CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente estudo foi conduzido objetivando-se avaliar a influÃncia dos nÃveis de inclusÃo e graus de moagem do resÃduo de caju (Anacardium occidentale, L.) sobre o consumo, coeficientes de digestibilidade, parÃmetros de comportamento ingestivo e o pH do lÃquido ruminal de dietas experimentais isoenergÃticas e isoprotÃicas contendo o resÃduo de caju fornecidas a ovinos em terminaÃÃo. Vinte e quatro ovinos foram distribuÃdos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 X 2, quatro nÃveis de inclusÃo (11, 21, 28 e 33%) de subproduto de caju em dois graus de moagem (trÃs e 19 mm de diÃmetro da peneira do triturador de grÃos, representando moagem fina e grosseira, respectivamente), em substituiÃÃo ao feno de capim Aruana (Panicum maximum cv. Aruana), milho e torta de algodÃo, perfazendo oito tratamentos experimentais. O consumo, com exceÃÃo das hemiceluloses, e os coeficientes de digestibilidade dos parÃmetros avaliados nÃo foram afetados pelos graus de moagem aplicados ao subproduto de caju. A inclusÃo do subproduto de caju, em dietas para pequenos ruminantes, em atà 33% do total dietÃtico nÃo afeta o consumo. Quando incluso em nÃveis superiores a 21 %, o subproduto de caju pode provocar reduÃÃo nos coeficientes de digestibilidade do EE e FDN dietÃticos. Jà a inclusÃo deste subproduto em nÃveis superiores a 28% à dieta, pode reduzir a digestibilidade da MS, MO, e energia bruta. O tempo gasto com alimentaÃÃo foi reduzido com a inclusÃo do resÃduo em altas proporÃÃes da dieta, entretanto, elevados nÃveis de inclusÃo do resÃduo de caju nÃo promoveram reduÃÃo no tempo gasto com ruminaÃÃo. O pH do lÃquido ruminal foi maior para as dietas com os maiores nÃveis de inclusÃo do resÃduo. Os resultados indicam que o resÃduo de caju pode ser utilizado em dietas para ovinos em terminaÃÃo, nas mesmas condiÃÃes aplicadas neste trabalho, em nÃveis de atà 21%, em ambos os graus de moagem.