Depuis 1956, le cinéma britannique a régulièrement utilisé la figure du 'working class hero' pour représenter la culture ouvrière et les aléas socioéconomiques survenus à cette classe au Royaume-Uni, que ce soit pendant la période dite d'abondance ou des Trente Glorieuses (fin des années 1950-fin des années 1970) ou celle des prémisses puis de l'intensification de la crise (début des années 1980-fin des années 2000). A partir d'un corpus d'environ trois cents films, cette étude met en résonance le cinéma et le contexte social, économique et politique contemporains afin de cerner le mode de vie spécifique de la classe ouvrière et les problèmes récurrents qui l'agitent (menace d'embourgeoisement ou de prolétarisation), tout en la replaçant au cœur des débats qui ont irrigué la société britannique depuis cinquante ans et auxquels le héros ouvrier sert de catalyseur (méritocratie, société sans classes, inégalités, place des femmes et des minorités). Par-delà sa représentativité sociologique, l'intérêt suscité par le 'working class hero' au fil des décennies et le fait que son identité repose davantage sur l'exacerbation d'une masculinité en souffrance que sur une conscience de classe clairement établie permettent d'envisager l'émergence d'une véritable figure mythique dans l'imaginaire national britannique. / Since 1956, British cinema has regularly used the figure of the working class hero to represent working-class culture and the social and economic ups and downs it went through whether it was during the so-called Affluent Society (late 1950s-late 1970s) or the early signs of what was then to become an intensifying crisis (early 1980s-late 2000s). Based on a corpus of around three hundred films, this study relates British cinema to its contemporary social, economic and political context in order to attempt a definition of working-class idiosyncrasies and the recurring problems this class has had to face (threat of embourgeoisement or proletarianisation). It also attempts to replace the working class into the heart of all the debates that have stirred British society over the last fifty years and for which the working class hero has become a catalyst (meritocracy, classless society, inequalities, the place of women and minorities in society). Beyond his sociological representativeness, the continuing interest the working class hero has aroused and the fact that his identity rests on an exacerbated portrayal of suffering masculinity rather than a clearly defined class consciousness enable one to contemplate the emergence of a true mythical figure in the British national imagination.

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Il y a donc une préoccupation, une émeute, une certitude que quelque chose ne va pas en réalité, une indignation expérimentée, opprimée, les connaissances acquisées par l'individu, qui dans une certaine mesure sont exprimées dans sa “conscience individuelle”, et dans notre société. La conscience prolétarienne peut déjà exister potentiellement en toute personne, même si représentent pas encore une classe de conscience lui-même et pour luimême. Elle est en fait une “étincelle” de lucidité que “dit” qu'il y a desprolétarienset du prolétaire, de ses conditions connues d'exploitation, des emplois précaires avant-coureurs. Cette étude est, en même temps, un rapport sur la situation dans laquelle il y a de nombreux enseignants de l'éducation de base dans notre pays, en particulier ceux qui développent leur activité éducative dans l'État de São Paulo, Brésil. Ce sont des enseignants qui travaillent à l'école secondaire, à l'école primaire, à l'école maternelle et même dans l'enseignement supérieur. Cinq enseignants qui ont été entendus, au moyen d'entretienssemi-structurés, et qui ne sont pas silencieux dans leur mémoire-travail et de la politique, et exprimé à des degrés divers et les nuances de leurs processus de conscience de classe, la conscience de classe prolétarienne potentielle. Les enseignants-prolétaires qui, d'une certaine façon latente, ont militance “dans ses veines”, qui se battent ou se sont battus, bien que certains limités à la salle de classe, par une société qui pourrait un jour renaître de la subjugation, la souffrance, et l'exploitation humaine. Nous partons et retournons, de sorte que le travail, exercé avant, par un être humain et leurs relations sociales. Cette observation concerne la méthode de recherche, le matérialisme historique et dialectique. Que cette étude, qui est aussi la littérature, peut alors avoir envisagé le matérialisme, historicité-dialectique des rapports sociaux des processus de la conscience “individuelle”, ainsi que la nécessité de rapprocher entre l'école et l'université. / A consciência de classe proletária potencial nos professores da Educação Básica é a tese que será defendida nesta pesquisa. Há, portanto, uma inquietude, uma revolta, uma certeza de que algo está errado na realidade, uma indignação vivida, oprimida, um conhecimento apropriado pelo indivíduo, que, em alguma medida, se expressa na sua “consciência individual” e na nossa sociedade. A consciência proletária pode já existir potencialmente em qualquer pessoa, mesmo que ainda não expresse uma consciência de classe em si e para si. Ela é na verdade uma “faísca”, uma “fagulha” de lucidez que nos “avisa” que há proletários e proletárias, sabidos de suas condições de