholic extract of Pradosia huberi Ducke on the male reproductive system and vital organs of rats and their offspringSantos, Elane Cristina Silva dos 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Since ancient times plants are used for medicinal purposes to treat, cure and prevention diseases. Pradosia huberi Ducke (Sapotaceae) is a medicinal plant commonly used by Amazonian communities for their antiulcerogenic and gastroprotective activities. Considering the popular use of this species, the presence of bioactive compounds with potential toxic effects on the male reproductive system, and the lack of scientific studies on the reproductive toxicity, this work aimed to investigate the toxic effects of P. huberi on fertility, offspring and vital, reproductive organs of rats. Wistar rats were divided into control and treated groups (n = 15). The control and treated groups received distilled water and hydroalcoholic extract of the stem bark of P. Huberi (PH-EHA), respectively, at doses of 1.22, 6.1 and 30.5 mg/kg body weight, orally and once daily, for 63 days, a period that correspond to the complete spermatogenic cycle of this species and the period of epididymal transit. The animals were killed on day 64. To investigate the toxic potential of PH-EHA on the reproductive system of rats the following parameters were evaluated: occurrence of clinical signs of general toxicity, daily consumption of water and food, biochemical and hematological tests, body weight, weight of vital organs, the reproductive organs and the accessory sex glands, sperm production, sexual behavior, genotoxicity and general development, and behavior of the offspring. The oral exposure to PH-EHA at doses of 1.22 and 6.1 mg/kg did not alter the body weight of rats, though the dose of 30.5 mg/kg caused a reduction in body weight of animals from the 35th day of treatment. This finding was corroborated by the decrease in food intake by these animals. The weight of kidneys, liver, lung, brain and pituitary, the testis, epididymis, seminal vesicles and prostate of the treated animals did not significantly change in relation to the weights of the control group. The administration of the extract did not cause significant changes in the hematologic and biochemical profile of rats. The production of gametes and their morphology did not differ between control and treated groups. Treatment with PH-EHA did not affect male sexual behavior, but caused an increase of 14.3% and 10.8% in the pre-implantation loss index, a reduction of 14.3% and 10.8% in implantation index, and a reduction of 5.6% and 8.2% in the post-implantation loss index of female rats mated with rats treated with 6.1 mg/kg and 30.5 mg/kg of PH-EHA, respectively. Morphological abnormalities were observed in stillborn offspring from dams mated with rats exposed to 30 mg/kg of PH-EHA. The general development, Reflexology and behavioral of the offspring were not affected by treatment. The results indicate a possible toxic action of EHA-PH in Wistar rats, with evidence of mutagenic and adverse effect on fetal development, as evidenced in the experimental model studied. / Desde a antiguidade as plantas são utilizadas com fins medicinais para o tratamento, cura e prevenção de doenças. Pradosia huberi Ducke (Sapotaceae) é uma planta medicinal comumente usada pelas comunidades amazônicas por suas atividades gastroprotetora e antiulcerogênica. Considerando-se o uso popular dessa espécie e a presença de compostos bioativos com potencial tóxico sobre o sistema reprodutor masculino, além da inexistência de estudos científicos de toxicidade reprodutiva dessa