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Invertebrados fósseis da formação IPU (siluriano), Grupo Serra Grande, Bacia do ParnaíbaBARROSO, Francisco Rony Gomes 19 December 2017 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-02-19T17:43:30Z
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Previous issue date: 2017-12-19 / Este trabalho apresenta considerações sistemáticas, paleobiológicas, paleoecológicas e tafonômicas dos fósseis de invertebrados da Formação Ipu, Grupo Serra Grande, Bacia do Parnaíba. Foram analisadas feições sedimentológicas, estratigráficas e paleontológicas mais 138 fósseis, oriundos de 20 afloramentos dos municípios de Ipu, Pacujá, Reriutaba e Santana do Acaraú, com extensão de cerca de 100 km, concentrados ao longo do Lineamento Transbrasiliano-Kandi, principalmente. Há quatro fácies nessa Formação, distinguidas pela ampla variação litológica: conglomerado, arenito-conglomerático, arenito grosso com níveis cascalhosos; arenito grosso a médio. Os fósseis são atribuídos à ordem Anthozoa (anêmonas-do-mar), filo Cnidaria, pois possuem: disco oral, disco aboral, coluna, tentáculos, abertura bucal, cavidade interna e possivelmente mesentérios. Estudos paleobiológicos apontam capacidade de escavação no substrato, expansão e contração do disco oral, representando um raro registro paleontológico conhecido como comportamento fossilizado. Pesquisas paleoecológicas sugerem que o ambiente transicional, raso, de alta energia, permitiu condições eutróficas, favorecendo a agregação dos antozoários, com abundância de 20 indivíduos/m2, associados aos icnofósseis de outros invertebrados. Dados de oito classes tafonômicas apoiam modo de vida bentônico, incorporação de sedimento no corpo associada à preservação dos fósseis, encontrados em posição de vida e soterrados rapidamente. A assembleia nomeada de Biota de Pacujá é útil para correlação estratigráfica intrabacinal, pela ampla distribuição regional em diferentes litologias da Formação Ipu, além de conter novas evidências sobre a diversificação e inovações evolutivas dos cnidários. / This work shows systematics, paleobiological, paleoecological and taphonomic considerations of invertebrates fossils from Ipu Formation, Serra Grande Group, Parnaíba Basin. Sedimentological, stratigraphic and paleontological features were analyzed plus 138 fossils, coming from 20 outcrops of cities of Ipu, Pacujá, Reriutaba and Santana do Acaraú, with extension around 100 km, located along Transbrasiliano-Kandi Lineament mainly. There are four facies at this Formation, distinguished by the wide range lithological: gravelstone, gravelly sandstone, sandstone with gravelly levels, coarse to middle sandstone. The fossils are related to Order Anthozoa (sea anemones), Filo Cnidaria, because they have: oral disc, aboral disc, column, tentacles, mouth, internal cavity and mesenteries possibly. Paleobiological studies set ability for burrowing in substrate, expansion and contraction of oral disc, representing a rare paleontological record assigned to frozen-behaviour. Paleoecological searches suggest the fluviomarine environment, shallow, high energy, allowed eutrophic conditions, favoring the aggregation of sea anemones, with plenty of 20 individuals/m2, associated with other invertebrates traces fossils. Data of eigth taphonomic classes support benthic life way, incorporation of sediment inside the body related to preservation, found in life position and quickly smothered. The fossil assemblage is named as Biota of Pacujá and it is useful for stratigraphic correlation because of wide regional distribution at different lithology of Ipu Formation, besides having new evidences about diversification and evolutionary inovations of cnidarians.
