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Significações em relações de bebês com seus pares de idade / Meanings in babies relationships with their peers

Costa, Carolina Alexandre 09 March 2012 (has links)
As interações dos bebês e seus pares de idade, por muito tempo, não foram reconhecidas no campo da Psicologia do Desenvolvimento. No entanto, nas últimas três décadas, este panorama tem sofrido grandes alterações, particularmente pelos avanços no campo que têm reconhecido as capacidades e habilidades comunicativas dos bebês. Desse modo, ele vem sendo entendido como um ser ativo nas interações com outros sociais, comunicando-se por meio dos recursos disponíveis e específicos. Porém, interrogou-se se, nessas relações, a criança pequena e seu parceiro poderiam atribuir e/ ou construir / apreender / expressar significações às suas próprias ações, às dos outros e às situações? Desse modo, a partir de um estudo de caso múltiplo, objetivou-se investigar se ocorre o processo de significações ao longo do primeiro ano de vida, em relações de bebês com seus pares de idade. E, no caso de ocorrerem, investigar como se dá tal processo. Os registros utilizados foram gravações em DVD realizadas em uma creche de um município do interior do Estado de São Paulo. Quatro bebês pivôs foram aleatoriamente selecionados e são: Catarina (5 meses), Priscila (7 meses), Daiane (10 meses) e Marcos (11 meses). Do Banco de Imagens, foram selecionadas todas as cenas em que os sujeitos apareceram, compondo, assim, um bloco de imagens editadas seguindo o tempo cronológico dos acontecimentos. O corpus foi construído a partir da transcrição microgenética de três episódios interativos selecionados de cada sujeito. A análise das cenas realizada foi microgenética, tendo a Rede de Significações como base. A análise dos dados indicou a ocorrência de significações no primeiro ano de vida, mesmo em bebês pequenos (quatro meses), as quais se concretizam de maneira diversa, quando se considera a idade cronológica dos bebês e as características dos próprios bebês. Estas foram reconhecidas como singulares e possuindo uma curta, mas uma concreta história de vida, de relações estabelecidas com os vários outros e consigo mesmo, em diferentes contextos. Nos primeiros meses, a significação mostrou-se construída dentro da concretude das ações e situações (bater os pés atrai o parceiro), assim como das vivências sobre si e o meio (olhar o mundo através da garrafa plástica). Com o avançar dos meses, as significações passaram a ter um cunho já marcado por significados culturais do grupo, através dos gestos, das expressões, do tom dos balbucios, da antecipação da intencionalidade apreendida pelo olhar. Em tais processos, as significações de si, do outro e das situações foram sendo (re)(des)(co)construídas através de uma série de negociações, que colocava os bebês em papéis sociais diversos, o que permitia apreender novas significações constituídas no entorno.Ressalta-se o grande interesse do bebê por outro bebê, mobilizando, (re)agindo e experimentando novas e antigas ações com seu coetâneo. A pesquisa também ressalta que a linguagem pode ser entendida para além do sentido verbal, abrangendo a comunicação, a interação, o corpo, a expressividade e ações realizadas pelo bebê reconhecendo-o como ator, autor e sujeito nas relações com os outros parceiros sociais. / For a long time, interactions between babies and their peers were not acknowledged in the Developmental Psychology field. However, during the last three decades, this scenario has undergone major changes, particularly by the advances in the field that have recognized infants\' capabilities and communication skills. Thus, the baby has been understood as active in social interactions with others, communicating by means of their specific and available resources. However, it was interrogated whether, in these relations, the infant and his/her baby partner could assign and/ or build / apprehend / express meanings regarding their own actions, of the other and the situations. Thus, from a multiple case study it was aimed to investigate whether the process of meanings occurs during the first year of life, within babies\' relationships with their peers. Yet, if we positively identify its occurrence, the goal was to investigate how this meanings process happens. Empirical data was constructed through DVD recordings, related to a three months follow up of babies\' attendance at a daycare center in a municipality of the state of São Paulo. Four infants were randomly selected as pivots and they are: Catarina (5 months), Priscila (7 months), Daiane (10 months) and Marcos (11 months), the ages corresponding to the beginning of the recordings. From the Image Bank, every scene in which the subjects appeared was selected, making four blocks of edited images, preserving the chronological order of events. The corpus was built through the microgenetic transcription of three interactive episodes selected from each subjects. Analysis of the scenes was microgenetic, based on the Network of Meanings perspective. Data analysis indicates positively the occurrence of meanings during the first year of life, even in the very young babies (four months). Such occurrence, however, expressed though diferente ways when considering the chronological age of the babies and the babies\' own characteristics. These were regarding to the children\' life history (even though, beng short), established relationships with several others and himself / herself, in different contexts. During the first months, it was verified that meaning were present within concrete actions and situations (stomping attracts the partner attention), as well as the experiences of the babies\' self related to the environment (look at the world through the plastic bottle). In later months, meanings were already marked by cultural meanings of the social group, expressed / apprehended through gestures, expressions, tone of babbling, anticipation of intentionality apprehended by the eye. In such cases, the meanings of self, others and situations have been (re)(de)(co)constructed through a series of negotiations that put the babies in different social roles, which allowed them to grasp new meanings which were appropriated. It should be noted that there is a great interest of the baby for the another baby, mobilizing, (re)acting and experiencing new and old actions with peers. The survey also points out that language can be understood beyond the verbal sense, covering communication, interaction, body, expressivity and actions taken by the baby, recognizing him / her as an actor, author and subject in relations with other social partners.
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Significações em relações de bebês com seus pares de idade / Meanings in babies relationships with their peers

