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Análise comparativa entre a ressecção óssea marginal e segmentar da mandíbula no tratamento dos carcinomas epidermóides avançados de loja amigdalina e região retromolar / Comparative analysis between marginal and segmental mandibular resection in the treatment of tonsil and retromolar trigone advanced epidermoid carcinoma

Pascoal, Maria Beatriz Nogueira 18 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção do ramo ascendente da mandíbula foi, durante várias décadas, considerada o tratamento de eleição para os tumores da loja amigdalina e região retromolar, independente do grau de acometimento do osso mandibular, ocasionando um déficit funcional e estético considerável, muitas vezes, com prejuízos irreparáveis à qualidade de vida, às vezes desnecessário. Assim, a ressecção marginal do osso mandibular surgiu como uma alternativa de tratamento viável, uma vez que a manutenção de um segmento do ramo mandibular, em lesões sem comprometimento ósseo, não aumenta os índices de recidiva, tampouco compromete os princípios de radicalidade oncológica. OBJETIVO E MÉTODOS: Por meio de estudo retrospectivo de Outubro de 1994 a Dezembro de 2001, foram comparados 42 pacientes portadores de tumores avançados de região retromolar e loja amigdalina, sendo 20 deles submetidos a ressecção marginal do osso mandibular e 22 submetidos a ressecção do ramo ascendente da mandíbula, em relação a complicações, seqüela de procedimentos, recidiva locorregional e sobrevida. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, avaliados por um período de 9 a 60 meses, sete (35%) pacientes morreram com doença, com sobrevida mínima de 09 meses, 3 por recidiva local, 3 por recidiva regional e 1 por recidiva locorregional. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. Na avaliação da peça cirúrgica encontramos todas as margens livres, considerada exígua em profundidade em dois pacientes, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 15 pacientes sendo com ruptura extracapsular em 4, encontrada em 2 pacientes com recidiva regional. O controle locorregional foi obtido em 63% dos pacientes. Dos 22 pacientes tratados com ressecção segmentar do osso mandibular, com intervalo de seguimento de 14 a 60 meses, 8 (36,4%) morreram pela doença, com sobrevida mínima de 9 meses, 5 por recidiva local e 3 por recidiva à distância. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. As margens foram livres em 20 pacientes e, em 3 exíguas, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 12 pacientes com ruptura extracapsular em 7 pacientes. O controle locorregional foi obtido em 61% dos pacientes. Na curva de análise de sobrevida, pelo método de Kaplan-Meier, o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 42%, com intervalo de 31 a 52 meses, erro padrão de 5 meses e intervalo de confiança de 95% e o grupo tratado com ressecção segmentar 38% com intervalo de 27 a 48 meses, erro padrão de 5 meses, um intervalo de confiança de 95%. A comparação pelo teste de Log Rank, não paramétrico apresentou p<0,8329 e pelo teste t-Student p< 0,621 ambos não significantes. As principais complicações foram a infecção local em 5 (11,9%) pacientes e a fístula orocutânea em 4 (9,5%). Houve uma fratura da placa de titânio, dois pacientes evoluíram com osteorradionecrose e nove com disfunção da articulação têmporo-mandibular. CONCLUSÕES: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de ressecção marginal e segmentar nos critérios analisados. Portanto, a conservação do ramo ascendente da mandíbula, em lesões que não apresentem envolvimento mandibular, mesmo avançadas, não aumenta o índice de recidiva. / INTRODUCTION: For several decades, resection of the ascending ramus of the mandible was considered to be mandatory for the treatment of tonsil and retromolar trigone tumours, independent from the damage degree of the mandibular bone, causing considerable functional and aesthetic deficit, many times with irreparable quality of life loss, sometimes unnecessary. Thus, marginal resection of the mandibular bone appeared as a feasible alternative treatment, since maintaining a segment of the mandibular ramus in lesions without bone involvement did not increase the recurrence indexes or compromise the principles of oncological radicalness. OBJECTIVES AND METHODS: Through a retrospective study from October 1994 to December 2001, 42 patients with advanced retromolar and tonsil tumors were compared, 20 undergoing marginal resection of the mandibular bone and 22 undergoing segmental resection of the ascending ramus of the mandible, with regard complications, injury originated from the procedure, locoregional recurrence and survival. RESULTS: From the 20 patients undergoing