exploração, denunciadores da precariedade do trabalho. Este estudo é, ao mesmo tempo, uma denúncia sobre a situação em que trabalham muitos docentes da Educação Básica do nosso país, em especial aqueles que desenvolvem sua atividade educativa no Estado de São Paulo, Brasil. São professores que atuam no Ensino Médio, no Ensino Fundamental, na Educação Infantil e até mesmo no Ensino Superior. Cinco docentes que foram ouvidos, por meio de entrevistas semiestruturadas, e que expuseram suas memórias-trabalho e política, e expressaram em diferentes graus e nuances seus processos de consciência de classes, de consciência de classe proletária potencial. Professores-proletários que, de certo modo, latente, têm a militância “correndo em suas veias”, que lutam ou lutaram, ainda que alguns restritos à sala de aula, por uma sociedade que um dia poderá renascer da subjugação, do sofrimento e da exploração humana. Partimos e retornamos, portanto, do trabalho, exercido, antes, por um ser humano e suas relações sociais. Essa observação diz respeito ao método de pesquisa, ao materialismo histórico-dialético. Que este estudo, que é também bibliográfico, possa, então, ter contemplado o materialismo, a historicidade-dialética de parte das relações sociais, dos processos de consciência “individuais”, assim como a necessidade de aproximação entre escola e universidade. / The potential proletarian class consciousness is the thesis that will be defended in this research. There is, therefore, a restlessness, a revolt, a certainty that something is not well in reality, a indignation experienced, oppressed, a knowledge acquired by the individual, which is expressed in some measure in his "individual conscience", and in our society. Proletarian consciousness may already exist potentially in any person, even if it does not yet represent a class consciousness in and for itself. It is indeed a "spark" of lucidity that "warns" that there are proletarians, aware of their conditions of exploitation, denouncing the precariousness of work. This study is at the same time a complaint about the situation in which many teachers of Basic Education work in our country, especially those who carry out their educational activity in the State of São Paulo, Brazil. They are teachers who work in High School, Elementary School, Infant Education and even Higher Education. Five teachers who were heard through semi-structured interviews and who did not remain silent in their work and political-memories and expressed in different degrees and nuances their processes of class consciousness, of potential proletarian class consciousness. Proletarian- teachers who, in a certain way, are latent, have militancy "running in their veins", who fight or have fought, although some restricted to the classroom, by a society that one day may be reborn from subjugation, suffering and exploitation human. Therefore, we start and return from the work previously carried out by a human being and his social relations. This observation concerns the method of research, historical-dialectical materialism. That this study, which is also bibliographical, may then have contemplated materialism, dialectical historicity on the part of social relations, “individual” processes of consciousness, as well as the need for approximation between school and university. / La conciencia de clase proletaria potencial es la tesis que será defendida en esta investigación. Hay, por lo tanto, una inquietud, una revuelta, una certeza de que algo no está bien en la realidad, una indignación vivida, oprimida, un conocimiento adquirido por el individuo, que en alguna medida se expresa, en su "conciencia individual", y en nuestra sociedad. La conciencia proletaria puede ya existir potencialmente en cualquier persona, aunque todavía no represente una conciencia de clase en sí y para sí En realidades una "chispa" de lucidez que nos "advierte" que hay proletarios y proletarias, sabidos de sus condiciones de explotación, denunciadores de la precariedad del trabajo. Este estudio es, al mismo tiempo, una denuncia sobre la situación en que trabajan muchos docentes de la Educación Básica de nuestro país, en especial, aquellos que desarrollan su actividad educativa en el Estado de São Paulo, Brasil. Son profesores que actúan en la Enseñanza Media, en la Enseñanza Fundamental, en la Educación Infantil e incluso en la Enseñanza Superior. Se les escuchó a cinco docentes, a través de entrevistas semi estructuradas, y que no se callaron en sus memorias-trabajo y política, y expresaron en diferentes grados y matices sus procesos de conciencia de clases, de conciencia de clase proletaria potencial. Profesores-proletarios que, en cierto modo, latente, tienen la militancia "corriendo en sus venas", que luchan o han luchado, aunque algunos restringidos al aula, por una sociedad que un día podrá renacer de la subyugación, del sufrimiento y explotación humana. Partimos y regresamos, por tanto, del trabajo, ejercido, antes, por un ser humano y sus relaciones sociales. Esta observación se refiere al método de investigación, al materialismo histórico-dialéctico. Que este estudio, que es también bibliográfico, pueda, entonces, haber contemplado el materialismo, a historicidad-dialéctica de parte de las relaciones sociales, de los procesos de conciencia “individuales”, así como la necesidad de aproximación entre escuela y universidad.