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"Análise das disciplinas de pacientes portadores de necessidades especiais nas faculdades de odontologia no Brasil em 2005" / Analysis of Disciplines Concerning Handicapped Patients at Brazilian Colleges in 2005Fassina, Ana Paula 22 March 2006 (has links)
Em cumprimento da Lei 9.394/06, que dita as diretrizes curriculares para cursos de educação superior, determina que as faculdades, inclusive a de Odontologia têm liberdade para programar as disciplinas que se farão presentes ou não em suas grades curriculares. O Conselho Federal de Odontologia na publicação a Resolução 22/2002; decretou a inserção de cinco novas especialidades, dentre elas Odontologia para Pacientes Portadores de Necessidades Especiais. Nesta pesquisa foram analisadas as respostas de um questionário enviado às 175 Faculdades de Odontologia do Brasil em 2005, contendo perguntas relativas a disciplina de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais. Responderam ao questionamento 55 (31,43%), das quais 31 (56,36%) afirmaram ter o conteúdo de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais em seus programas para graduação. Do universo de 31 faculdades foram encontradas 18 diferentes formas para a nomenclatura adotada na disciplina, sendo as mais freqüentes, Pacientes Especiais (06) e Odontologia para Pacientes Especiais (05). Quanto à vinculação da disciplina, quando existente, em 22 (70,97%) apresentam a modalidade obrigatória e 9 (29,03%) a modalidade optativa. O número de alunos em média que cursam a disciplina, é de: quando obrigatória 46 alunos; quando optativa 22 alunos. O formato da disciplina na maioria das faculdades é semestral sendo que sua localização temporal na grade curricular apresenta maior concentração entre o oitavo e décimo semestre. Os créditos atribuídos à disciplina variam entre 2,1 e 12 créditos (1 crédito = 15 horas/aula). A disciplina é independente em 26 (83,87%) e atuam conexas a outras disciplinas em 4 (12,9%) instituições. Todas as faculdades ministram a disciplina na forma teórica/clínica com exceção de 2 (6,45%) que apresentam o conteúdo de forma teórica. O número máximo de atendimento/clínico/ano é de 2.500 e o mínimo é de 24, havendo algumas variáveis O atendimento clínico é feito por duplas de alunos em 24 (82,76%), individual em 3 (10,34%). Das vinte e quatro faculdades que não abordam o conteúdo de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais, 6 (25%) declaram existir serviço anexo para o atendimento destes indivíduos. Quando da não existência de disciplina nem de serviço anexo à faculdade a maioria das instituições encaminham o paciente para o Serviço Público. Em 5 (9,09%) faculdades afirmaram possuir programas de extensão. Após grande reflexão, observou-se a necessidade de uma maior atenção das faculdades com a questão dos ensinamentos acerca Pacientes Portadores de Necessidades Especiais uma vez que a revisão de literatura afirma haver maior disposição e segurança do dentista em atender esta população quando já tenham vivenciado esta realidade na graduação. / In compliance with Law 9.394/06 that establishes the curricular parameters for graduate education, Dentistry colleges may include at their own discretion the disciplines that will be integral to their programs. In its 22/2002 Resolution, the Federal Dentistry Council has determined the inclusion of five new specialization areas among them, Dentistry for the Handicapped. In this research we have analyzed the answers to a survey sent in 2005 to the 175 Brazilian Dentistry Colleges with questions concerning the disciplines related to the Handicapped. Fifty-five institutions (31,43%) replied and 31 (56,36%) confirmed that classes concerning the Handicapped are present in their graduate programs. In this universe of 31 colleges we found 18 different names used for the disciplines, while the most frequent were: Pacientes Especiais (06) and Odontologia para Pacientes Especiais (05). As to being mandatory, 22 (70,97%) established it as a prerequisite for graduation and 9 (29,03%) as an optional credit. The students attending such classes in average numbers are: 46 when mandatory and 22 when optional. In most colleges it is a semester discipline highly concentrated between the eighth and the tenth semesters. The credits attributed to discipline vary between 2.1 and 12 credits. The discipline is independent in 26 colleges (83,87%) and connected to other disciplines in 4 (12,9%). All colleges teach the discipline it theoretical and clinical classes except two (6,45%) that have only theoretical classes. The maximum number of clinical procedures is 2500 and the minimum number is 24, while there are some variables. The clinical attendance is by pairs of students in 24 (82,76%) and individual in 3 (10,34%). Of the twenty-four colleges that do not have Handicappedoriented disciplines, 6 (25%) declared that they do have a complementary service that attends such individuals. Where there is neither the discipline nor the complementary service, most institutions refer the patients to the Public Clinics. Five (9,09%) Colleges informed that they have Handicapped-oriented extension programs. We have verified that the Universities should pay more attention to the aspect of teaching about the Handicapped, as textbook information says that a dentist will be more willing and self-assured in treating such patients if he/she has already been through such experience in graduate school.