to marginal mandibulectomy, assessed for a period of 09 to 60 months, seven (35%) patients died of the disease, with a minimal survival of 9 months: 3 due to local recurrence, 3 due to regional recurrence and 1 due to local and regional recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. When assessing the surgical part, all the margins were found to be free and in two patients, were considered to be of little depth, one of them being found in one of the patients that died from local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 15 patients, with capsular rupture in 4, of which two presented regional recurrence. The locoregional control was obtained in 63% of the patients. From the 22 patients undergoing to segmental resection of the mandibular bone, with a follow-up varying from 14 to 60 months, 8 (36.4%) died of the disease, with a minimum survival of 9 months, 5 due to local recurrence and 3 due to distant recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. The surgical margins were considered free from disease in 20 patients and, in three they were too small, one patient died of local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 12 patients, and 7 presented capsular rupture. The locoregional control was obtained in 61% of the patients. In the survival analysis curve, by the Kaplan-Meier method, the group submitted to marginal mandibulectomy presented with a rate of 42%, with an interval of 31 to 52 months, standard error of 5 months and confidence interval of 95%, and the group submitted to segmentary resection, 38% with an interval of 27 to 48 months, a standard error of 5 months, and a confidence interval of 95%. The comparison using the non-parametric Log-Rank test presented p<0.8326 and the t-Student test p< 0.621, both not statistically significant. The main complications were local infection in 5 (11.9%) patients and oro-cutaneous fistula in 4 (9.5%). There was one titanium plate fracture, two patients developed osteoradionecrosis and nine temporo-mandibular dysfunction. CONCLUSIONS: There weren t statistically significant differences between the marginal and the segmental resection groups in relation to the analyzed criteria. So, the preservation of the ascending ramus of the mandible, in lesions which do not present mandible commitment, even if not advanced, doesn t increase the recurrence rate.
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Análise comparativa entre a ressecção óssea marginal e segmentar da mandíbula no tratamento dos carcinomas epidermóides avançados de loja amigdalina e região retromolar / Comparative analysis between marginal and segmental mandibular resection in the treatment of tonsil and retromolar trigone advanced epidermoid carcinoma

Maria Beatriz Nogueira Pascoal 18 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção do ramo ascendente da mandíbula foi, durante várias décadas, considerada o tratamento de eleição para os tumores da loja amigdalina e região retromolar, independente do grau de acometimento do osso mandibular, ocasionando um déficit funcional e estético considerável, muitas vezes, com prejuízos irreparáveis à qualidade de vida, às vezes desnecessário. Assim, a ressecção marginal do osso mandibular surgiu como uma alternativa de tratamento viável, uma vez que a manutenção de um segmento do ramo mandibular, em lesões sem comprometimento ósseo, não aumenta os índices de recidiva, tampouco compromete os princípios de radicalidade oncológica. OBJETIVO E MÉTODOS: Por meio de estudo retrospectivo de Outubro de 1994 a Dezembro de 2001, foram comparados 42 pacientes portadores de tumores avançados de região retromolar e loja amigdalina, sendo 20 deles submetidos a ressecção marginal do osso mandibular e 22 submetidos a ressecção do ramo ascendente da mandíbula, em relação a complicações, seqüela de procedimentos, recidiva locorregional e sobrevida. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, avaliados por um período de 9 a 60 meses, sete (35%) pacientes morreram com doença, com sobrevida mínima de 09 meses, 3 por recidiva local, 3 por recidiva regional e 1 por recidiva locorregional. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. Na avaliação da peça cirúrgica encontramos todas as margens livres, considerada exígua em profundidade em dois pacientes, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 15 pacientes sendo com ruptura extracapsular em 4, encontrada em 2 pacientes com recidiva regional. O controle locorregional foi obtido em 63% dos pacientes. Dos 22 pacientes tratados com ressecção segmentar do osso mandibular, com intervalo de seguimento de 14 a 60 meses, 8 (36,4%) morreram pela doença, com sobrevida mínima de 9 meses, 5 por recidiva local e 3 por recidiva à distância. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. As margens foram livres em 20 pacientes e, em 3 exíguas, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 12 pacientes com ruptura extracapsular em 7 pacientes. O controle locorregional foi obtido em 61% dos pacientes. Na curva de análise de sobrevida, pelo método de Kaplan-Meier, o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 42%, com intervalo de 31 a 52 meses, erro padrão de 5 meses e intervalo de confiança de 95% e o grupo tratado com ressecção segmentar 38% com intervalo de 27 a 48 meses, erro padrão de 5 meses, um intervalo de confiança de 95%. A comparação pelo teste de Log Rank, não paramétrico apresentou p<0,8329 e pelo teste t-Student p< 0,621 ambos não significantes. As principais complicações foram a infecção local em 5 (11,9%) pacientes e a fístula orocutânea em 4 (9,5%). Houve uma fratura da placa de titânio, dois pacientes evoluíram com osteorradionecrose e nove com disfunção da articulação têmporo-mandibular. CONCLUSÕES: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de ressecção marginal e segmentar nos critérios analisados. Portanto, a conservação do ramo ascendente da mandíbula, em lesões que não apresentem envolvimento mandibular, mesmo avançadas, não aumenta o índice de recidiva. / INTRODUCTION: For several decades, resection of the ascending ramus of the mandible was considered to be mandatory for the treatment of tonsil and retromolar trigone tumours, independent from the damage degree of the mandibular bone, causing considerable functional and aesthetic deficit, many times with irreparable quality of life loss, sometimes unnecessary. Thus, marginal resection of the mandibular bone appeared as a feasible alternative treatment, since maintaining a segment of the mandibular ramus in lesions without bone involvement did not increase the recurrence indexes or compromise the principles of oncological radicalness. OBJECTIVES AND METHODS: Through a retrospective study from October 1994 to December 2001, 42 patients with advanced retromolar and tonsil tumors were compared, 20 undergoing marginal resection of the mandibular bone and 22 undergoing segmental resection of the ascending ramus of the mandible, with regard complications, injury originated from the procedure, locoregional recurrence and survival. RESULTS: From the 20 patients undergoing to marginal mandibulectomy, assessed for a period of 09 to 60 months, seven (35%) patients died of the disease, with a minimal survival of 9 months: 3 due to local recurrence, 3 due to regional recurrence and 1 due to local and regional recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. When assessing the surgical part, all the margins were found to be free and in two patients, were considered to be of little depth, one of them being found in one of the patients that died from local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 15 patients, with capsular rupture in 4, of which two presented regional recurrence. The locoregional control was obtained in 63% of the patients. From the 22 patients undergoing to segmental resection of the mandibular bone, with a follow-up varying from 14 to 60 months, 8 (36.4%) died of the disease, with a minimum survival of 9 months, 5 due to local recurrence and 3 due to distant recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. The surgical margins were considered free from disease in 20 patients and, in three they were too small, one patient died of local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 12 patients, and 7 presented capsular rupture. The locoregional control was obtained in 61% of the patients. In the survival analysis curve, by the Kaplan-Meier method, the group submitted to marginal mandibulectomy presented with a rate of 42%, with an interval of 31 to 52 months, standard error of 5 months and confidence interval of 95%, and the group submitted to segmentary resection, 38% with an interval of 27 to 48 months, a standard error of 5 months, and a confidence interval of 95%. The comparison using the non-parametric Log-Rank test presented p<0.8326 and the t-Student test p< 0.621, both not statistically significant. The main complications were local infection in 5 (11.9%) patients and oro-cutaneous fistula in 4 (9.5%). There was one titanium plate fracture, two patients developed osteoradionecrosis and nine temporo-mandibular dysfunction. CONCLUSIONS: There weren t statistically significant differences between the marginal and the segmental resection groups in relation to the analyzed criteria. So, the preservation of the ascending ramus of the mandible, in lesions which do not present mandible commitment, even if not advanced, doesn t increase the recurrence rate.
