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A mitologia de William Blake: uma historia da representação no romantismo inglês

Rodrigues, Andrezza Christina Ferreira 12 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrezza Christina Ferreira Rodrigues.pdf: 16964881 bytes, checksum: ff278138157e15f045182af60ec4fe85 (MD5) Previous issue date: 2013-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study analyzes the major works of William Blake, showing his tendency to create a mythology of its own, based on Judeo-Christian mythology that ran through his visual and poetic work. In this sense, his work can be understood as mythological, inserted in the representations of English romanticism. It can see how these peculiarities inherent to its formation as a poet and illustrator as well as influential graphic arts indirectly and occultism of his age directly / Este trabalho faz uma análise das principais obras de William Blake, evidenciando sua tendência à constituir uma mitologia própria, baseada na mitologia judaico-cristã, que percorreu todo seu trabalho visual e poético. Nesse sentido, seu trabalho pode ser compreendido como mitológico, inserido nas representações do romantismo inglês. Pode-se perceber essas particularidades como inerentes a sua formação como poeta e ilustrador e também como influenciador indireto das artes gráficas e direto do ocultismo de sua época
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William Hazlitt, um ensaísta ao rés-do-chão: ensaio e crítica / William Hazlitt, an essayist on the plain-ground: essay and criticism

Monteiro, Daniel Lago 01 December 2016 (has links)
Esta tese procura analisar a obra do ensaísta e crítico inglês William Hazlitt (1778-1830) a partir de um conjunto de imagens que vinculam as diferentes etapas envolvidas durante o ato de confecção do ensaio crítico e literário aos acidentes topográficos e à textura do solo, expressos no arquétipo recorrente do autor, ao résdo- chão. Pela análise interna de texto e do exercício de leitura, perseguimos as passagens em que Hazlitt reflete sobre seu próprio metiê. A defesa do ensaio como forma de arte coloca-lhe a exigência de um altíssimo grau de elaboração que o aproxima, por analogia, à crítica inventiva e a outras formas de arte. Nesse sentido, o estudo desses elementos formais foi indispensável à pesquisa também nos foi de grande valia o exame de alguns aspectos históricos e culturais, como o chamado Romantismo Inglês. Nos interessou, sobretudo, aquilo que definimos como atitudes mentais próprias do ensaísta, experimentadas e vividas por Hazlitt com intensidade, a saber: o retratista, o amigo e o adversário. Desse modo, cada um dos três capítulos desta tese pretende cobrir uma dessas atitudes. No primeiro capítulo, sobre o retratista e o estágio inicial de confecção do ensaio (a inspiração), acompanhamos o autor em suas peregrinações juvenis na leitura cerrada de algumas passagens de dois ensaios em que ele narra a sua experiência de conversão ao mundo das artes, My First Acquaintance with Poets e On the Pleasure of Painting, e no modo como os retratos literários que escreveu de Jean-Jacques Rousseau e de Edmund Burke, seus legítimos precursores, apontaram a ele os caminhos para uma crítica inventiva. No segundo capítulo, sobre a atitude do amigo e a leitura, encontramos Hazlitt ora na solidão de seu quarto, mastigando os pensamentos, ora em companhia de pessoas próximas. Intimidade e convivência são os ingredientes chaves para essa etapa do trabalho. Para Hazlitt, a escrita de ensaio envolve um convite cordial ao leitor, com o qual o ensaísta espera dividir amigavelmente a sua tarefa. No terceiro capítulo, sobre a escrita, investigamos o papel do ensaísta como agente das transformações sociais, própria à atitude do adversário. O ensaio se apresenta como espaço privilegiado onde se travam lutas com ideias e se disputa uma causa; o ensaísta, por sua vez, se apresenta como o homem das ruas (man-about-town), cujas andanças pela metrópole londrina e convivência com os homens, sobretudo aqueles pertencentes às classes baixas, permitiu-lhe combinar à elegância do ensaísta os momentos combativos e ousados de prosa. / This thesis analyzes the works of the English essayist and critic William Hazlitt (1778-1830) from a body of images that binds the different stages involved in the craft of the critical and literary essay to topographical accidents and the texture of the soil, as expressed in the author recurrent archetype on the plain-ground. My point of departure was the internal analysis of texts and close reading of certain passages where Hazlitt reflects on his own metier. The claims he makes in that essay is an art form required from him a high standard of formal elaboration that analogically approaches the literary essay and inventive criticism to other art forms. Thus, a careful examination of these formal elements was indispensable for this study. Moreover, some historical and cultural aspects that encompass Hazlitt and his time, the so called British Romanticism, were also part of my analysis, inasmuch as the author brings them to bear in his writings, and according to what I have conceptualized as mental attitudes proper to the essayist. In my understanding, three are the essayists attitudes as intensely experienced by Hazlitt, namely, the portraitist, the friend, and the adversary. Therefore, each of the three chapters in this dissertation aims at unveiling one of these mental attitudes. In the first chapter, on the portraitist attitude and the first stage in the making of the essay (the insight), I have followed Hazlitt during his youthful pilgrimages from an analysis of a few emblems pertaining in My First Acquaintance with Poets and On The Pleasure of Painting, where he narrates his moment of conversion to a world of art. Furthermore, I have linked these essays to the literary portraits Hazlitt traced of Jean-Jacques Rousseau and Edmund Burke, his genuine precursors, in order to understanding the paths along which he was initiated into inventive criticism. In the second chapter, on the friend mental attitude, we find Hazlitt by the fireside, either in the solitude of a room of his own, chewing his thoughts, or in the company of close friends. Intimacy and conviviality are the key ingredients to this stage in the craft of the essay (reading). According to Hazlitt, the writing of essays requires a cordial invitation to readers, with whom the essayist hopes to share his task in a friendly way. In the third chapter, on writing itself, I have inquired into the role of the essayist as an agent of social changes, a mental attitude suitable to the adversary. The essay presents itself as a privileged place where the writer struggles with the world and disputes a cause; and the essayist as the man-about-town, whose rambles in the streets of the metropolis and conviviality with the people, particularly those belonging to lower classes, enabled Hazlitt to combine the sustained and controlled rhythms of the polite culture of the essayist with strenuously argumentative, emphatic speeches.
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William Hazlitt, um ensaísta ao rés-do-chão: ensaio e crítica / William Hazlitt, an essayist on the plain-ground: essay and criticism