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"Análise das disciplinas de pacientes portadores de necessidades especiais nas faculdades de odontologia no Brasil em 2005" / Analysis of Disciplines Concerning Handicapped Patients at Brazilian Colleges in 2005Ana Paula Fassina 22 March 2006 (has links)
Em cumprimento da Lei 9.394/06, que dita as diretrizes curriculares para cursos de educação superior, determina que as faculdades, inclusive a de Odontologia têm liberdade para programar as disciplinas que se farão presentes ou não em suas grades curriculares. O Conselho Federal de Odontologia na publicação a Resolução 22/2002; decretou a inserção de cinco novas especialidades, dentre elas Odontologia para Pacientes Portadores de Necessidades Especiais. Nesta pesquisa foram analisadas as respostas de um questionário enviado às 175 Faculdades de Odontologia do Brasil em 2005, contendo perguntas relativas a disciplina de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais. Responderam ao questionamento 55 (31,43%), das quais 31 (56,36%) afirmaram ter o conteúdo de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais em seus programas para graduação. Do universo de 31 faculdades foram encontradas 18 diferentes formas para a nomenclatura adotada na disciplina, sendo as mais freqüentes, Pacientes Especiais (06) e Odontologia para Pacientes Especiais (05). Quanto à vinculação da disciplina, quando existente, em 22 (70,97%) apresentam a modalidade obrigatória e 9 (29,03%) a modalidade optativa. O número de alunos em média que cursam a disciplina, é de: quando obrigatória 46 alunos; quando optativa 22 alunos. O formato da disciplina na maioria das faculdades é semestral sendo que sua localização temporal na grade curricular apresenta maior concentração entre o oitavo e décimo semestre. Os créditos atribuídos à disciplina variam entre 2,1 e 12 créditos (1 crédito = 15 horas/aula). A disciplina é independente em 26 (83,87%) e atuam conexas a outras disciplinas em 4 (12,9%) instituições. Todas as faculdades ministram a disciplina na forma teórica/clínica com exceção de 2 (6,45%) que apresentam o conteúdo de forma teórica. O número máximo de atendimento/clínico/ano é de 2.500 e o mínimo é de 24, havendo algumas variáveis O atendimento clínico é feito por duplas de alunos em 24 (82,76%), individual em 3 (10,34%). Das vinte e quatro faculdades que não abordam o conteúdo de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais, 6 (25%) declaram existir serviço anexo para o atendimento destes indivíduos. Quando da não existência de disciplina nem de serviço anexo à faculdade a maioria das instituições encaminham o paciente para o Serviço Público. Em 5 (9,09%) faculdades afirmaram possuir programas de extensão. Após grande reflexão, observou-se a necessidade de uma maior atenção das faculdades com a questão dos ensinamentos acerca Pacientes Portadores de Necessidades Especiais uma vez que a revisão de literatura afirma haver maior disposição e segurança do dentista em atender esta população quando já tenham vivenciado esta realidade na graduação. / In compliance with Law 9.394/06 that establishes the curricular parameters for graduate education, Dentistry colleges may include at their own discretion the disciplines that will be integral to their programs. In its 22/2002 Resolution, the Federal Dentistry Council has determined the inclusion of five new specialization areas among them, Dentistry for the Handicapped. In this research we have analyzed the answers to a survey sent in 2005 to the 175 Brazilian Dentistry Colleges with questions concerning the disciplines related to the Handicapped. Fifty-five institutions (31,43%) replied and 31 (56,36%) confirmed that classes concerning the Handicapped are present in their graduate programs. In this universe of 31 colleges we found 18 different names used for the disciplines, while the most frequent were: Pacientes Especiais (06) and Odontologia para Pacientes Especiais (05). As to being mandatory, 22 (70,97%) established it as a prerequisite for graduation and 9 (29,03%) as an optional credit. The students attending such classes in average numbers are: 46 when mandatory and 22 when optional. In most colleges it is a semester discipline highly concentrated between the eighth and the tenth semesters. The credits attributed to discipline vary between 2.1 and 12 credits. The discipline is independent in 26 colleges (83,87%) and connected to other disciplines in 4 (12,9%). All colleges teach the discipline it theoretical and clinical classes except two (6,45%) that have only theoretical classes. The maximum number of clinical procedures is 2500 and the minimum number is 24, while there are some variables. The clinical attendance is by pairs of students in 24 (82,76%) and individual in 3 (10,34%). Of the twenty-four colleges that do not have Handicappedoriented disciplines, 6 (25%) declared that they do have a complementary service that attends such individuals. Where there is neither the discipline nor the complementary service, most institutions refer the patients to the Public Clinics. Five (9,09%) Colleges informed that they have Handicapped-oriented extension programs. We have verified that the Universities should pay more attention to the aspect of teaching about the Handicapped, as textbook information says that a dentist will be more willing and self-assured in treating such patients if he/she has already been through such experience in graduate school.
