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ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, ESCOLAR E LINGUÍSTICASilva, Paulo Cesar Garré 31 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-31 / Ce travail analyse le rapport entre stratification sociale, scolaire et lingüistique dans le processus de reproduction ou transformation sociale. Pour ce faire il trouve ses fondements épistémologiques dans la sociolingüistique de Labov, et les travaux de Foucault, Benerstein et Bourdieu, entre autres. Il se place dans une perspective d analyse qualitative, en sachant que l importance de données colligées ne se justifie pas par la quantité des individus interrogés mais par la richesse et pour ce que les informations founies représentent, permettant établir des rapports et élargir les inférences sur un plan plus général. Les données ont été construits par le moyen des questionnaires dirigés aux étudiants de la troisième année du lycée dans des écoles publiques et privés dans la ville de São Luis du Maranhão (Brésil). Il soutient que le rapport entre langue et société est intrinsèque étant donné qu on ne peut pas dissocier la langue de son contexte social de production dont la force symbolique dépend de la position sociale que celui qui parle occupe dans la structure sociale. Le cadre lingüistique change dans la mesure que change la position sociale. L appropriation des codes lingüistiques est une condition nécessaire pour participer des rapports sociaux de pouvoir. Cependant, il y a un contrôle des codes lingüistiques qui rend inaccessible aux groupes sociaux défavorisés. L éducation serait est une forme politique de surmonter ce contrôle, mais elle deviant un mécanisme de contrôle qui favorise, en quelque sorte, une ritualisation des discours. Les variables telles que : lieux de naissance, residence, profession et scolarité des parents, l habitus culturel des étudiants, sont autant des índices qui rendent possibles d établir les rapports entre stratification sociale, stratification scolaire et lingüistique en montrant que les facteurs socioculturels et économiques ont des rapports étroits avec le développement scolaire et lingüistique des étudiants. Dans une societé où il y a une varieté de stratification, notamment une stratification scolaire, qui deviant une cause eficiente de reproduction sociale et de conservation du pouvoir des groupes dominants, on ne peut pas la considérer comme une société démocratique. Ce travail veut contribuer avec la réflexion et l entendement des processus des rapports de pouvoir dans les conflits sociaux. En plus, il montre que l éducation n est pas à l écart des conflits sociaux, et que l enseignant en tant qu un élément du processus éducatif est un agent de reproduction ou transformation sociale. De ce fait, la pratique pédagogique, ne peut pas être dépourvue d une critique sociale. / O presente trabalho analisa a correlação entre a estratificação social, escolar e linguística no processo de reprodução ou transformação social. Para tanto, ele encontra seus fundamentos epistemológicos na sociolinguística de Labov e nas contribuições de Foucault, Bernstein, Bourdieu, entre outros. Ele adota uma metodologia de análise qualitativa, sendo que a importância dos dados coletados não se justifica pela quantidade dos indivíduos entrevistados, mas pela riqueza e capacidade representativa dos dados fornecidos, os quais permitem tecer relações e ampliar as inferências para um contexto mais generalizado. Os dados foram construídos por meio de entrevistas gravadas e questionários direcionados aos estudantes da 3ª série do ensino médio de escolas públicas e privadas de São Luís. Defende-se que a relação entre língua e sociedade é intrínseca, uma vez que não se pode dissociar a língua de seu contexto de produção, uma vez que sua força simbólica depende da posição social que o falante ocupa na estrutura social. À medida que o falante muda de posição social, seu padrão linguístico, também, muda. A aquisição do código linguístico é condição fundamental para que o falante participe das relações sociais de poder, porém há formas de controle do código linguístico que o torna inacessível aos falantes dos grupos sociais desprestigiados. A educação seria uma forma política para superar esse controle, porém ela se torna um mecanismo de controle que favorece, em certo sentido, um processo de ritualização da palavra. As variáveis, tais como: local de nascimento, de residência, profissão e escolaridade dos pais e mães, habitus cultural dos estudantes, etc. são indicadores que possibilitam relacionar a estratificação social, estratificação escolar e a linguística mostrando que os fatores socioculturais e econômicos têm relação com o desenvolvimento escolar e linguístico dos estudantes. Numa sociedade em que há várias formas de estratificação, em especial a estratificação escolar, a qual é uma forma eficiente de reprodução social e manutenção do poder pelos grupos dominantes, não pode ser considerada, de fato, uma sociedade democrática. Assim, espera-se contribuir com a reflexão e o entendimento sobre os processos sociais e as relações de poder inerentes aos conflitos sociais. Além disso, mostra-se que a educação não está fora desses conflitos e que o professor, como elemento fundamental do processo educativo, é um agente de reprodução ou transformação social, por isso a sua prática pedagógica não pode ser desprovida de uma crítica social.
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