Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Uma dificuldade que acomete as empresas de construÃÃo pesada em relaÃÃo à seguranÃa viÃria à atingir valores mÃnimos de aderÃncia exigidos em campo para o revestimento de pavimentos. Valores mÃnimos de microtextura, ensaiados atravÃs do pÃndulo britÃnico, e faixas de macrotextura, ensaiadas pelo ensaio de mancha de areia, sÃo encontrados no Manual de RestauraÃÃo de Pavimentos AsfÃlticos do DNIT de 2006. Nas situaÃÃes onde esses parÃmetros ligados à aderÃncia sÃo controlados, o revestimento precisa ser reexecutado quando a micro e a macrotextura nÃo se aproximam do exigido pelas normas. Trata-se de um problema apenas observado durante a fase de construÃÃo, uma vez que nÃo se determina a aderÃncia em laboratÃrio, na fase de projeto. Pesquisas apontam que as mudanÃas nas propriedades dos agregados e na granulometria podem afetar a micro e a macrotextura da camada de rolamento. A fim de contribuir na questÃo da aderÃncia, buscando a previsÃo desse parÃmetro ainda indiretamente em laboratÃrio, objetivou-se desenvolver uma metodologia capaz de testar granulometrias para verificar o efeito das fraÃÃes dos materiais das peneiras nesta aderÃncia da superfÃcie do pavimento. A metodologia proposta consistiu em comparar a textura da massa asfÃltica compactada em campo e em laboratÃrio utilizando os ensaios de mancha de areia e de pÃndulo britÃnico. Objetivou-se, ainda, desenvolver um modelo capaz de predizer o valor de macrotextura da camada de rolamento atravÃs de granulometrias das misturas asfÃlticas estudadas. O modelo foi composto por dados de fraÃÃes retidas entre as peneiras nÂ40 e 3/8â. Os principais resultados obtidos levaram à conclusÃo de que a metodologia desenvolvida em laboratÃrio foi consistente no aspecto de microtextura entre campo e laboratÃrio. Em relaÃÃo ao modelo, houve uma correlaÃÃo considerada satisfatÃria, portanto, indicando o potencial da previsÃo da macrotextura ainda na fase de projeto a partir da granulometria a adotar. / A difficulty that affects pavement contractors regarding road safety is to achieve minimum values of surface friction required to the pavement in the field. Minimum values of microtexture tested through the British pendulum and ranges of macrotexture tested by the sand patch test are found in the DNIT Manual of Asphalt Pavements Restoration (2006). In situations where the friction parameters are controlled, oftentimes the pavement needs to be reexecuted when the micro and macrotexture do not meet the required values. This is a problem only observed during the construction phase as friction is not determined indirectly in the laboratory during the design phase. Research indicates that changes in the properties of the aggregates and the particle size can affect the microtexture and macrotexture of the surface course. In order to contribute to the topic of friction, seeking the prediction of this parameter in the laboratory, this work aimed to develop a methodology capable of evaluating gradations and the effect of the sieve fractions of materials in the of pavement surface friction. The proposed methodology consisted in comparing the texture of the asphalt mixture compacted in laboratory, and field tests using sand patch and British pendulum. It also aimed to develop a model to predict the value of macrotexture of the surface course through the gradation of the asphalt mixtures studied. The model was composed by data of retained fractions in sieve #40 to 3/8". The main results obtained led to the conclusion that the methodology developed in the laboratory was consistent in the aspect of microtexture between field and laboratory. Regarding the model, there was a satisfactory correlation, indicating the potential of predicting macrotexture in the design phase from the mixture gradation.

Nas ultimas dÃcadas, as principais cidades brasileiras tÃm sofrido problemas com o nÃvel de mobilidade urbana, resultado do uso indiscriminado dos automÃveis, por altas freqÃÃncias de viagens diÃrias, e espaÃos viÃrios deficitÃrios. Assim, a demanda por viagens entra em conflito, ocasionando um desequilÃbrio traduzido em diversos problemas como poluiÃÃo atmosfÃrica, acidentes de trÃnsitos e altos Ãndices de congestionamentos. Os motoristas buscam minimizar o tempo de viagem, evitando as vias principais com altos Ãndices de congestionamento, passando a utilizar as vias coletoras ou locais para chegarem aos seus destinos. Com altas velocidades em Ãreas residÃncias, os ÃrgÃos gestores, para garantir a seguranÃa dos usuÃrios, implantam dispositivos redutores de velocidade, de forma a melhorar as condiÃÃes de circulaÃÃo nas Ãreas urbanas. O CÃdigo de TrÃnsito Brasileiro - CTB (BRASIL, 1997) regulamentou a utilizaÃÃo da ondulaÃÃo transversal para somente em casos especiais, exigindo estudos que justifiquem sua implantaÃÃo, para evitar os conflitos entre os usuÃrios da via. Assim, esta dissertaÃÃo objetiva estudar os efeitos da ondulaÃÃo transversal na velocidade de operaÃÃo em vias urbanas, identificando tambÃm outros fatores que influenciam nos comportamentos dos condutores em trechos que antecedem e sucedem tais ondulaÃÃes. Com o estudo dos impactos, foi proposto um mÃtodo para determinaÃÃo do posicionamento mais adequado da ondulaÃÃo transversal na via, a montante do local de travessia de pedestres.