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Prioridades globais para a conservação e características biológicas associadas ao risco de extinção em morcegos (Chiroptera:mammalia) / Global conservation priorities and biological traits related to extinction risks in bats.

MENDES, Poliana 04 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao Poliana Mendes.pdf: 900873 bytes, checksum: 549aa0a8671a1a0cdfa3dc72f555ddc7 (MD5) Previous issue date: 2011-03-04 / The species loss in recent decades can be comparable to a mass extinction event. This scenario emphasizes the need for biodiversity conservation before it disappears, but the resources devoted to this purpose are limited. In this context, identifying species that possess characteristics that predispose them to a greater sensitivity to environmental changes may help understanding how species losses occur. In addition, proposals for conservation strategies from existing knowledge about species are practical ways of minimizing the loss of biodiversity. The greater ecological diversity of the order Chiroptera, when compared with other groups of mammals, suggests that this may be a good study group to research in conservation biology. In this scenario, Chapter 1 uses a scoring methodology that considered four parameters to define priorities for conservation of bats: risk of extinction, endemism, originality and the public interest. Later, we checked if priority species and areas are covered by any protected areas. It was also verified if priority areas for bats are more congruent with global priorities, focused on pro-active or reactive strategies. The three species with the highest score for conservation priority were Acerodon humilis, Acerodon jubatus and Latidens salimali. The priority areas for bat conservation are in South Amercia, Madagascar, some spots in Africa, Australia, New Zealand and Indonesian Islands. The sites covered by reactive strategies have greater priority level for conservation of bats, but we observed both reactive and pro-active strategies, within priority boxes. Only one quarter of the priority squares for bats have 10% or more of conserved areas within I-IV criteria, idealized values for 2010 Conservation Biodiversity (CBD). The results suggest that tropical areas, which also have more species of bats, are the ones that require more attention from conservation programs and much of these areas are minimally represented by conservation units, emphasizing the importance of investments for biodiversity conservation in these locations. Both reactive and pro-active strategies are important for biodiversity maintenance of bats, despite the reactive strategies being more representative in grid cells with the highest values of priority. In chapter 2, we checked if there is a relationship between bats biological features and extinction risk. Features used were: body mass, litter size, forearm size, wing length, gestational length and age of sexual maturity. Since the relationship between these features and the risk of extinction may be biased by phylogenetic relationships, we used a Phylogenetic Eigenvectors regression analysis (PVR) to remove the phylogenetic components of predictors. All variables addressed except gestational length are phylogenetically structured. Body mass, forearm length, wing length and litter size are related to the extinction risk. Since higher residual values for body mass and forearm size are associated with extinction risk and lower residual values for wing length and litter size are more related to the extinction risk. Smaller wing length as predictor of extinction risk may be associated with the species largest mobility capacity with larger wings. Body mass is a commonly associated feature with extinction risk, and this relationship can be explained by the relationship of this variable with slow life history features, higher species threat due to hunting, greater environmental resource acquisition or larger life area. Despite the small body size in mammals is associated with the lower extinction risk, bats unlike most small mammals have a slow life history, a factor that increases the susceptibility to species extinction. / A perda de espécies das últimas décadas é equiparável a um evento de extinção em massa. Esse cenário enfatiza a necessidade da conservação da biodiversidade antes que ela desapareça, porém os recursos destinados a esse propósito são limitados. Sob esse contexto, identificar espécies que possuem características que as predispõe a uma maior sensibilidade a alterações ambientais pode auxiliar no entendimento de como ocorre a perda de espécies. Além disso, propostas de estratégias de conservação, a partir do conhecimento já existente sobre as espécies, são maneiras práticas de tentar minimizar a perda da biodiversidade. A grande diversidade ecológica da ordem Chiroptera, quando comparada com outros grupos de mamíferos, sugere que este pode ser um bom grupo de estudo para a pesquisa em biologia da conservação. Diante deste cenário, no Capítulo 1 utilizamos uma metodologia de pontuação que considerou quatro parâmetros para definir prioridades de conservação para morcegos: risco de extinção, endemismo, originalidade e interesse público. Posteriormente, verificamos se áreas e espécies prioritárias são cobertas por alguma área protegida. Foi também verificado se as áreas prioritárias para morcegos são mais congruentes com prioridades globais, focadas em estratégias proativas ou reativas. As três espécies com maior pontuação de prioridade de conservação foram Acerodon humilis, Acerodon jubatus e Latidens salimali. As áreas prioritárias para a conservação de morcegos estão na América do Sul, Madagascar, alguns locais na África, Austrália, Nova Zelândia e Ilhas da Indonésia. Os locais cobertos por estratégias reativas possuem maior valor de prioridade de conservação para morcegos, porém observamos tanto estratégias proativas quanto reativas, dentre as quadrículas prioritárias. Somente um quarto das quadrículas prioritárias para morcegos possuem 10% ou mais de áreas preservadas dentro dos critérios de I a IV, valor idealizado para 2010 na Convenção da Biodiversidade (CBD). Os resultados obtidos sugerem que as áreas tropicais, onde também existem mais espécies de morcegos, são as que necessitam mais atenção dos programas de conservação e grande parte destas áreas ainda não estão minimamente representadas por unidades de conservação, enfatizando a importância de investimentos para a conservação da biodiversidade nesses locais. Tanto estratégias de conservação reativas como proativas são importantes para manter a biodiversidade prioritária de morcegos, apesar das estratégias reativas serem mais representativas nas quadrículas com os maiores valores de prioridade. No Capítulo 2 verificamos se há relação entre características biológicas dos morcegos e o risco de extinção. As características utilizadas foram: massa corporal, tamanho da ninhada, tamanho do antebraço, comprimento da asa, duração da gestação e idade da maturidade sexual. Como a relação entre essas características e o risco de extinção pode estar enviesada pelas relações filogenéticas, utilizamos uma Análise de Regressão por Autovetores Filogenéticos (PVR) para retirar o componente filogenético das variáveis preditoras. Todas as variáveis abordadas, exceto duração da gestação estão estruturadas filogeneticamente. Massa corporal, tamanho do antebraço, comprimento da asa e tamanho da ninhada estão relacionados com o risco de extinção. Sendo que maiores valores residuais para massa corporal e tamanho do antebraço estão relacionados com o risco de extinção e menores valores residuais para comprimento da asa e tamanho da ninhada estão mais relacionados com o risco de extinção. Menores comprimentos da asa como preditor do risco de extinção pode estar associado com a maior capacidade de locomoção de espécies com maiores asas. A massa corporal é uma característica comumente associada com o risco de extinção, e essa relação pode ser explicada através da relação desta variável com características relacionadas a uma história de vida lenta, maior ameaça das espécies maiores devido a caça, maior aquisição de recursos do ambiente ou maior área de vida. Apesar do pequeno tamanho corporal em mamíferos ser associado com menor risco de extinção, os morcegos ao contrário da maioria dos mamíferos de pequeno porte, possuem história de vida lenta, fator que aumenta a predisposição de espécies à extinção. Os resultados deste estudo mostram que é possível utilizar características intrínsecas das espécies para predizer o risco de extinção, e isso pode ser útil para estabelecer estratégias de conservação para espécies classificadas como Deficientes de Dados, pois devido a suas características elas podem ser aproximadas das espécies ameaçadas ou não ameaçadas. Além disso, é possível propor estratégias para estabelecer prioridades de conservação de forma simples através da metodologia de pontuação, apesar da arbitrariedade dessa metodologia ao definir as pontuações para cada parâmetro.

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