Carolina Alexandre Costa 09 March 2012 (has links)
As interações dos bebês e seus pares de idade, por muito tempo, não foram reconhecidas no campo da Psicologia do Desenvolvimento. No entanto, nas últimas três décadas, este panorama tem sofrido grandes alterações, particularmente pelos avanços no campo que têm reconhecido as capacidades e habilidades comunicativas dos bebês. Desse modo, ele vem sendo entendido como um ser ativo nas interações com outros sociais, comunicando-se por meio dos recursos disponíveis e específicos. Porém, interrogou-se se, nessas relações, a criança pequena e seu parceiro poderiam atribuir e/ ou construir / apreender / expressar significações às suas próprias ações, às dos outros e às situações? Desse modo, a partir de um estudo de caso múltiplo, objetivou-se investigar se ocorre o processo de significações ao longo do primeiro ano de vida, em relações de bebês com seus pares de idade. E, no caso de ocorrerem, investigar como se dá tal processo. Os registros utilizados foram gravações em DVD realizadas em uma creche de um município do interior do Estado de São Paulo. Quatro bebês pivôs foram aleatoriamente selecionados e são: Catarina (5 meses), Priscila (7 meses), Daiane (10 meses) e Marcos (11 meses). Do Banco de Imagens, foram selecionadas todas as cenas em que os sujeitos apareceram, compondo, assim, um bloco de imagens editadas seguindo o tempo cronológico dos acontecimentos. O corpus foi construído a partir da transcrição microgenética de três episódios interativos selecionados de cada sujeito. A análise das cenas realizada foi microgenética, tendo a Rede de Significações como base. A análise dos dados indicou a ocorrência de significações no primeiro ano de vida, mesmo em bebês pequenos (quatro meses), as quais se concretizam de maneira diversa, quando se considera a idade cronológica dos bebês e as características dos próprios bebês. Estas foram reconhecidas como singulares e possuindo uma curta, mas uma concreta história de vida, de relações estabelecidas com os vários outros e consigo mesmo, em diferentes contextos. Nos primeiros meses, a significação mostrou-se construída dentro da concretude das ações e situações (bater os pés atrai o parceiro), assim como das vivências sobre si e o meio (olhar o mundo através da garrafa plástica). Com o avançar dos meses, as significações passaram a ter um cunho já marcado por significados culturais do grupo, através dos gestos, das expressões, do tom dos balbucios, da antecipação da intencionalidade apreendida pelo olhar. Em tais processos, as significações de si, do outro e das situações foram sendo (re)(des)(co)construídas através de uma série de negociações, que colocava os bebês em papéis sociais diversos, o que permitia apreender novas significações constituídas no entorno.Ressalta-se o grande interesse do bebê por outro bebê, mobilizando, (re)agindo e experimentando novas e antigas ações com seu coetâneo. A pesquisa também ressalta que a linguagem pode ser entendida para além do sentido verbal, abrangendo a comunicação, a interação, o corpo, a expressividade e ações realizadas pelo bebê reconhecendo-o como ator, autor e sujeito nas relações com os outros parceiros sociais. / For a long time, interactions between babies and their peers were not acknowledged in the Developmental Psychology field. However, during the last three decades, this scenario has undergone major changes, particularly by the advances in the field that have recognized infants\' capabilities and communication skills. Thus, the baby has been understood as active in social interactions with others, communicating by means of their specific and available resources. However, it was interrogated whether, in these relations, the infant and his/her baby partner could assign and/ or build / apprehend / express meanings regarding their own actions, of the other and the situations. Thus, from a multiple case study it was aimed to investigate whether the process of meanings occurs during the first year of life, within babies\' relationships with their peers. Yet, if we positively identify its occurrence, the goal was to investigate how this meanings process happens. Empirical data was constructed through DVD recordings, related to a three months follow up of babies\' attendance at a daycare center in a municipality of the state of São Paulo. Four infants were randomly selected as pivots and they are: Catarina (5 months), Priscila (7 months), Daiane (10 months) and Marcos (11 months), the ages corresponding to the beginning of the recordings. From the Image Bank, every scene in which the subjects appeared was selected, making four blocks of edited images, preserving the chronological order of events. The corpus was built through the microgenetic transcription of three interactive episodes selected from each subjects. Analysis of the scenes was microgenetic, based on the Network of Meanings perspective. Data analysis indicates positively the occurrence of meanings during the first year of life, even in the very young babies (four months). Such occurrence, however, expressed though diferente ways when considering the chronological age of the babies and the babies\' own characteristics. These were regarding to the children\' life history (even though, beng short), established relationships with several others and himself / herself, in different contexts. During the first months, it was verified that meaning were present within concrete actions and situations (stomping attracts the partner attention), as well as the experiences of the babies\' self related to the environment (look at the world through the plastic bottle). In later months, meanings were already marked by cultural meanings of the social group, expressed / apprehended through gestures, expressions, tone of babbling, anticipation of intentionality apprehended by the eye. In such cases, the meanings of self, others and situations have been (re)(de)(co)constructed through a series of negotiations that put the babies in different social roles, which allowed them to grasp new meanings which were appropriated. It should be noted that there is a great interest of the baby for the another baby, mobilizing, (re)acting and experiencing new and old actions with peers. The survey also points out that language can be understood beyond the verbal sense, covering communication, interaction, body, expressivity and actions taken by the baby, recognizing him / her as an actor, author and subject in relations with other social partners.

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