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Campo institucional da Odontologia para pacientes com necessidades especiais na região metropolitana de São Paulo / Institutional field of Special Care Dentistry at the metropolitan region of São PauloFigueiredo, José Reynaldo 17 December 2010 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar a implementação da Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais como especialidade odontológica e sua projeção institucional na região metropolitana de São Paulo, no que diz respeito à formação de profissionais e provisão de serviços nessa área. Espera-se com a descrição e análise dos serviços avaliados, contribuir para o desenvolvimento de rotinas de atendimento aos pacientes com necessidades especiais, por parte de entidades e profissionais, bem como incentivar instituições formadoras a incrementar a oferta de recursos didáticos e motivar as entidades que não disponibilizam essa atividade aos seus educandos que o façam. Foram analisados três ambientes, nos quais o paciente com necessidades especiais pode receber atendimento odontológico e estudantes e profissionais formados podem receber educação odontológica na especialidade doze faculdades de Odontologia, três cursos de especialização e três centros de atendimento especializados. Em função da amplitude temática e institucional envolvida, propôs-se o seguinte recorte: pacientes com paralisia cerebral (representando o grupo de pacientes com deficiências neurológicas ou psicomotoras), pacientes com aids (representando o grupo de pacientes com doenças infecto-contagiosas) e pacientes com diabetes (representando o grupo de pacientes com doenças crônicas). Por meio de entrevistas semi-estruturadas, professores, gestores e cirurgiões-dentistas foram convidados a fornecer informações sobre as estruturas de suas unidades e o modelo educacional proposto a seus orientandos. Concluiu-se que a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais é uma realidade no contexto urbano pesquisado. As instituições estudadas proporcionam serviços relevantes aos pacientes com necessidades especiais, porém o sistema educacional nessa área emergente da Odontologia ainda não supre as necessidades odontológicas desses pacientes, e as faculdades não contemplam adequadamente a formação de seus alunos com uma visão holística desses pacientes, deixando a desejar no cumprimento de sua obrigação social de integração e inclusão dos pacientes com necessidades especiais. Propugna-se que a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais deva ser inserida nas grades curriculares das faculdades de Odontologia como uma disciplina essencial na formação técnica e humanística do futuro cirurgião-dentista. / The aim of this study was to evaluate the implementation of Special Care Dentistry as dental specialty and its institutionalization in the metropolitan region of Sao Paulo, as regards professional training and the provision of services in this area. It is hoped that the description and analysis of evaluated services, contribute to improve the provision of services aimed at these patients by institutions and professionals, as well as encouraging educational institutions to increase the supply of teaching resources and motivate entities that do not offer this activity to their students to do so. We analyzed three environments in which the patient with special needs can receive dental care and dental students and professionals can receive dental education in the specialty - twelve dental schools, three courses of specialization and three specialized centers for dental services. In accordance with the scope and institutional themes involved, we selected patients with cerebral palsy (representing the broad group of patients with neurological or psychomotor deficits), AIDS patients (representing the broad group of infectious diseases) and patients with diabetes (representing the broad group of chronic diseases). Managers, teachers and dentists were asked to provide information about the structures of its units and the educational model proposed to their students by answering to semi-structured interviews. We concluded that the Special Care Dentistry is a reality in the urban setting researched. The institutions studied provide relevant services to patients with special needs, but the educational system in this emerging area of dentistry does not meet the needs of dental patients, and colleges do not address adequately the education of its students with a holistic view of these patients, and do not fulfill their social obligation to integrate and include patients with special needs. We advocate that the Special Care Dentistry must be included in the curricula of dental schools as an essential discipline in the humanities and technical training of future dentists.