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Estudo retrospectivo da cirurgia micrográfica de Mohs nos portadores de carcinoma espinocelular cutâneo da cabeça para a determinação de fatores preditivos do número de fases cirúrgicas, acompanhados no ambulatório de cirurgia dermatológica da Divisão de Dermatologia do HC da FMUSP/SP / Retrospective study of Mohs micrographic surgery for patients with skin squamous cell carcinoma of the head attended in the dermatologic surgical facility of the Dermatological Division of the HC from FMUSP/SP, to establish predictive factors for the number of surgical

Terzian, Luiz Roberto 13 October 2004 (has links)
A cirurgia micrográfica de Mohs (CMM) é realizada em fases sucessivas de retirada tumoral. Cada fase demora de uma a duas horas, dependendo do tamanho da lesão; portanto, é muito importante conseguir predizer o número de fases da cirurgia a fim de poder programar melhor o tempo de uso da sala cirúrgica e da equipe cirúrgica, o uso de anestésicos, os custos da cirurgia, melhor orientar o paciente e assegurar a remoção completa do tumor. Com o intuito de encontrar fatores preditivos do número de fases da CMM no tratamento do carcinoma espinocelular da cabeça, realizou-se o levantamento dos prontuários de 44 pacientes submetidos a 51 CMM no ambulatório de cirurgia dermatológica da Divisão de Dermatologia do HC-FMUSP/SP, de 1994 a 2003. Foram constituídos três grupos quanto ao número de fases da CMM: uma fase, duas fases e três ou mais fases. Os grupos foram comparados em relação às variáveis: duração da lesão até a cirurgia, morfologia, tamanho e limites da lesão, tumor primário ou recidivado, grau de diferenciação histológica do tumor e localização anatômica do tumor. Identificou-se um único fator significante na análise univariada: a distribuição dos tumores recidivados segundo o número de fases da cirurgia e que diferiu da distribuição dos tumores primários (p=0,081, teste exato de Fisher), sendo maior o número de fases para os tumores recidivados. Na análise multivariada, não houve fatores estatisticamente significantes que pudessem estar associados ao número de fases da cirurgia. Na análise da razão de chances, observou-se maior chance de apresentar maior número de fases para as variáveis: limites clínicos imprecisos, tumor ulcerado, tumor recidivado, tumor mais agressivo histologicamente e tumor maior que 1 cm. / Mohs micrographic surgery (MMS) is proceeded in successive stages of cancer removal. Each stage lasts from 1 to 2 hours, depending on the tumor size. So it is very important to predict the number of phases of the surgery so that one can plan better the time of the surgical room use, the time of the surgeon and his team, the use of anaesthetics, the surgical costs, to give the patient better orientations about his surgery and to ensure complete tumor erradication. With the intention to find predictive factors of the number of stages of MMS in the treatment of squamous cell carcinoma, we reviewed the record of 44 patients on a total of 51 surgeries proceeded in the dermatologic surgical clinic of the Dermatological Division of HC-FMUSP/SP from 1994 to 2003. For the number of stages in the MMS we established 3 groups: 1 stage, 2 stages and 3 or more stages. These groups were compared with regard to this variables: continuance of the lesion until the surgery, morphology and size of the lesion, lesion limits, primary or recurrent cancer, histological grade (Broders) and anatomic localization. In the univariated analysis one single factor was significant: the distribution of the recurrent cancers related to the number of stages of the surgery that was different from the distribution of the primary ones (p=0.081, Fisher\'s exact test), been higher the number of stages for the recurrent cancers. In the multivariated analysis, there were no statistically significant factors associated with higher number of stages of the surgery. In the analysis of the odss ratio, we noted a higher chance of a higher number of stages for the variables: inaccurate clinical limits, ulcerated lesions, recurrent cancer, higher aggressive histology and tumor bigger than 1 cm.