espécie, esse trabalho teve como propósito investigar os efeitos tóxicos de P. huberi sobre a fertilidade, órgãos vitais e prole de ratos. Ratos Wistar foram divididos em grupos controle e tratados (n = 15). Os animais dos grupos controle e tratados receberam, respectivamente, água destilada e o extrato hidroalcoólico das cascas do caule de P. huberi (EHA-PH) nas doses de 1,22, 6,1 e 30,5 mg/kg de peso corporal, por via oral, uma vez ao dia, por 63 dias, período que compreende o ciclo espermatogênico completo dessa espécie mais o período de trânsito epididimário, e foram eutanasiados no 64º dia. Para a investigação do potencial tóxico do EHA-PH sobre o sistema reprodutor de ratos, os seguintes parâmetros foram avaliados: ocorrência de sinais clínicos gerais de toxicidade, consumo diário de água e ração, análises bioquímicas e hematológicas, peso corporal, de órgãos vitais, do sistema reprodutor e das glândulas sexuais acessórias, produção de espermatozoides, comportamento sexual, genotoxicidade e desenvolvimento geral, reflexológico e comportamental da prole. A exposição oral ao EHA-PH nas doses de 1,22 e 6,1 mg/kg não alterou o peso corporal de ratos, entretanto a administração da dose de 30,5 mg/kg causou redução do peso corporal dos animais a partir do 35º dia de tratamento. Esse achado foi corroborado pela diminuição na ingestão de ração por esses animais. O peso de rins, fígado, pulmão, cérebro, hipófise, testículo, epidídimo, vesícula seminal e próstáta dos animais tratados não se alteraram em relação aos pesos dos animais do grupo controle. A administração do extrato não causou mudanças significativas no perfil bioquímico e hematológico dos ratos. A produção de gametas e a sua morfologia não diferiram entre os grupos controle e tratados. O tratamento com o EHA-PH também não alterou o comportamento sexual masculino, porém provocou um aumento de 14,3 % e 10,8% nos índices de perdas pré-implantação e uma redução de 14,3 % e 10,8% nos índices de implantação, além de uma redução de 5,6% e 8,2% nos índices de perdas pós-implantação das ratas acasaladas com ratos que receberam 6,1 mg/kg e 30,5 mg/kg do EHA-PH, respectivamente. Anormalidades morfológicas foram observadas em natimortos descendentes de progenitoras acasaladas com ratos expostos à dose de 30 mg/kg do EHA-PH. O desenvolvimento geral, reflexológico e comportamental da prole não foram alterados pelo tratamento. Os resultados indicam uma possível ação tóxica do EHA-PH em ratos Wistar, com indícios de efeito mutagênico e adverso no desenvolvimento fetal, evidenciado no modelo experimental estudado.
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Estudo da atividade das espécies amazônicas: Pradosia huberi Ducke. e Attalea excelsa Mart. sobre o sistema cardiovascular em ratos / Study of activity of species amazon: Pradosia huberi Ducke. and Attalea excelsa Mart. on the cardiovascular system of ratsMedeiros, Alessandra Azevedo Nascimento de 15 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The pharmacological effects of Pradosia huberi (EHP) and Attalea excelsa (EAE) ethanolics
extracts on the cardiovascular system were studied in rats using a combined in vivo and in
vitro approach. In non-anaesthetized rats, EPH (5, 10 or 20 mg.Kg-1 i.v.) injections produced
hypotension (-5.6±0.5; -8.8±1.3 and -32.6±6.6%, respectively) and bradicardia (-0.30.9; -
4.42.2 and -45.36.0%, respectively) (n=6). After acute treatment with a muscarinic agonist
(atropine, 2 mg.Kg-1, hypotension (-5.0 ± 0.8, -6.4 ± 0.9 and -11.6 ± 1.8%, respectively ) and
bradicardia (-1.2 ± 0.4, -2.9 ± 0.8 and -8.1 ± 2.2%) were significantly attenuated.