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Campo institucional da Odontologia para pacientes com necessidades especiais na região metropolitana de São Paulo / Institutional field of Special Care Dentistry at the metropolitan region of São PauloJosé Reynaldo Figueiredo 17 December 2010 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar a implementação da Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais como especialidade odontológica e sua projeção institucional na região metropolitana de São Paulo, no que diz respeito à formação de profissionais e provisão de serviços nessa área. Espera-se com a descrição e análise dos serviços avaliados, contribuir para o desenvolvimento de rotinas de atendimento aos pacientes com necessidades especiais, por parte de entidades e profissionais, bem como incentivar instituições formadoras a incrementar a oferta de recursos didáticos e motivar as entidades que não disponibilizam essa atividade aos seus educandos que o façam. Foram analisados três ambientes, nos quais o paciente com necessidades especiais pode receber atendimento odontológico e estudantes e profissionais formados podem receber educação odontológica na especialidade doze faculdades de Odontologia, três cursos de especialização e três centros de atendimento especializados. Em função da amplitude temática e institucional envolvida, propôs-se o seguinte recorte: pacientes com paralisia cerebral (representando o grupo de pacientes com deficiências neurológicas ou psicomotoras), pacientes com aids (representando o grupo de pacientes com doenças infecto-contagiosas) e pacientes com diabetes (representando o grupo de pacientes com doenças crônicas). Por meio de entrevistas semi-estruturadas, professores, gestores e cirurgiões-dentistas foram convidados a fornecer informações sobre as estruturas de suas unidades e o modelo educacional proposto a seus orientandos. Concluiu-se que a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais é uma realidade no contexto urbano pesquisado. As instituições estudadas proporcionam serviços relevantes aos pacientes com necessidades especiais, porém o sistema educacional nessa área emergente da Odontologia ainda não supre as necessidades odontológicas desses pacientes, e as faculdades não contemplam adequadamente a formação de seus alunos com uma visão holística desses pacientes, deixando a desejar no cumprimento de sua obrigação social de integração e inclusão dos pacientes com necessidades especiais. Propugna-se que a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais deva ser inserida nas grades curriculares das faculdades de Odontologia como uma disciplina essencial na formação técnica e humanística do futuro cirurgião-dentista. / The aim of this study was to evaluate the implementation of Special Care Dentistry as dental specialty and its institutionalization in the metropolitan region of Sao Paulo, as regards professional training and the provision of services in this area. It is hoped that the description and analysis of evaluated services, contribute to improve the provision of services aimed at these patients by institutions and professionals, as well as encouraging educational institutions to increase the supply of teaching resources and motivate entities that do not offer this activity to their students to do so. We analyzed three environments in which the patient with special needs can receive dental care and dental students and professionals can receive dental education in the specialty - twelve dental schools, three courses of specialization and three specialized centers for dental services. In accordance with the scope and institutional themes involved, we selected patients with cerebral palsy (representing the broad group of patients with neurological or psychomotor deficits), AIDS patients (representing the broad group of infectious diseases) and patients with diabetes (representing the broad group of chronic diseases). Managers, teachers and dentists were asked to provide information about the structures of its units and the educational model proposed to their students by answering to semi-structured interviews. We concluded that the Special Care Dentistry is a reality in the urban setting researched. The institutions studied provide relevant services to patients with special needs, but the educational system in this emerging area of dentistry does not meet the needs of dental patients, and colleges do not address adequately the education of its students with a holistic view of these patients, and do not fulfill their social obligation to integrate and include patients with special needs. We advocate that the Special Care Dentistry must be included in the curricula of dental schools as an essential discipline in the humanities and technical training of future dentists.
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