Made available in DSpace on 2016-10-13T14:10:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jacqueline Sobral Mesquita Martins.pdf: 1194783 bytes, checksum: cd462963cdae99dcf2274981702f02c2 (MD5) Previous issue date: 2014-03-24 / Children´s increasing access to media and their exposure to a highly eroticized culture has created and originated controversial debate between researchers, educators as well as parents who very often blame the media for destroying childhood . Based on paradigms that perceive the child as an active actor, despite still in developing state, but capable of dialoguing, influencing and being influenced by the adult world, and also capable of producing their own culture and constructing their own meanings, this research aims at understanding the social uses and appropriations that this particular audience makes of media content. It also looks at how these mediatized contents influence their perceptions of love, eroticism and sex. The study depicts results of an audience study, along with ethnographic method, conducted in a group of working class children, aged between 7 and 11 years old who attend educative activities at a Non-Governmental Organization (NGO) which offers community care for children in the west region of the city of Sao Paulo, Brazil. / A expansão do acesso das crianças aos meios de comunicação e o aumento da sua exposição a uma cultura cada vez mais erotizada vêm despertando debates entre pesquisadores, educadores e pais, quase sempre atribuindo à mídia a "culpa" pela "destruição da infância". A partir de paradigmas que percebem a criança como sujeito, ainda que em formação, capaz não apenas de dialogar, influenciar e ser influenciado pelo mundo adulto, mas também de produzir sua própria cultura e construir significados próprios, a pesquisa pretende compreender que usos sociais e apropriações o público infantil faz de conteúdos difundidos pela mídia e como os mesmos influenciam suas percepções sobre amor, erotismo e sexo. O trabalho apresenta resultados de um estudo de recepção com orientação etnográfica, com crianças de sete a onze anos de classes populares, que frequentam uma organização não-governamental na zona oeste da cidade de São Paulo.