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Representações Sociais do HIV/AIDS e da morte produzidos por idosos soropositivos e de seus cuidadoresOliveira, Sandra Carolina Farias de 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / The elderly population was “immune “to HIV/AIDS. However, With the emergence of drugs that return to the old man his sexual potency, Coupled with the concept of active aging, it was noted that sexual behavior had changed and with it the HIV/AIDS arrived in the elderly. Another aspect to be considered is the delay of formal caregivers to detect evidence that the elderly presents HIV/AIDS, and this diagnosis was made after discarded a list of other diseases that most affect this age group. Given the above, and with the theoretical and methodological contributions to social representations (SR) The aim of this study was to understand that SR seropositive elderly, Caregivers formal and informal caregivers have on the living, live and death in the context of HIV/AIDS. Method: We used non-probability sampling, accidental kind, where nine elderly people were analyzed, ten formal caregivers who deal directly with patients seropositive and finally, three informal caregivers. Data collection was performed using semi-structured interviews that were recorded. The analysis was performed with the software ALCEST. Results and discussion: The RS brought by seropositive elderly was an HIV/AIDS that brings a negative feeling, especially at the time of discovery, where the issue of death is raised as a possibility to conduct disease. Death is associated with the diagnosis and also brings a feeling of sadness and strangeness. For the caregiver RS HIV/AIDS is linked to current scientific knowledge. Already on death formal caregivers to portray as an event of intense and difficult to accept suffering, she even doing this in his life almost daily. Informal caregivers bring HIV/AIDS as a framework for elderly care and care that a change in their lives that now needs to be divided between care and other activities. Death is feared and to be considered as a bad thing, nor is spoken by informal caregivers. In the analysis performed with the formal and informal caregivers emerged related to the path of prevailing professional – class – formal caregivers, HIV/AIDS, which was once again portrayed the scientific knowledge presented today on the disease, the relationship between classes HIV/AIDS and the elderly were portrayed by their form of contagion and the difficulty of talking about it – sex. The care that was present in the representation was a predominance of informal carers. And death once again comes through the speech of formal caregivers. Final thoughts: with the research you realize that there is a very great prejudice to speak of sexuality and death in the elderly. This makes their vulnerability increases considerably, even by the formal caregivers neglect the fact that the elderly still keep themselves sexually active. The death was not widely spoken by older people and their formal caregivers showing that it is a taboo and evil that surround people who are older and more when they are afflicted with such a stigmatizing illness like HIV/AIDS. In this sense, we see the importance of broadening our understanding of the issues presented in order to provide a better life for the portion of the population studied. / A população idosa encontrava-se “imune” ao HIV/AIDS. No entanto, com o surgimento de medicamentos que devolvem ao homem idoso sua potência sexual, aliado ao conceito de envelhecimento ativo, notou-se que o comportamento sexual havia se alterado e com isso a HIV/AIDS chegou à terceira idade. Outro aspecto a ser considerado é a demora dos cuidadores formais em detectar indícios de que o idoso apresenta HIV/AIDS, sendo este diagnóstico realizado depois de descartada uma lista de outras enfermidades que mais acometem essa faixa etária. Diante do exposto, e tendo como aporte teórico-metodológico as Representações Sociais (RS), o objetivo deste estudo foi apreender as RS que pessoas idosas soropositivas, cuidadores formais e cuidadores informais produzem sobre o viver, o conviver e a morte no contexto do HIV/AIDS. Método: Utilizou-se amostragem não probabilística, tipo acidental, na qual foram analisadas nove pessoas idosas; dez cuidadores formais que lidam diretamente com pacientes soropositivos e, por fim, três cuidadores informais. A coleta dos dados foi realizada utilizando-se entrevistas semiestruturadas que foram gravadas. A análise foi realizada com o software ALCEST. Resultados e discussão: A RS trazida pelas pessoas idosas soropositivas foi de um HIV/AIDS que traz um sentimento negativo, principalmente no momento da descoberta, onde a questão da morte é levantada como uma possibilidade de desenrolar da doença. A morte é associada ao diagnóstico e também traz um sentimento de tristeza e de estranhamento. Para o cuidador formal a RS do HIV/AIDS está atrelada ao conhecimento científico vigente. Já sobre a morte os cuidadores formais a retratam como