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Estudo retrospectivo da cirurgia micrográfica de Mohs nos portadores de carcinoma espinocelular cutâneo da cabeça para a determinação de fatores preditivos do número de fases cirúrgicas, acompanhados no ambulatório de cirurgia dermatológica da Divisão de Dermatologia do HC da FMUSP/SP / Retrospective study of Mohs micrographic surgery for patients with skin squamous cell carcinoma of the head attended in the dermatologic surgical facility of the Dermatological Division of the HC from FMUSP/SP, to establish predictive factors for the number of surgical

Luiz Roberto Terzian 13 October 2004 (has links)
A cirurgia micrográfica de Mohs (CMM) é realizada em fases sucessivas de retirada tumoral. Cada fase demora de uma a duas horas, dependendo do tamanho da lesão; portanto, é muito importante conseguir predizer o número de fases da cirurgia a fim de poder programar melhor o tempo de uso da sala cirúrgica e da equipe cirúrgica, o uso de anestésicos, os custos da cirurgia, melhor orientar o paciente e assegurar a remoção completa do tumor. Com o intuito de encontrar fatores preditivos do número de fases da CMM no tratamento do carcinoma espinocelular da cabeça, realizou-se o levantamento dos prontuários de 44 pacientes submetidos a 51 CMM no ambulatório de cirurgia dermatológica da Divisão de Dermatologia do HC-FMUSP/SP, de 1994 a 2003. Foram constituídos três grupos quanto ao número de fases da CMM: uma fase, duas fases e três ou mais fases. Os grupos foram comparados em relação às variáveis: duração da lesão até a cirurgia, morfologia, tamanho e limites da lesão, tumor primário ou recidivado, grau de diferenciação histológica do tumor e localização anatômica do tumor. Identificou-se um único fator significante na análise univariada: a distribuição dos tumores recidivados segundo o número de fases da cirurgia e que diferiu da distribuição dos tumores primários (p=0,081, teste exato de Fisher), sendo maior o número de fases para os tumores recidivados. Na análise multivariada, não houve fatores estatisticamente significantes que pudessem estar associados ao número de fases da cirurgia. Na análise da razão de chances, observou-se maior chance de apresentar maior número de fases para as variáveis: limites clínicos imprecisos, tumor ulcerado, tumor recidivado, tumor mais agressivo histologicamente e tumor maior que 1 cm. / Mohs micrographic surgery (MMS) is proceeded in successive stages of cancer removal. Each stage lasts from 1 to 2 hours, depending on the tumor size. So it is very important to predict the number of phases of the surgery so that one can plan better the time of the surgical room use, the time of the surgeon and his team, the use of anaesthetics, the surgical costs, to give the patient better orientations about his surgery and to ensure complete tumor erradication. With the intention to find predictive factors of the number of stages of MMS in the treatment of squamous cell carcinoma, we reviewed the record of 44 patients on a total of 51 surgeries proceeded in the dermatologic surgical clinic of the Dermatological Division of HC-FMUSP/SP from 1994 to 2003. For the number of stages in the MMS we established 3 groups: 1 stage, 2 stages and 3 or more stages. These groups were compared with regard to this variables: continuance of the lesion until the surgery, morphology and size of the lesion, lesion limits, primary or recurrent cancer, histological grade (Broders) and anatomic localization. In the univariated analysis one single factor was significant: the distribution of the recurrent cancers related to the number of stages of the surgery that was different from the distribution of the primary ones (p=0.081, Fisher\'s exact test), been higher the number of stages for the recurrent cancers. In the multivariated analysis, there were no statistically significant factors associated with higher number of stages of the surgery. In the analysis of the odss ratio, we noted a higher chance of a higher number of stages for the variables: inaccurate clinical limits, ulcerated lesions, recurrent cancer, higher aggressive histology and tumor bigger than 1 cm.

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