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AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS LABORATORIAIS, PROTEÍNA C REATIVA E MIELOPEROXIDASE EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

Borato, Danielle Cristyane Kalva 17 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:13:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DanielleBorato.pdf: 790899 bytes, checksum: 01d3aff9b0911e734c31a2a00b5c7bdc (MD5) Previous issue date: 2011-06-17 / Atherosclerotic cardiovascular disease has become an important cause of morbidity and mortality among individuals with human immunodeficiency virus (HIV). Currently, most of these patients have access to antiretroviral drugs, which has decreasing the risk for AIDS and increasing life expectancy. Therefore, it is necessary a better monitoring of traditional cardiovascular risk factors, whose changes are often more common in individuals with HIV infection. It is considered important the laboratorial evaluation in patients infected with HIV, with or without development of Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) and the establishment of preventive health policies, through the monitoring of mortality and its risk factors. So, there is the necessity to set new trends in laboratory monitoring in patients infected with HIV, such as percentage of CD4+ T cells and early and sensitive biochemical indicators for the risk of developing cardiovascular disease, in order to diagnose life-threatening conditions of the individual, thus increasing the chance of success of treatments needed. Currently, there is growing interest in myeloperoxidase (MPO; 1.11.1.7) as a marker of cardiac risk because of the possibility of performing with high serum levels occurring in the biomolecules that are currently used for this purpose, such as ultra-sensitive C-reactive protein (hs-CRP). This study aimed to assess the levels of MPO levels in HIV-infected individuals, as a possible biomarker for early indication of cardiac risk, together with different laboratory tests for immune monitoring and evaluation of these patients. The results indicated, among others, differences in the percentages of CD4 + T lymphocytes obtained by different methodologies, which could cause conflict in clinical decisions related to treatment and care of people infected with HIV. In addition, there were significant differences in the values of ultrasensitive C-reactive protein (hs-CRP) and serum myeloperoxidase, suggesting their application as laboratory markers with predictive value for cardiovascular events in HIV-infected patients. / A doença cardiovascular aterosclerótica tem se tornado uma importante causa de morbidade e mortalidade entre indivíduos com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Atualmente, a maioria destes pacientes tem acesso aos medicamentos antiretrovirais, o que diminuiu o risco para a AIDS e elevou a expectativa de vida. Sendo assim, torna-se necessária uma melhor monitorização dos fatores de risco cardiovasculares tradicionais, cujas alterações são muitas vezes mais comuns em indivíduos com infecção pelo HIV. Considera-se importante a avaliação laboratorial em pacientes infectados pelo HIV, com ou sem desenvolvimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e o estabelecimento de políticas preventivas em saúde, por meio do monitoramento da morbimortalidade e seus fatores de risco. Há, portanto, a necessidade em se definir novas tendências no monitoramento laboratorial em pacientes infectados pelo HIV, tal como a avaliação percentual de células T CD4+ no monitoramento imunológico e indicadores bioquímicos sensíveis e precoces para o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, no sentido de se diagnosticar condições de risco de morte do indivíduo, elevando assim a chance de sucesso dos tratamentos necessários. Atualmente, observa-se o interesse crescente na mieloperoxidase (MPO; 1.11.1.7) como marcador do risco cardíaco, devido à possibilidade desta se apresentar com níveis séricos elevados precocemente em relação às biomoléculas utilizadas atualmente para tal fim, como a proteína C reativa ultrassensível (PCR-us). O presente trabalho teve por objetivo avaliar os níveis de MPO sérica em indivíduos infectados pelo HIV, como possível biomarcador para indicação precoce de risco cardíaco, em conjunto com diferentes exames laboratoriais para avaliação e o monitoramento imunológico destes pacientes. Os resultados obtidos indicaram, dentre outros, diferenças nos valores percentuais de linfócitos T Cd4+ obtidos por diferentes metodologias, o que poderia causar conflito nas decisões clínicas relacionadas ao tratamento e à assistência de pessoas infectadas pelo HIV. Além disso, observaram-se diferenças significativas nos valores de proteína C reativa ultrassensivel (PCR-us) e da mieloperoxidase sérica, sugerindo o uso como elemento laboratorial com valor preditivo de eventos cardiovasculares nos pacientes infectados pelo HIV.
