Made available in DSpace on 2017-07-10T14:38:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_ Cristina Sartori.pdf: 1191821 bytes, checksum: 6b931651ad02f0c8bed284a3c1cd5515 (MD5) Previous issue date: 2014-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A introdução de espécies, principalmente peixes, pode representar grande ameaça a fauna nativa de ecossistemas receptores. O sucesso na colonização de novos ambientes, como reservatórios, depende da superação de etapas que vão desde a captação da espécie do seu local de origem até sua integração na comunidade receptora. A interceptação de cursos de água com a formação de reservatórios pode facilitar o processo de invasão e favorecer o sucesso no estabelecimento e dispersão de espécies não nativas. Nesse sentido, para explicar os padrões de invasão através de um conjunto de mecanismos ambientais e antrópicos foram testadas três hipóteses principais, as quais foram associadas a fatores abióticos locais, regionais e biológicos dos reservatórios, a fim de averiguar quais fatores são mais importantes para o aumento da riqueza de espécies não nativas em 18 reservatórios, distribuídos em cinco bacias hidrográficas, localizadas no estado do Paraná. Entre janeiro de 2003 a dezembro de 2008 foram capturadas 134 espécies. A hipótese que melhor explicou a riqueza de espécies não nativas nos reservatórios foi a de aceitação biótica. Especificamente, as variáveis temperatura média da água e condutividade elétrica foram determinantes da riqueza de espécies não nativas. Nesse sentido, em ambientes aquáticos alterados, condições ambientais locais facilitam a introdução de espécies não nativas e, consequentemente, seu estabelecimento, uma vez que, mesmo as espécies nativas sofrem com os efeitos negativos de tais modificações, não permitindo que a resistência biótica local, impeça o sucesso das invasões