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Bacia pr?-siluriana na por??o centro-oeste da Prov?ncia Parna?ba, NE do BrasilMiranda, Vin?cius N?brega de 31 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-31 / Gr?bens pr?-silurianos t?m sido interpretados no substrato da Bacia do Parna?ba, com implica??es no controle da subsid?ncia e consequente evolu??o da sin?clise no Fanerozoico. Esta pesquisa apresenta os resultados da interpreta??o de uma malha s?smica 2-D na por??o centro-oeste da Bacia do Parna?ba, com enfoque no intervalo pr?-siluriano e no embasamento cristalino subjacente. Busca-se com isso um entendimento mais claro sobre os mecanismos de gera??o das bacias pr?-silurianas e, consequentemente, sobre o contexto geotect?nico em que elas se encontravam inseridas. A bacia pr?-siluriana na regi?o de Balsas (MA) encontra-se compartimentada por um alto estrutural, em dois depocentros principais. No setor central da ?rea de estudo, os estratos pr?-silurianos possuem uma geometria externa do tipo cunha, basculados em dire??o a uma importante falha normal de dire??o N-S, com extens?o m?nima de 100 km, que delimita este depocentro a leste. Por sua vez, o depocentro a oeste do alto estrutural possui uma geometria externa do tipo pires, afinando tanto em dire??o ao alto interno quanto em dire??o ao extremo oeste da ?rea de estudo. Foi poss?vel individualizar ao menos duas sismossequ?ncias no intervalo pr?-siluriano. Dispondo-se discordantemente sobre o embasamento cristalino, tem-se a SEQ 1, caracterizada por um pacote de refletores paralelos de alta amplitude, que formam um arco suave sobre o alto estrutural. A SEQ 2 ? caracterizada por refletores de baixa frequ?ncia e amplitude, apresentando-se como sismof?cies paralelas com mergulho para leste, na regi?o central, que gradam progressivamente para uma configura??o ca?tica conforme avan?a-se para oeste. Observou-se que ambas as sismossequ?ncias encontram-se deformadas por dobras e empurr?es no setor ocidental da ?rea de estudo, destoando do car?ter distensional da regi?o central. A an?lise estrutural do embasamento permitiu observar que a se??o pr?-siluriana se disp?em sobre um substrato tectonicamente imbricado, em regime contracional, marcado por refletores dobrados associados a zonas de cisalhamento d?cteis com verg?ncia para leste. Essas lascas tect?nicas encontram-se cavalgando uma unidade sismicamente transparente do embasamento, que caracteriza as por??es mais orientais da ?rea de estudo. Entende-se que o intervalo pr?-siluriano corresponde a dep?sitos de wedge-top de um sistema de antepa?s que teria se desenvolvido com o avan?o da retro-cunha da Faixa Araguaia (embasamento tectonicamente imbricado) sobre o Bloco Parna?ba (embasamento sem fei??es ac?sticas), durante o amalgamento do Gondwana Ocidental no Neoproterozoico. O desenvolvimento de novas rampas de empurr?o na por??o frontal da cunha orog?nica teria promovido o soerguimento do alto estrutural, compartimentando a bacia em diferentes depocentros. Ao final da colis?o, os empurr?es tornaram-se planos preferenciais para reativa??o normal durante o colapso orog?nico, resultando na geometria similar ? de um semigr?ben, observada na regi?o central. Nesse contexto, interpreta-se que a SEQ 1 representaria acumula??es carbon?ticas associadas aos est?gios iniciais do sistema de antepa?s, posteriormente soterradas com o avan?o dos sedimentos silicicl?sticos mol?ssicos relacionados ? SEQ 2. Por fim, destaca-se que o truncamento de soleiras intercaladas na SEQ 2, pela Discord?ncia Pr?-Siluriana, aponta para a ocorr?ncia de um evento magm?tico tardicolisional, anterior ao Magmatismo Mosquito. / Pre-Silurian grabens have been interpreted in the substrate of Parna?ba Basin, with implications in the subsidence control and consequent evolution of the syneclise at the Phanerozoic. This research presents the results from the interpretation of a 2-D seismic grid at the mid-western region of Parna?ba Basin, focusing on the pre-Silurian interval and the underlying crystalline basement. The aim was to achieve a clearer understanding about the pre-Silurian basin-forming mechanisms and, consequently, the geotectonic context in which they were inserted. The pre-Silurian basin at Balsas (MA) is compartmentalized by a high structure, in two main depocenters. In the central sector of the study area, the pre-Silurian strata have an external wedge geometry, tilted towards an important N-S trending normal fault, with a minimum length of 100 km, which delimits this depocenter to the east. In turn, the depocenter to the west of the structural high has a saucer-like external geometry, tapering both toward the internal high and toward the westernmost regions of the study area. It was possible to individualize at least two seismic sequences within the pre-Silurian interval. Unconformably lying over the crystalline basement, we have SEQ 1, characterized by a set of high-amplitude parallel reflectors, which form a gentle arch above the structural high. SEQ 2 is characterized by low-frequency and low-amplitude reflectors, presenting as east-dipping parallel seismic facies, in the central region, that progressively changes to a chaotic configuration to the west. It was observed that both seismic sequences are deformed by folds and thrusts in the western sector of the study area, in contrast to the extensional character at the central sector. The structural analysis of the basement allowed to observe that the pre-Silurian section overlie a substrate tectonically imbricated in a contractional regime, marked by folded reflectors associated with east-verging ductile shear zones. These tectonic sheets are thrusted over a seismically transparent basement unit, which characterize the easternmost regions of the study area. It is understood that the pre-Silurian interval corresponds to the wedge-top depozone of a foreland system developed with the advance of Araguaia Belt?s retro-wedge (tectonically imbricated basement) over the Parna?ba Block (acoustically featureless basement), during the amalgamation of West Gondwana in the Neoproterozoic. The development of new thrust ramps in the frontal portion of the orogenic wedge promoted the uplift of the structural high, dividing the basin in different depocenters. At the end of the collision, the thrust faults became preferential planes for normal reactivation during orogenic collapse, resulting in the half-graben geometry, observed in the central sector. In this context, it is interpreted that SEQ 1 represents carbonate accumulations associated with the early stages of the foreland system, posteriorly buried by the advance of SEQ 2 molassic siliciclastic sediments. Finally, it should be noted that the truncation of sills intercalated in SEQ 2, by the Pre-Silurian Unconformity, points to the occurrence of a late-collisional magmatic event, prior to Mosquito Magmatism.
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