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PESQUISA DE MIELOPEROXIDASE E OUTROS MARCADORES LABORATORIAIS NOS DIFERENTES GRAUS DE OBESIDADE

Parabocz, Gisele Chibinski 18 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:13:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gisele C Parabocz.pdf: 1495859 bytes, checksum: 56f08069e8fd4cf1a7e0f79f60114e3e (MD5) Previous issue date: 2013-02-18 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / Obesity has become epidemic in XXI century and it is estimated that there are about 1.4 billion overweight adults. The existing subclinical chronic inflammation in obesity is associated with increased risk of cardiovascular disease. Adipose tissue, in addition to its energy function, has endocrine role through the secretion of adipokines. In obesity, adipocytes become dysfunctional, producing excess proinflammatory adipokines at the expense of anti-inflammatory. This inflammatory process is the link between obesity and atherogenesis. Thus, inflammation markers are potential targets for prevention, diagnosis and treatment of atherosclerosis. Myeloperoxidase (MPO), an enzyme found primarily on neutrophils, participates on innate defense mechanisms of the body through the production of oxidizing species that have antimicrobial activity. However, these oxidants and MPO act in events that feature key role in atherogenesis, such as oxidation of LDL-cholesterol, consumption of nitric oxide and activation of proteases. Therefore, the MPO has become subject of research and many studies have shown its value as predictor of cardiac risk in certain situations. However, its usage is not yet standardized and its benchmark values are not well established for laboratory diagnosis. The aim of this study was to evaluate the levels of MPO and other biomarkers in different Body Mass Index (BMI) ranges. The results indicated significant differences between the groups in the following parameters: systolic and diastolic blood pressure, HDL-cholesterol, triglycerides/HDL rate, HDL/LDL rate and white blood cells count. Elevated levels of hs-CRP were observed in the groups with obese individuals, but no significant changes were observed to serum MPO. Therefore, serum levels of MPO did not provide information on clinically significant laboratory differentiation of groups. / A obesidade tornou-se a epidemia do século XXI, estimando-se a existência de 1,4 bilhão de adultos com excesso de peso. A inflamação crônica subclínica existente na obesidade é associada com o aumento do risco de doenças cardiovasculares. O tecido adiposo, além de sua função energética, possui papel endócrino por meio da secreção das adipocinas. Na obesidade, os adipócitos tornam-se disfuncionais, produzindo, em excesso, adipocinas pró-inflamatórias, em detrimento das anti-inflamatórias. O desencadeamento do processo inflamatório é a ligação entre a obesidade e a aterogênese. Desta forma, marcadores de inflamação são alvos em potencial para a prevenção, diagnóstico e tratamento da aterosclerose. A mieloperoxidase (MPO) é uma enzima presente principalmente em neutrófilos, participante dos mecanismos de defesa inata do organismo, através da produção de espécies oxidantes que possuem atividade antimicrobiana. Contudo, os oxidantes originados e a própria MPO participam de eventos que apresentam papel fundamental na aterogênese, tais como oxidação do LDL-colesterol, consumo de óxido nítrico e ativação de proteases. Destarte, a MPO tornou-se objeto de pesquisa e muitos estudos demonstram seu poder preditor de risco cardíaco em determinadas situações. Não obstante, seu uso ainda não está padronizado e os valores referenciais não estão bem estabelecidos para o diagnóstico laboratorial. O objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de MPO e outros biomarcadores em indivíduos com diferentes faixas de Índice de Massa Corporal (IMC). Os resultados obtidos indicaram diferenças significativas entre os grupos nos seguintes parâmetros: pressão arterial sistólica e diastólica, HDL colesterol, taxa triglicerídeos/HDL, taxa HDL/LDL e contagem de leucócitos. Níveis elevados de PCR-us foram observados nos grupos com indivíduos obesos, porém não se constataram alterações significativas para a MPO. Portanto, os níveis séricos de MPO não forneceram informações laboratoriais clinicamente significativas na diferenciação dos grupos estudados.
