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Graciliano Ramos e Sebastião Salgado: significação, intensidade e tensão numa poética do fragmentárioMarinho Fernandes da Silva, Luciana January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Este estudo consiste numa análise comparativa entre Vidas Secas de Graciliano
Ramos e seis fotografias de Sebastião Salgado que constam no livro Terra de sua autoria.
As relações foram estabelecidas a partir de dois eixos. Considerando a estrutura de conto
dos capítulos de Vidas Secas, o primeiro eixo diz respeito às relações estabelecidas por
Julio Cortázar entre o conto e a fotografia a partir das noções de significação, intensidade
e tensão. O segundo eixo se refere às imagens do corpo das personagens e dos
fotografados como elementos significativos na condução da intensidade e tensão nas obras
comparadas
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GEO-FOTO-GRAFIA DAS PAISAGENS: NARRATIVAS ESPACIAIS NAS IMAGENS DE SEBASTIÃO SALGADOPidner, Flora Sousa January 2017 (has links)
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Flora_Sousa_Pidner_Tese_Final.pdf: 3616059 bytes, checksum: a3d912b2edf86b65a801688b8ea27747 (MD5) / As fotografias são um caminho para interpretar a paisagem, já que a sociedade, também por
meio das imagens, representa-se e imagina-se. A fotografia é concebida, nesta pesquisa, como
representação do espaço, ou seja, como um caminho cartográfico, sendo, simultaneamente,
arte e documento. As composições de paisagens fotográficas de Sebastião Salgado foram
escolhidas para nortear o diálogo entre Geografia e Arte e, para tanto, convocaram-se a
dialética e a fenomenologia como métodos, combinando-as, quando possível, e separando-as,
quando necessário. Os sujeitos envolvidos nos eventos geográficos que resultam em
fotografias e em suas interpretações — o fotógrafo, os fotografados e os espectadores-leitores
— elaboram diferentes perspectivas espaciais que se encontram, configurando
intersubjetividades. O acesso às abordagens acerca desses diversos sujeitos realizou-se a partir
de três frentes: pesquisa e exploração do vasto material publicado a respeito de Salgado, como
entrevistas, artigos e filmes, no qual se revelam suas intencionalidades técnicas e as
luminosidades estéticas que ele propõe como fotógrafo; entrevistas com integrantes do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Brasil (MST), para compreender suas
perspectivas enquanto fotografados por Salgado e a construção coletiva do projeto Terra; e
debates com espectadores-leitores por meio de grupos focais, em que sujeitos entrevistados
exploraram as narrativas geofotográficas selecionadas para esta pesquisa, explicitando
sentimentos e percepções geoestéticas e propondo horizontes interpretativos para as imagens.
A categoria paisagem foi o fio condutor para reflexões geográficas referentes às imagens
produzidas por Salgado como representações do espaço. A expedição geográfica foi um
instrumento utilizado por ele para a elaboração de narrativas espaciais por meio de fotografias
e, por isso, Salgado pode ser considerado um fotógrafo-viajante que amplia horizontes
interpretativos sobre o mundo e propõe representações em escala global. O fotógrafo volta seu
olhar para os homens lentos e suas experiências espaciais vivenciadas em diferentes lugares
do mundo e em diferentes situações. Três de seus projetos geofotográficos, por sua grande
envergadura espacial e temporal, foram escolhidos para compor a pesquisa: em
Trabalhadores, há uma cartografia global da superexploração, em que os limites do uso do
corpo em situação de trabalho são revelados; Êxodos expressa fluxos espaciais de homens
lentos, impulsionados pelos movimentos do capital, pelas repressões e pelas guerras que esse
modo de produção provoca; em Gênesis, há cartografias globais de paisagens que, por algum
motivo geográfico-histórico, ainda estão pouco transformadas pela modernização
hegemônica. As fotografias dos projetos de Salgado são organizadas em narrativas espaciais
multiescalares, em que o fotógrafo intercala escalas de detalhe, próximas aos corpos dos
sujeitos fotografados, entre escalas mais contextuais, mais amplas, multiplicando pontos de
vista sobre paisagens. Nesse emaranhado de debates e de reflexões, pretendeu-se contribuir
para o diálogo entre Geografia e Arte, em busca de sobreposições de expressões, de saberes e
de conhecimentos, por meio de possibilidades teórico-empíricas impulsionadas pelas imagens
de Salgado. / ABSTRACT
Photographs are a way to interpret the landscape, since society, by means of images,
represents and imagines itself. Photography is conceived, in this research, as a representation
of space, that is, as a cartographic way, being simultaneously art and document. Sebastião
Salgado’s photographic landscapes were chosen to guide the dialogue between Geography
and Art and, for this purpose, dialectics and phenomenology were summoned as methods,
being combined whenever possible and separated when necessary. The subjects involved in
the geographic events that result in photographs and in their interpretations — the
photographer, the ones photographed and the reader-spectators — elaborate different spatial
perspectives that meet themselves, configuring intersubjectivities. The access to the
approaches on these several subjects was accomplished from three fronts: research and
exploration of the vast material published concerning Salgado, such as interviews, articles and
movies, in which his technical intentionalities and the aesthetic luminosities that he proposes
as a photographer are revealed; interviews with members of the Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (The Landless Rural Workers Movement) (MST) to understand their
perspectives when photographed by Salgado and the collective construction of the Terra
(Earth) project; and debates with reader-spectators by means of focal groups in which the
interviewed subjects explored the geophotographic narratives selected for this research,
expliciting feelings and geoaesthetical perceptions and proposing interpretative horizons for
the images. The category landscape was the guideline for geographic reflections concerning
the images produced by Salgado as representations of space. The geographic expedition was a
tool taken by him to elaborate spatial narratives by means of photographs and, because of this,
Salgado may be considered as a travelling photographer who expands interpretative horizons
over the world and proposes representations in a global scale. The photographer turns his look
at slow men and their spatial experiences lived in different places of the world and in different
situations. Three of his geophotographic projects, due to their great spatial and temporal
amplitude, were chosen to compose the research: in Trabalhadores (Workers), there is a
global cartography of superexploration, in which the limits of the use of the body at labour
situations are revealed; Êxodos (Exodus) expresses spatial fluxes of slow men, propelled by
the movements of capital, by repression and wars that this mode of prodution provokes; in
Gênesis (Genesis), there are global cartographies of landscapes which, by some geographichistorical
reason, are still little transformed by hegemonic modernity. The photographs of
Salgado’s projects are organized in multiscale spatial narratives, in which the photographer
inserts scales of details, close to the bodies of the photographed subjects, in more contextual
and larger scales, multiplying points of view over landscapes. In this tangle of debates and
reflections, the intention was to contribute towards a dialogue between Geography and Art, in
search of superpositions of expressions, skills and knowledge, by means of theoreticalempirical
possibilities propelled by Salgado’s images.
