1 |
Influência do formato do pilar na capacidade retentiva de copings metálicos cimentados sobre implantesGlauco Pereira Moysés 18 July 2008 (has links)
O presente estudo avaliou a influência do formato do pilar na capacidade retentiva de copings metálicos cimentados sobre implantes. Foram avaliados dois pilares de um mesmo sistema, com as mesmas indicações, mesma altura e mesmo grau de convergência, mas de desenhos diferentes. Dez pilares SynOcta RN e dez pilares sólidos RN de 5,5 milímetros, ambos fabricados pela Straumann USA, e utilizados para coroas e próteses fixas cimentadas, foram fixados com torque de 35 N/cm em vinte réplicas de implante previamente fixadas em blocos de resina. Vinte copings plásticos pré-fabricados para fundição foram encerados, incluídos, fundidos e usinados por um único operador. Posteriormente à inspeção dos copings metálicos em estereomicroscópio, os mesmos foram cimentados (Temp Bond NE) nos pilares, com carga de 5 kg mantida por dez minutos. Após as amostras terem sido armazenadas por 24 horas em 100% de umidade à temperatura ambiente, foram submetidas a ensaio de tração com velocidade de 5 mm/min até o deslocamento dos copings metálicos. A força necessária para o deslocamento foi registrada em kilograma-força e os dados analisados estatisticamente com auxílio do teste T de Student para amostras independentes. A média da força necessária para remoção dos copings metálicos cimentados sobre os pilares SynOcta (11,19 kg) foi estatisticamente superior à observada para os pilares sólidos (10,18 kg). Considerando as limitações deste estudo, podemos concluir que o desenho do pilar influencia significativamente a retenção de copings metálicos. / This study evaluated the influence of the abutment design on the retention of cementretained, implant-supported metallic copings. Two abutments of the same system, with the same height, indications and total occlusal convergence, but of different designs were evaluated. Ten RN SynOcta abutments and ten RN solid titanium abutments both manufactured by Straumann USA and indicated for cement-retained single crowns and fixed partial dentures were tightened to 35Ncm on twenty implant analogs previously placed in resin blocks. Twenty plastic burnout copings were waxed, included, cast and machined by the same operator. After inspected under a stereomicroscope, the copings were cemented (Temp Bond NE) with load of 5 kg maintained for ten minutes. After this, the assemblies were stored for 24h in 100% humidity at room temperature and subjected to a pull-out test at a crosshead speed of 5 mm/min until the displacement of the metallic copings. The load required to dislodge each coping was recorded in kilogram-force and the data were statistically analyzed using the T student test for independent samples. The mean load necessary load to dislodge the metallic copings showed by SynOcta abutments (11,19 kg) was statistically higher than the one for the solid abutments (10,18 kg). With the limitations of this study, we can conclude that the design of the abutment influence significantly the retention of metallic copings.
|
2 |
Avaliação da sobrecarga em pilares e região periimplantar de implantes cone Morse, ferulizados ou não ferulizados: análise tridimensional em elementos finitosMagalhães, Guilherme Carminati de 27 February 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / This study evaluated the stress distribution in abutments on Morse taper
implants and peri-implantar surrounding bone supporting fixed partial dentures,
splinted or non-splinted, under axial and oblique loading. The study simulates
by means of Finite Element Analysis the loss of two posterior mandibular
elements: 1st premolar and 2nd premolar. For mandible simulation a
tridimensional box with Type II bone was simulated. The implant system and
abutment were obtained using CAD models transferred by the company. Were
used Morse taper Implant Titamax CM-Cortical Ø 3.75mm x 9.0mm and
Abutment Pilar CM with 2,5mm height (Neodent, Curitiba, PR, Brazil) divided in
two groups according the prosthetic rehabilitation: splinted and non-splinted;
subjected to two types of loading: axial simulating functional masticatory contact
and oblique simulating parafunctional occlusal contact. The implants were
positioned 1.5mm under bone level according manufactures recommendation
and the abutments were installed with aid of CAD software. The data were
analyzed after dynamic loading of 100N in axial direction in the buccal cusp and
the oblique loading (angle of 45o) in the distal-lingual cusp; both on 2nd
premolar. The results showed lower tensions for F Group on axial loading for
both abutment (77.37MPa) and peri-implantar surrounding bone (118.58MPa);
however for NF Group axial loading demonstrated similar values as described
previously. The oblique loading promoted higher stress for both abutment
(505,67MPa) and peri-implantar surrounding bone (505,67MPa). The crowns
splinting promotes lower stress on F Group abutment when compared with NF
Group regardless the loading type. The stresses on peri-implantar surrounding
bone during occlusal axial loading are similar regardless the surface contact
between the prosthesis. / Este trabalho avaliou a distribuição de tensões geradas nos pilares protéticos
sobre implantes cone Morse e no osso periimplantar que suportam próteses
parciais fixas, ferulizadas ou não ferulizadas, sob carregamento axial e oblíquo.
O estudo simulou, por meio de Análise em Elementos Finitos, a perda de dois
elementos dentais posteriores inferiores: 1° pré-molar e 2° pré-molar. Para
simulação da mandíbula, uma caixa tridimensional com propriedades de osso
tipo 2 foi confeccionada. O sistema de implante e pilares foram obtidos por
meio de modelos em CAD cedidos pela empresa. O estudo utilizou implantes
cone Morse (CM) Titamax CM-Cortical® Ø 3,75mm x 9,0mm e Pilar CM de
2,5mm de altura (Neodent, Curitiba, PR, Brasil) dividido em dois grupos, de
acordo com a reabilitação protética: ferulizadas e não ferulizadas, cada modelo
foi então submetido a dois tipos de carregamento: axial, simulando contato
mastigatório funcional e obliquo, simulando contato oclusal parafuncional. Os
implantes foram posicionados 1,5mm abaixo da margem óssea, segundo
recomendação do fabricante, e os pilares foram instalados com auxilio de
software tipo CAD. Os dados foram analisados após aplicação de
carregamento dinâmico com força de 100N em direção axial na cúspide
vestibular e o carregamento oblíquo (angulação de 45°) na cúspide distolingual,
ambos no 2° pré-molar. Os resultados demonstram menores valores de
tensão para o grupo F sob carregamento axial, tanto para o pilar (77,37MPa)
quanto para o osso periimplantar (118,58MPa); entretanto, mesmo para o
grupo NF o carregamento axial demonstrou valores semelhantes aos descritos
anteriormente. O carregamento obliquo gera maiores tensões tanto para o pilar
(505,67MPa) quanto para o osso periimplantar (505,67MPa) em ambos os
grupos. Conclui-se que a ferulização das coroas gera menor tensão no pilar
protético no grupo F quando comparado ao grupo NF independente do
carregamento. As tensões a nível ósseo periimplantar, durante carregamento
oclusal axial apresentaram-se semelhantes independente do tipo de superfície
de contato entre as próteses. / Mestre em Odontologia
|
Page generated in 0.0853 seconds