Hexamethonium, a ganglionic blocker, also attenuated the effect of EPH. After L-NAME both
answers were not modified. In isolated rat mesenteric artery rings, with intact endothelium,
EPH (1, 3, 10, 30 and 100g/mL) induced concentration-dependent relaxation of the
contractions induced by Phe (10 M) (EC50=17.14±2.9; Emax=87.8±2.9, n=8) and this effect
was abolished by removal of vascular endothelium, suggesting the involvement of a
mechanism endothelium-dependent. Fractions and 2-3dihydromyricetin-3-O--L-rhamnoside
isolated from EPH did not relax or relaxed with less potency and effectiveness the
preparation pre-contracted with Phe. The concentration-response curve for EPH was
significantly shifted to the right with L-NAME (100 M), ODQ (1M), KCl 20mM,
indomethacin (1M) + L-NAME (100M), 4-AP (1mM), BaCl2 (30 μM), TEA (1mM). In the
presence of L-NAME (100M) + L-arginine (1mM) EHP relaxed preparations without
changing the Emax. EPH did not induce relaxation on KCl 80 mM precontracted rings. Once in
the presence of atropine (1M), indomethacin (1M), glibenclamide (10M) and apamin
(1μM) the curve of EPH was not altered. We concluded that the hypotensive effect of EPH
seems result of its vasorelaxant action and can involve an indirect activation of muscarinic
heart receptors and still that the vascular effect of EPH can involve the activation of the
eNOS-NO-GMPc ways well as the participation of BKCa, KV, and Kir potassium channels in
vascular smooth muscle. EAE (5, 10, 20, 40 and 60 mg/kg i.v.) induced hypotension (-
3.7±1.2; -6.1±2.3; -8.5±1.3; -9.9±1.6 and -11.2±1.8%, respectively) and tachycardia (3.8±1.7;
4.0±1.6; 3.8±2.0; 3.7±3.1 and 12.4±2.7%, respectively) (n=5) probably due to a reflex
response. In isolated rat mesenteric artery rings, EAE (1, 3, 10, 30, 100, 300, 500 and
1000 g/mL)induced relaxation in a concentration-dependent manner in both intact-(EC50 =
172.3 ± 36.9, Emax = 100 ± 0.0%) or removed-endothelium rings (EC50 = 166,7±31,4, Emáx =
92,2±7,1%) pre-contracted with Phe 10M with the same potency and effectiveness (n=6).
These results suggest that EAE acts by an endothelium-independent mechanism.
Subsequent experiments were accomplished in preparations without endothelium. In
preparation pre-incubated with KCl 20 mM, the vasorelaxant activity of EAE was not changed
(EC50 = 108.1 ± 10.7 and Emáx = 95.9 ± 4.4%). EAE relaxed with the same potency rings precontracted
with KCl 80 mM (Emax = 97.1 ± 1.5%) or with Phe (Emax = 92.2 ± 7.1%) suggesting
that EAE acts on the voltage-dependent Ca2+-channels. Furthermore, in depolarizing medium
nominally without Ca2+, EAE antagonized CaCl2-induced contractions in a concentrationdependent
manner. EAE (1, 3, 10, 30, 100, 300, 500 and 1000 g/mL) induced relaxation
concentration-dependent, contractions elicited by the L-type Ca2+ channel agonist, S(-)-Bay
K 8644 (Emáx = 128.8±5.8%, n=8). EAE did not alter transient contractions induced by
caffeine (20 mM) and little influenced those induced by Phe (10 M). In rat isolated atrium,
EAE produced negative inotropic and cronotropic effect. Electrophysiological studies on cells
A7r5 (100 M) EAE inhibited Ba2+ current through the CaVL1.2. In conclusion, the results
suggested that the hypotensive effect of EAE is due to its vasorelaxant action that seems to
be attributed to the influx of Ca2+ through CaV 1.2 channels in vascular myocytes. / Os efeitos farmacológicos dos extratos etanólicos de Pradosia huberi (EPH) e Attalea
excelsa (EAE) sobre o sistema cardiovascular, foram estudados em ratos usando técnicas
in vivo e in vitro. EPH (5, 10 e 20 mg.Kg-1 i.v.) promoveu hipotensão (-5,6±0,5; -8,8±1,3 e -
32,6±6,6%, respectivamente) dose-dependente em ratos não anestesiados, acompanhada
por bradicardia (-0,30,9; -4,42,2 e -45,36,0%, respectivamente) (n=6). Após tratamento
agudo com um antagonista muscarínico (Atropina, 2 mg.Kg-1), a hipotensão (-5,0±0,8; -
6,4±0,9; -11,6±1,8%, respectivamente) e bradicardia (-1,2±0,4; -2,9±0,8 e -8,1±2,2%) foram
significantemente atenuados. O hexametônio, um bloqueador ganglionar, também atenuou
tais efeitos de EPH. Entretanto após L-NAME ambas as respostas não foram modificadas.
Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, com endotélio intacto, EPH (1; 3;
10; 30 e 100g/mL) promoveu relaxamento das contrações induzidas por FEN (10 M)
(CE50= 17,14±2,9; Emax= 87,8±2,9, n=8) de maneira dependente de concentração. Tal efeito
foi abolido com a remoção do endotélio funcional, sugerindo o envolvimento de um
mecanismo dependente do endotélio. Frações e a 2,3-diidromiricetina 3--L-raminosídeo,
isolada de EPH, não relaxaram ou relaxaram com menos potencia e eficácia as preparação
pré-contraídas com FEN. A curva concentração-resposta para EPH foi significantemente
atenuada com redução do efeito máximo (Emax), na presença de L-NAME (100 M), ODQ
(1M), KCl 20mM, indometacina(1M) + L-NAME (100M), 4-AP (1mM), BaCl2 (30 μM), TEA
(1mM). Na presença de L-NAME (100M) + L-arginina (1mM) EPH relaxou as preparações
sem alterar o Emax. Em anéis pré-contraídos com KCl 80mM EPH não induziu relaxamento.
Já na presença de atropina (1M), indometacina (1M), glibenclamida (10M) e apamina
(1μM) a curva para EPH não foi alterada. Em suma, concluímos que o efeito hipotensor de
EPH envolve tanto sua ação vasorelaxante como também uma possível ativação indireta de
receptores muscarínicos cardíacos e ainda que o efeito vascular de EPH pode envolver a
ativação da via eNOS-NO-GMPc, além da participação dos canais para potássio do tipo
BKCa, Kv e Kir na musculatura lisa vascular. EAE (5; 10; 20; 40 e 60 mg/kg i.v.) induziu
hipotensão (-3,7±1,2; -6,1±2,3; -8,5±1,3; -9,9±1,6 e -11,2±1,8%, respectivamente) e
taquicardia (3,8±1,7; 4,0±1,6; 3,8±2,0; 3,7±3,1 e 12,4±2,7%, respectivamente) (n=5),
provavelmente de origem reflexa. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato,
EAE (1; 3; 10; 30; 100; 300; 500 e 1000 g/mL) induziu relaxamento dependente da
concentração tanto em anéis intactos (CE50 = 172,3±36,9 , Emáx = 100±0,0%) como
desnudos de endotélio (CE50 = 166,7±31,4, Emáx = 92,2±7,1%), pré-contraídos com 10 M de
FEN, com mesma potencia e eficácia (n=6). Sugerindo EAE age por mecanismo
independente do endotélio. Os experimentos subseqüentes procederam-se em preparações
sem endotélio. Diante da incubação com KCl 20 mM, o efeito vasorelaxante de EAE não foi
alterado (CE50 = 108,1 ± 10,7 e Emáx = 95,9 ± 4,4%). EAE relaxou com mesma potencia
anéis sem endotélio pré-contraídos pelo KCl 80 Mm (Emax= 97,1 ± 1,5%) e pela FEN (Emáx =
92,2±7,1%). Sugerindo que EAE atua sobre os canais para Ca2+ dependentes de voltagem.
Adicionalmente, EAE antagonizou de maneira dependente de concentração as contrações
induzidas por CaCl2 em meio despolarizante nominalmente sem Ca2+. EAE (1; 3; 10; 30;
100; 300; 500 e 1000g/mL) relaxou contrações induzidas pelo S(-)-Bay K 8644 (Emáx =
128,8±5,8%, n=8), um agonista de canais para Ca2+ tipo-L. EAE não alterou as contrações
transientes induzidas por cafeína (20 mM) e pouco influenciou aquelas induzidas pela FEN
(10 μM). Em átrio isolado de rato, EAE ocasionou cronotropismo e inotropismo negativo.