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Da assinatura à postura: a construção da autoria na fotografia documentalQUEIROGA, Eduardo 05 April 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-15T17:59:21Z
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Previous issue date: 2016-04-05 / CAPES / Esta pesquisa aborda a autoria na fotografia documental. Os conceitos de fotografia, autoria e
documental - são, de modo geral, atravessados por ambiguidades, contradições e lacunas, que
se multiplicam quando trabalhados em relação com o campo da comunicação. Adotamos a
posição que: a) toda fotografia atua em uma dinâmica de descontextualização e
recontextualização, responsável pela perda de vinculação entre o momento da captação da
imagem e o da sua fruição, com consequente abertura para distintas interpretações; b) a
fotografia documental busca relatar um fenômeno, levar a seus espectadores informações
sobre um acontecimento, ou cenários culturais e sociais; c) os limites de significação da
fotografia exigem que o autor articule estratégias de condução da interpretação: a relação com
o texto, a formatação de séries e conjuntos de fotos, a definição do circuito e a consolidação
da assinatura; d) a autoria envolve preocupações de delimitação, de separação, de
responsabilização jurídica, além do deslocamentos na linguagem. Busca-se, portanto, as
complexidades contidas nos conceitos de documental e de autoria, sem perder de vista as
relações de poder e os mecanismos de controle que atravessam tais perspectivas. Para tanto,
autores como Roland Barthes, Michel Foucault, Olivier Lugon, John Tagg, Jonathan Crary,
Antoine Compagnon, Jean-Marie Schaeffer, John Berger, Roger Chartier e Margarita Ledo,
ocupam o centro teórico-conceitual deste trabalho. No percurso, nos centramos sobre os
fotógrafos documentais brasileiros João Roberto Ripper e Sebastião Salgado, ambos atuantes
em uma fotografia alinhada a causas sociais e humanistas. Observamos aspectos presentes nas
suas intenções, na maneira de trabalhar, na relação com o fotografado, nas escolhas formais,
na gestão de sua assinatura e na condução de suas obras. Nos debruçamos mais detidamente
em três livros de cada um deles: Imagens Humanas, Retrato Escravo e Poblaciones
Tradicionales, de Ripper; Outras Américas, Trabalhadores e Genesis, de Salgado.
Objetivamos afirmar que o autor é peça chave na conformação da fotografia documental. Suas
estratégias autorais visam fazer chegar ao leitor suas intenções de modo a minimizar
interpretações divergentes sobre o discurso fotográfico documental / This research aims to discuss about authorship in documentary photography. This concepts –
photography, authorship and documentary – are crossed by many ambiguities, contradictions
and gaps, that multiply themselves when working in relation to the communication field. We
adopt the position that: a)each photography acts in a dynamic of contextualisation and
recontextualization, which is responsible for the linkage loss between the moment in which
the image is captured and its fruition, having as a result, the openness to distinct
interpretations; b) the documentary photography intends to report a phenomenon and, give to
its observers information about an event, or cultural and social settings; c) the significance
limit of the Photography requires the author to articulate driving strategies for interpretation:
the relationship with the text, series formatting and sets of photos, the circuit definition and
signature consolidation; d) the authorship involves concerns about delimitation, separation,
criminal responsibility, coupled with shifts in language. We seek, in effect, the complexities
contained in the concepts of documentary and authorship, not losing sight the power relations
and the mechanisms of control that go through these outlooks. Thus, authors such as Roland
Barthes, Michel Foucault, Olivier Lugon, John Tagg, Jonathan Crary, Antoine Compagnon,
Jean-Marie Schaeffer, John Berger, Roger Chartier and Margarita Ledo, have been
indispensable with their contributions from different knowledge fields. Throughout the whole
way, we list the work of the Brazilian documentary photographers João Roberto Ripper and
Sebastião Salgado, both acting in a photography aligned to social and humanistic causes. We
have observed features present in theirs intentions, working way, relationship with the
photographed subject, formal choices, managing of their signatures and routing of their
works. More thoroughly, we worked through three books of each of them: Imagens Humanas,
Retrato Escravo and Poblaciones Tradicionales, by Ripper; Other Americas, Workers and
Genesis, by Salgado. Many other works, authored by these and other photographers, also took
part in our research to increase the discussion and confront ideas. We aim to state that the
author is a key part in configuring the documentary photography. His or her authorial
strategies aim do present his intentions to the reader in order to minimize divergent
interpretations.
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