um evento de sofrimento intenso e difícil de se aceitar, mesmo ela se fazendo presente em sua vida quase diariamente. Os cuidadores informais trazem o HIV/AIDS como marco para o cuidado ao idoso e com esse cuidado uma mudança em suas vidas que agora precisa se dividir entre o cuidado e as outras atividades. A morte é temida e por ser considerada como algo ruim, nem é falada pelos cuidadores informais. Na análise realizada com os cuidadores formais e informais surgiram classes relacionadas à trajetória profissional – classe predominante dos cuidadores formais –, sobre o HIV/AIDS, onde foi mais uma vez retratado o conhecimento científico apresentado nos dias de hoje sobre a doença. A relação entre o HIV/AIDS e os idosos foi retratada por sua forma de contágio e a dificuldade de falar sobre ela – o sexo. O cuidado que fez presente na representação foi uma predominância dos cuidadores informais. E a morte que mais uma vez chega através da fala dos cuidadores formais. Considerações finais: Com a pesquisa percebe-se que ainda existe um preconceito muito grande em se falar de sexualidade e morte com os idosos. Isso faz com que a vulnerabilidade deles aumente de forma considerável, até mesmo porque os cuidadores formais negligenciam o fato de os idosos ainda se manterem sexualmente ativos. A morte não foi muito falada pelos idosos e seus cuidadores formais, mostrando que ela é um tabu e um mal que ronda as pessoas que são idosas, muito mais quando são acometidas de uma doença tão estigmatizante como o HIV/AIDS. Nesse sentido verifica-se a importância de se ampliar o conhecimento sobre as temáticas A população idosa encontrava-se “imune” ao HIV/AIDS. No entanto, com o surgimento de medicamentos que devolvem ao homem idoso sua potência sexual, aliado ao conceito de envelhecimento ativo, notou-se que o comportamento sexual havia se alterado e com isso a HIV/AIDS chegou à terceira idade. Outro aspecto a ser considerado é a demora dos cuidadores formais em detectar indícios de que o idoso apresenta HIV/AIDS, sendo este diagnóstico realizado depois de descartada uma lista de outras enfermidades que mais acometem essa faixa etária. Diante do exposto, e tendo como aporte teórico-metodológico as Representações Sociais (RS), o objetivo deste estudo foi apreender as RS que pessoas idosas soropositivas, cuidadores formais e cuidadores informais produzem sobre o viver, o conviver e a morte no contexto do HIV/AIDS. Método: Utilizou-se amostragem não probabilística, tipo acidental, na qual foram analisadas nove pessoas idosas; dez cuidadores formais que lidam diretamente com pacientes soropositivos e, por fim, três cuidadores informais. A coleta dos dados foi realizada utilizando-se entrevistas semiestruturadas que foram gravadas. A análise foi realizada com o software ALCEST. Resultados e discussão: A RS trazida pelas pessoas idosas soropositivas foi de um HIV/AIDS que traz um sentimento negativo, principalmente no momento da descoberta, onde a questão da morte é levantada como uma possibilidade de desenrolar da doença. A morte é associada ao diagnóstico e também traz um sentimento de tristeza e de estranhamento. Para o cuidador formal a RS do HIV/AIDS está atrelada ao conhecimento científico vigente. Já sobre a morte os cuidadores formais a retratam como um evento de sofrimento intenso e difícil de se aceitar, mesmo ela se fazendo presente em sua vida quase diariamente. Os cuidadores informais trazem o HIV/AIDS como marco para o cuidado ao idoso e com esse cuidado uma mudança em suas vidas que agora precisa se dividir entre o cuidado e as outras atividades. A morte é temida e por ser considerada como algo ruim, nem é falada pelos cuidadores informais. Na análise realizada com os cuidadores formais e informais surgiram classes relacionadas à trajetória profissional – classe predominante dos cuidadores formais –, sobre o HIV/AIDS, onde foi mais uma vez retratado o conhecimento científico apresentado nos dias de hoje sobre a doença. A relação entre o HIV/AIDS e os idosos foi retratada por sua forma de contágio e a dificuldade de falar sobre ela – o sexo. O cuidado que fez presente na representação foi uma predominância dos cuidadores informais. E a morte que mais uma vez chega através da fala dos cuidadores formais. Considerações finais: Com a pesquisa percebe-se que ainda existe um preconceito muito grande em se falar de sexualidade e morte com os idosos. Isso faz com que a vulnerabilidade deles aumente de forma considerável, até mesmo porque os cuidadores formais negligenciam o fato de os idosos ainda se manterem sexualmente ativos. A morte não foi muito falada pelos idosos e seus cuidadores formais, mostrando que ela é um tabu e um mal que ronda as pessoas que são idosas, muito mais quando são acometidas de uma doença tão estigmatizante como o HIV/AIDS. Nesse sentido verifica-se a importância de se ampliar o conhecimento sobre as temáticas apresentadas no sentido de proporcionar uma melhor condição de vida para a parcela da população estudada.
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