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Adesão do paciente portador de diabetes Mellitus tipo 2 ao tratamento GoiâniaVIEIRA, ângela Cristina Bueno 30 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-30 / As Doenças crônico-degenerativas são exemplos da necessidade da educação em
saúde, para melhorar a adesão ao tratamento. O objetivo dessa pesquisa foi verificar
a adesão do paciente portador de Diabetes Mellitus tipo 2 em tratamento
ambulatorial. A população de estudo foi constituída de pacientes maiores de 30 anos
com Diabetes Mellitus tipo 2 que iniciaram tratamento no ambulatório, entre 01 de
janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2002, com amostra aleatória de 20%(134
pacientes). As variáveis estudadas foram: sexo, idade, comparecimento ao serviço,
adesão ao tratamento, abandono ao serviço, renda mensal, tempo de tratamento,
ocupação, escolaridade, estado civil, residência, glicemia de jejum, número de
consultas, colesterol, triglicérides, hemoglobina glicada, glicemia capilar, glicemia
pós prandial e ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA. Os dados foram analisados com o
uso de proporções, freqüência absoluta e aplicação do teste qui-quadrado para
comparação entre os grupos.. A taxa de abandono ao serviço foi de 65%. Dos
pacientes que tiveram adesão ao serviço, 70% eram do sexo feminino, com faixa
etária entre 61 a 70 anos(36,4%), 39% das mulheres eram do lar e 72,7%
compareceram entre 8 e 12 consultas, A maior parte manteve a glicemia de jejum,na
última consulta ( 45,5% mulheres e 85,7% homens), sob controle; o Índice de Massa
Corpórea manteve acima de 25kg/m2 nas mulheres(54,5%). No grupo de
abandono ao serviço,, 54,8% dos homens que abandonaram o serviço exerciam
atividades no mercado de trabalho. A maioria compareceu no máximo a 4 consultas.
Homens apresentaram menor adesão ao serviço (p<0,05) Houve diferença
significativa entre os valores de glicemia de jejum do início para a úlltima consulta
nos pacientes que aderiram ao serviço. Conclui-se que o fato do paciente aderir ao
serviço não significa que o mesmo aderiu ao tratamento. O paciente necessita ser
motivado para melhor adesão ao tratamento. É necessário conhecer o grupo de
pacientes e trabalhar os modelos de crenças em saúde associados à educação em
saúde.
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