Daniel Lago Monteiro 01 December 2016 (has links)
Esta tese procura analisar a obra do ensaísta e crítico inglês William Hazlitt (1778-1830) a partir de um conjunto de imagens que vinculam as diferentes etapas envolvidas durante o ato de confecção do ensaio crítico e literário aos acidentes topográficos e à textura do solo, expressos no arquétipo recorrente do autor, ao résdo- chão. Pela análise interna de texto e do exercício de leitura, perseguimos as passagens em que Hazlitt reflete sobre seu próprio metiê. A defesa do ensaio como forma de arte coloca-lhe a exigência de um altíssimo grau de elaboração que o aproxima, por analogia, à crítica inventiva e a outras formas de arte. Nesse sentido, o estudo desses elementos formais foi indispensável à pesquisa também nos foi de grande valia o exame de alguns aspectos históricos e culturais, como o chamado Romantismo Inglês. Nos interessou, sobretudo, aquilo que definimos como atitudes mentais próprias do ensaísta, experimentadas e vividas por Hazlitt com intensidade, a saber: o retratista, o amigo e o adversário. Desse modo, cada um dos três capítulos desta tese pretende cobrir uma dessas atitudes. No primeiro capítulo, sobre o retratista e o estágio inicial de confecção do ensaio (a inspiração), acompanhamos o autor em suas peregrinações juvenis na leitura cerrada de algumas passagens de dois ensaios em que ele narra a sua experiência de conversão ao mundo das artes, My First Acquaintance with Poets e On the Pleasure of Painting, e no modo como os retratos literários que escreveu de Jean-Jacques Rousseau e de Edmund Burke, seus legítimos precursores, apontaram a ele os caminhos para uma crítica inventiva. No segundo capítulo, sobre a atitude do amigo e a leitura, encontramos Hazlitt ora na solidão de seu quarto, mastigando os pensamentos, ora em companhia de pessoas próximas. Intimidade e convivência são os ingredientes chaves para essa etapa do trabalho. Para Hazlitt, a escrita de ensaio envolve um convite cordial ao leitor, com o qual o ensaísta espera dividir amigavelmente a sua tarefa. No terceiro capítulo, sobre a escrita, investigamos o papel do ensaísta como agente das transformações sociais, própria à atitude do adversário. O ensaio se apresenta como espaço privilegiado onde se travam lutas com ideias e se disputa uma causa; o ensaísta, por sua vez, se apresenta como o homem das ruas (man-about-town), cujas andanças pela metrópole londrina e convivência com os homens, sobretudo aqueles pertencentes às classes baixas, permitiu-lhe combinar à elegância do ensaísta os momentos combativos e ousados de prosa. / This thesis analyzes the works of the English essayist and critic William Hazlitt (1778-1830) from a body of images that binds the different stages involved in the craft of the critical and literary essay to topographical accidents and the texture of the soil, as expressed in the author recurrent archetype on the plain-ground. My point of departure was the internal analysis of texts and close reading of certain passages where Hazlitt reflects on his own metier. The claims he makes in that essay is an art form required from him a high standard of formal elaboration that analogically approaches the literary essay and inventive criticism to other art forms. Thus, a careful examination of these formal elements was indispensable for this study. Moreover, some historical and cultural aspects that encompass Hazlitt and his time, the so called British Romanticism, were also part of my analysis, inasmuch as the author brings them to bear in his writings, and according to what I have conceptualized as mental attitudes proper to the essayist. In my understanding, three are the essayists attitudes as intensely experienced by Hazlitt, namely, the portraitist, the friend, and the adversary. Therefore, each of the three chapters in this dissertation aims at unveiling one of these mental attitudes. In the first chapter, on the portraitist attitude and the first stage in the making of the essay (the insight), I have followed Hazlitt during his youthful pilgrimages from an analysis of a few emblems pertaining in My First Acquaintance with Poets and On The Pleasure of Painting, where he narrates his moment of conversion to a world of art. Furthermore, I have linked these essays to the literary portraits Hazlitt traced of Jean-Jacques Rousseau and Edmund Burke, his genuine precursors, in order to understanding the paths along which he was initiated into inventive criticism. In the second chapter, on the friend mental attitude, we find Hazlitt by the fireside, either in the solitude of a room of his own, chewing his thoughts, or in the company of close friends. Intimacy and conviviality are the key ingredients to this stage in the craft of the essay (reading). According to Hazlitt, the writing of essays requires a cordial invitation to readers, with whom the essayist hopes to share his task in a friendly way. In the third chapter, on writing itself, I have inquired into the role of the essayist as an agent of social changes, a mental attitude suitable to the adversary. The essay presents itself as a privileged place where the writer struggles with the world and disputes a cause; and the essayist as the man-about-town, whose rambles in the streets of the metropolis and conviviality with the people, particularly those belonging to lower classes, enabled Hazlitt to combine the sustained and controlled rhythms of the polite culture of the essayist with strenuously argumentative, emphatic speeches.

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