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Hipertensão arterial em adolescentes escolares de São José do Rio Preto: prevalência e fatores de risco.Santos, Antonio Augusto Cais dos 30 July 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-07-30 / The actual prevalence of arterial hypertension in adolescents is still a matter of controversy, with rates ranging from 1% to 10%. In order to assess this prevalence and therisk factors for arterial hypertension, 5174 adolescents (13 to 18 years) attending public and private schools in a 350,000 inhabitant Brazilian city were screened. One week before the first visit, informed consent was signed and a questionaire to be answered by parents
was given. In visit one, blood pressure, height and weight were measured at schools and the questionaire was collected. Blood pressure measurement was done following
recommendations of the 1996 Update on the 1987 2nd Task Force Report on High Blood Pressurein Children and Adolescents. Adolescnets with blood pressure equal or above the percentile 95th for age, height and sex were refered for a second and third visit at the medical office. Adolescents with abnormal blood pressure at visit one and in only one more visit were considered as labile arterial hypertension and individuals with abnormal blood pressure in all three visits were considered hypertensive.There was 0,7% (35) of hypertensive adolescents (30 with sistolic hypertension and 5 with diastolic hypertension)
and 1,4% (75) of labile hypertension. When the hypertensive population (age 15 ± 1 year) was comparedto the normal blood pressure adolescents (age 15 ± 2 years) a greater body
mass index (29 ± 6 versus 21 ± 4, p< 0, 00001), a higher percent of body mass index above then normal (77% versus 13%, p<0,00001), a higher rate of males ( 80% versus 38%,
p<0,0001) and a statistically higher rate of history of previous nephritic or nephrotic syndrome was found in hypertensive adolescents. There was a trend to low family income in hypertensive adolescents (20% versus 9,7%, p=0,076). There was no difference between birth weight (low than 2,500g), black race, salt consuption, sports practice and positive parents history for hypertension between the two groups. In conclusion, a methodologically adequate survey using a large sample found a smaller prevalence of hypertension in adolescents than previous studies. Hypertension was related to overweight and obesity, male gender, previous history of nephrotic or nephritic
syndromes and likely to lower social economical level. The significant amount of labile hypertension reinforces the need for a careful evaluation before the diagnosis of
hypertension can be made in adolescents. / l em adolescentes ainda é controversa com taxas variando entre 1% a 10%. Com o objetivo de levantar a prevalência da mesma e os fatores de risco a eles associados, foram avaliados 5.174 adolescentes, de 13 a 17 anos, estudantes de escolas públicas e particulares de São José do Rio Preto, cidade de 350.000 habitantes. Uma semana antes da primeira visita distribuiu-se um questionário, e um termo de consentimento informado, para ser respondido e assinado pelos pais. Na primeira visita avaliou-se a pressão arterial, pesou-se, mediu-se e recolheu-se o questionário e o termo de consentimento. A pressão arterial foi aferida com a metodologia da segunda Força Tarefa americana, de 1987, atualizada e publicada em 1996. Os adolescentes com a pressão arterial igual ou acima do percentil 95 para a idade, altura e sexo foram chamados para a segunda e terceira avaliação no consultório do examinador. Aquele com pressão arterial aumentada na primeira visita e, em apenas mais uma, foi considerado hipertensão lábil enquanto que o outro com três valores aumentados foi considerado hipertenso. Encontraram 0,7% (35) indivÃduos hipertensos (30 com hipertensao sistólica e 5 com hipertensão diastólica) e 1,4% (75) dos adolescentes com hipertensao lábÃl ou do "jaleco branco". Quando a populaçao de hipertensos (idade 15 1 ano) foi comparada com os normotensos (idade 15 2 anos) encontrou-se um maior Ãndice de massa corpórea (29 6 versus 21 4, p<O,000 1), um maior percentual de Ãndice de massa corpórea acima do normal (77% versus 13 %, p<0,000l), maior taxa de sexo masculino (80% versus 38%, p<O,000l) e um predomÃnio, estatisticamente significante, de história prévia de sÃndrome nefrÃtica ou nefrótica nos indivÃduos hipertensos. Houve tendência de baixo nÃvel sócio-econômico nos hipertensos (20% versus 9,7%, p=O,O076). Não foi significante, nos dois grupos, o baixo peso ao nascer (menor que 2,5 kg), raça negra, consumo de sal, prática de esporte e antecedente de hipertensão
Nota de Resumo nos pais. Concluiu-se que essa pesquisa, utilizando uma metodologia adequada em grande amostra populacional, encontrou uma prevalência de hipertensão arterial menor que a relatada em outros estudos. A hipertensão foi correlacionada com sobrepeso e obesidade, sexo masculino, história prévia de sÃndrome nefrÃtica ou nefrótica e provavelmente ao nÃvel sócio-econômico mais baixo. A taxa de hipertensos lábeis reforça a necessidade de uma cuidadosa avaliação antes que o diagnóstico de hipertensão seja firmado em adolescentes. 79% nunca haviam medido sua pressão arterial anteriormente.
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