Estudos eletrofisiológicos em células A7r5 (100 μM) EAE inibiu correntes de Ba2+ através
dos CaVL1.2. Em conclusão, sugere-se que o efeito hipotensor de EAE é resultado de sua
ação vasorelaxante que parece decorrente da sua ação sobre o influxo de cálcio através dos
CaV 1.2 nos miocitos vasculares.
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Estudo fitoquímico e biológico de espécies amazônicas: Pradosia huberi (Ducke) Ducke (Sapotaceae) e Licania macrophylla Bent. (Chrysobalanaceae)Medeiros, Fernando Antônio de 18 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The use of plants as a treatment method has gained prominence and became fashionable in
the world. In Brazil is not different. In recent years some brazilian states has been
implementing phytotherapy as an alternative therapy for the public health. However
there are some drawbacks as the lack of scientific information that supporting traditional
knowledge of some species. The Licania macrophylla Benth species belongs to the
Chrysobalanaceae family and is known popularly as "anauera" or "anuera." The stem bark
of this species is used in the state of Amapá like amebicide as antidiarrheal. The Pradosia
huberi Ducke species belongs to the Sapotaceae family, and is popularly called "fresh
bark" or "stick candy ' and its stem bark is used by Amazonian peoples to assist in the
treatment of stomach problems and indigestion. However the use of the stem bark of these
species in the preparation of herbal formulation or even home preparation is a predatory
practice, because recovery of the damage caused by removal of the bark takes years to
rebuild, if not eliminates the specimen. The aim of this work was the phytochemical and
biological study of the Licania macrophylla Benth and Pradosia huberi (Ducke) Ducke
species and compare the chemical composition of leaves and stem bark of both species, so
as to suggest that you can replace the use of shells stem by the leaves, and thus contribute
to the conservation of the species under discussion. The species studied were collected at
Porto Grande - Amapá - Brazil and specimens are deposited in the Herbarium Amapaense
HAMAB IEPA. The phytochemical study of the stem bark of the L. macrophyla Benth
(Chrysobalanaceae) species led to the isolation of (-)-4'-O-methyl-epigallocatechin-3'-O-α-
L-raminosídeo (LM-1), (-)-4'-methyl-epigallocatechin (Lm -2), while the leaves were
isolated pheophytin A (Lm-3), 132-hydroxy-(132-S) pheophytin A (Lm-4), pheophytin B
(Lm-5), β-sitosterol (Lm-6a ), stigmasterol (Lm-6b), β-sitosterol-O-glycoside (Lm-7),
alcohol betulínco (Lm-8) and oleanolic acid (Lm-9), the first not reported in the literature.
From species was isolated Pradosia huberi 2,3-dihidromiricetina-3-α-LO-raminosídeo
(Ph-1) and leaves the fatty ester erythrodiol (Ph-2), ester of fatty oleanolic acid (Ph-3) fatty
ester betulínco acid (Ph-4) and espinasterol (Ph-5), all identified by techniques 1H NMR
and 13C single and two-dimensional and comparisons with published literature. Evaluation
of antidiarrhoeal activity of the methanol extract of the stem bark (EMC) of L.
macrophylla showed that this does not interfere with intestinal parameters: modulation of
normal defecation, cathartic agent-induced diarrhea and intestinal transit stimulated. But
EMC had to be active against Staphylococcus aureus ATCC 25928, Pseudomonas
aeruginosa ATCC 25853 and Escherichia coli ATCC 10536, a result similar to that seen
with Lm-1. The methanol extract of leaves (EMF) of L. macrophylla was active against the
twelve bacterial strains tested, a result similar to that observed with Lm-4 and Lm-9.
Regarding the chemical constituents isolated from the stem bark and leaves in two species
can state that are not similar. Regarding the antimicrobial activity of EMC and EMF were
similar, suggesting that the activity is antidiarrhoeal proven that one should only
antimicrobial can be no substitution of the stem bark of the leaves. / O uso das plantas como recurso terapêutico tem ganhado destaque e tornado modismo no
mundo. No Brasil não é diferente, e nos últimos anos alguns estados da federação vem
implantando a fitoterapia como alternativa terapêutica para o sistema único de saúde.
