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Sismoestratigrafia do cretáceo superior / neógeno nas bacias de Pernambuco e da Paraíba, NE do BrasilMelo Ferrer de Morais, Débora 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho apresenta o mapeamento das seqüências sísmicas dos estratos interpretados como
Albiano ao Neógeno na porção offshore das bacias da Paraíba e porção norte de Pernambuco. A
divisão das sismosequências foi baseada no estudo das principais discordâncias observadas e
também no padrão das sismofácies, além da composição de mapas de isócronas dos intervalos
mapeados. Na Bacia de Pernambuco foram mapeadas quatro discordâncias e quatro seqüências
(A, B, C, D). Na Bacia da Paraíba foram observadas três discordâncias, uma Superfície de
Inundação Máxima (SIM) e três seqüências (B1, C1, D1). A seqüência A é composta por três
fácies, a proximal correlacionada à Formação Estiva da porção onshore, a mediana que
corresponde a margas e a distal que seria composta por folhelhos. A seqüência B é caracterizada
provavelmente por arenitos plataformais da Formação Algodoais, pelos carbonatos da interface
plataforma-talude e folhelhos da Formação Calumbi na região de bacia profunda. A Bacia de
Pernambuco possui uma calha erosiva, cujo surgimento pode estar correlacionado com um evento
erosivo ocorrido durante o Santoniano cujo registro é marcante nos continentes africano e sulamericano.
A seqüência B1 foram identificados três padrões de sismofácies, na região
plataformal pode está correlacionada com as Formações Itamaracá e Gramame, que ocorrem em
onshore e uma SIM de idade Neo-campaniana Eo-maastrichtiana, o talude é caracterizado como
uma zona de bypass sedimenta e na planície abissal as sismofácies são representadas por pelitos.
A seqüência C, na região plataformal é caracterizada por padrão de terminação em downlaps
representados provavelmente por arenitos, no talude encontra-se sismofácies com padrão de
deposição carbonática e na região distal encontra-se a Formação Calumbi, com alguns lobos
turbidíticos. A seqüência C1 na plataforma ocorre a deposição dos carbonatos regressivos da
Formação Maria Farinha, no talude e na planície abissal as características são iguais da seqüência
B1. A seqüência D compõe os sedimentos clásticos que podem ser correlacionados Formação
Barreiras e no sopé do talude depositam-se sistemas de leques através de fluxos gravitacionais do
tipo escorregamentos, correntes de turbidez e rastejamento já na região bacial depositaram os
folhelhos da Formação Calumbi. Na seqüência D1 a plataforma é representada pela Formação
Barreiras, o talude é correlacionado a uma zona de bypass sedimentar, na planície abissal estão depositados sedimentos de sopé de taludes. Os mapas das seqüências evidenciam que na Bacia da
Paraíba não há registro de sedimentação de idade cenomaniana-turoniana, pois o rifte existente na
Bacia de Pernambuco provavelmente foi abortado nas imediações da Ilha de Itamaracá na Subbacia
de Olinda. Os mapas evidenciam a existência de algumas estruturas como: o Alto do
Maracatu, a Bacia interna, o Alto de Itamaracá, o contorno do Platô de Pernambuco e a calha
erosiva
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