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Me Siento Colgado, Aún, En La Barriga De La Lengua Materna : O Contato-Confronto Com A Identidade Linguística Do Espanhol Por Parte De Futuros Professores / "Me siento colgado, aún, en la barriga de la lengua materna": el contacto-confrontación con la identidad lingüística del español por parte de futuros profesoresSILVA, Cleidimar Aparecida Mendonça e 25 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-25 / Esta tesis discute los resultados de una investigación-acción, longitudinal e interventora,
llevada a cabo en una Institución de Enseñanza Superior en Goiás, con la participación de un
grupo de Letras/ Español, y sus respectivas profesoras. A lo largo de los tres últimos años de
la carrera, acompañamos el proceso de formación universitaria de los futuros profesores de
Español como Lengua Extranjera (E/LE) para detectar las variables interventoras en la
caracterización de su producción lingüística en la lengua meta. En ese período, echamos mano
de diversos instrumentos de recogida de datos con los alumnos-participantes, tales como:
cuestionarios (cualitativo y cuantitativo), narrativas autobiográficas, entrevistas grupal e
individual, autoevaluación, reseña crítica, diario de campo y sesiones reflexivas. En cuanto a
las profesoras-participantes, las entrevistamos al final de cada semestre lectivo con el
propósito de aclarar las opiniones e informaciones de los estudiantes. En esa perspectiva,
detectamos como problemática de investigación, la producción lingüística de los licenciandos
reveladora de estadios interlingüísticos, al final de la carrera de Letras. Sin embargo, optamos
por tratar ese objeto a partir del análisis de los factores que intervinieron, tanto relacionados a
cuestiones identitarias como a creencias, y la configuración de ese escenario. Por eso nuestros
objetivos son los siguientes: 1) investigar las posibles causas de la producción interlingüística
de los futuros profesores de español y observar su relación con los procesos identificatorios,
contra-identificatorios e identitarios a lo largo de la carrera de Letras; 2) analizar las
principales creencias involucradas en el proceso de formación universitaria (en cuanto a:
concepción de lengua; de hablante nativo; del proceso de aprendizaje y de las variedades
lingüísticas del español). De esa forma, tratamos el futuro profesor de español como sujeto de
las lenguas con las cuales tuvo o mantiene contacto: la materna, la nacional (el portugués en el
contexto escolar) y el inglés como primera lengua extranjera en la enseñanza regular.
Asimismo tratamos las identidades como móviles, pues, en el contacto-confronto entre
lenguas, ellas pueden (re)organizarse y resignificarse, pero también pueden resistir, con
implicaciones importantes para la subjetividad del aprendiz. Desde el punto de vista teórico,
este trabajo está ubicado en los dominios de la Lingüística Aplicada e involucra percursos
interdisciplinarios con la Sociolingüística, así como con áreas afines como el Análisis del
Discurso (de línea francesa y brasileña) y los Estudios Culturales. En cuanto a la tesis que
defendemos en este trabajo, se basa en la opción por considerar la producción lingüística
discente en español, reveladora de niveles interlingüísticos, como reculadas identitarias en
dirección al portugués brasileño. En resumidas cuentas, los alumnos-participantes enuncian en
español indicando estar en la relación de entremeio entre ambas lenguas. En cuanto a las
creencias observadas, detectamos la presencia de cinco principales: 1) la concepción de
lengua como sinónimo de dominio de la gramática normativa y del vocabulario del idioma
extranjero; 2) la visión de que el hablante nativo es un ser ideal cuya producción lingüística es
siempre perfecta ; 3) la idea de que se aprende completamente la lengua estando en el país
que la habla; 4) la consideración de que existen dos bloques compactos: un español de España
y un español de América y 5) la cuestión de que la variedad castellana peninsular del español
es una modalidad más general y más comprensible en el universo hispánico. De nuestra parte,
esperamos que este estudio pueda colaborar con las investigaciones del campo aplicado,
principalmente las que se interesan por la discusión de la compleja e instigante relación
sujeto/lenguas y lengua/identidad. / Esta tese discute os resultados de uma pesquisa-ação, longitudinal e interventiva, realizada em
uma Instituição de Ensino Superior de Goiás, com a participação de uma turma de Letras,
habilitação em Espanhol, e suas respectivas professoras. Ao longo dos três últimos anos da
graduação, acompanhamos o processo de formação universitária dos futuros professores para
detectar as variáveis intervenientes na caracterização de sua produção linguística em
espanhol. Nesse período, foram utilizados, com os alunos-participantes, os seguintes
instrumentos de coleta de dados: questionários (qualitativo e quantitativo), narrativas
autobiográficas, entrevistas grupal e individual, auto-avaliação, resenha crítica, diário de
campo e sessões reflexivas. Com relação às professoras-participantes, as entrevistamos, ao
final de cada semestre letivo, com o propósito de elucidar melhor as opiniões e informações
discentes. Nesse sentido, detectamos, como problemática de pesquisa, a produção linguística
dos licenciandos reveladora de estágios interlinguísticos, ao final do curso de Letras. Contudo,
optamos por tratar esse objeto a partir da análise dos fatores que intervieram, tanto ligados a
questões identitárias quanto a crenças, na configuração desse cenário. Por isso, nossos
objetivos podem ser assim sumarizados: 1) levantar as possíveis causas da produção
interlinguística dos futuros professores de espanhol e observar sua relação com os processos
identificatórios/ contra-identificatórios e identitários ao longo da graduação; 2) analisar as
principais crenças envolvidas no processo de formação universitária (quanto a: concepção de
língua; de falante nativo; do processo de aprendizagem e das variedades linguísticas do
espanhol). Dessa forma, tratamos o futuro professor de espanhol como sujeito das línguas
com as quais teve ou mantém contato: a materna, a nacional (o português no contexto escolar)
e o inglês como primeira língua estrangeira no ensino regular. Também consideramos as
identidades como moventes, pois, no contato-confronto entre línguas, elas podem se
(re)organizar e se ressignificar, mas também podem resistir, com implicações importantes
para a subjetividade do aprendiz. Do ponto de vista teórico, este trabalho situa-se nos
domínios da Linguística Aplicada e envolve percursos interdisciplinares com a
Sociolinguística, bem como com a Análise do Discurso (de linha francesa e brasileira) e os
Estudos Culturais. Quanto à tese que defendemos neste trabalho, pauta-se pela opção em
considerar a produção discente em espanhol, reveladora de níveis interlinguísticos, como
recuos identitários em direção ao português brasileiro. Em outras palavras, os alunosparticipantes
enunciam na língua-alvo indicando estarem na relação de entremeio entre ambas
as línguas. Quanto às crenças observadas, detectamos a presença de cinco principais: 1) a
concepção de língua como sinônimo de domínio da gramática normativa e do vocabulário
do idioma estrangeiro; 2) a visão de que o falante nativo é um ser ideal cuja produção
linguística é sempre perfeita ; 3) a ideia de que se aprende totalmente a língua estando no
país que a fala; 4) a consideração de que existem dois blocos compactos: um espanhol da
Espanha e um espanhol da América e 5) a questão de que a variedade castelhana peninsular
do espanhol é uma modalidade mais geral e compreensível no universo hispânico. Esperamos
que este estudo possa colaborar com as pesquisas no campo aplicado, principalmente as que
se interessam pela discussão da complexa e instigante relação sujeito/línguas e
língua/identidade.
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