Porém algumas dificuldades são encontradas, entre elas a falta de informações científicas
que subsidie o conhecimento tradicional de determinadas espécies. A espécie Licania
macrophylla Benth pertence a família Chrysobalanaceae e é conhecida popularmente por
anauera ou anuera . As cascas do caule dessa espécie é usada no estado do Amapá
como antidiarréica e amebicida. A espécie Pradosiahuberi Ducke, pertence à família
Sapotaceae, e é designada popularmente de casca doce ou pau doce , suas cascas do
caule são usadas pelos povos amazônicos como auxiliar no tratamento de problemas
gástricos e má digestão. No entanto o uso das cascas do caule dessas espécies na
preparação de fitoterápico ou mesmo em preparações caseiras é uma prática predatória,
pois a recuperação do dano causado pela retirada das cascas leva anos para sua
reconstituição, quando não elimina o espécime. O objetivo deste trabalho foi realizar o
estudo fitoquímico e biológico das espécies Licania macrophylla Benth e Pradosia huberi
(Ducke) Ducke e comparar a composição química entre folhas e cascas do caule das duas
espécies, de forma a sugerir se é possível substituir o uso das cascas do caule pelas folhas,
e assim contribuir com a conservação das espécies em discussão. As espécies estudadas
foram coletadas no município de Porto Grande Amapá Brasil e exsicatas estão
depositadas no Herbário Amapaense HAMAB do IEPA. O estudo fitoquímico das cascas
do caule da espécie L. macrophyla Benth (Chrysobalanaceae) levou ao isolamento de (-)-
4 -O-metil-epigalocatequina-3 -O-α-L-raminosídeo (Lm-1), (-)-4 -metil-epigalocatequina
(Lm-2), enquanto das folhas foram isoladas feofitina A (Lm-3), 132-hidroxi-(132-S)-
feofitinaA (Lm-4), feofitina B (Lm-5), β-sitosterol (Lm-6a), estigmasterol (Lm-6b), β-Oglicosídeo-
sitosterol (Lm-7), álcool betulínco (Lm-8) e ácido oleanólico (Lm-9), sendo o
primeiro não relatado na literatura. Da espécie Pradosiahuberi foi isolado 2,3-
dihidromiricetina-3-α-L-O-raminosídeo (Ph-1) e das folhas éster graxo do eritrodiol (Ph-
2), éster graxo do ácido oleanólico (Ph-3), éster graxo do ácido betulínco (Ph-4) e
espinasterol (Ph-5), todas identificadas através de técnicas de RMN de 1H e 13C uni e
bidimensionais e comparações com a literatura. A avaliação da atividade antidiarréica do
extrato metanólico das cascas do caule (EMC) de L. macrophylla mostrou que esse não
interfere nos parâmetros intestinais: modulação da defecação normal; diarréia induzida por
agente catártico e trânsito intestinal estimulado. Porém EMC apresentou-se ativo frente à
Staphylococcus aureus ATCC 25928, Pseudomonas aeruginosa ATCC 25853 e
Escherichia coli ATCC 10536, resultado semelhante ao obtido com Lm-1. O extrato
metanólico das folhas (EMF) de L. macrophylla mostrou-se ativo frente as doze cepas
bactérianas testadas, resultado semelhante ao observado com Lm-4 e Lm-9. No que se
refere aos constituintes químicos isolados das cascas do caule e folhas nas duas espécies
pode-se afirmar que não são semelhantes. Já em relação a atividade antimicrobiana do
EMC e EMF esses apresentaram-se semelhantes, sugerindo que se a atividade antidiarréica
fica comprovada que se deve apenas a ação antimicrobiana pode-se haver substituição do
uso das cascas do caule pela folhas.
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