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PESQUISA DE MIELOPEROXIDASE E OUTROS MARCADORES LABORATORIAIS NA GESTAÇÃO

Ribas, Josilaine Tonin 24 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:13:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSILAINE TONIN RIBAS.pdf: 1837470 bytes, checksum: be68534292ab10fcde99fb22913162f3 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / During pregnancy, some physiological changes occur in women, mostly lipid changes and development of insulin resistance. Probably, these changes are associated with increased hepatic effect of estradiol, progesterone and placental lactogen during this period, because progestins are known to alter the profile of LDL cholesterol and decrease the activity of hepatic lipase. The occurrence of such changes can indicate increased risk in these women, in developing atherogenic diseases in the future. Furthermore, this population also noted an increase in the number of neutrophils and monocytes into the peripheral circulation, especially of women with preeclampsia which has the consequence that the production and secretion mechanism of myeloperoxidase (MPO). Thus, it becomes important to investigate metabolic and inflammatory changes which occur during pregnancy, to assist in the diagnosis and prognosis of future cardiovascular disease in these individuals and myeloperoxidase can be studied as a novel biomarker associated with cardiovascular risk and occurrence of oxidative stress. Addition of serum MPO, the determination of the total antioxidant capacity and identification of other laboratory abnormalities, such as markers of inflammation (CRP, alpha-1-acid glycoprotein and leukocytes) for the prevention, diagnosis and treatment of possible future cardiac events or markers such as glycosylated hemoglobin (HbA1c) and glucose to identify the occurrence of gestational diabetes, are useful in assessing the quality of life of the pregnant woman and the developing fetus. Thus, the aim of this study was to evaluate biochemical and immunological for correlation with cardiovascular risk in pregnant women each trimester parameters. Total cholesterol, triglycerides, serum total antioxidant capacity (ABTS), compared ABTS/albumin, total protein, acid uric: results statistically different between the control (non-pregnant) and pregnant women (first, second and third quarter) the following parameters were obtained acid uric and leukocytes. Elevated levels of CRP between groups of pregnant women, which qualifies as a useful parameter for laboratory monitoring of pregnancy, were observed. However, no significant changes in MPO levels, which thus appears to be a suitable for risk prediction of cardiovascular disease in pregnant women were observed marker. / No período gestacional, algumas mudanças fisiológicas ocorrem nas mulheres, principalmente alterações lipídicas e desenvolvimento de resistência à insulina. Provavelmente, tais alterações estão associadas ao aumento do efeito hepático da progesterona, estradiol e lactogênio placentário nesse período, pois os progestogênios são conhecidos por alterar o perfil de colesterol LDL e diminuir a atividade da lipase hepática. A ocorrência de tais alterações pode indicar probabilidade aumentada, nestas mulheres, em desenvolver doenças aterogênicas no futuro. Além disso, nessa população, nota-se também um aumento do número de neutrófilos e monócitos para a circulação periférica, principalmente das mulheres com préeclâmpsia, que tem como consequência desse mecanismo a produção e secreção da mieloperoxidase (MPO). Assim, torna-se importante investigar quais alterações metabólicas e inflamatórias ocorrem na gestação, para auxiliar no diagnóstico e prognóstico de doenças cardiovasculares futuras nesses indivíduos e se a mieloperoxidase pode ser estudada como um novo biomarcador relacionado ao risco cardiovascular e ocorrência de estresse oxidativo. Além da MPO sérica, a determinação da capacidade total antioxidante e identificação de outras alterações laboratoriais, tais como marcadores de inflamação (PCR-us, alfa-1-glicoproteína ácida e leucócitos) para a prevenção, diagnóstico e tratamento de possíveis eventos cardíacos futuros ou marcadores como hemoglobina glicosilada (HbA1c) e glicose que identifiquem ocorrência de diabetes gestacional, são úteis na avaliação da qualidade de vida da gestante e do desenvolvimento fetal. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros bioquímicos e imunológicos para a correlação com risco cardiovascular em gestantes a cada trimestre de gestação. Foram obtidos resultados estatisticamente diferentes entre os grupos controle (não gestante) e gestantes (primeiro, segundo e terceiro trimestre) nos seguintes parâmetros: colesterol total, triglicerídeos, capacidade antioxidante total no soro (ABTS), relação ABTS/albumina, proteínas totais, acido úrico e leucócitos. Foram observados níveis elevados de PCR-us entre os grupos de gestantes, o que a qualifica como parâmetro útil no acompanhamento laboratorial da gestação. Entretanto, não foram observadas alterações significativas nos níveis de MPO, que desta forma, parece não ser um marcador apropriado para a predição de risco de doença cardiovascular em mulheres grávidas.

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