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atuação da união nacional dos estudantes UNE: do inconformismo à submissão ao Estado (1960 a 2009) / The Political Participation, Student Movement in Brazil: Dissent and Submission (1960 to 2009)PAULA, Gil Cesar Costa de 24 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-24 / This work follows the research method of The State and Educational Policies of the
after-graduation program in Education of Federal University of Goiás. It addresses the
importance of the participation of the university students in Brazil, from 1960 to 2009. The
base is the hypothesis is that The Advent of the Social State , characterized by the
constitutional inclusion of the fundamental personal guarantees and rights in the twentieth
and twenty-first centuries, opened space to mediations that brought new light to the social
question and does not denote either repression of social movements, especially the
Student Movement and student representative institutions, or the perspective of violent
transformation of the society, however it amounts to the negotiation of interests in conflict
and to the establishment of commitments. Therefore, we believe the role of the União
Nacional dos Estudantes UNE (National Student Union) leaders, evolved or
metamorphosed from confront to commitment, producing a policy of submission to the
State in Brazil from 1960 to 2009. The main idea which was developed is that the student
movement acts as one of the most important elements or resistance against the
totalitarianism in the period of the military dictatorship, evolving in the democratization
period, into a posture of collaboration with the denominated democratic governments. The
methodology utilized in order to demonstrate our hypothesis is based on the analysis of
declarations issued by the principal university leadership and authorities from 1960 to
2009, focusing the historical reconstruction anchored on the aforementioned people s
reports, as opposed to the existing sociological literature and the examination of papers
which have been assembled by the student unions. The interpretation built by the
historical subjects were contrasted with their political practices, illustrating the pendulum in
the student action, which vary from dissent to submission to the State in the period
previously mentioned, causing the desmobilization of the student unions / Este trabalho vincula-se à linha de pesquisa Estado e Políticas Educacionais , do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás e analisa o significado da participação dos estudantes universitários no Brasil, no período de 1960 a 2009. Parte-se da hipótese de que o advento do Estado Social, que é caracterizado pela constitucionalização dos direitos e garantias fundamentais da
pessoa, no século XIX e sua continuidade do século XX, abriu espaço para mediações, que deram novo sentido à questão social, que não passa, na contemporaneidade, pela repressão aos movimentos sociais, especialmente ao Movimento Estudantil e às entidades representativas dos estudantes, nem pela perspectiva de transformação violenta da sociedade, mas pela negociação dos interesses em conflito e pelo estabelecimento de compromissos. Nesse sentido, entende-se que a atuação dos dirigentes da União Nacional dos Estudantes UNE evoluiu ou metamorfoseou-se do
confronto para a negociação, construindo uma política de submissão ao Estado no Brasil, tendo como recorte cronológico o período de 1960 a 2009. A idéia central é a de
que a UNE atuou durante o período da ditadura militar como um dos principais elementos de resistência ao autoritarismo, criando, no entanto, no período de redemocratização uma postura de colaboração com os governos denominados
democráticos. A metodologia utilizada para demonstrar esta hipótese foi a análise dos depoimentos das principais lideranças e autoridades universitárias no período de 1960
a 2009, tendo como foco a reconstituição histórica apoiada nos discursos dessas pessoas, confrontados entre si, com a literatura sociológica existente e a análise de documentos produzidos pelas entidades estudantis. As imagens construídas pelos sujeitos históricos foram cotejadas com as suas práticas políticas, evidenciando o pêndulo na atuação estudantil que vai do inconformismo à submissão ao Estado no
período acima mencionado, resultando na desmobilização das entidades estudantis
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