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A FENOMENOLOGIA DAS VIVÊNCIAS ARQUETÍPICAS ESTIMULADAS PELAS PRANCHAS DE RORSCHACHReis, Marisete Malaguth Mendonça dos 25 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-25 / The aim of this research was to verify if the attributed symbolism to each of
Rorschach s inkblot by the archetype theory is translated directly or through a
phenomenological hermeneutic, in the experience of the examined who respond to
the stimulus. With the hermeneutic, the sense of experience and the possible
articulation of the Rorschach archetype hypothesis were fetched. The researches
done by the American Robert McCully and the academic papers done by Professor
Rodolfo Petrelli were the references used in this paper of Jungian thesis of
archetypes applied to the Test. Another interpretative resource, besides the
archetypes, used by the researcher was the notion of Prägnanz, from Max
Wetheimer s Gestaltheory. This, identified in the experiments of Berlin School,
oriented the reading to the viewing of present conditions conjuncture, very
coherently with the prescription of the here and now of Gestaltherapy, searching in
the elements of the present field the understanding of the experiential structure
underlying the behavior and also the answers to the Rorschach stimulus. The
principle of Prägnanz showed clearly the direction of configurations pointing to the
future or, in other terms, to the gestalt resolution. Gestalt Psychologists refer to
Prägnanz as a basic generating relation that connects in a necessary way the parts to
the total organization. In the case presented in the paper, the generating relation
which connects each Inkblot to the protocol totality can be identified in the theme:
the affirmation of the feminine in a context of patriarchal paradigm. An itinerary
that, starting in Inkblot I, closes in the last Inkblot was identified: the despised
feminine that triumphs, the apology of the gender, the rescue of its ontological and
social dignity. Because of the successive emergency of the case, another deduction
occurred in the Examiner s spirit: one of a process being constructed during the Test
submission. In practical terms, that means it s conceivable that the answers represent
not only the symbolic presentification of experienced or traumatic situations, but the
result organizing impulse, building up the solution. / O objetivo dessa pesquisa foi verificar se o simbolismo atribuído a cada
prancha do Rorschach pela teoria dos arquétipos, se traduz, de forma direta ou via
uma hermenêutica fenomenológica, na vivência dos examinandos que respondem aos
estímulos. Com a hermenêutica se buscou o sentido da vivência e a possível
articulação com a hipótese arquetípica do Rorschach. As pesquisas feitas pelo
americano Robert McCully e os trabalhos acadêmicos do professor Rodolfo Petrelli
foram as referências, usadas neste trabalho, da tese junguiana dos arquétipos aplicada
ao Teste. Outro recurso interpretativo, além dos arquétipos, utilizado pela
pesquisadora foi a noção de Pregnância, da Gestalteoria de Max Wertheimer. Este
fator, identificado nos experimentos da Escola de Berlim, orientou a leitura para a
visada da conjuntura de condições atuais, muito coerente com a prescrição do aqui e
agora da Gestalt-terapia, buscando nos elementos do campo presente o entendimento
da estrutura vivencial subjacente ao comportamento e também às respostas aos
estímulos do Rorschach. O princípio da Pregnância mostrou claramente, a direção
das configurações apontando para o futuro ou, em outros termos, para a resolução da
gestalt. Os psicólogos da Gestalt se referem à Pregnância como a relação geradora
básica, que liga de modo necessário as partes à organização total. No caso
apresentado nesta monografia, a relação geradora que liga cada Prancha à totalidade
do protocolo, pode ser identificada no tema: a afirmação do feminino num contexto
de paradigma patriarcal. Identificou-se um itinerário que, iniciando na Prancha I, se
fecha na última Prancha: o feminino vilipendiado que triunfa, a apologia do gênero, o
resgate da sua dignidade social e ontológica. Em vista da sucessiva emergência de
significados do caso, foi ocorrendo outra dedução no espírito da Examinadora: a de
um processo sendo construído durante a submissão à Prova. Em temos diagnósticos,
isso que dizer que pode-se conceber que as respostas representam não apenas a
presentificação simbólica de situações vividas ou traumáticas, mas o impulso
organizador do advir, construindo a solução.
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