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As moças de Baguari: gênero, sexualidade e saúde reprodutiva no contexto de uma hidrelétrica / As moças de Baguari: gênero, sexualidade e saúde reprodutiva no contexto de uma hidrelétrica

Leoneci Ermelinda Silva Storck de Oliveira 14 May 2010 (has links)
amp;#65279;A construção de grandes empreendimentos de infraestrutura, como as barragens e as hidrelétricas, representa diferentes impactos. Além dos impactos ambientais, pode trazer implicações sociais, principalmente sobre a mobilidade e a sexualidade dos indivíduos e, de modo especial, as mulheres jovens, no se refere à prostituição e a gravidez na adolescência. Este trabalho analisa o envolvimento entre os “barrageiros” e as moças de Baguari e de Pedra Corrida, bem como implicações dessa relação sobre o gênero, a sexualidade e a saúde reprodutiva das mulheres jovens a partir da construção da Hidrelétrica de Baguari, em Minas Gerais. Trata-se de um estudo de caso, para o qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 19 (dezenove) moças que tiveram suas vidas modificadas no período de construção da usina. Observa-se que a busca dos homens por oportunidades de trabalho pode representar mudanças no comportamento sexual de algumas mulheres que veem nessa mobilidade uma oportunidade de estabelecer arranjos matrimoniais, nem sempre bem sucedidos; às vezes, os frutos dessas relações são os “filhos da barragem”. Por outro lado, as experiências sexuais das jovens entrevistadas podem simbolizar a busca pela individualização e pela autonomia sobre sua sexualidade cujas conseqüências muitas vezes são minimizadas pelos desejos de estabelecer contato com “homens de fora”. Com o intuito de minimizar os impactos socioeconômicos, o Consórcio responsável pelo empreendimento promoveu ações educativas, tais como palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Todavia, os impactos do empreendimento deixaram rastros sobre o futuro dessas mulheres, já que muitas se transformaram em mães solteiras, sem amparo legal. / amp;#65279;A construção de grandes empreendimentos de infraestrutura, como as barragens e as hidrelétricas, representa diferentes impactos. Além dos impactos ambientais, pode trazer implicações sociais, principalmente sobre a mobilidade e a sexualidade dos indivíduos e, de modo especial, as mulheres jovens, no se refere à prostituição e a gravidez na adolescência. Este trabalho analisa o envolvimento entre os “barrageiros” e as moças de Baguari e de Pedra Corrida, bem como implicações dessa relação sobre o gênero, a sexualidade e a saúde reprodutiva das mulheres jovens a partir da construção da Hidrelétrica de Baguari, em Minas Gerais. Trata-se de um estudo de caso, para o qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 19 (dezenove) moças que tiveram suas vidas modificadas no período de construção da usina. Observa-se que a busca dos homens por oportunidades de trabalho pode representar mudanças no comportamento sexual de algumas mulheres que veem nessa mobilidade uma oportunidade de estabelecer arranjos matrimoniais, nem sempre bem sucedidos; às vezes, os frutos dessas relações são os “filhos da barragem”. Por outro lado, as experiências sexuais das jovens entrevistadas podem simbolizar a busca pela individualização e pela autonomia sobre sua sexualidade cujas conseqüências muitas vezes são minimizadas pelos desejos de estabelecer contato com “homens de fora”. Com o intuito de minimizar os impactos socioeconômicos, o Consórcio responsável pelo empreendimento promoveu ações educativas, tais como palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Todavia, os impactos do empreendimento deixaram rastros sobre o futuro dessas mulheres, já que muitas se transformaram em mães solteiras, sem amparo legal.
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Ele só chega nas últimas, quando não tem mais jeito : atenção à sexualidade e à saúde reprodutiva dos homens nos discursos de profissionais do Programa Saúde da Família em Recife

Cristina Nunes Simião, Fernanda 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo739_1.pdf: 2588563 bytes, checksum: f277653462aff87a5e37c5abebc49275 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Essa pesquisa teve como objetivo compreender o que os profissionais de saúde do Programa Saúde da Família (PSF) de Recife dizem acerca da atenção à sexualidade e à saúde reprodutiva dos homens, a partir da análise do processo de construção de argumentos e das suas funções. Identificamos nos discursos das profissionais de saúde: como elas descrevem os homens em relação à atenção à sexualidade e à saúde reprodutiva; quais as explicações dadas por elas a esse comportamento masculino; e quais ações são realizadas/idealizadas a partir dessas descrições e explicações. Consideramos como base da relação entre os homens e os serviços de saúde o modelo de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), que propõe ações de prevenção e promoção à saúde, por meio das estratégias PSF e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), cujos propósitos permitem uma maior aproximação entre os profissionais de saúde e a população. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada nos pressupostos do construcionismo social e na abordagem teórico-metodológica da Psicologia Social Discursiva, representada por autores como Jonathan Potter e Margareth Wetherell (1987) e Michael Billig (2008). O material analisado foi construído em um estudo de uma organização não-governamental (ONG), que contou com a participação de sete profissionais de saúde de nível superior (três enfermeiras, duas dentistas, uma médica e um enfermeiro) e dezoito agentes comunitárias de saúde (ACS) de duas Unidades Saúde da Família (USF) da Região Político-Administrativa II (RPA II) da cidade de Recife. Os instrumentos utilizados foram sete entrevistas semi-estruturadas, realizadas com as profissionais de saúde de nível superior, e dois grupos focais, realizados com as ACS. Todo o material foi audiogravado e transcrito minuciosamente. Não encontramos diferenças significativas nos discursos dos dois grupos de participantes nem entre os dois tipos de procedimentos metodológicos. A partir da análise desse material, pudemos compreender que os argumentos construídos pelas profissionais de saúde, tanto as de nível superior, quanto as ACS, associam a mulher ao cuidado e o homem à despreocupação/desleixo com a saúde. Essas profissionais de saúde reproduzem em seus discursos o modelo de masculinidade tradicional e o utilizam para explicar porque os homens frequentam menos os serviços de saúde: não gostam de se expor, não cuidam de si, são os provedores da família, entre outras explicações. Assim, justificam as diferenças entre homens e mulheres por meio de explicações de ordem psico-sócio-cultural: o homem é mais fechado e a mulher é mais aberta , o homem é o provedor e a mulher é a responsável pelo lar; explicações de ordem socioeconômica: o homem não tem tempo porque precisa trabalhar e a mulher tem mais tempo disponível porque fica em casa cuidando dos filhos; e explicações de ordem biológica: as mulheres adoecem mais. Os argumentos construídos pelas profissionais de saúde evidenciam dois pólos, homem mulher, fortemente caracterizados pelas diferenças de gênero, com a naturalização dos comportamentos e posturas, como também expressam as implicações da cultura e das demandas do mundo do trabalho nos sujeitos sociais. No que se refere às ações em saúde, compreendemos que as ações desenvolvidas por essas profissionais caracterizam-se pelo foco na doença, o que contrasta com a proposta do modelo assistencial da atenção básica, que prioriza as ações de prevenção e promoção da saúde

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